segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Quanto custo ter uma empresa de rótulos e etiquetas

 A cada final de ano muitos de meus clientes e amigos do setor gráfico me perguntam sobre como aumentar o faturamento de suas empresas no ano que se inicia. E um dos questionamentos : "Quanto custa montar uma microempresa de etiquetas e rótulos?"
Sem ser otimista demais diria que uma empresa de etiquetas é a mais "barata" de todas para se iniciar, salvo é claro uma mecânica de automóveis que com pouco mais de 20 mil reais pode-se montar.
Vamos lá então, o que é necessário em matéria de equipamentos para montar uma empresa de rótulos e etiquetas.
Partindo-se do "zero", diria que para se produzir alguns tipos de rótulos e etiquetas, atender bem o mercado que rodeia você (em sua localidade e arredores) seriam necessários os seguintes equipamentos:

domingo, 28 de dezembro de 2014

Materiais e substratos na Labelexpo 2015 Europa

Além dos equipamentos para impressão flexográficos, lettepress, off-set e digitais a Labelexpo Europe 2015 também conta com a presença de alguns dos mais importantes fornecedores mundiais de substratos para impressão. Distribuídos entres os pavilhões (chamados de hall) estão pelo menos 7 (sete) fabricantes de materiais que podem ser consultados por você que busca novidades e produtos diferenciados para atender a demanda cada vez maior de exigência e qualidade de seus clientes.
Abaixo vamos listar os 7 principais e o hall em que eles se encontram para que você possa programar com antecedência sua visita:
  1. hall 04
    - Ritrama
    - Flexcon
  2. hall 05
    - UPM-Raflatac
    - Avery Dennison
    - Mactac
    - Intercoat
    - Super Film
Para saber quais são os principias fornecedores de equipamentos impressores flexográficos, letterpress e off-set clique aqui.
Não deixe de ler também em nosso blog: Preparando-se para viajar para uma feira internacional.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

calcularolinhos



Esta calculadora, desenvolvida por Robson Yuri é utilizada para facilitar o cálculo de metragem de material, etiquetas por rolo e metros quadrados de etiquetas. Pode ser baixado gratuitamente no endereço: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.calcularolinhos Outros aplicativos para auxiliar a produção podem ser solicitados a Robson que desenvolveu outras ferramentas para o mercado flexo em plataforma Windows, Linux e Android.

Similaridades entre letterpress e flexografia

Em uma comparação tosca podemos dizer que a flexografia evolui da letterpress.
A letterpress no Brasil era conhecida como tipografia. No entanto a flexografia usa formas (clichês) de impressão flexíveis, originários das borrachas (carimbos como eram chamados) e a tipografia antiga usava os tipos móveis, feitos de liga de chumbo e antimônio e os clichês de zinco.
Hoje, no entanto, tanto a flexografia quanto a letterpress se beneficiam dos clichês de polímero de alta resistência e excelente capacidade de reprodução.
Mas vamos as comparações mais simples levando-se em conta as impressoras letterpress e flexo para banda estreita:

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Em um dia quente...

Já é sabido que as tintas flexográficas são de base líquida, ou seja, tem maior facilidade de escoamento, baixa viscosidade. Isto faz com que elas "sequem" (o termo correto seria curar), através de 3 (três) condições:

  1. absorção;
  2. evaporação e
  3. oxidação.


Sendo que a evaporação e oxidação sempre vão ocorrer e a absorção depende do substrato a ser utilizado.

Sistema corte longitudinal Gilletteiro



O sistema de corte longitudinal desenvolvido por Robson Yuri permite um corte limpo e mais seguro já que a lâmina é voltada para baixo entre dois eixos impedindo que a mão do operador chegue em sua extremidade cortante. A sua inclinação também permite um  maior  precisão e menor atrido de partes fixas, somente a lâmina entra em contato com o substrato.

Este sistema foi desenvolvido para dar maior produtividade ao cliente, mais segurança ao operador e cortes mais precisos.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Revisora Etiquetas e Rótulos


Esta revisora foi desenvolvida por Robson Yuri para atender a necessidade do cliente em revisar e conferir as etiquetas com numeração sequencial e impressão de código de barras. É uma etiqueta de valor agregado alto, pois é fabricada em Poliéster com laminação de poliéster e posteriormente impressa por termotransferência.
Neste equipamento ainda é montado um leitor de código de barras que trabalha com um programa escrito para Excel (versão de testes, posteriormente este programa foi escrito em java) que confere o código de barras com uma lista.

Curiosidades das Feiras internacionais

É muito comum a quem visita uma feira internacional pela primeira vez se assustar com algumas diferença em relação as feiras e eventos realizados no Brasil. Uma das mais intrigantes para o visitante é a cobrança do ingresso (entrada). Sim, feiras setoriais como de artes gráficas Drupa, Labelexpo, etc tem a entrada cobrada, um ingresso do tipo passe que lhe dá direito a entrar na feira por um dia ou por uma pacote de dias.
Mas vamos as comparações entre feiras no Brasil e no exterior.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Preparando-se para viajar para uma feira internacional (parte 3)


Nesta terceira parte de nossa preparação vamos falar sobre o seguro viagem. Sim, é necessário e uma obrigação para alguns países.
O que é?
O seguro viagem garante ao segurado indenização no caso da ocorrência de riscos cobertos durante período da viagem, que engloba embarque, permanência e retorno do viajante. Há produtos para todos os destinos – no Brasil e no exterior –, adequados a todos os perfis de turistas e de profissionais que viajam a trabalho.
O preço depende de acordo com a cobertura contratada e o número de dias de viagem. A indenização é limitada ao valor do capital segurado e pode ocorrer na forma de pagamento deste valor, por reembolso de despesas ou ainda via prestação de serviços.
Vejam um exemplo para um passageiro com idade entre 40 e 50 anos, viajando para Labelexpo 2015 calculando-se 8 dias de viagem.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Preparando-se para viajar para uma feira internacional (parte 2)


Em nosso primeiro artigo sobre PREPARANDO-SE PARA VIAJAR PARA UMA FEIRA INTERNACIONAL  nós falamos dos primeiros passos para a preparação que são:

  1. obtenção do passaporte
  2. requisição do visto para o país (caso seja necessário como para os EUA)
  3. hospedagem - hotel.
Estes passos são fundamentais e devem ser pensados com pelo menos 3 meses de antecedência a sua viagem já que o passaporte só é obtido através de agendamento assim como o visto Americano. Quando eu fui renovar meu passaporte o meu agendamento superou 20 dias de espera e mais 10 dias para que o passaporte fosse entregue. Este é um outro detalhe, o passaporte não é entregue na hora.
Mas vamos dar sequência as nossas dicas.
Falamos no final da nossa introdução que a imigração questiona o quanto você tem de dinheiro para o prazo de sua estadia e onde você vai ficar (hospedagem). Lembro de ter comentado que para eles, um valor diário de US$100,00 (cem dólares) é um quantia razoável para que mantenha-se no país. É um valor que leva em conta alimentação básica como almoço e jantar e transporte público, sem luxos mas com a certeza que não "passara fome" e poderá se locomover com tranquilidade entre dois pontos.
Para levar dinheiro com tranquilidade para sua viagem e não ter surpresas de aumento de cotação de última hora o bom é começar a separar todos os meses antes da viagem um quantia e convertê-la em moeda americana ou Euro.
Há quatro formas seguras de fazer isso:
  1. Cartão de crédito internacional Pré-pago
  2. Cartão de débito/Credito internacional
  3. Cheques de viagem (travelers cheques)
  4. dinheiro (espécie) 
As formas mais seguras de levar dinheiro sem dúvida são as de cartão de crédito, cheques de viagem e por último dinheiro. Mas um pouco de dinheiro você tem que ter, para pagar um taxi, pagar alguma taxa extra no aeroporto, etc.
Mas lembre-se, existe um imposto a ser pago para levar dinheiro para o exterior. Este imposto chama-se IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Para compras no exterior e saques via cartão de crédito e débito (mesmo os pré-pagos) o valor do IOF é de 6,38% e para compra de moeda (dinheiro vivo) é de apenas 0,38%.

Veja uma comparação:

CARTÃO DE CRÉDITO/DÉBITO INTERNACIONAL 
US$1000,00 = US$63,80 (IOF 6,38%)

DINHEIRO VIVO
US$1000,00 = US$3,80 (IOF 0,38%)

Por isso, comprar uma quantidade de moeda para levar é um economia considerável.
Para quem precisa compra ou prefere Cheques de Viagem o Banco do Brasil, o Itaú e outros bancos comercializam este tipo de produto. Os Travelers Cheques não perdem a validade e são comercializados em valore fixos começando por US$50,00; US$100,00; US$500,00 e US$1000,00 e na em Euros nos valores de: EUR50,00; EUR100,00; EUR200,00 e EUR500,00.
Mas lembre-se que além do IOF de 0,38% no Cheque de viagem você paga uma taxa ao banco para emissão deste. No Banco do Brasil esta tarifa era de R$40,00 por emissão.
Todos os valores e porcentagem tem como base a data em que escrevi esta matéria. Acesse sua agência e as casas de cambio para poder saber a taxa exata e o imposto correto antes da data prevista de sua viagem para não ter surpresas de "caixa baixa" por conta de uma taxa extra que você desconhece.
Em nosso próximo encontro vamos falar sobre o acesso as feiras.



quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Preparando-se para viajar para uma feira internacional


Olá a todos os amigos e companheiros de viagens a feiras e eventos do setor gráfico em todo Brasil.
Em busca de novas tecnologias, tendências, máquinas e soluções todos os anos muitos empresários brasileiros visitam feiras técnicas no Brasil e no Exterior. Alguns destes empresários são experientes, falam mais de um idioma (além é claro do "portunhol" muito praticado e pouco entendido), possuem muitas horas de voo e inúmeros quilômetros percorridos a pé por entre corredores e stands nestes eventos.
Visitar uma feira em São Paulo sem programação já é uma tarefa difícil quem dirá fora, nos Estados Unidos por exemplo onde a barreira da língua, a distância e os costumes são diferentes, obter informações sobre uma máquina ou produto é quase uma maratona de gestos, apontamentos e balançares de cabeça hora para cima e para baixo, hora da esquerda para direita.
Por este motivo criamos um pequeno roteiro que terá algumas partes, sendo esta a introdução de como se preparar para um evento desta magnitude sem perder detalhes e com a certeza de visitar tudo e ainda sobrar tempo para seu descanso e lazer, afinal, descanso é um bem merecido após um dia em uma feira.
Bem, vamos deixar de lado o bate-papo e ir direto ao básico e principal.

Primeiro passo Passaporte:
Antes de mais nada é preciso para sair do País um passaporte válido. No caso de ir para o Mercosul (como por exemplo Argentina, Uruguai, etc) sua identidade em bom estado (sem rasuras, sem plastificações extras) é suficiente.
Voltando ao passaporte, se o seu passaporte estiver com menos de 06 meses de validade (antes do prazo de vencimento) aconselhamos tirar outro. A países que podem negar sua entrada ou visto se o prazo de validade no período de sua viagem estiver com menos de 06 meses. Entende-se período de viagem a data de embarque no país de origem (Brasil) e a data de retorno (do país de destino).
O passaporte é um documento importante, que é expedido pela Polícia Federal. No site http://www.dpf.gov.br/servicos/passaporte/passaporte você terá todas as explicações sobre como obter seu passaporte.
Você não precisa levar sua identidade nem utilizá-la nos aeroportos aqui do Brasil ao fazer uma viagem internacional, o passaporte substituirá ela neste caso.

Segundo passo Visto:
Se o país de destino necessitar de visto de entrada é bom providenciá-lo com certa antecedência. Por vezes é necessário reunir uma infinidade de documentos e comprovantes, agendar o dia da entrevista e perder longas horas na fila para obter o visto. Alguns consulados ou entrevistadores pedirão a você a confirmação do local onde você vai se hospedar, neste caso o passo 03 torna-se passo 02. Por isso, não deixe para última hora. Para os EUA é necessário visto que é emitido somente pelos consulados americanos. Os consulados Americano que conheço para emissão de visto são o de São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Brasília. Então prepare-se pois você deve estar de corpo presente para obter o visto, além de pagar uma taxa. Quando escrevi este roteiro a taxa era de US$160,00 para solicitar o visto de Visitante e Negócios.
Caso você vá para Bélgica (Bruxelas) não é necessário visto até o momento somente o passaporte válido. A Inglaterra para quem pretende visitar é um caso a parte, a entrevista e o visto é dado na hora do desembarque na imigração, lá o oficial pode liberar sua entrada ou negar.
A França também não é necessário visto. Mas fique atendo as exigências de alguma documentação de última hora, por isso, visite sempre o site do consulado com pelo menos 30 dias antes de seu embarque para ver o que mudou em relação a lei de imigração.
Terceiro Passo Hospedagem:
Saber onde vai ficar é fundamental. Para obtenção de visto ou liberação na imigração você deverá apresentar sua reserva de hotel. Falaremos somente de hotel já que grande parte dos empresários vai a negócios e dificilmente ficam em casas de família (que também é uma opção barata para estadia). 
Um bom pacote de hospedagem deve ser selecionado. Não somente o quarto é importante mas a localização do hotel, se há facilidades de transportes públicos (sim, lá fora funciona muito bem), distância da feira, comércio nas redondezas do hotel como bares, restaurantes, lojas de conveniência etc., tudo isso faz com que sua viagem fique mais tranquila e o seu dia menos cansativo. 
Há muitas caravanas que promovem viagens a feiras, eu participo de uma muito legal com suporte, assistência, pessoas do setor e voos e hotéis com as melhores condições e perto dos eventos. Caso queira se aventurar a pegar um hotel sem participar de uma caravana ou pacote, comece já, pois todos os melhores lugares e localizações já estão tomados, experiência própria. 
Detalhe, se seu inglês não é lá grandes coisas e seu interprete é o google, melhor você participar de uma caravana, vai ter menos surpresas além de suporte na sua chegada e saída. Quer saber mais as caravanas para feiras no exterior de 2015 entre em contato por email.

Em nosso próximo encontro vamos voltar a falar sobre como se preparar para um feira no exterior. No momento as 3 principais e fundamentais são Passaporte, Visto e Estadia. Mas não se esqueça, não vá de bolsos vazios, dinheiro é fundamental para que a imigração libera sua entrada. Pense em pelo menos US$100,00 (cem dólares) por dia. Simples não, se você vai ficar na Europa por 10 dias precisará (ao olhos da imigração) de US$1000,00. Mas não se preocupe, se você tiver ao menos um cartão de crédito internacional com limite seu acesso já esta garantido. 


Fabricantes flexo confirmados e seus stands na Labelexpo Europe 2015

Preparando-se para o maior evento do setor de rótulos e etiquetas do mundo? 
Sim, ele esta próximo, setembro de 2015. Parece longe, mas lembre-se este ano voo.
Em primeira mão já temos alguns dos mais importantes fabricantes de máquinas flexo e seus stands na feira. Marque em seu roteiro de visitas para aproveitar ao máximo
FLEXOGRÁFICAS:
  • Nuova GiDue - hall 11
  • MPS - hall 11
  • Nilpeter - hall 7
  • Edale - hall 7
  • Focus Label - hall 7
  • Omet - Hall 6
  • Rotatek - hall 5
  • Mark Andy - hall 4

LETTERPRESS E OFF-SET SEMI-ROTATIVA

  • Codimag - hall 11
  • Orthotec - hall 7
  • Gallus - hall 6
  • Lintec - hall 4
A Nilpeter e a Gallus fabricam também máquinas off-set para etiquetas e rótulos.
Lembre-se, programar sua viagem antecipadamente, marque na agenda os locais e empresas que pretende visitar para aproveitar ao máximo todas as explicações e tirar todas as suas dúvidas com os técnicos no local.
Para mais informações ou querendo viajar conosco em nossa caravana entre em contato através de nosso email flexonews.br@gmail.com 

Prevenindo entupimento dos clichês

É comum em uma impressão flexo haver entupimentos dos clichês. Este entupimento ocorre nas regiões de textos pequenos e nas retículas. Mas há como prevenir isso utilizando um produto chamado Pró-clichê.
O que é?
É um spray inibidor do entupimento de retículas.
O que ele faz?

  • previne o entupimento dos clichês
  • aumenta a vida útil do clichê
Quais suas vantagens?

  • Repetibilidade nos padrões tonais e definição da imagem impressa por toda a tiragem;
  •  Economia de tinta, pois não há acúmulo/perda de tinta no clichê;
  • Não havendo entupimento do clichê não há necessidade de parar a máquina para realizar a limpeza, aumentando a produtividade;
  • Sem a tinta acumulada no clichê, a limpeza é muito mais facilitada, preservando os pontos mais sensíveis;
  • A menor incidência do contato com solvente no clichê também aumenta a vida útil da chapa;
  • Maior definição na impressão de rótulos e etiquetas.
Onde posso comprar?
SOLÉFLEX - Rua Senador Carlos Gomes de Oliveira, 863 Distrito Industrial - São José - SC - 88104-785 | (48) 3343-4333
Neste vídeo veja a aplicação do produto no clichê inteiro.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Tintas Flexográficas

Alguns iniciantes na flexografia (em especial no setor de rótulos e etiquetas) me perguntam quais os tipos de tintas flexográficas existem.
Em um resumo bem simples diria que temos 3 classes de tintas distintas que são:

  1. tintas a base de água
  2. tintas a base de solvente
  3. tintas UV (por cura UV)
Antes de mais nada é necessário esclarecer algumas coisas. Quando falamos que as tintas são a base de água nos referimos a que o verniz e aditivos desta tinta são solúveis em partes maiores de água, ou que podem usar água como solvente principal. Mas, estas tintas também possuem algum tipo de solvente como álcool por exemplo.
Já as tintas base de solvente e UV não podem ser diluídas com água em nenhuma proporção. Estas devem ser diluídas com solventes apropriadas de acordo com as resinas e vernizes de composição das tintas. A troca de um solvente ou o uso de um solvente não apropriado para a tinta pode interferir na fixação, cura e resistência da tinta bem como na sua cor ou perda total da mesma.
Um detalhe importante que muitos desconhecem, as tintas UV precisam sim serem diluídas apropriadamente e existem solventes próprios fornecidos pelos fabricantes das tintas para este fim.
Há um solvente especial de limpeza que não altera a formulação da tinta e não prejudica sua ancoragem e resistência. Usar álcool com muitos fazem pode contaminar a tinta e levar a sua perda.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Led nas artes gráficas

O LED (diodo emissor de luz) é com certeza a "bola da vez". Quase tudo em iluminação hoje é baseada em LED. Faróis de carros, lanternas, lâmpadas residenciais, luzes de natal, televisores, celulares, e uma infinidade de outros produtos.
Mas o que é o led?
O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor de luz ( L.E.D = Light emitter diode ), mesma tecnologia utilizada nos chips dos computadores, que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz. Tal transformação é diferente da encontrada nas lâmpadas convencionais que utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e descarga de gases, dentre outras. Nos LEDs, a transformação de energia elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por isso, chamada de Estado sólido ( Solid State ).
O LED é um componente do tipo bipolar, ou seja, tem um terminal chamado anodo e outro, chamado catodo. Dependendo de como for polarizado, permite ou não a passagem de corrente elétrica e, consequentemente, a geração ou não de luz.
Agora que sabemos o que é o LED onde ele entra nas artes gráficas.
Em geral, já era um velho conhecido de alguns painéis, as luzes indicativas de ligado ou desligado.
Depois assumiu os monitores tanto nas ilhas de edição (departamentos de arte), sistemas de vídeo inspeção nos monitores e as luzes stroboscópicas foram substituídas por leds com a mesma eficiência.
Nas salas de impressão, as lâmpadas de iluminação (fluorecentes) foram trocadas por lâmpadas de led, menos quentes e de menor consumo. Todos estes avanços e substituições já geram economia no consumo de energia elétrica.
Strobo LED de baixo custo

Mais recentemente temos as curadoras UV que são montadas com LEDs especiais que emitem radiação UV (ultravioleta). A grande vantagem das curadoras UV LED são o baixo consumo de energia, tamanho, não emitem o calor como nas lâmpadas de mercúrio, a vida útil de um UV LED é pelo menos 50 vezes mais que uma lâmpada comum, não poluem como as lâmpadas convencionais (por não conter metal pesado - mercúrio), não geram radiações perigosas.
Já é possível comprar máquinas flexográficas com curadoras UV LED nos EUA e esta tecnologia já esta próxima a nossa realidade. Sendo otimista em pelo menos mais 02 anos teremos nossas máquinas nacionais montadas com UV LED brasileiros.
Curadora UV LED para uso em indústria Gráfica. Este tipo de equipamento pode ser montado em Flexográfica, Offset, serigrafia, etc.
É importante lembrar somente que as tintas para serem utilizadas com curadoras UV LED são um pouco diferentes. Elas possuem características que permitem serem curadas (secas) pela faixa de onda emitida pelo UV LED que é restrita e com pouca variação se comparada com as lâmpadas comuns que emitem todo o tipo e comprimento de onda sendo assim mais abrangente. 
CURIOSIDADE: Os dentistas já utilizam da tecnologia de UV LED para curar resinas em restaurações.

O que é impressão térmica?

A impressão térmica é um processo de personalização com textos, código de barras e imagens de baixa resolução consecutivas ou de dados variáveis. É utilizada para gerar etiquetas com informações para identificação de produtos, medicamentos, pesos, medidas, endereçamentos, logística, codificação e classificação entre inúmeros outros usos.
A impressora é instalada no sistema operacional (Windows, Linux ou Mac) e funciona como uma impressora laser ou inkjet. Um arquivo é enviado para a impressora. Nela, o arquivo é convertido em impulsos elétricos e na cabeça de impressão em calor. O calor é responsável pela formação utilizando-se de duas situações.

  • impressão térmica direta - o calor da cabeça entra em contato diretamente com o substrato que possui em sua superfície um produto reagente que escurece formando a imagem. Este substrato é conhecido como papel térmico (funciona como os antigos papéis de fax).
  • Impressão térmica indireta - o calor incide sobre uma fita chamada de Ribbon que possui um recobrimento pigmentado. Este, ao receber calor é transferido para superfície do substrato. Não é necessário usar nestes casos o papel térmico podendo ser utilizado por exemplo: couchê, transtherm, BOPP transparente, BOPP branco, tecido, etc. Mas lembre-se que para cada tipo de substrato existe um ribbon apropriado. Os ribbons podem ser encontrados em cores também como: vermelho, azul, verde, branco mas o comum e popular é o preto.
Existem vários tipos de impressoras térmicas com valores diferenciados deste pouco mais de US$250,00 até impressoras industriais de alta produtividade que ultrapassam US$10,000.00.
Quanto a fabricantes temos Zebra (que se tornou sinônimo de impressora térmica), Argox, Epson, Brother, Bematech, TSC, e muitas outras.



terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Distorção no processo flexográfico

A distorção ou compensação é a adequação da arte para que seja possível ser utilizada pelo processo flexográfico. Ela é aplicada somente em um sentido, o do desenvolvimento ou comprimento de impressão. Na largura da (ou largura da máquina) não é necessário aplicar a compensação.
A distorção é necessária para compensar o GAP do diâmetro primitivo em relação ao cilindro porta clichês. O GAP nada mais é que um espaço (diminuição do diâmetro do clindro) entre o corpo do porta clichês e o diâmetro primitivo da engrenagem. Esta diminuição no cilindro é resultado da soma da espessura do dupla-face mais a espessura do clichê multiplicado por dois.
O que isso quer dizer na prática?
Quer dizer que o cilindro porta clichês tem um perímetro menor que o diâmetro primitivo da engrenagem. Por este motivo o clichê não pode ter o comprimento total do repeat (perímetro) que é o resultado do diâmetro primitivo da engrenagem vezes a constante PI (3,14159...).
Existem fórmulas para o cálculo de distorção que levam em conta o Default do cilindro (padrão para que espessura de clichê e dupla face ele foi fabricado) e a espessura da fita que esta sendo empregada no momento da impressão.
Caso você tenha a distorção de uma arte e posterior fabricação do clichê baseado nesta, e usou uma fita de espessura de 0,38mm se esta fita for alterada no momento da montagem do clichê para mais ou para menos poderá haver desencaixes na impressão ou no corte e no caso de embalagens a perda do passo de fotocélula em alguns milímetros, dependendo da embalagem (seu dimensional) isso será insignificante, mas no caso de um papel de bala a perda de dois milímetros por exemplo pode cortar um texto.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Guia de Referência Rápida ZEBRA

Muitas empresas dispõe de máquinas impressoras térmicas. A marca Zebra é sem dúvida líder neste mercado e referência para este tipo de equipamento. Por isso saber configurar a impressora permite obter o máximo deste equipamento.
No link a baixo você pode baixar diretamente do site da Zebra o GUIA DE REFERÊNCIA RÁPIDA, em português dos modelos - ZT210/ZT220/ZT230


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Fabricantes de Troquel (facas flexo rotativas)

Muitos dos que iniciam no processo de produção e fabricação de etiquetas e rótulos tem uma enorme dificuldade em localizar o montar uma carteira de fornecedores.
Insumos, ferramentas, tintas, facas, produtos químicos, clicherias são os principais fornecedores do setor que precisam ser conhecidos e porque não dizer "íntimos" dos novos convertedores.
Um dos mais procurados por estes iniciantes são os fabricantes de facas rotativas (troquel).
Indicar uma empresa para um novo convertedor não é uma tarefa tão simples. É necessário ter em mente que quem esta começando não tem o know how e a vivência do dia-a-dia e também a flexibilidade e compreensão de todo o mecanismo de desenho, desenvolvimento e fabricação de uma faca otimizada e de boa qualidade que atenda não só em prazo, mas também em qualidade e durabilidade já que uma faca rotativa possui um investimento alto. Há casos que a faca rotativa só é paga (amortizada) após o segundo ou terceiro trabalho (repetição), por isso errar é imperdoável.
Abaixo listamos os 4 principais fabricantes Nacionais (brasileiros) de facas rotativas e 2 de fora.
Lembre-se que além das facas rotativas estes fabricantes fornecem engrenagens, porta clichês, cilindros platina (contra-facas), e alguns facas planas e cilindros magnéticos.
IMPORTANTE: A lista esta ordenada o que não representa o tamanho, importância ou preferencia da empresa.
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Graphitec 2015 - Paris - França

Graphitec Convertec é a feira francesa para a indústria das artes gráficas e de impressão. A cada três anos, a exposição é celebrada no centro de exposições Paris Porte de Versalhes, França.
Na feira se encontram expositores que representam o setor da indústria gráfica, desde pré-impressão, até a transformação, passando por todos os processos de impressão, acabamento, modelagem, assim como serviços e capacitação.
Graphitec Convertec é um ponto de encontro para diferentes figuras profissionais e comerciais da indústria. Trata-se de uma oportunidade única na França de se reunir com as figuras da indústria das artes gráficas. A feira inclui conferências, demonstrações e muito mais.
Dates & Horaires du salon
• 09/06/2015 de 09:30 à 18:30
• 10/06/2015 de 09:30 à 18:30
• 11/06/2015 de 09:30 à 17:00
Contacts : +33(0)1 44 39 85 00
Direction : Florence de Courtenay
Commercial : Emmanuelle Lesage
Olivier Mikowski
Relation exposants : Aurélie Le Moigne
Relation presse : Marie-Christine Flahault

Para ser redirecionado para a página da feira clique aqui
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domingo, 7 de dezembro de 2014

Entendendo a Flexografia (#2)

Cilindro porta clichês.
O cilindro porta cichês é uma peça fundamental no processo flexográfico. Comparado com outros processos de impressão, o cilindro porta clichês é cambiável, ou seja, pode ser retirado da máquina e mudado de diâmetro (tamanho por assim dizer). É esta mudança que possibilita o repeat (comprimento de impressão) variável da flexo.
Mas na prática o que isto quer dizer?
Quer dizer que para cada comprimento de impressão precisamos de um diâmetro de cilindro porta clichês diferente. Em outras palavras: mudou o tamanho da embalagem, rótulo ou etiqueta a ser reproduzida devemos alterar o diâmetro do cilindro para uma que seja próxima ou compatível. Podemos no entanto trabalhar com os múltiplos dos cilindros como por exemplo um cilindro que tem um repeat de 304mm (perímetro ou comprimento de impressão) pode reproduzir:

  • uma embalagem, etiqueta ou rótulo com a medida de 304,8mm
  • duas imagens no mesmo cilindro de 152,4mm
  • três imagens no mesmo cilindro de 101,6mm
  • quatro imagens no mesmo cilindro de 76,2mm
  • etc...
Porém, não é possível reproduzir com este cilindro uma imagem de por exemplo 306mm ou maior que 304,8mm. Também não é possível reproduzi imagens que não sejam divisões exatas de 304,8mm por um inteiro.
Os cilindros porta clichês podem ser fabricados de aço, alumínio ou outro material composto e podem ter eixo incorporado ou móvel.
Hoje, principalmente em banda larga, existem porta clichês do tipo camisa, que são fabricados de material composto como fibra de carbono e fibra de vidro e são montadas em um eixo expansivo e este em geral já esta fixado na máquina (não é desmontado). A camisa possui inúmeras vantagens entre as quais a leveza (peso), resistência, praticidade e custo a longo prazo.
Abaixo vemos alguns tipos de cilindros porta clichês:
Cilindro porta clichês de eixo incorporado. Este tipo de cilindro esta presente em banda larga e banda estreita
Cilindro porta clichês de eixo móvel. Estes cilindros são muito comuns em banda estreita para produção de rótulos e etiquetas adesivas
Sleeve ou camisa. Este tipo de porta clichês é uma evolução ao sistema de montagem de clichês. Pode ser usado tanto em banda larga quanto em banda estreita.
Camisa com clichê montado sendo colocado em máquina. A leveza e a praticidade permitem que somente um operador realize a tarefa de forma rápida, prática e limpa.

Quer saber mais e ficar por dentro de todas as técnicas de flexografia? Assine o meu canal no Youtube e o Blog.






sábado, 6 de dezembro de 2014

Entendendo a Flexografia (#1)

A flexografia é sem dúvida um processo de impressão muito flexível e versátil. Com ela, podemos imprimir virtualmente qualquer substrato, desde o simples papel até películas plásticas, metalizados, acoplados, alumínio, tecido, chapas de corrugado (papelão) e uma infinidade de outros materiais.
A limitação esta somente na concepção de máquina (criatividade e necessidade de projeto) e nos insumos envolvidos como tintas, sistema de secagem e acabamento. Superadas estas barreiras, a flexografia se presta para impressão de qualquer coisa.
Mas por que do sucesso da flexografia?
Por um motivo muito simples, independente do material que se vai imprimir teremos sempre uma concepção de grupo impressor muito parecida, sem grandes alterações ou modificações.
Para entender melhor como isso ocorre vamos analisar abaixo o grupo impressor tipico de uma flexo.
Notem que esta concepção esta presente tanto em máquinas de banda larga (para impressão de embalagens por exemplo) como a de banda estreita, para impressão de rótulos e etiquetas adesivas.
Um grupo de impressão típico é composto por:
  1. Cilindro contra pressão ou base - este cilindro é a base de apoio do substrato responsável e onde ocorre a impressão. A contra pressão em duas configurações a saber:
    1.1 - satélite ou IC (tambor central) - um único cilindro de grande diâmetro onde os grupos impressores estão dispostos ao seu redor
    1.2 - convencional - onde para cada grupo impressor teremos um contra pressão de diâmetro menor.
  2. Porta clichês - cilindro feito de aço, alumínio ou camisas de material composto onde são fixados os clichês de polímero ou borracha com auxílio de um elemento colante (normalmente usamos dupla faca, mas na indústria de corrugados utiliza-se cola de contato).
  3. Anilox ou rolo dosador - cilindro especialmente fabricado com superfície tratada para manter uniforme a película e o volume de tinta. O anilox é responsável por distribuir a tinta nas áreas de grafismo dos clichês em quantidade suficiente para impressão sem excessos.
    CURIOSIDADE: Você sabia que em um conjunto flexográfico o anilox é uma das peças mais caras e que para cada trabalho, carga de tinta e cobertura há uma configuração diferente. Por este motivo ter um conjunto de anilox com lineaturas e cargas (BCM) diferenciados não é um luxo e sim uma exigência para a indústria de conversão. O anilox também possui uma vida útil e sempre que houver desgaste em sua superfície, riscos e "furos" este deverá ser substituído por um novo.
  4. Rolo pescado ou Tomador - este rolo, revestido de borracha, faz o serviço de "pegar" a tinta do reservatório (tinteiro) e levar para sobre o anilox. Ele esta unido ao anilox por baixa pressão (encosta no anilox por pressão) e esta pressão faz com que a tinta seja "espremida" entre este espaço mínimo, esta ação cria uma cama fina de tinta.
  5. tinteiro ou banheira - um reservatório onde a tinta é colocada.
    CURIOSIDADE: a tinta flexográfica é líquida de viscosidade baixa, medida em copo Zhan2 ou Zhan3 na sala de impressão. As tintas podem ser a base de água (solúveis em água) ou solvente. Há tintas por cura UV, mas entra nas categorias de tintas a base de solventes já que seus diluentes não são a base de água.

Esta é a configuração mais básica de uma unidade flexo. É tão eficiente que até hoje é fabricada sem alteração alguma nesta ordem e nos componentes. Há no entanto grupos impressores mais modernos com sistemas de entintagem encapsulados ou com facas reversa, mas no fundo não alteram o conceito aqui descrito.
Quer saber mais? 
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O que é a ABIEA?

A ABIEA (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE ETIQUETAS ADESIVAS) foi fundada em 1986 para sugerir medidas de interesse comum dos produtores (convertedores) de etiquetas e rótulos. A ABIEA representa a classe junto ao Governo, sindicatos e entidades sempre defendendo os seus associados e os interesses para o setor de produção de etiquetas e rótulos.
Além disso a ABIEA:

  • Promover o bem comum e o intercâmbio de experiências bem sucedidas;
  • Estabelecer contatos diretos com a cúpula de fornecedores de matérias primas, máquinas e insumos;
  • Prestar apoio técnico e jurídico, quando solicitado;
  • Organizar reuniões e palestras com assuntos de interesse coletivo;
  • Buscar novas tecnologias e discutir tendências do mercado;
  • Promover cursos de aprimoramento técnico;
  • Promover encontros de Associados em eventos visando unir a classe e promover contatos diretos com fornecedores de matérias-primas, máquinas, serviços, insumos;
  • Organizar visitas a Feiras nacionais e internacionais.
  • Editar boletim informativo com matéria de interesse da Classe.
Quer saber mais sobre a ABIEA, clique aqui!

Dicas para conservar mais seus clichês

Para que seus clichês de fotopolímero tenham um vida maior, ou seja, para que eles durem mais é necessário alguns cuidados simples.
A lista abaixo dá as dicas básicas para conservação dos clichês

  • nunca deixar a tinta secar completamente sobre o clichê, retirou os clichê de máquinas limpar imediatamente;
  • não aproveite as paradas da máquina para limpar o excesso de tinta sobre os clichês; 
  • Não deve ser usado acetato, tolueno ou outros produtos agressivos para limpeza dos clichês;
  • Nunca deixe o clichê imerso em químicos para limpeza;
  • Em hipótese alguma use toalha industrial, estopa ou escova de cerdas duras para limpar ou secar os clichês;
  • Nunca guarde clichês empilhados (uns sobre os outros)
Com estes cuidados simples seus clichês terão uma vida mais longa. 
Lembre-se ainda de guardar seus clichês em local seco e ao abrido da luz e calor em envelopes identificados.
Clichês guardados colados no cilindro, prática errada, evite esta situação. 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Protegendo seu cilindro anilox

O cilindro anilox ou rolo dosador é sem dúvida uma das ferramentas mais caras das máquinas flexográfica. Um anilox de banda estreita pode custar mais de US$1,000.00 cada e de banda larga de 3 a 5 vezes este valor. Então, devido a fragilidade de sua superfície (pois qualquer risco, batida, entupimento ou sujeira pode interferir na qualidade de impressão), é necessário protege-la.
No mercado encontram-se capas feitas de material acolchoado revestido ou de Vinil (PVC) ou de um polímero que servem para envolver a superfície do cilindro e protege-los de batidas, arranhões e de poeira.
O investimento vale a pena, não são de custo elevado e se sua criatividade permitir e você encontrar os materiais em sua região poderá fabricar estas capas ai mesmo junto a uma costureira.

Cilindro anilox.

O cilindro anilox ou rolo entintador (dosador) é uma evolução no processo de controle e distribuição de tintas no sistema flexográfico. Com ele, pode-se manter a uniformidade da película de tinta e assim controlar o volume e carga de tinta com maior precisão.
Ele é fabricado com um eixo de aço na forma de um cilindro e sobre ele há uma camada de material base onde fazemos uma gravação de pequenos alvéolos (pontos em baixo relevo). Esta gravação pode ser feita por processos:
1 - mecânico;
2 - químico;
3 - laser.
No caso da gravação laser uma camada cerâmica é aplicada como material base.
O tamanho da abertura do alvéolo e sua profunidade são responsáveis pela carga e espessura da película de tinta transferida para sobre o clichê.
Há uma relação simples a se lembrar:
1 - quanto maior a abertura do alvéolo, menor será a quantiade de linhas (pontos ou gravações) por área em contra partida maior poderá ser a profunidade de gravação. Isto quer dizer que teremos uma carga maior e uma película mais espessa
2 - quanto menor a abertura do alvéolo, maior será a quantidade de linhas possíveis por área, mas a profundidade de gravação será proporcionalmente menor e com isso a carga e espessura da película diminuem.
Para referência na impressão:
Anilox com maior carga são utilizados em chapados, traços e imagens de dimensões maiores. Anilox de menor carga são utilizados para reproduzir fios, linhas finas, retículas, cromias, textos pequenos.
Como método prático e simples use a relação de 5 para 1 quando necessitar reproduzir uma retícula, exemplo
Lineatura da reticula de 30l/cm (linhas por centímetro) usar um anilox de 150l/cm.
Esta é uma conta simples genérica e que normalmente funciona em quase todos os trabalhos.
Para reproduzir com técnica e qualidade estudos da imagem, volume e lineatura do anilox, tipo de tinta (corte, viscosidade, tipo, temperatura) devem ser levados em consideração.

FESPA Brasil 2015

Um evento internacional em terras tupiniquins.
A APS Feiras, responsável por grandes eventos como a ExpoPrint Latin America, Brasil Signage Expo e Photoshop Conference, fechou uma parceria com a FESPA para trazer ao mercado brasileiro a FESPA Brasil, a mais importante feira de serigrafia, comunicação visual, grandes formatos e impressão digital do mercado.
A ser realizada de 18 a 21 de março de 2015 - paralelamente a ExpoPrint Digital, que aborda a impressão digital voltada ao mercado gráfico - a FESPA Brasil promete apresentar lançamentos incríveis dos melhores fabricantes inseridos nos mercados de serigrafia, impressão digital de grandes formatos, estamparia digital e de vestuários, sinalização e sinalização digital.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Marque em sua Agenda, Labelexpo Europa 2015

Para ficar sempre por dentro das novidades do mercado e produção de rótulos e etiquetas visite a feira Labelexpo Europa.
A nova edição da Labelexpo Europa será realizada em 2015 entre os dias 29 de setembro e 2 de outubro em Bruxelas - Bélgica.
Comece a se programar.
Quer dicas sobre esta viagem? Precisa de orientação sobre visitar a feira ou como chegar lá? 
Entre em contato com Robson Yuri através do email flexonews.br@gmail.com

Labelexpo Europa é o maior e principal evento de etiquetas do mundo. Lançado em Londres (Inglaterra) em 1980 a feira mudou-se para Bruxelas onde permanece desde o de 1985. 
A edição anterior atraiu 31.795 visitantes de 158 países, que vieram ver mais de 600 expositores distribuidos em 7 pavilhose e mais de 31 mil metros quadrados.

O que é retícula?

Para se imprimir no processo gráfico uma imagem, foto ou ilustração é necessário decompor a imagem em pontos.  Reticular é o processo de transformar uma imagem de tom contínuo (degradee ou fotos por exemplo) em pontos. Mas, quando transformamos uma imagem em pontos pelo processo de reticulagem alguns detalhes são perdidos resultando na perda de nitidez.
Quanto menor a lineatura (quantidade de pontos em uma linha) maior será a perda de detalhes. Para que esta perda seja mínima é necessário trabalhar com uma lineatura maior. Normalmente as retículas em off-set e flexografia de rótulos e etiquetas trabalhamos com 150lpi (em torno de 60l/cm) mas hoje já é comum utilizar 175lpi e até 200lpi.
Mas é importante lembrar que para trabalhar com lineaturas maiores devemos ter em mente que no caso de flexografia devemos aumentar proporcionalmente a lineatura do anilox e também utilizar tinta de melhor qualidade (moagem do pigmento mais fina) e que tenham melhor cobertura (isto é importante devido a camada de tinta que se torna mais fina devido a menor volume do anilox).
Nesta imagem acima, vemos as retículas do padrão de seleção CMYK (cyan, magenta, yellow e black) estas quatro cores formam as imagens de fotos, paisagens ilustrações, etc.

Dupla face, sua importância

A fita dupla face deixou de ser apenas o meio pelo qual o operador prende (une) o clichê a superfície do cilindro porta clichês ou porta placa. Hoje em dia esta fita possui muita tecnologia em sua construção sendo em muitos casos superior até a tecnologia de fabricação do substrato utilizado na impressão.
A fita, além de unir firme e uniforme o clichê sobre o cilindro, permite absorver vibrações e flexionar-se no ponto de contato da impressão e tomada de tinta. Para este tipo de fita chamamos de fitas acolchoadas.
Há fabricantes de produzem estas fitas em 3 (três) densidades sendo

  1. baixa - para ser utilizada para impressão de retículas e detalhes finos
  2. média densidade - esta fita é para ser utilizada em combinações onde os clichês possuem áreas de retículas e de sólidos (chapados) de dimensões mediadas.
  3. alta densidade - para impressão de chapados e grandes áreas.
O dupla face de qualidade não é barato e ter todas as 3 densidades em casa é um luxo para poucos. Em geral (e de forma errado em minha opinião) as empresas convertedoras compram somente a fita de média densidade e acreditam que resolveram seus problemas. Mas não é bem assim. Existem trabalhos que temos que utilizar fitas de média densidade em 2 dos clichês, de alta em um terceiro e de baixa em outra, ou seja, teríamos em uma mesma impressão (montagem) 3 fitas. Isto permite menor ganho de pontos, controle da cor mais preciso e detalhes mais nítidos e perfeitos. Isso também é controle de qualidade.
Um fato curioso que aconteceu comigo como impressor, um certa ocasião estava fazendo uma impressão de cromia de uma embalagem de feijão em PE e precisava muito baixar o tom do magenta pois estava muito "avermelhada" a imagem (foto). Troquei a fita dupla face de alta-densidade que havia neste clichê (Magenta) por uma de baixa densidade e, como por milagre a cor ficou perfeita sem a necessidade de cortar a tinta no verniz ou trocar o anilox por um mais baixo.
Fica a sugestão, na próxima compra considere ter um rolo de fita de baixa e de alta para ter maior versatilidade no processo e melhor qualidade.

O que são clichês?

Clichês o que são?
Os clichês de fotopolímero para flexografia são as formas de impressão. Similares a carimbos, os clichês são responsáveis pela formação da imagem, texto, desenhos, fotos, etc que compõe a impressão.
Em artes gráficas, na flexografia não é diferente,  para imprimir uma imagem (foto por exemplo) é necessário decompor esta imagem em cores primárias (amarelo, magenta e cyan e o neutro preto). Estas cores sobrepostas na impressão tornam a recompor a imagem.
Os clichês flexográficos são relevográficos, ou seja, a área a ser impressa é mais alta para receber a tinta e posteriormente "carimbar" o material. O material a ser impresso pode ser papel, películas plásticas, adesivos, cartão, caixas de papelão, tecidos e uma infinidade de outros substratos, tudo depende basicamente da configuração da máquina e tipo de tinta.
Abaixo vemos a foto em detalhe de um clichê de fotopolímero flexográfico.
Note, como é uma impressão direta (o clichê entra em contato direto com o substrato) a imagem e texto do clichê estará ilegível.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

 
Curiosidade: Você sabia que aproximadamente 80% dos rótulos fabricados em rolos (bobinas) são impressos pelo processo flexográfico?
E que os 20% restantes são impressos em Letterpress e off-set semi-rotativas.
Um pequena parcela de rótulos hoje é fabricada em impressão digital. Mas preparem-se este mercado e as tecnologias estão avançando e muito em breve boa parte dos rótulos impressos em flexo serão substituídos ou trocados pelos digitais.
Fique atento e pronto para estas mudanças.

Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...