sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Feliz Ano Novo - Bonne année - Happy New Year

 Estes dois últimos anos, em especial o de 2021 nos trouxeram para idade média de certa forma. Confinados em casa, sem grande perspectivas de o que iria acontecer.

Porém, com bom senso e esforço de grande parte da população, mesmo sem apoio de alguns governantes mas muita vontade de sermos Brasileiros, guerreiros e vencer mais uma provação, passamos quase que ilesos por esta tempestade.

Ainda não acabou,  temos muito que aprender com estes dois últimos anos e com tudo o que aconteceu, temos que mudar nossa forma de pensar, agir e lidar com tudo em especial com o meio ambiente, maior fator ou o que mais impactou para que calamidades como estas acontecessem afinal o equilíbrio entre os seres vivos, atmosfera e recursos naturais permitem que a vida exista neste planeta.

Por isso, desejo a todos um bom ano, usem um pouco do tempo que ainda nós temos neste ano que começa para refletir e reavaliações sobre tudo e todos e que usemos o bom senso sobre cada passo que daremos de agora em diante para que, continuemos por mais alguns milênios povoando o Planeta Azul.


 


quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Aula 09 - Conhecendo a impressora - Desbobinador


O conjunto desbobinador é formado basicamente por 3 elementos principais:

  • mandril
  • sistema de freio
  • sistema de ajuste lateral

O Conjunto desbobinador é considerado o alimentador da máquina. É nele que montamos nossa bobina de substrato virgem, e é dele que vem o controle de tensão de entrada.

Como padrão no Brasil utilizamos bobinas com tubetes de diâmetro interno de 3” (3 polegadas ou 76mm) Os desbobinadores utilizados em todas as máquinas flexo nacional são também conhecidos como mandril.

As máquinas mais antigas tinham estes mandris chamados de ”abacaxi”, eram do tipo mecânicos e para fixar a bobina era necessário uma trava ou cunha. Evoluções ocorreram no decorrer dos anos e do simples mandril com cunha passamos para os
expansivos mecânicos e logo para os do tipo pneumático.

O mandril é do tipo expansivo pneumático, tem seu funcionamento muito simples, onde através de um bico introduzimos ar sob pressão e este ”infla” (enche uma bexiga ou câmara de borracha) elevando travas que prendem o tubete da bobina de forma eficiente e segura por todo o tempo necessário para o processamento de nosso trabalho.

Para desinflar o mandril e substituir a bobina, basta apertar o pino de enchimento, liberando o ar que esta aprisionado no interior da câmara, recolhendo o sistema de travas e soltando o tubete.


As imagens utilizadas para ilustrar esta aula demonstram modelos comuns de mandril expansivo encontrado em máquinas flexo. Os mandris do tipo pneumático podem ser facilmente adaptados a outras máquinas mais antigas, basta enviar o desenho com as dimensões dos eixos onde são montados os mandris antigos que o fabricante poderá avaliar a viabilidade de fabricação desta ferramenta indispensável a produtividade.


DICA: Nunca utilize facas, estiletes ou material cortante sobre o eixo expansivo, você pode perfurar a câmara e prejudicar o seu funcionamento. Use para limpar somente pano e solventes como álcool ou água e sabão.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Feliz Natal - Merry Christmas - joyeux Noël

 Nós aqui do Flexonews, desejamos um Feliz Natal a todos clientes, amigos e leitores não só do meu blog mas de toda a documentação técnica e apostilas que desenvolvo e aproveito para agradecer a confiança, credibilidade e respeito que vocês têm por mim e pelo meu trabalho, obrigado.

Saúde, Sucesso, Paz, Harmonia e felicidade a todos.



quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Aula 08 - conhecendo a impressora - pés niveladores


O equilíbrio é tudo para manter a estabilidade. O alinhamento e nivelamento são formas de manter o equilíbrio e estabilidade.  

 As máquinas em geral são construidas sob critérios de tolerâncias de ordem de microns ou milésimos de milímetro quando as tolerâncias são maiores. O mesmo não podemos dizer das construções e pisos encontrados na maioria das empresas, galpões e casas pelo nosso Brasilzão a fora.

As tolerâncias em engenharia civil são um pouco maiores devido a escala e esforços sofridos pelas estrutura e objetivos da construção no todo. Os pisos em geral possuem desníveis e depressões que, apesar de não afetarem ou comprometerem a construção ou sua segurança são um inconveniente para o usuário do imóvel.

Por isso, de nada adianta o chassi da máquina estar no esquadro perfeito se o piso onde a máquina esta apresenta desníveis ou  depressões que interfiram no alinhamento da máquina ou permitam que a mesma fique elevanda em um ponta e baixa na outra levando, por exemplo, a acumulo de tinta mais de uma lado que do outro por conta deste desnível.

Para corrigir pequenas imperfeições do piso e evitar que a máquina fique ”torcida”, pendendo para o lado, devemos montar as máquinas sobre pés niveladores anti-vibração.

Estes pés, permitem alinhamento da máquina e piso, minimizam vibrações que possam ocorrer com o equipamento, tornando o funcionamento da máquina mais suave, preciso e silencioso.


Em equipamentos modulares não são utilizados estes tipos de pés e sim placas sob cada parafuso nivelador. Isto se deve ao fato que um pé nivelador antivibração comum poderia ”entortar” a estrutura e desalinhar os acoplamentos entre as uniões e cardã.

O uso de pés niveladores anti-vibração prolongam a vida útil do equipamento. Nunca retire os pés niveladores ou mude a sua configuração após os ajustes do técnico. Caso precisar mover a máquina para outro ponto ou montá-la em outro local é necessário refazer os ajustes de nível do pé.

O nivelamento da máquina é fundamental e importante, principalmente em equipamentos modulares ou stack, mas as máquinas TC também precisam de nivelamento.

Para nivelar uma máquina é necessário ter um nível de precisão, colocar em pontos estratégicos da máquina onde podemos ver o nivelamento tanto no sentido do comprimento da máquina, quanto em sua lateral e, através dos parafusos de ajustes dos pés niveladores ir apertando ou soltando dependendo da leitura da bolha do nível.


Apertando o parafuso você eleva o equipamento, soltando você baixa.


quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Aula 07 - Conhecendo a Impressora - Chassi


 "Um bom alicerce, garante uma construção sólida e duradoura!"

Com esta frase podemos definir que o chassi da máquina é o seu alicerce, ou seja, se você não tem um bom chassi, uma boa base, como poderá ter uma máquina bem montada e estável, devidamente alinhada e precisa?

Por este motivo que a construção da base, o bom desenho do chassi da máquina e o seu esquadro devem ser muito bem observados. Pois é no chassi que são montados os grupos impressores do tambor central por exemplo, é nele que estão as polias, colunas, motores, sistema de secagem, estações de corte, eixos rebobinadores e demais peças e partes que muitas vezes são desconhecidas do impressor ou sequer vistas por ele.

Há várias formas de se fabricar um bom chassi de máquina. Eles pode ser fabricados por exemplo de ferro fundido, como as antigas Flexoramas (fabricadas pela extinta Ibirama de São Paulo), alumínimo fundido cmo as extintas Vamper, mas hoje grande parte dos fabricantes utiliza chapas de aço normatizadas.

As chapas de aço são em geral dobradas, usinadas, soldadas e perfuradas para dar a forma necessária para atender as mais diversas configurações de máquinas. 

Claro que as máquinas de bancada são bem mais simples de construir que as máquinas que usam chassi do tipo monobloco ou chamadas de plataforma. Também em questões de peso e dimensão as de bancada são em geral menores e mais leves que as de plataforma.

Por outro lado, máquinas de bancada são mais frágeis o que pode levar a um desalinhamento maior e a fadiga e stress do material além de sofrerem mais com vibrações e a ação do tempo sobre a estrutura se comparada com as de monobloco (plataforma). Em outras palavras ao longo dos anos as máquinas de bancada ficam mais "desgastadas" e a mesa onde são montados o chassi e demais partes da máquina é a mais atacada pela ação não só do tempo já mencionado mas de produtos como tintas, solventes, desgastes, uso e mal uso por parte do operador, ação de parasitas e insetos (no caso de mesas de madeira do tipo compensado sem tratamento podem ser atacadas por cupins) e outros motivos não relatados.

Máquinas de bancada a esquerda e a direita máquinas de plataforma

As máquinas de chassi de plataforma ou monobloco são mais bem "construidas" por assim dizer e mais resistentes ao tempo e ações do uso (ou mau uso), pelos operadores. Por outro lado, necessitam de um projeto mais bem elaborado, desenhos mais precisos e equipamentos de fabricação de melhor qualidade (neste caso estamos falando dos equipamentos de usinagem como fresadoras, tornos e mandrilhadoras). Também devido ao seu tamanho em geral são mais pesadas e mais difíceis de serem movimentadas na fábrica, limitando muito as empresas que podem fabricar máquinas deste tipo no Brasil (devido a limitações de equipamentos de usinagem, espaço físico e Know How de fabricação e projetos).

As necessidades de projetos bem feitos para máquinas de plataforma tem muito haver com sua estrutura, peso e tamanho. Uma vez furada, soldado ou dobrada a chapa para dar forma ao chassi um erro de microns pode "matar" o chassi e tudo estará perdido, não servirá mais para produção da máquina e se tornará sucata, haja visto a dificuldade ou até impossibilidade de refazer a furação, dobra ou mandrilhamento da estrutura.

Já no transporte, máquinas de plataforma apesar de seu peso e dimensões maiores são mais fáceis de içar e apresentam menos problemas de torção se comparados com equipamentos de bancada.

Em uma escala de estabilidade estrutural a máquina de plataforma é muito superior a máquina de bancada. 

Em relação a preços, claro que máquinas de bancada são muito mais baratas (na ordem de 30% a 40% menos), se comparadas com máquinas de plataforma com mesmas configurações (neste caso de cores, acessórios, larguras e capacidade produtiva).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Aula 06 - Impressora TC típica banda estreita

Nesta aula vamos ver como é uma impressora flexográfica típica de tambor central para a conversão de rótulos e etiquetas.

Este tipo de estrutura esta presente a anos e pode ser vista tanto em máquinas de bancada, que são montadas em mesas feitas de metalon, um tipo de tubo de aço e uma base de madeira onde a estrutura da máquina esta apoiada e em máquinas monobloco ou de plataforma onde a máquina é feita de uma única estrutura unindo o seu chassi e as plataforma que forma a base no solo.

Vamos nos ater a imagem de uma máquina de plataforma por ser um pouco mais completa e também mais estável.


A imagem acima mostra um equipamento flexo construída com estrutura de chapa de aço usinada onde são montados as peças, partes e acessórios que compõe a máquina.

Vejamos agora quais são elas:

  • 0A chassi da máquina fabricado em chapa de aço
  • 0B pés niveladores e anti-vibração permitem alinhamento e nivelamento da máquina e elimina a vibração
  • 1 Desbobinador expansivo pneumático com 76mm (3”)
  • 2 guia de material rotativa permite alinhamento e tensionamento do material
  • 3 guia de material com batente alinha e mantém tensão com batente lateral para evitar que o material sofra desvios laterais
  • 4 alimentador ou infeed rolo de borracha que prende o substrato junto ao tambor central, mantendo tensão e alinhamento
  • 5 grupos impressores dispostos ao redor do tambor central (6) tem sua contagem em sentido horário (o tambor central roda no sentido dos ponteiros do relógio neste equipamento), sendo este o 1º.
  • 7 Painel de comando encontramos as chaves de ligar motor, estufas e secagem entre cores, parada, emergência, contametros e variador de velocidade.
  • 8 a 5º cor de impressão, usada para aplicação de verniz UV. Note que está fora do tambor central necessitando de um contra pressão de tamanho menor e exclusivo (9).
  • 9 contra pressão da unidade extra. Tem o mesmo efeito que o tambor central.
  • 10 unidade de cura UV. - unidade da lâmpada
  • 10A transformadores do UV. - unidade responsável por alimentar a lâmpada com tensão e carga suficiente para seu funcionamento
  • 10B Exaustor da lâmpada UV. - devido a geração de Ozônio 2 pela ionização do ar quando a lâmpada é ligada e também para resfriar a lâmpada temos este sistema integrado.
  • 11 estufa de secagem final sistema de secagem final com ventilação forçada de ar quente
  • 12 unidade de corte também chamada de gaiola de corte, este modelo possui dois estágios, ou seja, possibilita o uso de duas facas simultâneas.
  • 13 retirador de esqueleto rebobinador de material cortado descartado, chamado de esqueleto ou desperdício.
  • 14 corte longitudinal rotativo corta o material no sentido do comprimento através do uso de lâminas no formato de discos rotativos.
  • 15 guias de saída guias que cumprem o papel de alinhamento e tensionamento na saída do material antes do rebobinamento.
  • 16 rebobinador de final ou rebobinador de material acabado. Neste rebobinador recolhemos o material acabado e pronto para ser utilizado em outras etapas ou entregue ao cliente.

Recordando, as máquinas Tambor Central também podem ser chamadas de TC ou sistema Satélite. A ilustração abaixo reforça o conceito de um equipamento tambor central e como normalmente estão dispostos os outros cilindros e rolos que completam o sistema. 


Com isso chegamos ao fim de mais esta Aula resumida sobre a descrição do equipamento flexográfico, em nosso próximo encontro falaremos de cada uma das partes acima mencionadas e suas características.

Esta gostando de nossas abordagens (mesmo que resumidas) sobre flexografia de banda estreita? Se sim, deixe seus comentários e sugestões.

Mas se você precisa de um curso ou treinamento mais amplo, detalhado e voltado a sua empresa e produto entre em contato que posso dimensionar algo especial para você e sua equipe.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Aula 05 - Impressora TC (tambor central)


 Em nossas aulas anteriores falamos das características básicas de impressoras flexográficas. Nesta aula no entanto faremos então sobre os tipos de máquinas começando pelas Tambor Central, TC ou Sistema Satélite.

Dentre as inúmeras configurações existentes de máquinas flexográficas na atualidade as impressoras TC se destacam não só em banda larga mas também em banda estreita.

Existem alguns motivos para isso, apesar de não parecer estas máquinas são mais fáceis de serem construídas e são menos "sensíveis" a desalinhamentos e a tolerâncias de fabricação. Em outras palavras possuem maior "benevolência" a falhas de projeto, montagens e a desvios no alinhamento.

Por isso o Sistema Satélite ou tambor central é largamente utilizado em todos os 4 cantos do globo.

Este tipo de máquina é bem fácil de ser identificado, olhando para ela verá um grande cilindro ou tambor geralmente ao centro da máquina e ao redor do qual existem distribuídos os grupos impressores que podem variar de 01 até 10 cores.

Mas, nos equipamentos de produção de rótulos e etiquetas o mais comum são máquinas com de 03 a 6 cores sendo que grande parte das máquinas fabricadas até a década de 90 possui de 03 a 04 cores (grupos impressores). 

Uma das vantagens das impressoras TC em relação a impressoras modulares ou Stack (veremos estas impressoras em outro momento de nosso curso) que é a estabilidade que ela proporciona ao substrato ao estiramento e no registro lateral e longitudinal. Quando bem regulada e ajustada os desvios são bem menores que em modulares, minimizando a intervenção do operador para corrigir estes desvios. Em outras palavras esta vantagem das TC de não deixarem que o material estire (estique) entre um grupo e outro mantém melhor estabilidade no encaixe longitudinal.

A próxima figura mostra uma impressora tambor central de banda estreita com 4 grupos impressores no tambor central e mais um grupo impressor de acabamento U.V. (ultravioleta).


As impressoras TC no entanto possuem algumas limitações, uma das quais é a distância entre os grupos impressores limitando o sistema de secagem e dificultando ajustes pelo operador devido a limitação de espaço tornando tudo muito "apertado".

A construção do tambor central deve seguir normas rígidas e ser balanceado tanto dinâmica como estaticamente para se obter bons resultados, além é claro deve possuir uma superfície muito bem polida ou usinada para permitir boa qualidade de impressão e registro.




quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Aula 04 - partes de um equipamento flexo tradicional

 


As máquinas e equipamentos para produção flexográfica, em especial as de rótulos e etiquetas possuem alguns elementos além dos sistemas descritos em nossa Aula 03. No decorrer de nosso curso falaremos com mais detalhes sobre estas partes e acessórios.

Vamos então conhecer mais um pouco sobre os equipamentos antes de entrarmos no assunto sobre os modelos e conceitos existentes no mercado.

  • Desbobinador - é a unidade da máquina onde colocamos o nosso rolo (bobina) de substrato para ser impresso. Seria a entrada da máquina;
  • Guias e Rolos de transporte - servem para apoiar e conduzir o substrato para o interior da máquina e entre os grupos impressores, unidades de acabamento até a saída;

  • infeed ou alimentador - é um sistema de cilindros que promove o tracionamento do substrato da bobina de entrada para o interior da máquina. Em outras palavras ele "puxa" o papel para que seja processado. Neste sistema começa acontecer o tracionamento e tensão para o interior da máquina;

  • Grupos impressores - também conhecida como cabeça de impressão, unidade de impressão e tantos outros nomes, são formados por um conjunto de cilindros distribuidores de tinta, tinteiros onde a tinta é armazenada, manípulos de regulagem e cilindro porta chapa variável (o tal do porta clichês);

  • Sistema de secagem entre cores - pode ser um simples soprador de ar quente/frio ou ainda sistemas de lâmpadas que irradiam I.R. (infravermelho) ou ainda U.V. (ultravioleta). Seu objetivo é curar (secar) a tinta entre um grupo impressor e outro permitindo assim maior velocidade de impressão;

  • Sistema de secagem final - similar ao de secagem entre cores tem o objetivo de curar (secar) a tinta antes do acabamento e rebobinamento;
  • Sistema de corte (troquelamento) - onde o processo de acabamento, corte de etiquetas é feito;
  • Sistema de corte longitudinal - usado para dividir o substrato ao meio ou em mais partes no sentido de comprimento do mesmo. Este sistema pode ser composto de discos rotativos que trabalham sobre um cilindro contra-facas, através de faca e contra-faca por cisalhamento (como uma tesoura) ou por meio de facas fixas (gillette ou lâminas);

  • Rebobinadores - permitem recolher o material impresso e os descartes (chamados de esqueleto), do corte. Seria como o final da máquina a saída.

Além disso podemos tem acessórios e dispositivos opcionais como:

  • Hot-stamping - usado para impressão e personalização através de películas que possuem cor ou cores, holografias, imagens ou outras ilustrações para cima do substrato através de pressão e calor;
  • Vídeo inspeção ou Vídeo Scan - sistema de inspeção de impressão com o equipamento rodando em tempo real e ampliação da mesma para poder proceder ajustes de registro, ajustes de cor e conferência de resultados no mesmo momento que se esta produzindo facilitando muito o trabalho do operador e permitindo maiores velocidades de produção com menos perda de qualidade;

  • Mesa de empilhamento - usado para recolher o produto impresso quando este é finalizado por corte em folhas;
  • Bombas de circulação de tinta - permitem maior qualidade na distribuição de tinta e maiores volumes em uso deixando o operador livre para cuidar de outros pontos do processo mais importantes. Permite também melhor homogeneização da tintas e menos problemas relacionados a perda de tom na diluição.

Há muitos outros acessórios e dispositivos como: registro eletrônico; equalizador de pressão de corte; sistema de contagem de etiquetas;  Alarme de portas abertas; Sistema de bateção de tintas (movimento constante de anilox); sensor de fim de bobina e ruptura de esqueleto, e tantos outros que dariam para fazer mais um curso só sobre cada um deste dispositivos.

Aguardo você na próxima aula!

Esta gostando do curso? Gostaria de sugerir um assunto para o blog? Participe e envie seus comentários. 

E se você quer um curso para sua empresa e realidade de negócio, desenvolvido para suas maquinas e produtos que atenda seu pessoal de produção, vendas e apoio entre em contato que podemos falar mais sobre um curso mais abrangente e direcionado para sua necessidade.


quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Aula 03 - Os equipamentos flexográficos - Definição

 


Nossa aula anterior demos uma pequena demonstração do que pode ser impresso ou fabricado pelo processo flexografico.

Uma coisa que eu não comentei foi que a flexografia, diferentemente de outros processos de impressão é bem completo e, com uma única máquina (no caso de banda estreita) é possível realizar o trabalho do começo ao fim.

Vou explicar, imagine que você tem um rótulo para fazer e digamos que já comprou o papel cortado na medida, com um único equipamento flexográfico (impressora) você será capaz de imprimir, cortar, rebobinar e revisar em uma única etapa não necessariamente precisando de outros equipamentos.

Claro que isso seria contraproducente, mas é possível.

Mas vamos lá, os equipamentos flexográficos são em sua grande parte máquinas rotativas alimentadas por bobinas (seja ela de papel, películas plásticas ou outro material compatível com a engenharia da máquina e insumos claro).


Isso quer dizer que os produtos que serão impressos são fornecidos em bobinas (rolos). Você pode fazer a analogia de um rolo de material impresso com um rolo de papel higiênico, aquele formato de um tubete de papel sobre ele enrolado o material é o que chamamos de bobinas.

Dito isso, e com exceção de algumas máquinas de impressão de corrugado (papelão ondulado) que é alimentado por chapas (folhas de papelão), as máquinas flexográficas possuem controle de alimentação, para que o papel de bobina entre em máquina de forma controlada e tensionada (esticado sem romper) e estes controles podem ser manuais ou automáticos. 

Logo após esse mecanismo que alimenta a máquina com o substrato vem os grupos impressores (onde realmente acontece a "pintura" do papel), e na sequência a estação de acabamento (corte ou troquelado) e rebobinamento.

Algumas máquinas permitem após a impressão e acabamento, na saída, em vez de rebobinar ou enrolar em rolos o material impresso ele faz a saída em folhas ou até sanfonado (dobrados).

Então resumindo (como neste curso tudo será bem resumido mas suficiente para você se dar bem em flexografia), um equipamentos flexográfico é formado por:


  1. entrada - alimentação;
  2. grupos impressores - impressão um para cada cor, vamos explicar isso mais tarde; 
  3. troquelado ou acabamento - onde se faz o corte das etiquetas;
  4. saída que pode ser:
    1. rebobinamento (volta a formar um rolo com o material agora impresso e cortado);
    2. corte em folhas ou sheeter;
    3. sanfonador ou fanfold 

Esta é a definição mais simples possível para uma máquina flexográfica.

Mas e se for banda larga?

As máquinas banda larga já dependem mais de outros equipamentos para realizarem o trabalho todo. Em geral as impressoras banda larga somente desbobinam (alimentação), imprimem (grupos impressores) e rebobinam (saída) não possuem acabamentos como troquelado e cortadores de folhas ou ainda sanfonadores.

Não perca nosso próximo encontro dia 24/11/21

Este curso tem o proposta de assuntos técnicos resumido da flexografia de banda estreita, caso deseje um curso direcionado para sua empresa e negócio entre em contato. Nossos cursos possuem recursos áudio visuais, aplicativos para cálculos para celular android e pc windows, mac e linux, apostilas e muito mais.

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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Aula 02 - O que se pode fazer com a flexografia?


Em nossa Aula 01 definimos o que é a flexografia com palavras bem simples mas suficientes para todos do empresário ao ajudante possa saber o que é flexografia e como ela se difere de outros tipos de impressão.

Nesta Aula 02 vamos falar das possibilidades da flexografia, do que ela é capaz de produzir.

A flexografia é flexível, desde o nome até o tipo de produto que pode fazer.

Ela não fica limitada somente a rótulos ou a embalagens, ela faz muitos tipos de rótulos e milhares de tipos de embalagens.

A flexografia é usada para:

  • Impressão de rótulos - rótulos de cosméticos, alimentos, bebidas em grande parte são feitos em flexografia, um exemplo rótulos de shampoo, rótulos de vinhos e rótulos de bandejas de frios no supermercado são feitos pelo processo flexográfico;

  • Etiquetas de precifiação - aquelas etiquetinhas de preço coladas nos produtos são feitas também em flexo;
  • Etiquetas de identificação e descrição de produtos - etiquetas de tabelas nutricionais que são coladas nos produtos em supermercados;

  • Rótulos de produtos farmacêuticos - rótulos de remédios como xarope;
  • Rótulos de produtos agrícolas - como de pesticidas;
  • Etiquetas de autenticidade - como as etiquetas de cartório que validam documentos e assinaturas;
  • Etiquetas de segurança de violabilidade - selos e lacres de produtos ou alimentos;
  • Etiquetas de decoração e para brinquedos ou utencílios;
  • Figurinhas adesivas colecionáveis;
  • Etiquetas publicitárias e de promoção;
  • As famosas "praginhas" um tipo de etiqueta para campanha política com a "cara" do candidato ou número do partido;
  • Etiquetas orientativas como as usadas para sinalização;
  • Sacos e sacolas plásticas;

  • Cartuchos de papel;
  • Caixas corrugadas;
  • Etiqueta de tecido para roupas;
  • Impressão de rótulos bula;
  • Impressão de panfletos;
  • Impressão de produtos médicos hospitalares;
  • Produtos técnicos e de precisão como discos de tacógrafos;
  • e acreditem ou não até cerâmica (pisos e azulejos) são impressos em algum tipo de processo flexográfico.

O universo é enorme, inimaginável e muito promissor para flexografia.

Mas como isso é possível?

Bem, é muito simples:

  1. a flexografia tem máquinas versáteis e pode ser fabricadas para impressão tanto de produtos flexíveis, semi-rígidos e rígidos;
  2. A forma de impressão e flexível e "macia", tem resiliência e se "molda" por ser de material polímero ou borracha a qualquer tipo de substrato e rugosidade que este possa ter (porosidade);
  3. Devido os clichês serem feitos de material polímero inertes por assim dizer, não podem suportar muitos tipos de solventes e compostos químicos das tintas e assim permitirem maior diversidade de produtos usados como substratos;
  4. Por serem polímeros os clichês (formas de impressão) estas podem (a critério do fabricante destas placas, demanda e procura por novas opções) criarem materiais mais resistentes a abrasão e solventes mudando algumas caracteristicas em sua fórmulação, diferente de uma off-set por exemplo que usa chapas de material como alumínio que seriam facilmente atacadas e degradas por exemplo solventes ou compostos ácidos;
  5. As tintas flexo são líquidas o que permite melhor penetração a qualquer tipo de produto e podem ser fabricadas para "fixar" nos substratos em questão.
  6.  a distribuição da tinta pode ser facilmente alterada e permite grandes volumes sobre as placas dando maior cobertura se comparado por exemplo a off-set que a película é muito fina devido as próprias caracteristicas físico/quimicas do processo.

Claro estes são os pontos fortes, como eu disse, este curso é básico e tenderemos a tratar os assuntos de forma mais resumida.

Agora nós nos encontramos na próxima aula 17/11/21.

Para um curso mais completo, voltado para necessidade de sua empresa e pessoal, entre em contato.

 

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Aula 01 - O que é a Flexografia?


Olá, estamos inaugurando com esta Aula 01 nosso curso intensivo (básico e teórico), sobre flexografia de banda estreita (mas pode ser aplicado reservando as devidas proporções para banda larga também).

O curso tem o objetivo de ser com pouco texto, explicações simples e curtas (na medida do possível), relacionados aos assuntos teóricos mais importantes da flexografia e produção de rótulos, etiquetas e tags adesivos ou não.

Então vamos deixar de "lero-lero" e vamos para a definição.

Mas o que é flexografia afinal?

Falar de um processo de impressão sem definir o que é ele ou para que serve não é um bom começo. Eu sempre ao entrevistar candidatos para a vaga de operadores ou mesmo para trabalhar com arte (designer) para flexo e até para alguns vendedores eu faço esta pergunta: Você saber o que é flexografia? Defina para mim em poucas palavras?

Bem, se o candidato para a vaga de impressor não souber definir, mesmo com palavras deles o que é flexografia ou para que serve, ele não serve concordam?


Então vamos nos preparar para uma possível pergunta dessas que pode ser feita em sua entrevista de emprego, o que é Flexografia?

Flexografia é um processo de impressão gráfica, rotativa ou semi-rotativa que utiliza chapas de impressão (clichês), flexíveis e tintas líquida para impressão de virtualmente qualquer substrato.

Esta é a definição mais simples que se pode ter da flexografia.

Ainda podemos acrescentar que:

  1. as máquinas flexográficas são rotativas ou cilíndricas;
  2. as chapas de impressão, chamadas de clichês são relevográficas, ou seja, áreas em alto relevo onde são formadas imagens e texto (grafismos);
  3. tintas líquidas a base ou solúveis em diversos tipos de solventes como:
    1. tintas solúveis em água (base de água);

    2. tintas solúveis em álcool (base de álcool);
    3. tintas solúveis em solventes (base solventes - mistura de diversas substâncias como acetona, álcool, etileno glicol, propileno glicol, tolueno, etc.);
    4. tintas bi-componentes como as tintas reagentes a UV (ultravioleta).
  4. os substratos podem ser:
    1. papéis dos mais diversos adesivados ou não;
    2. películas plásticas como BOPP (polipropileno bi-orientado), PE (polietileno), PVC, Poliéster, PET, etc.;
    3. tecidos como cetim, nylon, etc;
    4. materiais sintéticos em geral.
  5. os substratos podem ser:
    1. flexíveis;
    2. semi-rígidos ou ainda
    3. rígidos (caso de chapas de corrugado - papelão ondulado).

 Um pouco de história:

Não sabemos ao certo quando surgiu a flexografia. Os ingleses dizem ter documentado o seu início ao fim do século XVIII (século 18), mas alguns registros mostram que a flexografia já era usada por volta de 1860 nos Estados Unidos.

As tintas da época eram simples corantes de anilina dissolvidos em álcool com pouca ou nenhuma resina para dar ancoragem, por isso que durante muito tempo a flexografia (até meados de 1950), era conhecida como "impressão anilina".

O nome flexografia no entanto foi adotado a partir de 1952 no 14° Fórum do Instituto de Embalagens também nos EUA.

A flexografia até não muitos anos atrás era considerado com um processo de impressão inferior de baixa qualidade e voltado para produtos que não necessitavam de "beleza" como sacos de ráfia, sacos de padaria e pequenas etiquetas a 3 cores.


Hoje no entanto a qualidade e aplicabilidade da flexografia é quase que incontável, pois podemos ter desde rótulos multicoloridos com imagens, fotos e aplicação de acabamentos como hot-stamping (douração), cortes especiais e estruturas diferenciadas como etiquetas no formato de rótulos bula, tintas regentes que dão autenticidade ao produto, impressão no adesivo para eliminar o uso de contra rótulo e tantas outras características inovadoras feitas em um só equipamento e em uma só etapa com a flexografia.

Por hoje é só, nós nos encontraremos na próxima semana para mais uma aula, (dia 10/11/21).
Mas se você quer um curso mais completo e abrangente escrito e ministrado para sua empresa e necessidade entre em contato.


quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Aula Inaugural - Recados importantes antes do início!


Para este curso ou Aulas de flexografia online preparamos um resumão do que é a flexografia, sua origem, o que se pode fazer com ela, tipos e configurações de máquinas e algumas dicas sobre o segmento flexo de banda estreita para produção de etiquetas e rótulos.

É uma iniciativa particular, não temos ainda nenhum parceiro ou vínculo com nenhum fabricante seja de insumo, produto, serviço ou equipamento, por isso se você se interessar em fazer parte deste empreendimento de ensino e educação seja bem vindo, sua colaboração, apoio e recursos serão bem vindos e ajudarão muito a manter esta estrutura e nosso animo em alta para estarmos não só escrevendo e gravando mais vídeos e oferecendo mais produtos gratuitos como também valorizando nosso tempo e esforço, afinal tudo isso aqui tem um custo. 


Por este motivo, se deseja patrocinar seja bem vindo, entre em contato que terei prazer em lhe oferecer espaços e condições especiais para que você possa também expor seus produtos e soluções aqui e em outras mídias e locais que participamos.

Mas vamos lá, o que temos já definido para esta primeira etapa do curso:

  • As Aulas serão apresentadas no blog toda quarta-feira com um assunto novo sobre a flexografia de banda estreita, produtos e serviços, insumos e acessórios para produção de rótulos e etiquetas adesivas;
  • Estas aulas são no formato texto e quando disponível haverá links para vídeos sobre o assunto ou ligados a ele;
  • Teremos também disponível para os seguidores e muito especialmente para aqueles que desejarem patrocinar condições especiais para receberem nossos aplicativos para flexografia como calculador de anilox, matéria prima, custos de produtos e serviços, escolha de cilindros, cálculos de engrenagem e muito mais;
  • As aulas iniciam com a descrição da flexografia, máquinas, acessórios, insumos, facas e troquelamento, desenho e arte e por final cálculos dos mais diversos;

  • As dúvidas e sugestões podem ser enviadas pelo blog ou pelo nosso email de contato;
  • em determinados assuntos teremos dicas práticas e soluções simples explicando o processo;
  • o conteúdo é todo teórico não tendo aulas presenciais;
  • este curso não tem certificado não terá envio de nenhum tipo de brinde, produto, amostra grátis ou algo do gênero, tudo que for disponibilizado estará aqui no blog e no caso de nossos aplicativos para PC na área de download quando disponível, para app android na loja de aplicativos da Google;
  • Todos os softwares e aplicativos usados para demonstrar as aulas ou serão open source  (software livre) ou desenvolvido por nós com tecnologia e algoritmos próprios e as menções aos softwares comerciais serão comentados na medida em que se avança o curso e a demonstração
  • caso você deseja adquirir este curso na forma de apostila impressa ou no formato de pendrive com arquivos dele em PDF poderá entrar em contato.
  • O desenvolvedor do curso poderá finalizar as publicações e a disponibilização do conteúdo já divulgado a seu critério.

 O Básico do que poderá esperar deste curso em sua forma resumida esta ai. Tendo dúvidas entre em contato, deixe seus comentários e sugestões para que possamos atender da melhor forma suas expectativas.

E querendo patrocinar, não perca tempo, junte-se a nós aqui e seja um parceiro mantenedor do conhecimento.


segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Aula 00: Apresentação, Introdução a flexografia


Olá esta é a aula inaugural do novo modelo de cursos, treinamento e consultoria criados por mim e que chamaremos inicialmente FTP 2.0.

Por que FTP 2.0?

Bem, a escolha foi aleatória e FTP em uma tradução literal seria algo como FLEXO TRAINING PROGRAM (ou programa de treinamento flexográfico) e 2.0 pois depois deste aprendizado que a pandemia nos trouxe reformulamos tudo, desde material didático como também a abordagem e o foco de nossos assuntos.

Nesta aula inaugural, como acontece com qualquer início de curso ou treinamento temos que falar sobre o que é o processo ou do que se trata o conteúdo do curso ou das aulas, tópicos ou objeto de estudo e não será diferente esta nossa primeira abordagem.

Este curso foi desenvolvido para auxiliar você operador de impressoras e ajudantes, desenvolvedor de máquinas e equipamentos, usuário, designer, proprietário de pequenos negócios de conversão flexo e entusiastas a conhecerem o processo e as facetas da flexografia de forma simples na forma de documentação de apoio e consulta para poder tirar o máximo de proveito de toda estrutura, insumos, produtos e serviços voltados ao setor.

Você poderá acompanhar tudo por aqui de forma gratuita ou ainda pode contratar os meus serviços de consultoria para um abordagem mais abrangente e dirigida ao seu negócio, para isso basta fazer contato e pedir uma proposta.


Também, em determinados pontos deste curso serão disponibilizados vídeos complementares, material para download e até alguns aplicativos que desenvolvi para auxiliar nos cálculos e preparação de tintas e geração de orçamentos tanto para PC com windows / mac ou linux como para quem tem tablets e smatphones andorid.

As aulas ou material deste curso serão disponibilizados aqui no blog mesmo, uma vez por semana (toda a quarta-feira) e terá início a partir do dia 03/11/2021, e esta aula inaugural número 0 (zero) foi somente para que você possa já colocar em sua agenda a data de início deste curso que irá mostrar uma nova foram de você ver como o processo flexográfico, formação de preços, conceitos de produtos e insumos e uso de tecnologias e teorias podem auxiliarem em diversos aspectos de seu negócio ou profissão.

Por isso, não perca esta data e esteja aqui, conectado com nosso blog que trarei para você um conteúdo diferenciado, remodelado e na versão 2.0.

Espero você dia 03/11/21 aqui.

Há você pode participar mandando suas sugestões de matérias, assuntos ou dúvidas para flexonews.br@gmail.com, as melhores escolhas por nossa equipe serão publicadas respondidas e publicadas aqui no blog.

Até nosso próximo encontro!

sábado, 16 de outubro de 2021

Retomando a rotina de consultoria treinamento

 


Com o fim das restrições em grande parte dos comércios, escolas, municípios, transportes e hospedagens nós também reiniciaremos o nosso já consagrado e famoso programa de consultorias e treinamento presencial a partir de janeiro de 2022.

Mas essa não é a única novidade o novo programa traz inúmeras inovações e conceitos inclusive de formatos e métodos de aprendizado, novas apostilas e recursos audiovisuais 3D personalizados.

"Fui o pioneiro na criação do conceito de consultoria para o setor flexográfico de banda estreita e banda larga e o meu primeiro cliente (uma indústria gráfica de Concórdia/SC), para este novo método de levar conhecimento aos operadores e ao organograma das empresas em geral ocorreu em 1998."

De lá para cá muita coisa mudou e evoluiu e não foi diferente na metodologia e nos assuntos abordados, na forma de apresentar estes assuntos para as equipes de: chão de fábrica, vendas, produção e designer/arte das empresas convertedoras.

"Tenho um aplicativo desenvolvido para o treinamento que roda em celulares android permitindo assim que o participante possa acompanhar todo o treinamento e realizar cálculos e conversões de forma prática, rápida e precisa mesmo depois em seus postos de trabalho facilitando na resolução de diversas situações."

E as inovações não param por ai! "Ao longo dos anos vivenciei muitas situações em relação as principais dúvidas e questionamentos não só dos operadores mas também dos designer e proprietários de empresas de conversão e esta bagagem de informações deu o start inicial para um projeto ainda maior o treinamento baseado em um simulador para computador (e em conversão para celular) que traz várias situações para que o usuário possa aprender mais sobre o fluxo, etapas e o processo flexográfico."


 Caso tenha ficado interessado em agendar uma consultoria e um treinamento para o seu pessoal em 2022 entre em contato flexonews.br@gmail.com.

 

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

PESQUISA: Como esta nosso parque flexográfio frente a pandemia?


A Covid ou pandemia mundial se preferir, além de ter limitado o poder de compra contribuiu para a diminuição de negócios, perda de renda, quebra de empresas e reestruturação de muitas instituições.

Na indústria flexográfica não foi diferente. Empresas de rótulos e etiquetas, assim como as de embalagens flexíveis com a pandemia sofreram grandes mudanças e muitas cresceram com a alta demanda necessária de embalagens, etiquetagem e rotulagem.

Mas como estão os parques gráficos de flexográfico? O que temos de investimento e qual é o potencial produtivo de nossas empresas?

Esta pesquisa que desenvolvemos permitirá ter um perfil de nossa indústria hoje. Também através dos resultados desta pesquisa poderemos direcionar sugestões para os fabricantes de máquinas para melhor seus equipamentos como produtos, serviços e possibilidades.

PESQUISA SOBRE RECURSOS DE IMPRESSORAS

O formulário google acima permite que você participe desta pesquisa.

Os resultados contribuirão também para melhoria e direcionamento de nossos assuntos aqui no blog e vídeos que atendam estas empresas e recursos.

Agradecemos sua participação.


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Como aumentar a velocidade de máquina?

 


Um dos pontos mais importante da produção é a velocidade que a máquina opera.

Na teoria, quanto mais rápido uma equipamento (impressora, troqueladora ou rebobinadeira) opera, maior será a produção que esta será capaz de entregar.

Por outro lado, o aumento da velocidade não garantem a qualidade do trabalho, nem tão pouco que o trabalho será realizado de forma mais eficiente.

Há que considerar uma enorme quantidade de variáveis para que possamos chegar e "torcer" o potenciômetro  de velocidade da máquina e rodar no "10" (máximo da escala em alguns displays de máquinas).

Vou considerar aqui o exemplo do que limita a velocidade de máquina, no caso impressoras flexográficas de banda estreita (rótulos e etiquetas), mas muitos destes conceitos se aplicam também para banda larga:

Dentre os limitadores de velocidade de máquina posso citar:

  1. Tipo e qualidade da tinta - a tinta é um limitador de velocidade já que tintas mal formuladas ou com diluições incorretas podem espumar, não secar no tempo correto entre um grupo impressor e outro, não darem a cobertura adequada sobre o substrato, etc.
  2. Sistema de secagem entre cores e final - caso a secagem seja ineficiente somadas a uma tinta que possa estar desbalanceada ou erroneamente escolhida para o trabalho e substrato não se pode utilizar velocidades maiores sob riscos como blocagem no rebobinamento, repinte no verso e contaminação de cores, perdas de tom e qualidade de impressão, etc.;
  3. sistema de distribuição de tinta - o sistema de distribuição de tinta é importante. Sistemas encapsulados (fechados) permitem velocidades maiores sem grandes problemas já sistemas abertos ou de faca reversa ou positiva não importa apresentam mais problemas e somadas a qualidade da tinta e sua viscosidade podem ser um desastre total quando se aumenta a velocidade.
  4. Geometria do serviço - no caso de seu utilizar o corte (troquelamento) simultâneo com a impressão, que é quase 90% de todos os trabalhos flexo de banda estreita o "desenho" ou geometria do serviço (corte) é um grande limitador de velocidade já que dependendo do contorno que esta faca tem, área, cantos retos ou agudos demais, esqueleto entre alturas e entre etiquetas de formatos e tamanhos reduzidos dificultam a retirada de esqueleto e limitam a velocidade;
  5. largura do substrato - em busca de economia "exagerada" muitos empresários sacrificam demais a largura mínima útil para retirada de esqueleto, reduzindo demais a lateral dos materiais. Já vi empresários tentarem tirar esqueleto de 1mm de largura de cada lado. O ideal é de 2mm a 4mm dependendo da geometria do serviço, tipo de substrato e qualidade de corte da faca e do sistema de extração do esqueleto;
  6. Sistema de extração de esqueleto - caso este tenha espaços muito grandes ou sejam do tipo "rolos fixos" que não permitam o reposicionamento (aproximação e inclinação), muitos trabalhos podem ter sua velocidade reduzida por rupturas de esqueleto;
  7. Substrato - dependendo do tipo de substrato (papel, bopp, pp, pe, etc.) que você usa e da qualidade do corte e rebobinamento que você tenha na sua bobina (rolo) pode ter dificuldades em manter e retirar o esqueleto e alinhamento em máquina isso limita a velociade;
  8. Qualidade da máquina e alinhamento - a qualidade da máquina, sua manutenção, sua limpeza e alinhamento do substrato são fundamentais para uma velocidade constante ou aumento desta quando necessário;
  9. Sistema de controle de tensão e rebobinamento - caso o sistema de controle de tensão não seja corrigido em tempo real (automático) assim como o de rebobinamento, o aumento de velocidade é um problema que pode refletir no encaixe, qualidade de impressão e até ruptura de material por estes ficarem folgados e retornarem ou serem puxados pelos rolos de porta clichês;
  10. sistemas de registro - se estes não forem bem ajustados o aumento de velocidade pode levar a um desencaixe da impressão que ao tentar ser corrigido perderá muito material;
  11. sistema de inspeção - sem um bom sistema de inspeção (vídeo inspeção ou vídeo scan) é impossível controlar e visualizar a qualidade de impressão a velocidades grandes;
  12. habilidade do impressor - sim, se o impressor não tiver habilidade e conhecimento suficientes para controlar, contornar problemas e corrigir eventuais desvios que possam ocorrer na tinta, tensão, registro de impressão e sistema de corte e impressão (pressão de impressão por exemplo) não adianta nada todos os outros pontos estarem de acordo ou ajustados já que não teremos quem controle-os com exatidão.

Estes são os maiores limitadores de aumento de velocidade em impressoras flexográfico. Mesmo que você tenha uma impressora modular se algum dos pontos esteja fora a sua velocidade máxima atingida não será a que a máquina pode proporcionar.

Há, existe outro ponto importante a considerar. A velocidade de máquina mecânica (aquela que esta no datasheet ou panfleto - catálogo da máquina) é a velocidade máxima que a máquina alcança quando vazia, sem carga, sem papel, sem tinta, sem pressão de impressão, sem fazer "nada" só ligada e rodando ok.

Ao colocar tinta, papel, pressão, tensão, pressão de faca e todos os outros acessórios conectados e sincronizados por si só a velocidade de máquina, por ter "peso", carga e resistência na máquina e suas engrenagens, cardãs e eixos já é menos que a velocidade máxima mecânica do catálogo em pelo menos 10% a 20%, isso quer dizer que uma máquina que diz que roda a 100m/mim com tudo "engatado" nela vai chegar no máximo a 80m/min à 90m/mim.

Quer saber mais? Precisa de uma consultoria ou um treinamento em sua empresa e para seus operadores? Quer avaliar sua capacidade produtiva e de suas máquinas? Entre em contato.

 

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Impressoras de bancada ou plataforma (monobloco)?


Quando se fala em investimento em banda estreita na compra de máquinas, em geral para quem esta iniciando sua pequena indústria flexo sem dúvida comprar uma impressora de bancada é consideravelmente mais barata que uma de plataforma e em geral são mais compactas e "cabem" melhor em pequenos espaços, são mais "leves" e podem ser movimentados sem muitas ferramentas ou força.

Mas será mesmo que estas máquinas são "tão boas" quanto as de plataforma (monobloco)?

Bem, difícil responder esta questão sem que os fabricantes (ou grande parte deles) torçam o nariz para mim. Afinal é bem mais fácil e muito mais barato construir máquinas de bancada e requer muito menos engenharia e ferramental para sua fabricação.

Mas veja, há que se considerar algumas coisas:

  1. Máquinas de bancada são fabricadas em uma estrutura de chapa de aço oxicortado e então as partes por assim dizer são montadas nesta placa e depois sobrepostas em uma espécie de mesa onde onde a base é construida em metalon (tipo de tubo de aço quadrado) sobre a qual é coloca-se uma chapa de compensado que pode receber um revestimento de fórmica ou mais recentemente de uma manta de borracha (as vezes, dependendo do valor que você paga, o fabricante coloca uma chapa de alumínio sobre o compensado).
  2. O metalon, por ser um tubo (quadrado) oco com parede de 1,5mm a 2mm em geral é soldado em seus cantos formando uma base, por ser uma chapa fina que compõe o tubo, se não for bem acabado com pintura ou proteção contra ferrugem (oxidação) pode vir a sofrer uma erosão e quebrar. Já vi bases de metalon, em impressora de bancada rachada em uma feira a alguns anos, ou seja, não aguentou o peso da estrutura da máquina uma máquina nova exposta para cliente visitar e ver;
  3. a madeira colocada como base para sustentar a máquina propriamente dita é de madeira, compensado ou aglomerado e esta sujeito a absorver umidade, tinta e apodrecer empenar ou deformar. Também pode ser atacada por pragas como cupim ou outro inseto que se alimenta ou viva "entruiado" na madeira. Por este motivo, poderá, em algum momento caso ocorra um deste problemas levar a desalinhar a máquina ou ainda levar todo o conjunto ao chão já que esta base pode sucumbir.
  4. O metalon e a estrutura da madeira não permitem um perfeito alinhamento e montagem segura de todas as partes (isso se levar em conta desvios milimétricos).
  5. Por serem tubos soldados e base de compensado ao serem içadas (levantadas para serem colocadas no transporte) podem sofrer empenamentos, desalinhamentos e entortarem. Já vi acontecer também de a base da mesa (o tal metalon) dobrar todo quando o mal amarramento feito pelo tranportador apertou a máquina ao ser içado e ai a coisa desgringolou toda.
  6. As bases de madeira são mais difíceis de limpar e conservar ao longo do tempo ficam mais feias e desvalorizam o equipamento.

Bom, não que estas máquinas sejam ruins e que todos estes defeitos ocorrem com todas as máquinas e ao mesmo tempo, mas são considerações a serem feitas ok. Ao longo de X número de anos, estes problemas fatalmente aparecerão e vão influenciar na qualidade e no registro de impressão ou até na revenda da máquina.

Mas não precisa ficar com medo, são máquinas ainda assim boas e muito mais baratas que as de plataforma e tem um boa vida útil (se bem fabricadas claro), podendo chegar facilmente a 10 ou até mais anos de vida sem nunca precisarem de uma pintura ou troca da bancada. 

Mas e as de plataforma?

Estas são relativamente mais caras (podem custar mais que o dobro de uma máquina de bancada), são mais pesadas, requerem mais engenharia e conhecimento do fabricante, precisam de mais "espaço" não só para fabricar mas também em sua empresa, por serem mais pesadas é difíceis de serem movimentadas sem ferramentas adequadas como alavancas de rodas ou tartarugas e até o uso de empilhadeira.

Algumas vantagens no entanto não podem deixarem de serem mencionadas. A estrutura é mais robusta, estável e confiável, são menos propensas a desalinhamentos no transporte e por deflexão dos materiais como o metalon que são bem finos se comparados as chapas do monobloco ou chassi da máquina de plataforma. 

Outro detalhe quando funcionando as máquinas de plataforma "vibram" menos que as de bancada e são mais estáveis permitindo melhores ajustes de impressão. Não tem a bancada de madeira o que não terá problema de apodrecimento ou cupim ou absorção de tinta pela madeira. 

Há outras vantagens que poderiam ser incluídas como maior valor de revenda e maior vida útil da estrutura no todo, mas deixemos estes comentários para um próximo post.

É importante contudo lembrar que tudo tem haver também com o cuidado do fabricante ao dimensionar as bases e estruturas e do operador no uso e conservação seja ela de bancada ou de plataforma.

Quer saber mais? Precisa de uma consultoria ou treinamento em sua empresa? Entre em contato.

 

terça-feira, 7 de setembro de 2021

O maior problema na impressão flexográfica!


 Em todos estes anos que atuo no mercado de flexografia, em especial como consultor, escuto e sou questionado sobre qual seria o maior problema enfrentado na impressão (pelos impressores) flexográficos, seja eles de banda estreita ou banda larga, não importa.

Já comentei no entanto que tudo na flexografia é variável e temos poucas constantes. Sendo assim, os problemas podem variar muito por diversas situações e condições. Seja por desconhecimento (falta de treinamento ou habilidade do operador), seja por falta de insumos ou escolha de insumo não adequado para o trabalho, por uma arte mal desenvolvida, tintas abaixo dos padrões, escolha de anilox inapropriados, velocidade de máquina e duplas face não tão bons mesmo que acolchoados.

Mas acredito que o campeão dos defeitos visíveis não só pelos impressores mas também pelos clientes, que por vezes compromete uma segunda venda ou implicam até em uma negociação de valores pós venda (levando a uma pressão de baixar o preço por não conformidade para não amargar uma devolução) é a marca de engrenagem ou zebrado, estrias ou tantos outros nomes.


Este defeito esta mais associado a fabricação do cilindro porta clichês e suas tolerâncias que ao uso da fita dupla face em si, já que todas as acolchoadas tem uma medida bem estável e espessuras muito controladas.

Mas existe outras coisas que influenciam no aparecimento destas marcas como: a espessura do substrato, espessura do clichês, fita dupla face e sua dureza, pressão de impressão, viscosidade da tinta e velocidade periférica do substrato em relação a velocidade periférica do porta clichês e do cilindro contra pressão (este pode ser visto facilmente analisando as retículas, por exemplo, que apresentarão um leve "escorregamento").

Todos este pontos devem ser devidamente controlados para que evitemos o aparecimento de estrias ou marcas de engrenagem.

As engrenagens Helicoidais evitam este tipo de defeito?

NÃO, as engrenagens helicoidais são mais precisas sob diversos aspectos, mas elas não eliminam este defeito. Minimizam sim, isto é um fato, mas o defeito ainda estará lá.

O sistema Gearless diminui este defeito?

Sim o sistema Gearless com o uso de porta clichês camisa ELIMINA por completo este defeito já que não há engrenagens entre o cilindros de impressão, anilox e tambor contra pressão (rolo de contra pressão).

Este sistemas 100% sem engrenagem são mais presentes em impressoras banda larga. As máquinas banda estreita, apesar de serem chamadas gearless, grande parte ainda possui engrenagens entre o anilox, cilindro contra pressão e porta clichês eliminando somente as engrenagens do sistema de cardã e tração.

O sistema Gearless (sem engrenagem em uma tradução literal) emprega servo-motores que são montados uma para cada cilindro, ou seja, uma impressora de 4 cores teria aproximadamente 10 servomotores, sendo assim distribuídos para uma impressora tambor central (sistema satélite):

  • 1 servo motor para o tambor central (este é maior que os demais possui mais força);
  • 4 servos motores para os porta clichês - 1 para cada unidade de impressão
  • 4 servos motores para movimentar o anilox - 1 para cada anilox e grupo impressor
  • 1 servo motor para o sistema de tracionamento/ recobinamento - controla a puxada do substrato na mesma velocidade periférica de todo o conjunto.

Tudo isso controlado por um CLP ou PLC (controlador lógico programável), um tipo de computador industrial que corrige em tempo real a velocidade periférica, o sincronismo e registro de cores, por isso estas impressoras são tão precisas e evitam perdas de desencaixe, marcas de engrenagens e de ajustes e acertos. Em contra partida são muito mais caras que impressoras convencionais que usam engrenagens.

 Espero ter esclarecido as dúvidas e contribuído para que você saiba o defeito mais comum entre tantos possíveis no processo de impressão flexográfico.

Quer mais assuntos destes? Precisa de suporte ou uma consultoria técnica em sua empresa? entre em contato.

Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...