Obter o preço certo
para comercializar um produto ou um serviço é uma tarefa importante
para que possamos ter lucro e nos manter no mercado.
Preços muito altos
nem sempre representam ganhos e preços muito baixos as vezes nos
remetem a um produto de baixa qualidade ou gera certa desconfiança.
Há que se ter um equilíbrio entre o valor de venda e a realidade de
mercado e do seu cliente em especial.
Mas, deixemos os
custos e valores de venda para uma próxima postagem, vamos falar de
outro ponto importante na indústria em espacial a de conversão que
é o apontamento.
O gerenciamento de
produção, depois da geração de orçamento na minha opinião, é o
ponto mais importante que culmina nos esforços para geração de um
valor de vendas possível de ser praticado e com o objetivo de lucro.
O gerenciamento de
produção é uma somatórias de recursos e atividades que vão desde
o Planejamento e controle da produção, que é conhecido como PCP,
na eficiência e funcionamento dos equipamentos, na qualidade e
proatividade dos operadores e colaboradores envolvidos no processo e
no conjunto de recursos e insumos disponíveis para a execução da
tarefa. Claro tem mais coisas que podem ser citadas e incluídas e
outras até melhor descritas, mas como falei o objetivo é falar de
uma atividade específica no processo de produção que é o
APONTAMENTO.
Sem o apontamento
não temos como mensurar a produção e assim saber se somos
eficientes ou simplesmente “somos mais um” que temos somente
sorte sobretudo no processo de produção.
Mensurar a produção
é nada mais nada menos que ter: acesso a informações de tempos,
consumo, produtividade, eventos positivos e negativos durante o
processo de produção, volumes movimentados, eficiência técnica e
operacional e tantos outros pequenos “sinais” que somados e bem
planilhados nos dão uma curva de produtividade, eficiência e
retorno para um dado trabalho.
A partir do
apontamento que saberemos se a escolha do PCP foi assertiva em
relação ao equipamento e equipe, se o material disponibilizado foi
suficiente para a produção ou se foi consumido mais ou menos, se as
tintas foram suficientes ou se no decorrer da produção eventos como
ocorrências de faltas de energia em determinados dias e horários
prejudicaram nossa eficiência e o prazo de entrega… e por ai vai.
Mas como apontar de
forma eficiente a produção?
Bem, a inúmeras
maneiras como ter uma pessoa ( o tal e famoso capataz de algumas
histórias do passado), o apontador que em construção civil ainda é
possível ver e encontrar (raro na atualidade mas ainda presente), e
como os operadores gostam de chamar o “X9”, aquele “cara” que
para os operadores é conhecido como caguete, o dedo duro, o puxa
saco do patrão, etc…
Bem, o ser humano
colocado para controlar outro ser humano gera mesmo este tipo de
aversão, principalmente se não existe o espírito colaborativo e
comprometido dos operadores na função e se há certa intriga ou
aversão entre um ou outro funcionário ou grupo, ai a além de
“apontamentos” mais no estilo “pente fino” teremos
comentários pessoais e alguns até prejudiciais a este grupo ou
pessoa. O mesmo ocorre quando se há empatia com algum, nestes casos
faz-se vista grossa para muito pequeno detalhe e ai recai o estilo
protecionista para com estes.
Então como fazer?