Calculando a velocidade média de máquina!

Conforme combinado no post anterior, vamos lá, como se calcula a velocidade média de máquina!

Os fabricantes adoram falar que suas máquinas fazem 100m/min (cem metros por minuto) outros até dão uma exagerada e dizem 150m/min, mas vejam, até consegue atingir esta velocidade, mas esta velocidade é a velocidade MECÂNICA que o equipamento realiza sem carga (sem material, sem porta clichês, sem facas, sem retirada de esqueletos, etc... etc..).

Na produção real, do dia a dia, onde os esqueletos lateral são mais finos que o entre etiquetas, onde a tensão do retirador de esqueleto rompe o material, a tinta esta espumando (no caso de base água isso é muito comum), o formato de corte (desenho da faca) não permite a retirada do esqueleto de forma prática e segura sem romper, essas velocidade nunca serão atingidas.

Então como saber a velocidade média de minha máquina?

Bem simples: pegue a velocidade de um produto simples que roda no máximo que consegue sem romper esqueleto e obtendo qualidade, alinhamento e tensão corretas e divida pela velocidade máxima obtida com o  produto mais problemático que você tem.

Complicado? Vou tentar explicar melhor:

Digamos que você tem uma etiqueta 40x40mm e consegue rodar ela imprimindo a 1 cor (ou sem impressão não importa) a uma velocidade máxima de 85m/min. 

E agora você colocou um produto que tem uma faca especial com um esqueleto que dificulta sua remoção, com impressão a 4 cores, uma pantone e verniz UV e a velocidade máxima que conseguiu atingir neste produto foi de 45m/min.

vamos a fórmula:

VM = (85 + 45) / 2

VM = 130 / 2

VM = 65m/min

Seguindo as orientações acima você sabe agora que a média de velocidade de sua impressora é de 65m/min para efeitos de cálculos.

Como minimizar os erros e obter uma velocidade média mais precisa. Para isso você inclui mais variáveis, ou seja, mais observações de seus trabalhos, exemplo:

1. 40x40 uma cor = 85m/min
2. 125x242 especial - 4 cores + pantone + verniz = 45m/min
3. 60x60 3 cores = 70m/min
4. 100x150 sem impressão = 80m/min
5. 100x150 chapado amarelo = 35m/min

Agora então fazemos

VM = (85 + 45 + 70 + 80 + 35) / 5

VM = 315 / 5

VM = 63m/min

Sabemos agora com mais precisão para efeitos de cálculos que a velocidade médias de nossa máquina, baseado nos trabalhos que fazemos é de 63m/min

Como é calculado o tempo de produção?

 O tempo de produção é calculado na indústria gráfica de impressão de rótulos e etiquetas por exemplo reunindo os seguintes dados:

• levantamento do material em estoque;
• etapas de produção;
• disponibilidade de máquinas;
• acabamento e embalagens.

Claro que fui muito genérico nas minhas colocações mas vou explicar para ficar mais fácil. Lembrando que cada empresa possui uma estrutura e uma hierarquia, que pode alterar totalmente a maneira de como se faz o cálculo e os tempos ok?

O primeiro passo ao se ter uma ideia do tempo de produção e prazo de entrega de um trabalho é CONHECER BEM O SEU NEGÓCIO E TODAS AS ETAPAS DE PRODUÇÃO E SETORES DE SUA EMPRESA! Sem isso fica impossível realizar bons cálculos e ter bons resultados tanto de qualidade quanto de faturamento.

Vamos lá:

1. para saber o tempo de produção e o prazo de entregas você precisa elaborar um orçamento. É através do orçamento que você vai carregar as variáveis necessárias para compor o produto do cliente e é através destas variáveis que você vai no estoque de sua empresa saber se tem todos os insumos (matérias primas) para produção do produto do cliente. Caso não tenha alguma coisa, deve orçar este material, avaliar o prazo de entrega do fornecedor, a entrada em seu estoque e então incluir estes valores e prazos na sua planilha de cálculos;
2. Você deve, através das variáveis que compõe o produto definir as etapas de produção que são genericamente falando (algumas empresas podem não ter a mesma estrutura e deve se levar em conta as etapas de sua empresa).
1. separação do material pelos setores de almoxarifado;
2. adequação do material - refile, corte, rebobinamento;
3. preparação da máquina de produção principal - pré-impressão, aprovação, impressão ou produção;
4. movimentação do material impresso;
5. acabamento - máquinas envolvidas, pessoal, produtos;
6. conferencia e revisão;
7. embalagem e identificação;
8. expedição - logística de entrega ao cliente
3. Disponibilidade de máquinas - através do PCP visualizar as etapas de FIFO e urgências, manutenção e tempos mortos;
    

Estas são as etapas base que você deve considerar ao fazer um orçamento e dele conseguir estabelecer o tempo de produção e o prazo de entrega.

Mas e a velocidade de máquina como eu sei?

Bem para não ficar longo este post, vamos deixar esta "fórmula" para um próximo encontro.

Por que estou vendo cálculos e "algoritmos" de programação no blog?

Alguns leitores me perguntaram por que resolvi colocar os algorítimos ou um breve trecho de linguagem de programação funcional no blog.Bem, a resposta é simples, antes da produção, antes de construir uma máquina, antes mesmo de realizar uma venda existe a etapa de cálculos.

Esta etapa é importante para poder, através das variáveis do problema, chegar a uma solução. Esta solução nos trará as respostas sobre:

• Quanto precisamos de matéria prima para realizar a tarefa seja ela em quilos ou metros;
• quanto tempo de produção será necessário para realizar o trabalho;
• quantos cilindros, clichês, tinta, dupla face, funcionários e caixas de papelão serão necessários para compor o trabalho;
• qual o prazo de entregas e finalmente
• quanto isso nos trará de lucro e se, o trabalho, no preço de vendas pagará todas as contas e nos deixará com um pouco de dinheiro no bolso.

Se você desconsiderar estas etapas de cálculos, que as vezes você faz no seu dia a dia sem se dar conta que esta fazendo cálculos para viabilizar sua produção ou quem sabe abortar uma venda que dará prejuízo, certamente em algum momento de sua empreitada como empresário, gerente ou diretor de empresa vai vivenciar prejuízos e terá que se explicar para os sócios, acionistas, diretores ou ao fisco.

A forma que encontrei de explicar estes cálculos tão importantes que sempre ensino nos meus treinamentos e consultorias para os participantes é através de exemplos práticos, em que você posso implantar ele em sua empresa sem que tenha que comprar um aplicativo caro de terceiros eu disponibilizei um algoritmo para cada exemplo que demonstro simplificado o entendimento de como isso é feito de forma confiável e automatizada.

No entanto, se desejar algum aplicativo para cálculos dos mais diversos sabiam que desenvolvo aplicativos, basta entrar em contato.

Claro que o objetivo não é formar programadores, ou beneficiar essa ou aquela linguagem de programação ou arquitetura, isso se define através de estudo e do resultado que se deseja, mas é permitir a você entender como é feito e onde ele pode ser utilizado tanto na produção (os resultados obtidos) como no desenvolvimento de conceitos simples que facilitariam sua jornada para calcular minimizando erros e sendo o mais preciso possível.

E se você quer desenvolver um aplicativo (tem uma empresa de software e quer desenvolver algo para o setor gráfico) pode entrar em contato para onde através de consultoria posso orinetar na formação dos seus algoritmos de cálculo para os mais diversos valores de variáveis do setor. 

Como eu escolho o meu porta clichês para etiquetas?

 Em algumas consultorias e treinamentos que eu faço eu sempre ouço os clientes e o pessoal que esta participando do treinamento sobre qual ou como escolher o porta clichês baseado no tamanho da etiquetas que ele deve produzir.

A resposta é muito simples e pode ser feita de varias maneiras ou etapas, vamos lá.

Você deve pegar os porta clichês que você tem e vai dividir o perímetro deles pela atura (comprimento) da etiqueta que vai reproduzir. O que tiver o melhor aproveitamento com o esqueleto (no caso de ter esqueleto entre as etiquetas, gap ou espaço) entre 2,5mm e 4mm (que é o esqueleto aceitável e economicamente viável que permite a produção em um equipamento troquelador ou flexo) você vai usar.

E se eu não tiver o porta clichês?

Bem neste caso você vai usar uma montagem de quantidades de etiquetas (múltiplos) na altura já com a soma do esqueleto e então o que mais se adaptar e que seja de um formato que você possa utilizá-lo para outros trabalhos (flexibilizar ele na sua produção) você vai mandar fabricar.

Eu desenvolvi um aplicativo que faz isso de forma bem simples e de baixíssimo custo para você colocar no seu pc, veja algumas telas:

E como usar ele?

1. você digita a altura de sua etiqueta, no exemplo foi colocado 60mm,
2. na pesquisa de Z pode incluir a faixa de engrenagem que deseja fazer a busca, no caso de você ter alguns porta clichês coloque o menos até o maior que tem para ele buscar na faixa e então achar dentre os que você possa ter, isso restringe a pesquisa
3. A engrenagem ou engrenamento você escolhe se sua máquina é baseada em módulo 01 ou 1/8CP (mesmo as helicoidais em geral espelham o mesmo resultado das dente reto), 
4. clique no botão calcular e pronto, uma série de cálculos serão feitos buscando o melhor resultado entre engrenagem, montagem e espaço de esqueleto como pode ser visto na imagem.

Mas eu gostaria de fazer estes cálculo, eu consigo?

Sim claro que consegue, é uma operação matemática até bastante simples, posso colocar aqui um exemplo de como ficaria se você programasse em linguagem C.

IMPORTANTE: não estou aqui para ensinar programação ou informática, este programa abaixo é simplesmente uma demostração de como não é difícil obter resultados precisos na produção flexográfica usando qualquer linguagem de programação. Eu desenvolvo aplicativos e App para android, iOS, PC Windows, Linux e Mac, caso você queira algo personalizado ou com mais recursos como o programa acima citado, entre em contato.

/**
* DESENVOLVIDO POR ROBSON SIMÕES
*  APLICATIVO PARA CACULAR O MELHOR PORTA CLICHÊS
*  PARA O USO COM ETIQUETAS ADESIVAS
**/
/*
    Este programa é um software livre; você pode redistribuí-lo e/ou
    modificá-lo sob os termos da Licença Pública Geral GNU como publicada
    pela Free Software Foundation; na versão 3 da Licença, ou
    (a seu critério) qualquer versão posterior.

    Este programa é distribuído na esperança de que possa ser útil,
    mas SEM NENHUMA GARANTIA; sem uma garantia implícita de ADEQUAÇÃO
    a qualquer MERCADO ou APLICAÇÃO EM PARTICULAR. Veja a
    Licença Pública Geral GNU para mais detalhes.

    Você deve ter recebido uma cópia da Licença Pública Geral GNU junto
    com este programa. Se não, veja .
*/
#include 
#include 

// define PI
#define PI 3.14159

//protótipo de função
int retornaMontagem(int, int);
float esqueletoEntreMontagens(float, int, int);

char c;
int gear, altura;
float repeat;
int main()
{
    while(c != 's'){
    repeat = 0;
    printf("\n***********************************\n");
    printf("******CALCULA PORTA CLICHES******\n");
    printf("** digite letra 's' para sair **\n");
    printf("***********************************\n");
    printf("\nEntre com o Z da engrenagem: ");
    scanf("%d", &gear);
    printf("\nEntre com a altura da etiqueta: ");
    scanf("%d", &altura);
    int montagem = retornaMontagem(gear, altura);
    printf("\nRepeat do clindro = %.2f mm", repeat);
    float esqEM = esqueletoEntreMontagens(repeat, montagem, altura);
    printf("\nmontagem altura = %d uni.", montagem);
    printf("\nesqueleto altura = %.2f mm", esqEM);
    if(esqEM > 4){
            printf("\n Esqueleto inapropriado, muito GRANDE acima de 4mm");
       }
    else if(esqEM < 2.5){
            printf("\n Esqueleto inapropriado, muito PEQUENO abaixo de 2,5mm");
    }else{
            printf("\n BOM, esqueleto com tamanho que facilita a produção");
    }
    printf("\n***********************************\n");
    scanf("%c", &c);
    }
    return 0;
}

// cria a função para cálculo
// acha a montagem
int retornaMontagem(int g, int a){
    // variável para perímetro
    float perimetro =(float) (g * PI);
    repeat = perimetro;
    float montagem = perimetro / a;
    return montagem;
}
// acha o esqueleto
float esqueletoEntreMontagens(float perimetro, int monta, int a){
    float etqComEsq = perimetro / monta;
    float esqueletoEM = etqComEsq - a;
    return esqueletoEM;
} 

Como eu calculo a quantidade de material plástico em kg?

Grande parte de meus clientes e consultas, como pode ser visto aqui no blog, refere-se ao pessoal que atua na banda estreita, fabricação de rótulos e etiquetas, mas não é só nesta área que eu atuo, também dou suporte e consultoria para o setor de embalagens flexíveis impressas em flexografia e o pessoal de cartonagem (impressão de caixas de papelão).

E neste carnaval, um leitor do blog, sozinho na empresa sem o encarregado que fazia as contas para ele do consumo e quantidade de quilos de material que ele usa para impressão se viu em "um mato sem cachorro"!

Desesperado me chamou no email e peguntou como ele poderia fazer para calcular a quantidade de material necessário para que ele colocasse em produção e atende-se as exigências da OS (ordem de serviço) e assim deixa-se tudo pronto para a quarta-feira de cinzas ser rebobinado pelo setor responsável.

Vamos lá vou ensinar a continha, é bem simples:

Antes e mais nada, para saber quantos quilos ele vai precisar de material para a produção é necessário que ele saiba quais são as medidas do produto antes do refile e baseado no desenvolvimento do perímetro de seu cilindro porta clichês dividido pelas montagens.

Para uma conta simples digamos que a largura da máquina e o aproveitamento seja de 100% e que usaremos uma embalagem que tem 500mm de largura (50cm) e o comprimento de impressão seja de 50cm da embalagem já cortada (sem refiles no comprimento - desenvolvimento).

Bem agora vamos ver que resina (plástico ou polímero se preferir) ele vai usar. Segundo ele será um polietileno de baixa densidade (PEBD).

E a espessura? Bem ainda segundo ele será de 40 microns.

Com base nestas informações vamos fazer a continha

1. saber a quantidade de sacolinhas ou embalagens que ele vai fazer, neste caso 100 mil;
2. agora achar a área da embalagem em metros quadrados para isso vamos multiplicar largura X altura (500 x 500)/1000² = 0,25m²;
3. agora vamos achar o peso metro quadrado do substrato, para isso vamos usar a constante de densidade do polietileno que é 0,92g/m³
   gramatura metro quadrado = (espessura em microns X densidade m³)
4. substituindo na fórmula temos: g/m² = (40 X 0,92) = 36,8g/m²
5. maravilha, agora que sabemos quanto vale um metro quadrado de substrato vamos calcular quanto vale cada uma de nossas embalagens, para isso multipliquemos g/m² X embalagens/m² que fica assim: 36,8 X 0,25 = 9,2g/m²
6. Legal agora que já temos o valor de peso por unidade, basta multiplicar pelo total de embalagens que ele pretende fazer + uns 10% de perdas, que vai ser aproximadamente 110 mil embalagens então fica assim embalagem g/m² X quantidade + quebra % = (9,2 x 110000)/1000 = 1012kg

Bacana, com esta cálculo ele descobriu que precisa de um total aproximado de 1012kg de material extrusado de 40microns de espessura com largura de 500mm para produzir 100 mil embalagens, já considerando alguma perda no processo que foi hipoteticamente incluída valendo 10%.

Mas como automatizar isso, para ficar mais fácil. Bem, eu desenvolvo aplicativos para os mais diversos setores e para a indústria gráfica, posso criar um aplicativo para Android, iPhone ou mesmo PC com windows e linux para calcular estes pesos e medidas de forma bem simples e intuitiva.

Vou deixar um exemplo de como poderia fazer isso com linguagem C (linguagem de programação que pode ser facilmente adaptada para qualquer OS).

vamos lá, como isso seria no mundo da informática.

IMPORTANTE: não estou aqui para dar aulas de programação, informática ou para defender esta ou aquela linguagem, deste ponto em diante é uma forma de mostrar como se pode criar uma aplicativo usando uma das muitas linguagens e que você, poderá reaproveitar e usar em seus projetos. Ou se preferir pode me procurar, desenvolvo diversos aplicativos e posso criar um para você que faça este e outros cálculos de forma simples e prática. 

O codigo e a tela de execução modelo estão abaixo:

#include 
#include 

/**
* APLICATIVO DESENVOLVIDO POR ROBSON SIMÕES
*/
/*
* USADO PARA O CÁLCULO DE PESO DE MATERIAIS PLÁSTICOS
* UTILIZANDO A DENSIDADE, LARGURA E QUANTIDADE DE PRODUTO
* você pode usar modificar, alterar, implementar este código
* livremente licença GNU.
*/


float m2material;
float pesoEmbalagem;
float pesoTotal;

// chama as funções
float embalagemM2E(int, int);
float pesoMaterial(int, float);
float retornaPeso(float, float);
float retornaPesoTotal(int, int, float);

//variáveis para receber valores
int larg, altura, microns, qt, queb;
char c;
float area, densidade, pesom2, embalagem, total, pembalagem;
int main()
{

    while(c != 's'){
    // início das funções
    printf("\n****************************\n");
    printf("** CALCULA PESO MATERIAL **\n");
    printf("** para finalizar digite 's' **\n");
    printf("****************************\n");
    printf("\n digite a largura do material em mm: ");
    scanf("%d", &larg);
    printf("\n digite a altura do material em mm: ");
    scanf("%d", &altura);
    embalagem = embalagemM2E(larg, altura);
    printf("\nLargura = %d e altura = %d \n ÁREA QUADRADA: %.3f",larg, altura, embalagem );
    printf("\ndigite a espessura do material em microns: ");
    scanf("%d", &microns);
    printf("\ndigite a densidade do material: ");
    scanf("%f", &densidade);
    pesom2 = pesoMaterial(microns, densidade);
    printf("\nA densidade metro quadrado é: %.3f", pesom2);
    pembalagem = retornaPeso(pesom2, embalagem);
    printf("\nPeso da embalagem: %.3f", pembalagem );
    printf("\nEntre com a quantidade de embalagens que deseja calcular: ");
    scanf("%d", &qt);
    printf("\ndigite a porcentagem a mais de quebra: ");
    scanf("%d", &queb);
    total = retornaPesoTotal(qt, queb, pembalagem);
    printf("\n*******************************\n");
    printf("Total a produzir em kg: %.2f", total);
    printf("\n*******************************\n");
    scanf("%c", &c);
    }


    return 0;
}

// função para obter o tamanho em m2 da embalagem
float embalagemM2E(int l, int a){
    area = ((float)(l * a))/1000000;
    return area;
}

// função para obter o peso m2 do material
float pesoMaterial(int mic, float d){
    if((mic > 0)&&(d > 0)){
        m2material = ((float)(mic * d));
    }
    else{
        printf("\nA espessura deve ser em microns maior que 0 e a densidade maior que 0!");
    }
    return m2material;
}

// função para calcular o peso da embalagem
float retornaPeso(float gmt, float te){
    pesoEmbalagem = gmt * te;
    return pesoEmbalagem;
}

// função calcula peso total
float retornaPesoTotal(int qt, int quebra, float gme){
    float quebras = (float)quebra;
    float qtqb = (float)(qt * (quebras/100+1));
    pesoTotal = (gme * qtqb)/1000;
    return pesoTotal;
} 

Você parou de dar consultoria e treinamentos?

 

Olá, bom ano a todos!

E esperemos que sejamos abençoados com mais oportunidades de negócios, incentivos fiscais, juros menores nos empréstimos e facilidade ao acesso a tecnologias e a mão de obra qualificada e proativa.

É assim que esperamos (ao menos eu) que seja este e os demais anos tanto com o Governo Atual quanto com as políticas financeiras, monetárias e comerciais ao redor do Globo.

Sim, não podemos esquecer da tão e mais importante Saúde e Paz em todos os sentidos estendidos tanto ao ambiente corporativo, familiar e pessoal!

Mas, a pelo menos uns 8 meses estou sendo questionado (ou perguntado se preferir), sobre se eu parei de dar treinamento e consultoria para o setor flexográfico. Esta pergunta recorrente partiu não somente do Empresário mas também dos mais interessados que são o pessoal de chão de fábrica e também de alguns fabricantes de equipamentos e insumos.

Após alguns elogios sobre o meu trabalho e dedicação ao longo de mais de 35 anos no mercado flexográfico, em especial aos segmentos de banda estreita, rótulos, etiquetas e embalagens flexíveis muitos lamentaram eu não estar a frente ou por não receberem mais meus Posts, Emails, comunicados ou informativos sobre treinamento e cursos para o segmento.

Antes de dar a resposta a vocês lembro que já não sou mais "menino", gostaria muito (como acredito que o grande sonho utópico de muitos aqui), voltar a ter uns 35 anos de idade com a experiência que tenho hoje, tudo seria diferente e facilitado e por que não dizer PERFEITO. Mas isso não é possível, temos que conviver com o avanço da idade e aumento da experiência, consciência aperfeiçoada, cuidado nos negócios e conhecimento imensurável que o avançar dos anos e a atuação diária (prática na realidade) nos permite obter.

Há sim uma resistência enorme das novas gerações em contratar pessoas que já estão com 40 primaveras ou mais, e quando você chega na casa dos 50 e tantos ai a coisa muda muito de figura, ai que você é deixado no Freezer mesmo.

Porém, essa "gurizada" de 35 anos ou menos que hoje se vangloriam de estarem numa Startup e que são os "revolucionários" devem muito a minha geração (e de tantos outros leitores aqui do blog) dos anos 80 e 90. 

Nós saímos do analógico para o digital sem manual, criando pecinha por pecinha, somando, soldando e unindo resistores, capacitores, circuitos integrados, ligandos fios e trapizongas e parafernalha em tubos catódicos até obter um Computador ou algo que processasse alguma coisa ou fizesse uma continha de adição ou subtração.

Ter às mãos uma chamada de vídeo, hoje tão comum era possível somente nos filmes de James Bond. Desencadear uma guerra global entre as duas maiores potências (Estados Unidos e União Soviética) era para os até então desconhecidos hackers, ter um modem, um altair e algumas linhas de código em basic.

Hoje, no entanto temos EAD (que tinha no passado, um pouco diferente com apostilas vindas pelos correios mensalmente), em tempo real, temos internet, livros impressos não são mais necessários (em tese) pois tudo esta "digitalizado" e disponível a poucos cliques ou deslizar de dedos sobre a tela do smartphone.

O Google se tornou professor, e a Alexa sabe a data de nascimento de seu filho e você nem sabe de que sexo ele é hoje em dia  (sem ser preconceituoso ou homofóbico mas é a pura verdade, não se tem mais controle sobre a nossa vida). Emfim, resumidamente essa "gurizada" deve agradecer-nos todas as manhãs por termos dado a eles esse poder, de não precisar FAZER MAIS NADA.

Em resumo, nós, os criadores destas tecnologia ou os facilitadores para que elas acontecessem e vocês (digo os com menos de 36 anos) pudessem ter esse "orgulho" de estarem em uma startup ou não ter que precisar sujar às mãos ou ter que criar do ZERO como fizemos.

Dito isso, e acho que ficou claro, não deixei de fazer consultoria ou treinamentos, as empresas em geral querem que tudo seja online e baratinho ou em um APP que dê o treinamento a preço de banana pois investir em capital humano com educação, respeito, conhecimento, informação não é mais prioridade.

Estou aqui sim na ativa e pronto para oferecer informações, conhecimento, ensinar como se faz e por que se faz da forma que foi passada, pois existe uma lógica e um propósito para fazer da forma certa com técnicas. E também para mostrar que a tecnologia pode ser aliada ao conhecimento e treinamento, não uma mera tela que passa vídeos e você assiste de onde quiser, treinamento e consultoria é mais que isso.

É se emocionar, vibrar, viver, vivenciar, entender, ter didática, cativar e estar feliz com que se faz, este é meu método a mais de 35 anos.

Querendo receber um orçamento ou conversar como posso ajudar você em uma consultoria ou treinamento para seu pessoal entre em contato pelo email flexonews.br@gmail.com