Como produzir fisicamente o que o cérebro faz com simplicidade ao interpretar as cores?
Isso até poucos anos era feito com o uso de misturas de tintas, com quantidades e possibilidades de 10^∞ (dez elevado ao infinito), para reproduzir as cores que vemos por toda a parte.
Mas na realidade hoje já conseguimos na indústria gráfica representar esta gama de cores (GAMUT como é chamado) usando apenas 7 cores. Tudo isso baseado em estudos das sínteses aditivas, subtrativa e cores complementares e na curva Lab*.
Com um pouco de estudo do trabalho a ser impresso e um software e profissional especializado no seu uso (mas é possível fazer esta análise com outras ferramentas também com boas chances de sucesso), pode-se reproduzir mais de 1700 cores da pantone com apenas 7 cores sendo que 4 delas são as CMYK (Cyan, Magenta, Amarelo e Preto).
Esta "proeza" se consegue sobrepondo layers de cores especiais da pantone, mas que são monopigmentadas tiradas das cores complementares de uma combinação de RGB e CMY e assim obter em conjunto com o CMYK todas as outras cores. Também esta sobreposição de layers permite que se economize na cobertura de tinta, sendo que apenas 30% a 35% de tinta depositadas nesta escala de sobreposição serão suficientes para compor a cor.
O uso de reticulas, chapados e anilox que permitam cargas variadas como os GTT da Arpex e softwares de RIP como os da ESKO são fundamentais para o sucesso do produto.
Algumas ferramentas para calibração do trabalho em sua fábrica nos primeiros testes são fundamentais e parcerias com a clicheria é necessária. Clichês de boa qualidade e estabilidade dimensional (fotopolímero Dupont por exemplo), tintas de qualidade como Flint e máquina mecanicamente estável são requisitos que não podem ser deixados para trás. Por isso antes de se "aventurar" neste novo conceito de economia e geração de impressão que permite reproduzir toda a gama da pantone com apenas 7 cores (em uma única passada de máquina), uma boa revisão no equipamento é fundamental.
Outra vantagem, sempre será possível reproduzir a cor, independente da habilidade do impressor como preparador de cores ou no manuseio de tintas preparadas pois todas são monopigmentadas, puras e sem aditivos.
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*Lab ou CEILAB permite a especificação de percepções de cores em termos de um espaço tridimensional. A axial L é conhecida como luminosidade e se estende de 0 (preto) a 100 (branco). As outras 2 coordenadas a* e b* representam respectivamente avermelhar – esverdear e amarelar – azular - este modelo é tridimensional, muito complexo e preciso também.
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