segunda-feira, 23 de abril de 2018

O que é impressora térmica?

A impressora térmica é um aparelho capaz de fazer impressão, inserindo imagens, textos e códigos na forma contínua em papel, fita, etiquetas ou películas geralmente fornecidos em rolos para elas.
Estas impressoras são limitadas quanto a sua largura possuindo em geral larguras de 4 polegadas (101mm) para as impressoras de etiquetas e em torno de 58mm para as impressoras de registro de ponto, portáteis e de tickets e para as de cupons fiscais, tickets, ingressos e cupons de bagagem e viagem estão com larguras da ordem de 80mm.
As impressoras dividen-se em:
  1. - térmica direta - no caso de cupons, tickets e bobinas fiscais 
  2. - térmica indireta ou ribbon - quando usamos uma fita para formar a imagem.
Uma impressora térmica (ou impressora térmica indireta) produz uma imagem impressa esquentando seletivamente um papel termocrômico ou papel térmico, como é mais conhecido, quando a cabeça de impressão térmica passa sobre o papel, que torna-se escuro nos locais onde é esquentado, produzindo uma imagem.
A impressão de transferência térmica é um método que usa uma fita sensível ao calor, em vez de papel térmico, ao esquentar ele transfere a "tinta" da fita plástica para o papel formando a imagem.
As impressoras térmicas são especialmente indicadas para impressão de etiquetas, códigos de barras, etiquetas de mala direta e endereçamento, etiquetas de descrição de produtos, etc.
Há impressoras de todos os tipos e tamanhos e configurações. Desde as desktop e para uso em escritórios com pequenos volumes até as industriais com possibilidade inclusive de gravar chips (RFID) contidos nas etiquetas e tags.
As impressoras e seus drivers atuais estão tão avançadas e modernas que podemos acessar e imprimir via cabo, wifi, bluetooth, via tcp/IP e dos mais diversos dispositivos  como smartphones Android, iOS, PC Windows, Mac, Linux e até diretamente de um pendrive ou site da internet.
Para saber mais entre em contato.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Até onde pode chegar a “gambiarra’?


Ajustar, adaptar, improvisar é uma necessidade e até uma qualidade de bons profissionais. Mas há momentos em que este tipo de improvisação começa a tomar uma proporção muito grande e os “gatilhos” como são chamados no Rio ou Gambiarras como são conhecidas em todo o Brasil ficam muito visíveis e perigosas.
Não podemos claro abrir mão da “adequação” ou de improvisar quando necessitamos produzir ou completar uma produção, quando não temos a mão a peças ou parte necessária e quando a segurança e integridade tanto do operador quanto dos equipamentos sejam mantidas intactas.
Mas os operadores aqui em nosso Brasil são “criativos” por demais, assim dizendo.
Ou por falta de ferramentas e insumos, por pressão dos proprietários e gerentes ou por mero prazer de se tornar “engenheiro” por alguns instantes o nosso operador acaba por criar verdadeiras obras de arte quando se trata de gambiarra.
As “ferramentas” preferidas do gambiarreiro são: fita adesiva, fita isolante, gasolina ou Thinner, arame, alicate, chave de fendas, martelo, grifo e alicate de pressão. Com isso em mãos são capazes de invejarem Da Vinci e Salvador Dali.
E um tal de enrolarem tubulações com inúmeras voltas de fita, prender laterais das máquinas com arame, fixarem partes das máquinas com alicate de pressão ou até sargento (tinha esquecido desta muleta...kkkk) e por ai vai.
A estética da máquina vai por água abaixo, a eficiência é comprometida e a segurança, bem ai nem vamos falar nada pois deixa de existir.
O pior que muitas empresas possuem equipes de manutenção ou pessoa responsável para isso e deixam passar, quanto a segurança as mesmas empresas parecem fazer vista grossa a estes problemas.
Quando, no entanto, um funcionário prende a mão na máquina, começa uma caça as bruxas em busca de culpados e principalmente uma ação coletiva para mascararem os problemas e assim se livrarem de algum processo ou indenizações aos empregados, difícil essa situação.
Manutenção é coisa séria, tanto a preventiva como principalmente a corretiva.
Para a manutenção devemos ter:
  • Equipe especializada ou com conhecimento do que deve ser feito;
  • Ferramentas apropriadas para desmonte e montagem;
  • Peças e partes necessárias para substituição ou adaptação;
  • Parafusos, arruelas, porcas, anéis elásticos, pinos, etc sobressalentes para reposição, sempre se perde algum na desmontagem;
  • fluidos de lubrificação e graxas apropriadas para montagem (quando aplicado);
  • Manuais da máquina, peças ou partes ou esquemas elétricos e eletrônicos em mãos, ajuda muito e poupa um bom tempo;
  • Material para limpeza do local, máquina e partes;
  • equipe de apoio pronta para auxiliar (no desmonte de peças grande e pesadas e para transporte de peças e partes como equipe de operação de empilhadeira ou ponte rolante);
  • Tempo calculado para intervenção e acima de tudo liberdade para trabalhar.
Independente do tempo dado a equipe deve ter liberdade de trabalho, tanto de espaço quanto de “curiosos perguntadores”. Estes curiosos ficam rodeando a equipe atrapalhando o seu movimento e fazendo perguntas que atrapalham e atrasam, melhor esse pessoal esperarem os relatórios de conclusão e daí sim perguntarem o que precisas baseadas nestes.
Outro ponto importante: TODA E QUALQUER MANUTENÇÃO DEVE SER REALIZADA OBSERVANDO AS NORMAS DE SEGURANÇA E SEMPRE COM A ENERGIA DESLIGADA E COM AS PEÇAS MÓVEIS TRAVADAS E/OU FIXADAS DE FORMA SEGURA PARA EVITAR ACIDENTES.
Como disse em muitos posts do blog já vi de tudo nas empresas que visito para consultoria e treinamento e até para manutenção e implementação de automação, por isso fiz questão de ilustrar esta matéria com algumas imagens reais de algumas gambiarras que encontrei.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

O que é retrofitting?

Em um mundo moderno a automação esta presente em quase tudo. Desde TVs, Geladeiras, casas completas até o sistema de alimentação de seu cão hoje pode ser automatizado e de certa forma autônoma. Em alguns casos estes sistemas tomam decições por você baseados em seu perfil, escolhas e opções previamente cadastradas nestes dispositivos.
Em máquinas e equipamentos gráficos ou de produção em geral não é diferente e arrisco em dizer que é muito maior do que imaginamos hoje.
Um Simples CLP* em uma máquina pode fazer uma enorme diferença entre produção e produtividade e no contexto de perdas e desperdícios, já que muitas etapas podem ser por ele monitoradas e ajustadas.
Mas e as máquinas mais antigas, como ficam nesta história?
Como nós, que nos adaptamos às tecnologias, a novos cortes de cabelo, estilos de roupa e até a forma de nos comportarmos e alimentar as máquinas devem passar por restruturações e adquirirem "novo visual" e funcionalidades.
Não só a pintura e a troca de uma ou outra peça quebrada ou desgastada (manutenção preventiva), mas o retroffiting da mesma para não só se tornar mais produtiva como também segura, ganhando muito mais anos de vida em nossas empresas.
O retrofitting (reforma em uma tradução livre) em equipamentos, máquinas ou sistemas é um procedimento moderno, efetivo e com custo inferior ao de novas aquisições. Não se trata de uma simples reforma, mas de modernizações, visto que a evolução tecnológica se converte em diversos benefícios:

  •     Aumento da produtividade;
  •     Redução dos períodos de inatividade;
  •     Redução de riscos;
  •     Recursos de programação mais simples;
  •     Garantia de eventuais peças de reposição por um longo período;
  •     Possibilidade de integração em rede;
  •     Retorno rápido e garantido do investimento;
  •     Alternativa para novos investimentos.

No retrofitting são mantidas as características principais do equipamento, eliminando desgastes, repondo peças danificadas, efetuando nova pintura, reavaliando itens de segurança e, principalmente, trocando os componentes eletroeletrônicos e acionamentos ultrapassados por outros de última geração.
O retrofitting é a alternativa ideal para empresas que precisam manter seus equipamentos confiáveis, modernos e produtivos.
Agora que ficou claro o que é retroffiting você pode começar a pensar na modernização de seus equipamento, não pode?
Caso precise de suporte e orientação para este trabalho é só fazer contato, tenho algumas soluções interessantes para equipamentos, em especial flexo banda estreita, impressoras flexo banda larga, rebobinadeiras de adesivos e de PDV (cupom fiscal, bobinas de ponto, etc).

*Controlador Lógico Programável (CLP) ou do inglês PLC (Programmable Logic Controller)

terça-feira, 3 de abril de 2018

Escolhendo corretamente o porta clichês


Em flexografia de banda estreita, em especial na fabricação de rótulos e etiquetas a escolha do porta clichês é muito importante.
O tamanho incorreto do porta clichês pode, em muitos casos, deixar o espaço entre uma etiqueta e outra ou muito pequeno ou muito grande. Em ambos os casos processar uma etiqueta com estes erro poderá levar a duas consequências:
  1. Ou você não conseguirá retirar o esqueleto, no caso de um esqueleto entre etiquetas muito pequeno ou
  2. O custo de produção será ligeiramente aumentado devido ao excesso de material entre uma etiqueta e outra levando a um consumo desnecessário de material.
Como disse, ambas as situações são ruins, claro que a primeira inviabiliza o processo e retarda ele em muitos minutos e, dependendo do processo de aplicação ou posterior uso das etiquetas pelo cliente final pode não ser possível aproveitar as etiquetas.
Para calcular corretamente qual será o porta clichês mais indicado para a montagem e desenvolvimento tanto da arte quanto da própria faca, saber o Z (quantidade de dentes) da engrenagem e saber qual será o espaço entre as etiquetas na altura, são necessários vários cálculos matemáticos usando constantes e fórmulas que para muitos são desconhecidas ou complicadas.
De forma simples basta ter em média de 2,5 mm a 3,8 mm entre as etiquetas que um bom esqueleto é considerado e não oferece maiores problemas para processos de aplicação automática ou impressão em equipamentos térmicos (impressoras térmicas) pelo usuário final.
Mas como saber qual e como chegar a estes números?
Simples, desenvolvi um aplicativo Android (funciona em smartfones e tablets com sistema operacional Android), que permite chegar a estes resultados somente indicando o tamanho da etiqueta na altura em milímetros e o módulo da engrenagem que é usada na máquina a que se destina.
Por exemplo: Caso você deseje fabricar uma etiqueta de 40 mm (tipo térmica 40x40mm, lembrando que a largura nestes cálculos de procura de porta clichês não são importante) para ser realizado em uma máquina de tambor central de engrenagem módulo 1/8CP, basta informar no programa:
  1. 40 – no campo altura em mm;
  2. 1/8CP – no menu de escolhas de engrenamento;
  3. Agora para ter uma listagem mais compacta e próxima ao que temos em nossa empresa podemos limitar a busca por porta clichês compatíveis selecionando a menor engrenagem que acreditamos ser possível o uso e a maior engrenagem que temos em nossa empresa para a máquina em questão. Então em Z Engrenagem colocamos no campo de [40] até [96] sendo que seria uma engrenagem de Z40 a começar a pesquisa até uma de Z96.
  4. Clicamos no botão CALCULA OPÇÕES;
  5. Pronto, uma lista de possibilidades de porta clichês é mostrada. Esta lista é composta de:
    1. Zxx – onde xx representa a quantidade de dentes da engrenagem;
    2. Mont.=x – onde x corresponde a quantidade de montagens (etiquetas ou rótulos) que se pode ter na altura com a Z correspondente;
    3. Esq.=X.xx – onde X.xx é o tamanho em milímetros (distância entre uma etiqueta e outra na altura) do esqueleto;
    4. Aceitável, IDEAL, Grande, Pequeno – são as informações referentes ao tamanho do esqueleto e sua possibilidade de uso sugerido sendo que IDEAL, seria o tamanho correto possível e que melhor pode ser trabalhado na indústria tanto de conversão quanto de cliente (usuário final);
    5. Repeat = XXX.xx – onde XXX.xx-é o comprimento máximo possível, desenvolvimento ou perímetro conseguido com a dada engrenagem Z.
Uma vez de posse destas informações e tendo você o porta clichês em sua empresa poderá proceder a construção tanto da arte (ou desenho da faca), faca e dos clichês quando impresso para fabricar a etiqueta ou rótulo.
O programa foi desenvolvido para Android como informado anteriormente mas tenho versões para Windows, Linux e Mac OSX.
Caso tenha interesse é só chamar: flexonews.br@gmail.com
Não se esqueça de se inscrever em meu canal no Youtube, a cada novo inscrito e a cada nova curtida mais motiva a continuar desenvolvendo tanto aplicativos quanto matérias e vídeos úteis e didáticos para vocês.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Ser multiplataforma é ser prático

Quando eu busco o desenvolvimento de uma solução eu sempre penso em todas as possíveis possibilidades e em usuários de todos os níveis.
Desenvolvo algo que seja prático e funcional, em uma linguagem simples e de fácil compreensão e que possa rodar em virtualmente qualquer computador, seja o mais humilde com pouca memória e vídeo de baixa resolução, seja em computadores potentes com grande capacidade de armazenamento e telas enormes.
É assim que surgem os aplicativos que crio, um deles é o MLTotal, desenvolvido para auxiliar a impressão de etiquetas adesivas em impressoras térmicas para quem possui comércio eletrônico no Mercado Livre, Tray e B2W como exemplos.
O MLTotal além de permitir a impressão de etiquetas de uma forma mais fácil e compatível com qualquer impressora térmica, permite ainda que possa rodar (ser executado) dos principais OS* do mercado.
Você pode, por exemplo, rodar em Windows XP, Windows 7, 8 ou 10 como também pode rodar em Linux e no MAC OS X (Computadores da Apple).
Isso dá uma grande versatilidade ao programa, facilidade de operações e adequação a necessidade do usuário.
"Através da visão que tenho de que o aplicativo deve ser desenvolvido e atender ao usuário e não o contrário que me fez optar por criar softwares e aplicativos multiplataforma, pois é o cliente que tem o poder e decide qual hardware e OS vai usar e os desenvolvedores de software devem permitir que seus aplicativos sejam compatíveis com estes dispositivos", foram minhas palavras em entrevista a uma empresa de tecnologia que me perguntou sobre o MLTotal.
E em busca desta versatilidade e universo de possibilidades me especializei no desenvolvimento de soluções para Windows, Linux, Mac OSX e Android, usando poderosas linguagens de programação multiplataforma em tecnologias Java, .NET, HTML5, PHP e banco de dados SQLite, MySQL, PostgreSQL e para automação e microcontroladores o uso de C, C++ e C# são opções também utilizadas.
"Outro fator que me levou a desenvolver o MLTotal foi a fomentação das vendas e do uso de etiquetas brancas produzidas pelas empresas brasileiras, já que o volume e consumo destas etiquetas é consideravelmente interessante para o mercado", completei assim meu conceito ao entrevistador para a empresa de tecnologia.



*OS ou SO siginifica sistema operacional

domingo, 1 de abril de 2018

Feliz Páscoa

Happy Easter, Feliz Páscoa, Felices Pascuas, joyeuses Pâques, счастливой Пасхи, イースター、おめでとう, 復活節快樂, gelukkig Pasen, Frohe Ostern

Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...