sexta-feira, 27 de março de 2020

O futuro dos pequenos empresários de flexografia!


Garoto pergunta por que não dão
um emprego ao pai dele na Crise
de 1929 nos EUA

Nestes tempos em que “todos” estão em suas casas, alguns empresários e microempresários do setor me perguntaram o que eu achava do futuro das empresas flexo de pequeno e médio porte ao fim do previsto, veja disse previsto, fim da pandemia sobre a reclusão e os decretos impostos por municípios, estados e pelo governo em geral.
Bom vamos lá. Antes de mais nada é bom lembrar que nós Brasileiros em geral não temos o hábito de fazer um “pé de meia”, ou seja, uma reserva para os tempos difíceis, isso inclusive é bíblico, esta inclusive em Gênesis 41 onde, segundo esta escrito durante 7 anos teremos riquesas, fortunas, colheitas maravilhosas, fartura por assim dizer e nos 7 anos seguintes a coisa inverte. Ainda baseado nesta escritura o Faraó (governante) foi aconselhado a guardar, poupar, estocar alimentos, bens etc para que a população não passa-se fome…
Deixemos a Teologia de lado e vamos aos fatos, de mesma forma e seguindo esta linha de raciocínio já deu para perceber que nós, governantes, empresários e o próprio cidadão empregado registrado ou informal não fizemos esta prevenção.
Todos estão contando com um “milagre” e achando que as contas não vão chegar, todos acreditando que os cartões de crédito serão ilimitados, mas uma hora, por mais vantagens seremos cobrados disso.
Fornecedores não tem planejamento para alta demanda em tempos normais imagine agora com essa procura frenética e descabida por produtos essenciais.
Eu diria que pela falta de planejamento, estrutura e principalmente apoio das instituições e pelos grande exageros criados e pânico descontrolado e uma preocupação incontrolável de ser sempre oposição mais de 40% das pequenas e médias empresas não aguentaram manter suas estruturas e vão quebrar ou ter que reduzir sua produção, estratégia e quadro de funcionários em mais de 50%.
Haverá, a meu ver, uma redução de mais de 35% nos empregos, 20% na oferta de produtos priorização e seleção de quem receberá os insumos e produtos de fornecedores (seleção de clientes e vendedores escolhendo para quem vender e por quanto) e um aumento nos valores e taxas de produtos, juros e prazos menores para pagar em pelo menos 15%.
Nos EUA o governo baixa os juros e aumenta os prazos de e para pagamento de dívidas e contas, aqui os bancos já falaram em aumento de juros e diminuição de prazos… Será que eles não entenderam que NÃO TERÁ MAIS DINHEIRO, EMPREGOS E ATÉ EMPRESAS DEIXARÃO DE EXISTIR APÓS 60 OU 90 DIAS?
Eu tenho uma filosofia que é: “Melhor receber alguma coisa, do que quebrar o cliente e não receber nada!”.
Não precisa tirar os juros, mas coloque em condições justas e aceitáveis, 2% por exemplo que é um excelente negócio. Não é para perdoar ou esquecer as dívidas que temos, mas é para flexibilizar, sem juros e com prazos revistos para que tenhamos fôlego.
E para o governo, não fazer como o Governo de um dito partido que pegou o BNDES e fez obras na África, Cuba, etc… invistam no Brasil, nas pequenas empresas, facilitem o capital de giro ao final desta peste global. Criem microcréditos para pequenas e médias empresas para ao menos garantirem salários pelos próximos 180 dias. E avaliem não parar tudo de uma vez, façam rodízio, de funcionamento, um dia vai um grupo trabalhar, no outro dia este grupo fica em casa e vai outro grupo, assim nada para e mantemos a quarentena controlada.
A falta de atividade, o marasmo, a falta de caminhadas nos parques também mata, o tédio o stress de não fazer nada, de não ser produtivo e a preocupação de VOU TER PARA ONDE VOLTAR OU VOU TER COMO PAGAR no final também será motivo de mortes… Em 1929 os EUA viveram a grande depressão, se continuar sem planejamento as coisas como estão sendo feita teremos muitos suicídios aqui também.
Essa é minha opinião.


Fato histórico:
A Grande Depressão, também conhecida como Crise de 1929, foi uma grande depressão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial.


quarta-feira, 25 de março de 2020

Em tempos de Pandemia

Como vou sobreviver depois da quarentena?
Esta é a pergunta que não só empregados estão fazendo mas que os empresários estão perdendo o sono.
Honrar salários, manter os empregos dos colaboradores, ter o produto, manter pagamento de fornecedores é um desafio quase que diário quando tudo esta ok, mas com uma “ordem” de não se locomover e de tudo “ficar fechado” a coisa muda de figura para pior!
Ao fim destes próximos 60 dias eu diria, como já ouvi comentários, que haverá mais falidos que falecidos.
Todos estão pensando na saúde, claro preservar a vida é um dever de todos e a prioridade no momento, mas temos que pensar, os governantes, empresas fornecedoras de serviços como água, luz, telefone – comunicação – e as empresas de créditos, nestes casos os bancos, em dar o fôlego necessário para nós, pequenos e médios empresários que temos pouco ou nenhum recurso ou reserva para crises. Afinal, nunca nos últimos 100 anos passamos por uma crise de tamanho e estrago tão grande.
Eu sou um consumidor insaciável de documentários, e a II Grande Guerra não limitou tanto e fechou tantas fronteiras quanto esta minúscula ameaça de menos de 400 a 500 nanômetros isso quer dizer que ele é bem pequeno, ou seja, é metade de um micron, pequeno né?
Mas o estrago dele é incalculável ainda, não só no Brasil, mas em âmbito mundial. Nunca mais seremos os mesmos depois desta crise. Países serão mais rigorosos para entradas de alimentos e pessoas, produtos e relações comerciais serão revistas, contato pessoal e cumprimentos serão limitados a um “olá” a distância e redes sociais, aplicativos de vendas e comércio eletrônico ganharam destaques. Profissionais de informática serão mais valorizados, segurança de redes mais necessárias, pagamentos online ganharão mais e mais adeptos e usuários e o sistema de fraudes nestes processos serão destaques após essa crise momentânea.
Serviços de entrega e delivery nunca ganharam tanto destaque e tiveram suas ações e valor tão reconhecidos nestes últimos dias. O hábito de comer e confraternizar deu lugar ao se isolar e orar. A cervejinha das sextas no barzinho do Arlindo, deu lugar ao chá em frente aos noticiários.
Mas, a crise vai passar, e para enfrentar precisamos nos ajudar. Devemos, seguir o exemplo dos Americanos, que em tempos de crise baixam os juros, dão prazos maiores para pagar, abrem mão de lucros altos e matem o mínimo para continuar vendendo, abastecendo e fornecendo.
Vamos dar as mãos agora, virtualmente no conscientização de que temos que baixar um pouco os preços. Ao fim desta crise muitos estarão sem emprego, sem dinheiro, sem crédito (cartões estourados) e sem perspectiva de ganhos e isso se tornará um caos para todos.
Vamos já, hoje, baixar o máximo que pudermos nossos preços, limitar a quantidade de produtos Essenciais para os compradores, para que todos possam ter acesso e comprarem também produtos de primeira necessidade, limpeza e higiêne. Não sejamos egoistas, mesquinhos e imbecis ao ponto de achar que se eu tiver mais que você estarei protegido ou não vou pegar essa por….ra ai… esqueçam isso, o tempo é de dividir para que tenhamos o que colher ou de quem comprar ou para quem vender no futuro.
Pensem nisso, é hora de baixar preços, retirar os juros, dar prazos maiores, não só nós cidadãos temos que fazer isso, mas você empresário, bancos, governo, fornecedor e prestador de serviço. Vamos vender ao preço de custo com o mínimo de lucro, vamos manter tudo funcionando e assim sairemos desta guerra com o mínimo de baixas tanto por óbito quanto por falência.
Fica dada ai minha sugestão.
Boa sorte a todos.

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Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...