terça-feira, 29 de março de 2016

O que é carga de máquina?

Carga de máquina é o quanto uma máquina esta carregada ou sobrecarregada de serviços. Isto quer dizer que quando há uma programação de produção feita pelo PCP (Planejamento e Controle da Produção - Production Planning and Control), leva-se em conta qual a máquina mais "vazia" ou com menos trabalhos para que possa-se otimizar ao máximo a produção e diminuir custos e prazos.
A carga de máquina também é regida por outra condição, a da própria máquina. Isto também quer dizer que muitas máquinas na indústria são exclusivas para execução de um determinado trabalho, por este motivo, muitas acabam sobrecarregadas por serem as únicas a realizarem as etapas necessárias para produção de um artigo, produto ou serviço.
Para se controlar a carga de máquina usamos normalmente o gráfico de Gantt e de Pareto e o Diagrama de Venn em uma abordagem mais ampla. Usamos também o diagrama de dispersão em controles mais rígidos para também gestão de qualidade onde o Diagrama de Espinha de Peixe também faz parte.
Mas, voltando ao foco, pode-se controlar a carga de máquina de diversas formas, a mais simples é utilizando aplicativos como Excel e outros desenvolvidos exclusivamente para este fim.
O Galileo (um aplicativo que desenvolvi para geração de orçamentos e ordens de serviços para flexografia de banda estreita) possui, de forma simples, um analisador de carga de máquinas muito útil para avaliar produtividade e uso de equipamentos e sua seleção no orçamento.
Carga de máquinas com somatório dos volumes de produção e médias aritméticas
Lista orçamentos abertos e também OS abertas e finalizadas com total e médias aritméticas


quarta-feira, 23 de março de 2016

O que se pode fazer com o gerador de orçamentos e OS Galileo LT

A versão Galileo LT (light) é um pouco mais limitada se comparada com as personalizações que podem ser feitas na versão Completa. A versão completa permite você ter o suporte para personalização e adaptações em vários tópicos e janelas do programa (principalmente na questão de geração de relatórios), coisa que a versão LT é limitada aos relatórios padrão.
O uso de logotipo de sua empresa anexado aos relatórios, orçamentos e OSs mas a disposição e inclusão de campos esta fixada ao padrão que já temos desenvolvido para o modelo que acreditamos ser bem completo. A versão completa neste caso permite suprimir ou incluir alguns campos para melhor completar, a seu gosto, a visualização do documento.
Mas vamos mostrar o que se pode fazer com o Galileo LT.
Antes de mais nada a versão LT é 45% mais em conta que a versão completa por conta das limitações no processo de personalização individual. Outro ponto é que na versão LT o preenchimento dos valores de hora máquina, máquinas, etc.. para configuração inicial é realizada por você e na versão completa oferecemos o serviço de preenchimento inicial e RKW em planilha excel para calcular os custos de hora máquina entre outros custos. Fora estes detalhes principais o programa é bem funcional e completo.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Cold-stamping ou hot-stamping em linha?

A personalização de um rótulo o embelezamento com dourado ou prata e ainda a forma de agregar valor e impacto visual é sem dúvida o uso de detalhes metalizados. A muito já se conhece o hot-stamping para esta tarefa de aplicação de pequenas áreas de destaque metalizadas com cores ouro, prata, verde metálico, detalhes holográficos, cores metálicas foscas e tantas outras personalizações.
O hot-stamping, como sugere o nome é uma forma de estampagem a quente (Hot = quente, stamping = estampagem - em uma tradução livre).
O processo mais simples do hot-stamping é o uso de prensagem de uma forma (clichê) relevográfico sobre o material que se quer personalizar ou imprimir e entre a forma e o material há uma fita impregnada de pigmentos metálicos, resinas e adesivos sensíveis ao calor que são transferidos e fixados sobre o material pelo efeito de calor (algo etre 110°C a 140°C) e pressão.
hot-stamping rotativo flexo e troqueladora
Nas máquinas flexográficas esta forma de impressão é substituída por um cilindro gravado metálico que é aquecido e o processo de impressão de hot é similar ao de corte rotativo onde aplica-se força sobre os cilindro que gera pressão sobre o substrato que esta entre um cilindro de borracha de alta dureza (superior a 80° Shore A) e normalmente a base de silicone ou compostos resistentes ao calor e pressão. A fita passa entre o cilindro gravado (matriz) e o cilindro sobre o substrato.
Já o cold-stamping é bem mais simples. Um mesmo clichê flexográfico de fotopolímero (Cyrel da DuPont, por exemplo), é utilizado em um grupo impressor genérico. Uma tinta adesiva (verniz) que tem sua cura (secagem ou catalização) com o uso de radiação (luz) UV (Ultravioleta)  é utilizado para criar a área que será a imagem. A fita de cold-stamping então é aplicada sob pressão entre um rolo de borracha e um cilindro de aço fazendo com que as duas partes se unam e assim entrem na curadora UV (estufa de radiação UV), ao sair desta estufa a fita e removida similar ao processo de retirada de esqueleto.
Sistema de aplicação de cold-stamping em processo rotativo
Onde a tinta ou verniz adesivo é aplicado a película gruda e libera a metalização (cor da fita, douração, holografias, etc) e onde não há verniz adesivo nada ocorre, simples assim.
Mas vamos lá as considerações entre um processo e outro, lembrando que estamos falando de processos em linha, on-line na mesma máquina sem o uso de equipamentos ou acessórios off-line.



itens
Cold-stamping
Hot-stamping
Investimento no equipamento aplicador
Médio 
Alto
Custo da aplicação (insumos envolvidos)
Médio
Baixo
Custo da película 
Alto
Baixo
Facilidade de aplicação
Fácil 
Médio
Custo da forma de impressão
Baixa
Muito alto
Facilidade e praticidade de setup
Fácil
Difícil
Substratos range (quantidade de substrados 
que permite qualidade na aplicação 
sem apresentarem defeitos de superfície)
Poucos (somente pode 
ser utilizados em 
substratos com extrema 
qualidade de superfície e 
com mínimo de rugosidades)
Muitos (pode ser utilizado 
virtualmente qualquer 
substrato fosco ou brilhante)
Velocidade de aplicação
Média / alta
Média
Oferta de películas, modelos e marcas
Poucas, limitadas a poucas 
cores e tipos
Muitas, cores, tipos,
produtos especiais, 
hologramas, etc
Recomendações de tiragens
Pequenas, médias e grandes
Médias a grandes devido 
ao altocusto do ferramental
Fornecedores dos equipamentos
Proprios fabricantes das 
máquinas, terceiros
Proprios fabricantes 
das máquinas e terceiros.
Desvantagem mecânica operacional 
no equipamento onde foi instalado
Quando instalado e em uso 
uma cor de impressão não 
pode ser considerada
Dependendo da instalação 
pode-se perder uma estação 
de corte quando em uso,
mas há possibilidade de 
instalação em unidade 
extra sem comprometimento 
da unidade de corte
Requerimentos extras de acessórios
Necessita de um desbobinador 
com controle de tensão e 
um rebobinador com 
controle de puxada
Necessita de um desbobinador 
com controle de tensão 
e um rebobinador com 
controle de puxada
Necessário sistema Pneumático para controle
Não em grande parte 
das instalações
Sim, em quase todas 
as instalações
Requer energia elétrica para funcionamento
Somente a utilizada no 
sistema de cura UV e 
na máquina
Sim, utilizada no processo 
de aquecimento do cilindro 
forma ou no sistema 
de aquecimento a banho 
de óleo (gallus por exemplo).
Qualidade da aplicação
Mediana a alta (depende da 
película, filme de adesivo 
aplicado, transparência do 
adesivo, substrato e clichê)
Alta a excelente
Permite embossing (relevo na aplicação)
Não.
Sim.
Custo de manutenção
Baixo (sem considerar 
unidade UV e troca 
de Lâmpadas)
Médio. Isso se for 
necessário troca de 
resistências e sistemas de 
escovas rotativas)

quarta-feira, 9 de março de 2016

Sistema de colagem de clichês.

Aqui no Brasil é muito comum, principalmente em banda estreita, colar o clichê manualmente. Através de um dispositivo, monta-se os porta clichês entre pontas e uma ponta faz os esquadros longitudinal e circunferencial e serve de guia para a colagem.
Em banda larga e lá fora (Europa, EUA, Ásia) costuma-se usar os coladores de clichês assistidos. São máquinas que mantém os cilindros presos entre pontas e câmeras de alta resolução e com recursos de macro (ampliação) permitem ampliar um microponto de registro (cruz de registro em forma de um pequeno ponto da ordem de 0,5mm) até 40 vezes ou mais.
As câmeras projetam a imagem captura em monitores que possuem marcas referenciais de alinhamento e sistemas pneumáticos mantém os clichês fixados durante todo o processo de alinhamento.
A precisão destas ferramentas (máquinas de colagem) é de 99,9% e, se comparado com as colagens manuais o desvio é inferior a 0,01mm ou seja um centésimo de milímetro.
Colagens manuais, por mais que sejam realizadas com auxílio de conta-fios ou outro recurso de ampliação da marca de registro oferecem precisão da ordem de décimo de milímetros.
A empresa Altec fabrica coladores para banda larga, não sei se fabricam para banda estreita.
Já, em minha opinião o melhor do mundo em coladores de clichês e tira-provas é a JM Heaford da Inglaterra. O site oficial: http://www.jmheaford.co.uk/

Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...