segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Designer gráfico qual o caminho a seguir?

Foi-se o tempo em que conhecer bem um software e uma plataforma bastavam para nos dar estabilidade no emprego. Para o designer gráfico de outrora bastava o conhecimento intermediário de Corel Draw e PC Windows para ser contratado por uma indústria de etiquetas ou empresa de embalagens.
Agências publicitárias no entanto usavam o "suprassumo" da tecnologia digital para desenhos e artes, usam MAC (os consagrados Power PC Apple), softwares adobe como Photoshop e Illustrator e eventualmente o Freehand a Macromedia.
Mas o mundo foi mudando, tecnologias e custos mais acessíveis para PCs mais potentes rodando OS Windows e o surgimento de softwares livres como Linux (baseado no Unix) e a Adobe escrevendo também aplicativos para OS Windows como o Photoshop e o Illustrator, fizeram o mundo do designer focado em um único aplicativo mudar.
Recursos diferenciados, filtros melhorados e a incessante competição entre desenvolvedores para obter melhores resultados, recursos e facilidades para o usuários fizeram com que a escolha de plataforma e softwares se torna-se uma questão de "tempo e dinheiro". Claro que a pirataria em torno de softwares baseados em PC popularizou muito mais soluções como a da Corel além é claro da sua aparente facilidade de trabalhar com os atalhos e ferramentas mais simples.
Mas o que realmente conta é que a diversidade de aplicativos e formatos é muito grande e obrigou ao designer a aprender mais de uma ferramenta e trabalhar também com Photoshop, Corel e Illustrator que deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade diária para produção. Agências mandam formatos AI para empresas que trabalham com CDR e depois precisam dar saída em PDF para clicheria poder gerar o arquivo PRN para saída.
Ficou perdido com estas siglas? Então amigo, sinto-lhe informar que seus dias como designer estão contados. Se você não compreendeu nada do que foi dito sobre as extensões dos arquivos ainda a pouco acho uma boa ideia você dar uma pesquisada no Google para abrir sua mente.
Hoje no entanto não basta mais saber trabalhar com o pacote Adobe e Corel precisamos de mais. É cada vez mais constante o uso de ferramentas de modelagem 3D como o 3D Max, Rhino 3D, Blender e Maya para criação de embalagens, objetos, personagens e textos para ilustrações e não só para mídias impressas como também para web e pequenos comerciais e animações (filmes por assim dizer).
O designer gráfico hoje precisa ao menos conhecer estas ferramentas e extensões de arquivo para poder, de alguma forma utilizar os recursos criados por estes softwares para criação de suas artes para impressão.
Você pode não acreditar, mas já a alguns anos muitas agências e empresas nos mais diversos segmentos utilizam a computação gráfica e criações 3D para seus comerciais, folders, designer de embalagens e criação de Mock-up (maquete em tamanho natural) tridimensional com todas as características de cor, formato, curvaturas, ressaltos, depressões, movimentos, etc. A criação de Mock-up pelo processo 3D de designer gráfico além de rápida é muito econômica para as indústrias e pode ser feita tanto com softwares paramétricos 3D de engenharia como Inventor, Kompas, SolidWorks com também com softwares como Maya, Rhino, Blender e 3DMax.
Aprender designer 3D não é difícil, mas se você pensa em modelar (esculpir)  um personagem humanoide por exemplo do "Zero", isso requer muitos anos de prática, conhecimentos extremos de anatomia, proporção, perspectiva, luz e sombra.
Mesmo assim não se preocupe, os softwares de hoje são bem amigáveis, possuem ferramentas com nomes muito similares aos utilizados nos de desenho vetorial como Corel e Illustrator e modelos pré-carregados que poupam um enorme tempo para criação de um personagem pelo processo de extrusão e modelagem ficando para o designer a tarefas mais simples de ajustes como o aumento de um bíceps ou ainda um "narizinho arrebitado", cor dos olhos, tom de pele, entre outros de conceitos de acabamento. Gosto de chamar esta tarefa de "maquiagem", onde damos uma "cara bonita" ao personagem, dando a ele "vida".
Você pode criar qualquer coisa no software 3D com muito realismo. Este realismo tem um nome, é chamado de photorealistic. Vidro, metal, tom de pele, líquidos, plástico, nuvens, texturas de plantas, incorporar imagens (fotos) com os modelos criados, madeira, rochas, etc.
O 3D esta tão presente nos nossos dias que alguns exemplos deixamos  passar despercebidos ao longo dos anos. Estes exemplos usaram e abusaram de criações gráficas e 3D tanto na mídia impressa quanto em comerciais.
  • IPÊ - Assolan - bonequinho em forma de saquinho.
  • Unilever - Confort - família
  • SC-Johnson - Raid Protector - mosquitos
  • Dolly - Dollinho

Abaixo seguem mais exemplos de personagens, produtos e imagens criadas por aplicativos de modelagem 3D:

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Reuna informações para produzir!

Ao fabricar qualquer coisa, seja embalagens, peças, partes, máquinas, etiquetas ou rótulos necessitamos de pelo menos 4 elementos:
  1. pessoas;
  2. insumos;
  3. processos;
  4. acabamentos.
Levando-se em conta esta lista devemos reunir a maior quantidade de informações sobre estes elementos para que o produto possa acontecer no final, após o acabamento.
Pessoas:
As pessoas são nossos colaboradores, sejam eles funcionários diretos ou indiretos escolhidos ou indicados pela nossa empresa. Neste caso as informações a serem reunidas são se estas pessoas estão aptas a, no processo, executarem o produto de forma adequada com economia e qualidade. O acabamento depende também de pessoas, por isso devemos avaliar se as pessoas que vamos escolher para compor a equipe de acabamento também possui as características e conhecimentos necessários para tal função.
Insumos:
Não se pode produzir alguma coisa do nada. Não dá para fabricar uma etiqueta ou rótulo somente com a máquina, mesmo que esta seja a mais moderna do mundo. Temos que ter, compatíveis com o trabalho a ser realizado, todos os insumos para a fabricação do produto.
Os insumos devem possuir características que o cliente deseja ou precisa. Para que possamos seguir estas orientações as empresas usam as Ordens de Serviço ou Ordens de Fabricação (OS e OF respectivamente). São nestes documentos que descrevemos como e para quem é o serviço que devemos fabricar. É na OS que descrevemos o produto em forma de receita de fabricação com os dados dos componentes, máquinas, tintas, adesivos, acabamentos, quantidades e observações sobre o que o cliente espera receber. Em algumas empresas a reunião de informações inclui até uma amostra fornecida pelo cliente ou um modelo para que seja seguido rigorosamente nas medidas, cores, tamanhos e montagem em alguns casos. Os insumos em flexografia de banda estreita por exemplo podem incluir:
  • substrato - tipo, largura, comprimento, peso, superfície de acabamento, tratamento superficial, etc.
  • tinta - tipo, cores, viscosidade, quantidade;
  • Dupla face - densidade, espessura, quantidade;
  • Anilox - gravação (convencional, laser), geometria (GTT, hexagonal, Tronco de pirâmide), volume BCM, lineatura, sequência;
  • Porta clichês - engrenagem, diâmetro primitivo, diâmetro desnudo;
  • Tubete - diâmetro interno, parede, personalização, largura, material (PVC, Papelão, Extrusado PP)
  • Puxada ou sentido rebobinamento;
  • Quantidade de pistas ou carreiras;
  • metragem / peso bobina cliente;
  • fornecimento folhas, rolos, bobinas, cartelas, sanfonado, etc;
  • embalagem, quantidade por caixa, pacote ou fardo;
  • laudo, etc.
Processos:
Os processos definem quais são as formas de fabricação e como chegamos a elas. A logística interna e externa no fornecimento de insumos fazem parte do processo e muitas vezes são deixados de lado. Por este motivo muitos falham em cumprir prazos e metas. Dentre os processos a distribuição dos insumos na data e hora prevista para início da produção é um dos fatores de maior atraso nas produções. Outros processos incluem:
  • preparação e colagem dos clichês;
  • preparação do equipamento e montagem dos anilox;
  • preparação das tintas, das Pantones, conferência da sequencia de cores, viscosidade e quantidade para todo o turno de produção;
  • alinhamento do material em máquina;
  • ajustes de registro de cores, corte e rebobinamento
  • processos de acabamento em rebobinadeiras ou cortadeiras;
  • etc.
Acabamentos:
Os acabamentos são as etapas que finalizam o produto, dentre elas estão a conferência em busca de falhas (CQ ou controle de qualidade), a embalagem um a um em material protetor, o acondicionamento nas caixas e os devidos "calços" para que estes não "sacolejem" no transporte até o cliente deformando o produto ou a caixa. Também como acabamento são fornecidos os laudos, a etiquetagem das embalagens, a identificação no sistema da quantidade produzida e também a identificação visual das caixas na área de expedição para que nenhuma caixa fique esquecida, perdida ou sem seguir para o cliente ou para a transportadora.

O assunto é bem complexo, longo, até certo ponto cansativo mas que se tratado de forma séria você vai obter resultados surpreendentes em médio prazo. As economias geradas em insumos, tempos mortos, área de estoque, movimentações internas de material, perdas por manuseio excessivo, desgaste de pessoal serão visíveis logo nos primeiros meses de implantação destes métodos e conceitos brevemente explicados aqui.
Mas se precisa maiores explicações ou quer implantar soluções como estas em sua empresa é só entrar em contato comigo através do email: flexonews.br@gmail.com
Tenho soluções para empresas de pequeno e médio porte, banda larga e banda estreita.


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Setup de máquina

Quando realizamos uma trabalho em flexografia ou qualquer processo, seja gráfico, na indústria alimentícia ou qualquer outra indústria,existe uma etapa preliminar ao início da produção que chamamos de setup.
O setup é a fase na qual preparamos a ou as máquinas ou dispositivos, separamos os insumos e realizamos os ajustes necessários para que possamos ir do início ao fim de um trabalho sem paradas e de forma perfeita, com qualidade, produzindo o que o cliente deseja sem desperdícios e com o mínimo de esforço, seja humano ou do equipamento envolvido.
O setup é realizado utilizando-se um fluxograma baseado em procedimentos, já falamos sobre fluxograma aqui no blog, lembram? Através desta "receita" que é o fluxograma começamos a realizar tarefas e reunir insumos, produtos e ferramentas próximas o nosso local de trabalho ou máquina. Então seguimos uma ordem de proporção e cronológica para obter os ajustes para realização da tarefa.
Em um restaurante por exemplo, o pedido "Feijão Cozido" requer um setup e uma preparação. No setup do nosso restaurante para "Feijão Cozido" temos a receita que é um procedimento que indica os ingredientes do "Feijão Cozido", suas quantidades, ordem de colocação na panela, ferramentas utilizadas e tempo médio aproximado para o cozimento do feijão.
Hipoteticamente falando um receita de nosso feijão seria a soma de todos os ingredientes + as panelas e utensílios para mexer o feijão + fogão + fogo + água + tempo de cozimento, pronto o prato "Feijão Cozido" seria isso, hipoteticamente lembram?.
Em uma produção flexográfica a receita do produto é substituída pela OS (ordem de serviço) ou OF (ordem de fabricação) que informa a quem se destina o trabalho, sua quantidade e os insumos incluídos (ingredientes). Também na OS normalmente indicamos a máquina com a qual temos que produzi e as ferramentas principais envolvidas como cilindros porta clichês, facas, engrenagens, dupla face, etc...
O setup também é um dos grandes vilões no custo da produção. Quanto mais tempo você demorar no seu setup mais caro o produto final fica (valor aumenta). A máquina, mesmo não produzindo tem um custo, pois o operador esta lá, ao seu lado e este tem um salário. Também a energia elétrica envolvida, pois mesmo não estando rodando a máquina esta energizada e isso consome energia, as tintas estão nos tinteiros e acabam por exigirem mais atenção, solventes e aditivos e assim por diante.
O setup mais demorado também leva a diminuição do tempo médio de produção e a diminuição da velocidade média da máquina, vou explicar:
Imagina que sua máquina em produção faz 50m/mim (cinquenta metros por minuto), então em 1 hora de trabalho poderia rodar 3000 metros lineares ok?
Digamos que você leve um tempo de setup de máquina de 2 horas e teria 1 hora de produção real com a velocidade indicada de 50m/min. Mas com este setup demorado a velocidade média será de 16,7m/min, vejam que caiu 2/3 a velocidade em relação a velocidade real, isto representa uma perda na produtividade de 67%.
Agora imagine que você consiga através de revisão no processo, melhoria no checklist, melhorias nos procedimentos e reescrita dos fluxogramas baixar o setup de sua máquina em 70%, isso representaria não mais 2 horas de ajustes, mas sim 36 minutos. Com esta nova postura sua velocidade de produção ou velocidade média da máquina real seria de 32,25m/min.
Sua eficiência quase que dobrou em relação ao primeiro cenário e seu custo de produção caiu em relação ao processo antigo, com mais tempo de setup. Isso representa mais liquidez em cada produção, sem falar na quantidade de produtos auxiliares que seriam economizados para manutenção do tempo de setup.
Tudo isso é possível, bastando revisões constantes e adequações nos processos, procedimentos e no fluxograma e é claro treinamento de sua equipe onde a orientação e conscientização dos novos procedimentos devem ser bem explicados e por eles depois aplicados.
Viram, somente adequando o setup pode-se ter um aumento significativo nos lucros!
Deseja saber mais sobre o assunto? Gostaria de poder realizar a análise de seus procedimentos, processos, fluxogramas e treinamento de seu pessoal?
Entre em contato: flexonews.br@gmail.com

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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O que pode ser feito com flexografia?

No blog, como nos meus canais no Youtube e Facebook sempre comento sobre flexografia, artes gráficas, processos, produtos e dispositivos para impressão dos mais diferentes substratos e produtos.
Recentemente no entanto, um leitor me perguntou: Para que serve a Flexografia?
Sim, muitos leitores não só de meu blog como das redes sociais acabam deparando com os assuntos que são de pouco conhecimento ou pouco divulgados fora do meio a que pertence, como é o caso da flexografia.
Mas respondendo a pergunta de nosso amigo vamos lá:
A Flexografia é antes de mais nada um processo gráfico de impressão que usa clichê (forma de impressão), tinta líquida para criar imagens e textos em materiais flexíveis como papel e plástico e também rígidos ou semirrígidos como corrugado (papelão ondulado) e cartão.
A flexografia é um processo rotativo, mesmo que alimentado por folhas ou chapas como é o caso das caixas de papelão, e usa um clichê ou forma de impressão feita de um material plástico ou borracha (hoje em desuso), como se fosse um carimbo.
A off-set é usada para impressão de revistas, folders, flys, filipetas,livros, papel timbrado, cartões de visita. Rotogravura usada para revistas e embalagens. Serigrafia (silk screen) para adesivos, camisas, tecidos, etc.. e a flexo então?
Há, flexo é como carinhosamente nós do ramo criamos um nick para flexografia (diminutivo).
A flexo é usada para impressão de virtualmente qualquer coisa. Sim, isso mesmo, se você tiver como colocar na máquina a flexo pode imprimir. Plásticos, papéis, tecidos, materiais sintéticos, cartões, borracha, etc... é uma infinidade de possibilidades. Isso tudo só é possível pois a tinta é liquida e pode ser configurada (formulada) para o seu substrato e pela característica flexível do clichê. Claro que há limitações, mas existem máquinas flexográficas para impressão de pisos cerâmicos (azulejos se preferir este nome).
Abaixo vou colocar uma pequena lista do que hoje fazemos em flexo normalmente:
  • adesivos - rótulos, etiquetas, tags adesivos, etiquetas de marcar preço, etiquetas de automação, rótulos de produtos alimentícios, bebidas, cosméticos, farmacêuticos, etc;
  • embalagens flexíveis - em papel ou plástico como sacos, sacolas, bolsas, etc;
  • papéis fantasia - papel de presente, papéis de embrulho, papéis de lojas para embrulhar, etc;
  • etiquetas de segurança - selos de segurança e autenticidade como os selos de cartório, selos postais, etc;
  • caixas de papelão;
  • papéis cartão, cartuchos;
  • cadernos (pautas), produtos especiais;
  • produtos e impressos hospitalares;
  • embalagens de alimentos como biscoitos, feijão, arroz, café, etc.
  • pisos cerâmicos;
  • rótulos sleeve;
  • papéis de parede;
  • banners e cartazes contínuos;
  • e muito mais.
A flexografia não tem limites, basta configurar a máquina e o tipo de tinta e criar os dispositivos certos é possível imprimir qualquer coisa em flexo.
Claro que cada um dos trabalhos descritos requer um equipamento flexo adaptado e desenvolvido para a função. As impressões de rótulos e etiquetas são conhecidas com banda estreita devido a largura da máquina estar entre 160mm até 400mm, bandas médias correspondem entre 400 e 600mm e banda larga entre 600mm até 1600mm. Sim existem máquinas especiais de 1600mm de largura, o mais comum no entanto em banda larga é 1200mm e as vezes 1400mm raro, mas existe. Já em banda estreita o padrão é 250mm mas atualmente esta existindo uma intenção e procura por máquinas entre 350mm e 420mm sendo que até de 500mm estão sendo cotadas.
Para saber mais entre em contato. Treinamento de equipe flexo, avaliação de processos e pessoal, desenvolvimento de sistema e suporte. flexonews.br@gmail.com

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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O que é o fluxograma?

O fluxograma é uma "receita" um "guia" de onde, através do estudo de procedimentos, estão definidos as etapas em ordem de execução e cronológica de cada evento para que o produto seja fabricado.
Fluxogramas são uteis pois são visuais e gráficos e oferecerem de forma simples e objetiva os conceitos de cada etapa e evento com sua sequência e opções de tomada de decisão.
Por tomada de decisão temos por exemplo a avaliação de qualidade que pode ser BOA ou RUIM, sendo que a boa, segue-se em frente no processo e no fluxograma, sendo RUIM, oferecemos uma outra opção no fluxograma que pode ser Exclusão do item ruim ou retrabalho, onde poderá haver a finalização do processo do fluxograma ou reinício para ajuste da peça ruim.
Fluxogramas são úteis para organização da empresa e para a padronização dos processos, assim todas as pessoas envolvidas saberão como fazer e as etapas que devem ser executadas.
Para se escrever o fluxograma é primeiro definir os procedimentos. Procedimentos são formas de definição de etapas, produtos e pessoas envolvidas na produção de um produto. Os procedimentos são descritivos e normalmente contém um ou mais fluxogramas para que sejam anexados e melhor definido os procedimentos.
Quando você vai implantar a ISO ou precisa criar a documentação de sua empresa normas, procedimentos e fluxogramas devem ser criados. É desta forma que você começa a controlar o seu processo e obter melhor qualidade e repetitividade de produtos com qualidade. O processo de criar normas e procedimentos também auxilia no controle de produtos e gastos já que cada etapa (através do estudo de procedimentos e na geração do fluxograma) acaba por definir que e quais matérias serão envolvidos, as máquinas e as pessoas, assim pode-se formar preços mais acertadamente também.
Abaixo há um exemplo de fluxograma para o processo de rebobinamento de etiquetas adesivas.
Caso você precise avaliar seus procedimentos, processos e treinar seu pessoal, entre em contato. Desenvolvi muitas ferramentas e expertise para auxiliar você e sua empresa nesse processo.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Um segundo vale ouro!

O tempo é realmente um agente implacável ao qual não podemos lutar, somente acompanhar. Temos no entanto que nos adequar a ele e aproveitar ao máximo cada segundo que temos para executar todas as nossas tarefas e principalmente viver e sermos felizes.
Um segundo pode não parecer nada, um segundo para uma vida média de um brasileiro que é de 70 anos representa 1/2207520000 ( um sobre dois bilhões duzentos e sete milhões e quinhentos e vinte mil segundos.... ufa... quase nem consegui escrever).
Realmente vendo por este cálculo não é nada, insignificante. Mas, digamos que estejamos em um carro a uma velocidade de 80km/h e desviamos a atenção da estrada para ver nosso celular, por apenas 1 (um) segundo, o que aconteceria?
Os matemáticos e curiosos de plantão já tem a resposta, em apenas um segundo percorreríamos um total de 22,23 metros, sem nos dar conta do que aconteceu do lado de fora do veículo ou do que estava na paisagem ao redor da estrada.
Você deve estar curioso por eu falar em tempo e começar a matéria com estas metáforas e cálculos de tempo e espaço, não esta?
Esta introdução foi só para alertar você de quanto tempo nós perdemos no nosso dia a dia no trabalho, mas na vida e no lazer todos os dias.
Na produção por exemplo, em apenas um segundo uma máquina rodando 100 m/min vai deixar passar 1,7 metros de material. Se quisermos ser mais precisos no que isso corresponde vamos supor que a etiqueta tenha 100mm comprimento, teremos 17 etiquetas que passaram sob nossos olhos sem nos darmos conta de um defeito ou da perfeição que ela possa ter.
Em um viscosímetro, segundos são importantes para definir quando a tinta esta correta para ir para máquina. Um segundo a mais no tempo de escoamento diz que a tinta esta grossa, e assim consome mais tinta e o custo aumenta. Um segundo a menos quer dizer que a tinta pode estar carregada de solvente, e ai o tom fica fraco, e o trabalho se perde. Segundos são importantes.
Em um processo onde temos ciclos, como é o caso de máquinas de batida ou hot-stamping off-line ou ainda corte fora, segundos a mais nos ciclos podem representar o sucesso de uma produção ou o fracasso no prazo de entregas pois os tempos não serão cumpridos. Com eu disse, segundos são importantes.
Reduzir tempos nos ajustes ou setups fazem com que ganhemos estes segundos e assim nos tornamos mais eficientes e produtivos. Segundos diminuídos a cada hora, a cada dia, possibilitam que nossa produção esteja no prazo e sejam entregues no momento esperado pelo cliente.
Mais tempo produtivo e útil nos permite passar mais tempo em casa, com a nossa família, tempo este que nos será cobrado no futuro pelos nossos filhos, esposas e amigos que iram nos questionar talvez  com estas palavras: "Tanto tempo você passou fora, na empresa, nem enricou nem deu atenção a família e amigos, para que?"
Quem nunca se questionou ou foi questionado desta forma, espere, seu dia chegará!
Então a solução é aproveitar ao máximo todo o tempo que temos, cada segundo, reduzindo tempos mortos, sendo proativos, administrando melhor este cruel e implacável senhor que é o tempo.
Não podemos voltar no tempo, nem retrocedendo o relógio ou voltando a data no computador, isso até nos dá a ilusão de estar no passado, mas o presente é real e o futuro depende do que fazemos ou melhor de como fazemos com o nosso presente.
Planejar, adequar processos, cercar-se de pessoas certas, treinadas e conscientes de que o tempo é implacável e temos que trabalhar com ele administrado corretamente para estarmos no presente (nem adiantados nem atrasados) é fundamental.
Para não perder mais tempo e saber como adequar o processo e as pessoas reduzindo os minutos em excesso gastos para tarefas não produtivas entre em contato comigo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Barato ou caro?

Muitas vezes ouvimos os clientes nos dizerem após receberem a nossa proposta comercial que nosso preço é caro. Outras vezes (que são raras nos dias de hoje), ouvimos esta barato o preço. Alguns até dizem "Não tem nenhuma pegadinha no preço?" ou "Tenho que comprar outra coisa para garantir o preço a este valor (tipo a venda casada)?".
A verdade é que o preço, caro ou barato depende do referencial.
Se temos um só orçamento de tomada de preços, por exemplo para substituição de uma peça quebrada na máquina, o preço não tem referencial algum, e como a gente não é do ramo de "manutenção de máquinas" ou "construção de máquinas" para nós parece ser satisfatórios, nem caro nem barato.
Ao receber uma segunda cotação analisaremos e faremos a comparação com a primeira, tendo então um referencial. Esta comparação pode nos dar a ideia de que o primeiro preço possa ser maior ou menor que o segundo, dando assim a impressão de barato ou caro em relação ao segundo.
Mas não é só isso o preço que serve de referencial, o prazo de entrega e as garantias devem ser analisadas. O que pode parecer caro a primeiro momento pode ter suporte e agrega outros serviços que se comprados isoladamente de um fornecedor que nos oferece a princípio um valor menor tornar-se muito mais caro se adquirido posteriormente.
Outro ponto do caro ou barato é a predisposição em realizar a tarefa, isto se aplica principalmente no setor de serviços.
Analisamos um preço barato quando, não temos a vontade de executar uma tarefa, não sabemos ou não queremos realiza-la com as próprias mãos. Então este preço pode ser considerado barato e nos deixa ainda com tempo de sobra para executar outras funções mais rentáveis e importantes naquele momento em que resolvemos pagar para outro executar uma tarefa.
Agora, se torna caro se temos os recursos, sabemos fazer e temos tempo para tal serviço e resolvemos mesmo assim pagar para outro fazer. E fica mais caro ainda quando selecionamos mal o fornecedor de serviços ou produtos e acaba por ter que a gente refazer tudo (retrabalho), ai sim é que fica caro!
Então o conceito de caro ou barato é relativo a condição que se tem e a habilidade que se dispõe para realizar uma tarefa baseado na comparação de outras opções do mercado para o mesmo serviço ou produto com a qualidade igual ou superior a que seria obtida se nós mesmos as realiza-se.
É isso, antes de dizer se um produto esta caro ou barato faça as comparações seguindo o exemplo do modelo abaixo:
  1. este produto ou serviço é realmente necessário para minha empresa?
  2. se comparado com outros orçamentos o valor e as condições de suporte e garantias são menores e o prazo de pagamento é maior que o oferecido pelos concorrentes?
  3. eu mesmo poderia realizar esta tarefa com o mesmo custo e sem interferir com os compromissos de meu dia?
  4. a qualidade do trabalho realizado por mim ou pela minha equipe justificam serem feitos por nós ou seria mais simples pagar e obter maior qualidade e garantias?
  5. Tenho pessoal ou eu sou qualificado para realizar esta tarefa?
  6. tenho todos os recursos em mãos para realizar a tarefa ou preciso comprar outras ferramentas, insumos ou produtos para que seja possível executar em tempo hábil a tarefa?
  7. se eu realizar a tarefa com meus recursos isso vai tirar o meu sono com dúvidas se realmente realizei tudo no cronograma e da maneira que deveria ser feito?
Se você respondeu de forma duvidosa a alguma destas questões é melhor pagar para fazer. Assim você poderá dormir tranquilo a noite com a satisfação de dever cumprido.

Lembre-se o processo é responsável pela fabricação do produto e as pessoas são responsáveis por fazer o processo acontecer. Quer saber mais e saber como treinar e adequar seu processo entre em contato comigo.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Como chegar ao 15 encontro da ABIEA no Guarujá!

Olá, muitos convertedores estão se preparando para participarem do 15º Encontro Nacional dos Convertedores de Etiquetas Adesivas, promovido pela ABIEA e que ocorre entre os dias 27 a 30 de outubro.
Para aqueles que vão optar por virem de avião ou ônibus informamos que este ano não haverá transporte realizado pela ABIEA como cortesia, sendo assim, para chegar até o hotel o participante deve optar por ir de ônibus ou alugar um taxi para fazer este percurso de São Paulo Capital, até o litoral Sul no Guarujá.
Mas, alugar um taxi para fazer este trajeto fica impraticável financeiramente superando em muitos casos até o valor da passagem aérea de onde o participante vem.
Fiz este pequeno guia e roteiro para facilitar quem vem de outros Estados e Municípios ou do interior de São Paulo com o objetivo de tornar mais fácil e menos estressante a sua viagem até o local.
Vamos lá:
Para quem vem de avião e aterrissa em Guarulhos / Cumbica GRU - Aeroporto André Franco Montoro.
  1. desembarcar e procurar na saída os pontos de ônibus que AIRPORT BUS que tem tarifa de R$4,65 (até o dia em que escrevi esta matéria) e leva você até o Metrô Tatuapé - viagem que pode durar entre 30 e 45 minutos;
  2. chegando no Metrô Tatuapé, comprar o bilhete que custa R$3,80 pegar a linha vermelha sentido BARRA FUNDA e ir até a estação  SÉ (são 05 estações do Tatuapé até Sé - algo em torno de 15 minutos no máximo);
  3. Na Sé, descer as escadas para baldeação e pegar linha AZUL, não precisa pagar, sentido JABAQUARA. Este trecho é mais tranquilo pois você vai desder na estação final. Trajeto de 15 minutos;
  4. ao chegar na estação Jabaquara há um terminal rodoviários intermunicipal, se informar, para não ir para o terminal errado (entre bairros), mas é muito simples e há sinalizações;
  5. comprar as passagens para o litoral Sul cidade Guarujá. Os ônibus tem intervalo de 45 minutos em média um do outro.
  6. IMPORTANTE NÃO IR PARA A RODOVIÁRIA DO TIETE, NÃO HÁ ÔNIBUS PARA O GUARUJÁ DE LÁ.
Para quem vêm de ônibus e desce na estação rodoviária do TIETE:
  1. desembarcar no tiete e sair pelas escadas rolantes sentido Metrô;
  2. compra o bilhete (R$3,80), pegar o Metrô sentido JABAQUARA, sul linha AZUL,;
  3. descer no final, seguir sentido rodoviária e comprar as passagens sentido Cidade do Guarujá.
Para quem vêm de ônibus e desce na estação rodoviária da BARRA FUNDA:
  1. desembarcar na Barra Funda, comprar o bilhete Metrô R$3,80, pegar o metro sentido CORINTHIAS ITAQUERA, linha vermelha, sentido Leste.
  2. Na Sé, descer as escadas para baldeação e pegar linha AZUL, não precisa pagar, sentido JABAQUARA. Este trecho é mais tranquilo pois você vai desder na estação final. Trajeto de 15 minutos;
  3. ao chegar na estação Jabaquara há um terminal rodoviários intermunicipal, se informar, para não ir para o terminal errado (entre bairros), mas é muito simples e há sinalizações;
  4. comprar as passagens para o litoral Sul cidade Guarujá. Os ônibus tem intervalo de 45 minutos em média um do outro.
Para quem vêm de avião e desce no aeroporto de Congonhas CGH:
  1. Pode optar por pegar um taxi, já que a estação de Metrô Jabaquara é bem próxima;
  2. chegando a estação de Metrô Jabaquara seguir as orientações como nos casos anteriores.
Para quem vem por GCH, também pode optar por pegar algum ônibus na porta do aeroporto que tem destino ao Metrô Santa Cruz, Jabaquara ou Vergueiro, e de lá seguir as orientações anteriores.

CHEGANDO AO GUARUJÁ
Ao chegar no Guarujá você pode, da rodoviária, ir a pé apreciando a paisagem já que o Hotel fica a 3,8km de distância, se você for de bermuda e tiver boa disposição e pouca bagagem, uma caminhada de uns 40minutos são o que acredito serem suficientes para chegar até lá. Ou pegar um taxi que pela distância o trajeto será feito em menos de 15 minutos e o custo será entre R$15,00 a R$20,00 no máximo.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Pequenos custos que não são contemplados!


Em quase todos os meus clientes de consultoria e treinamento quando são questionados sobre o seu custo de venda acabam por se perderem e darem preços sem o menor sentido.
Há pessoas que, no modelo antigo, multiplicam o custo da matéria prima utilizada multiplicam por 3 vezes e obtém o preço de vendas.
Isso é sem noção!
Outros fazem inúmeras contas e ao chegar no preço de vendas acabam ainda devendo para a produção os custos do produto final.
Isso é prejuízo!
O que poucos sabem é que as mínimas coisas contam na hora de compor os custos, por exemplo:
  • o custo da matéria prima principal, no caso de etiquetas e rótulos o substrato, seja ele BOPP, PE, Papel, etc;
  • o custo dos clichês, produto importante de personalização da marca do nosso cliente, é o clichê que dá exclusividade ao produto que fazemos e é ele quem define que o produto acabado serve somente para um cliente específico;
  • o dupla face - esquecido por muitos, o dupla face representa um valor considerável no custo da produção, pois um único metro quadrado de dupla face pode chegar a custar alto em torno de R$95,00 ou mais, então um pedaço de dupla face de 250mmx250mm (25x25cm) custa aproximadamente R$6,00 - nossa, muitos vão comentar tudo isso? Isso mesmo, se você for fazer uma cromia e mais uma cor pantone com um dupla face nesta medida terá um custo de R$30,00 - parecia pouco no início não é?
  • A fita adesiva usada nas emendas e no fechamento dos pacotes - vocês podem estar me questionando da seguinte forma: "É tão pouquinho que se usa, por que cobrar?" Pelo simples fato que você pagou e este material entrou na composição do produto, como embalagem e como ferramenta (no caso da união nas emendas), só por isso. Em média digamos que de fita por rolo de 100m de comprimento x 250mm de largura consome-se algo em torno de 2 a 4 metros lineares de fita com embalagem. Se sua fita tem  50 metros e custa um rolo de fita algo em torno de R$2,50 de fita você gasta por rolo hipoteticamente R$0,20 - parecia insignificante não acham?
  • a caixa de papelão, vilão do fechamento das contas, pois muitas contas não fecham por conta de esquecer de cobrar as caixas. Hoje uma caixa de papelão para acomodar um rolo de 100m x 250mm de largura custa algo entre R$1,80 a R$2,50. Se você tem uma produção de 10 rolos só de caixas são R$18,00 no caso da mais barata.
  • E a etiqueta de endereçamento e identificação que você usou para identificar a caixa e colocar os dados do conteúdo e cliente, quanto custa? Algo em torno de R$0,15 mais uns R$0,008 de ribbon.
Até agora só coloquei os produtos que normalmente são esquecidos, compor estes custos seria algo em torno de insumos para embalagens e produção (não consideramos o clichê, hora máquina, tintas, e outros produtos que compõe e são agregados ao produto, ok?!) R$2,16 (dois reais e dezesseis centavos) para cada rodo de 100mx250mm. Se for feito somente um rolo o dupla face será igual a 1 x R$30,00 ou seja o custo do rolo será de R$2,16 + R$30,00 = R$32,16.
No entanto, se você fizer dois rolos, o custo será: R$2,16 + R$15,00 = R$17,16.
Por que disso?
Por que o dupla face é usado para fixar o clichê para a produção. Quanto mais você produzir com o dupla face fixando o clichê em uma mesma tiragem, menor será o custo dele impactando no custo do produto final.
O assunto é bem interessante e, entender esse conceito pode levar você a baixar seus custos, ganhar mais ou no mínimo perder menos, que também é bom.
O importante em se entender aqui é que o sucesso ou fracasso podem depender somente do entendimento de como se compõe os custos do produto antes de sair para vende-los ao seus clientes. Se você não conhece seus custos ou  produção de seu produto, ou pior, se você não conhece seu processo o sucesso esta muito mais distante.
Para saber mais ou contratar meus serviços entrem em contato.
Consultoria e treinamento de equipe de produção, adequação de processos para obtenção de um produto melhor e desenvolvimento de ferramentas e acessórios para produtos inovadores com menor custo de produção e maior valor agregado.
Entre em contato hoje mesmo Skype: robson_yuri ou email flexonews.br@gmail.com.
Deixe sua opinião e comentário.

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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Bons produtos dependem das pessoas!

Se você quer ter um bom produto precisa ter um bom processo.
O processo garante o produto, a equipe ou pessoas, garantem que o processo aconteça.
Por isso, o produto tem relação direta com o processo e as pessoas.
Se as pessoas não conhecem o processo, não se tem um produto.
Para que as pessoas conheçam o processo é necessário treinar, educar, capacitar e equaciona-las aos métodos de fabricação ou execução.
Caso os métodos não sejam bons, é necessário alterar o processo ao mesmo tempo que se treina o pessoal.
O produto é consequência direta do pessoal conhecedor do processo e do processo adequado para execução do produto.
Se você precisa que seu pessoal conheça o processo ou precisa que seu processo seja readequado para que o produto saia perfeito entre em contato, tenho a solução para esta e outras questões. A equação é um programa de treinamento aliado a consultoria e analise de seu processo que vai garantir um bom retorno tanto financeiro quanto de satisfação dos clientes.
Nenhum cliente quer um produto ruim ou abaixo da expectativa contratada ou vendida pelo representante de sua empresa.
Quer um exemplo do que adequar o processo através e treinar a equipe representa?
Então vamos lá:
Digamos que você tem um setup de máquinas de 50 minutos, e um fluxograma de trabalho não muito definido com funções e cargos ou aproveitamento da capacidade de cada colaborador pouco explorada. Digamos ainda que o PCP tenha pouca direcionamento e ainda consideremos que você tenha 3 acertos de máquina por dia:
Isso corresponde a 150 minutos ou 2h30 (duas horas e meia).
Em um mundo perfeito, digamos que você trabalhe por 22 dias em um mês com estes valores, teremos um total de 3300 minutos ou 44 horas. Quer dizer que você gasta uma semana (um turno durante 5 dias) durante um mês para acertos de máquina.
Imagine agora o cenário em um período de 12 meses corresponde a 528 horas. Praticamente dois meses e meio você usa para acerto de máquinas. Considerando o mundo perfeito e sem contratempos. Mas o dia a dia não é assim, temos feriados, férias, atrasos no processo e nos fornecedores, logística ineficiente, etc... que podem agravar o quadro em mais uns 30%.
Ufa, quer dizer que em um único ano você perde aproximadamente 3,2 meses só para acertar a máquina.
Agora vamos ao que "fere" nossos bolsos e nos faz perde o sono, os custos de todos estes dias parados:
  • operador mais encargos - R$4500,00 mês
  • hora máquina - R$85,00
  • meses perdidos 3,2
Você terá um prejuízo de:
  • o que deixou de produzir e ganhar = R$44,880,00 de hora máquina (máquina rodando e produzindo)
  • Vai ter que pagar para um único funcionário algo em torno de R$14.400,00 de salários e encargos (só impressor ok, fora outros ligados ao processo)
Sem contar com: a insatisfação do cliente pela demora, energia, estrese, e tantos outros problemas relacionados ao tempo e dinheiro não atingidos.
Mas você fez o contato comigo e solicitou minha ajuda como consultor e treinador de sua equipe. Vamos dizer que eu foque somente no processo do treinamento e redução de tempos de acerto e melhora no processo, sem contar com outros benefícios decorrentes deste processo, analisemos só este benefício de imediato. Vamos focar em uma diminuição de 50% de setup e melhorar o fluxograma e a logística do processo e controles. O que você ganharia?
Vamos aos números:
  • redução de 50% do tempo acerto de 528 horas para 264;
  • incremento da produção em 264 horas, se trabalhadas adequadamente captação de recurso por hora máquina trabalhada de R$22.400,00 a mais de receita.
  • tempo ocioso diminuiu em 50% e com isso o funcionário produziu mais, assim houve uma economia de R$7200,00 de horas e encargos pagos para o mesmo já que esta horas foram convertidas em produtos.
Em outras palavras o que deixou de gastar e o que entrou a mais somados deixam uma receita nos cofres da empresa algo em torno de R$29,600.00 a mais por ano!
Incrível não é?
Por isso que meu programa de treinamento, capacitação, consultoria e adequação dos processos é um investimento seguro. Pois possibilita matematicamente entender onde você esta perdendo dinheiro e como recuperá-lo sem ter que fazer milagres, somente adequando o processo e as pessoas, obtendo assim um ótimo produto.
Quer saber mais?
Entre em contato.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O que é Retrofitting?

O retrofitting (reforma ou reengenharia) realizado em, máquinas, equipamentos ou em sistemas é um procedimento moderno, que moderniza de forma efetiva a máquina ou equipamento a custo inferior ao da compra de um equipamento novo.
Retrofitting não é só uma simples reforma. Como disse é uma modernização que inclui as evoluções tecnológicas e as atualizações e adequações as novas normas trazendo inúmeros benefícios como por exemplo:
  • produtividade - a maquina se torna mais confiável;
  • redução de inatividade - mais tempo produtiva e rodando com menos paradas por defeitos;
  • redução de riscos - equipamento mais seguro e atualizada às normas;
  • simplicidade na operação e manuseio - novos conceitos e dispositivos facilitando a operação;
  • peças garantidas por maior período - longevidade do equipamento maior aproveitamento da máquina por mais anos;
  • opcionais de integração em rede ou com supervisórios e outras máquinas interconectadas;
  • rápido e garantido retorno do investimento.
Neste processo são mantidas as características principais do equipamento, eliminando peças e partes desgastadas, repondo peças danificadas, efetuando nova pintura (quando for o caso), reavaliando itens de segurança e principalmente, trocando os componentes eletroeletrônicos e acionamentos ultrapassados por outros de última geração mais eficientes tanto de funcionamento quanto de economia de energia.
O processo de Retrofitting é a forma ideal para empresas de qualquer porte ou segmento mantenham seus equipamentos funcionando de forma confiável, modernizados e produtivos.
Retrofitting é a solução econômica e prática para qualquer tipo de máquina.

Conheça também o CIP (Central de Informação de Produção) desenvolvido por Robson Simões para impressoras flexográficas de tambor central banda estreita, troqueladoras e rebobinadeiras. Modernize sua máquina com o CIP e seu kit de sensores e proteções. Com ele sua máquina ganha novas funções, facilidades e recursos que permitem maior controle da produção, menores perdas e aumenta a segurança para o operador.
Disponível para todas as flexográficas tambor centras de rótulos e etiquetas fabricadas no Brasil (marcas e modelos, kits diferenciais para cada modelo). Instalação Rápida (menos de dois dias sua máquina parada) em qualquer parte do Brasil.  




Eficiência em máquinas

Quando falamos em eficiência em máquinas não estamos querendo dizer que o impressor ou operador é bom. Estamos falando que a máquina em seu conjunto eletromecânico e pneumático possibilitam realizar um trabalho com menor tempo e com um mínimo de energia necessária.
No momento que uma máquina é projetada o projetista ou engenheiro leva em conta fatores como atrito, energia, dimensão, esforço, cargas mecânicas dinâmicas e estáticas e tantas outras variáveis para poder dimensionar corretamente um motor, rolamento ou mesmo o diâmetro de um eixo, ao contrário do que ocorre com as máquinas mais antigas ricamente copiadas sem desmerecer claro o  pioneirismo delas, mas sejamos realistas elas possuem pouca ou quase nenhuma engenharia ou projeto.
Por exemplo muitos dizem que o equipamento possui motor de 3HP (três horse power - cavalo força) e isso faz do equipamento dele uma boa máquina que "não para". Bem, o fabricante colocou um motor de 3CV com medo da máquina parar porque ele não dimensionou corretamente os rolamentos e eixos, porque também a máquina é "mal construída", ou seja, desalinhada, sem esquadro ou alinhamento e isso aumenta muito o atrito. Outro dia mesmo fui a um fabricante e ele orgulhoso mostrou-me o tamanho dos rolamentos que ele usava em sua máquina, enormes e disse "veja que beleza que robustez!", fiquei quieto, mas internamente eu pensei. "Uma camionete Hilux no cubo de roda tem um rolamento menor que estes e funciona bem a um regime de carga e velocidade infinitamente superior ao desta máquina!"
A resposta para isso e SUPERDIMENSIONAMENTO para compensar a falta de projetos.
Outro ponto, ainda falando do motor, muitas vezes o motor tem 3CV mas é um motor de baixa rotação, tipo 1800 RPM. Em uma rebobinadeira por exemplo não conseguiria uma velocidade de rebobinamento levando-se em conta que as reduções e polias foram bem dimensionadas superior a 80m/mim (80 metros por minuto). Outro ponto, as reduções e polias de transmissão, são colocadas aleatoriamente.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Como eu sei quanto dupla face vou gastar?

O dupla face é um insumo dos mais caros utilizado no processo flexográfico. Sem um dupla face eficiente e de qualidade é impossível obter bons resultados na impressão, mesmo que seus clichês sejam gravados a laser, seu anilox seja GTT e sua tinta UV importada.
O substrato também é outro fator importante, mas não vamos falar dele agora, vamos focar em quanto e como saber quanta fita dupla face usamos para um trabalho.
Estas regras se aplicam tanto para banda larga quanto para banda estreita.
Primeira coisa a saber é o perímetro do cilindro.
Há duas formas para saber isso:
  1. pegar o diâmetro do cilindro e multiplicar por pi (3,15)
  2. pegar uma fita e contornar o cilindro e quando a ponta encontrar o fio na primeira volta medimos este tamanho.
Há uma terceira forma, mais fácil para banda estreita já que os módulos são igual a M1 ou 1/8CP
Esta maneira é a seguinte:
  • Módulo 1 (M1) multiplicar a quantidade de dentes por pi (3,15) o resultado é o perímetro
  • 1/8CP multiplicar a quantidade de dentes por 3,175 (0,125"). O resultado é o perímetro.
Uma vez que sabemos o perímetro pegamos agora a largura do clichê (usar a largura maior).
Temos agora o perímetro, que vamos chamar de comprimento e a largura do clichê que vamos chamar de largura mesmo.
Para o cálculo vamos fazer o seguinte

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Quanto se perde a cada parada de máquina flexo?

A flexografia é o processo de impressão mais versátil que existe. Imprimindo de bobina em bobina a flexo reproduz traços, cromias, chapados, imagens, retículas, textos e uma combinação disso tudo com qualidade hoje que supera até impressos em off-set e rotogravura.
Guardando as devidas proporções muito se fala na perda em cada parada de máquina, principalmente de matéria prima.
Quanto estamos com uma tiragem de 1 milhão de rótulos ou 500kg de BOPP em banda larga, perder 150 rótulos ou 250g de matéria não se parece interferir na produção, mas quando falamos de tiragens pequenas da ordem de 15000 ou menos rótulos ou 50 kg ou menos de BOPP estes números começam a assustar.
Mas quanto se perde em cada parada de máquina. Este cálculo é bem fácil de fazer.
Em tambor central, seja banda estreita ou banda larga é o comprimento da emenda até o último grupo impressor mais a parte de material que esta nas estufas ou estações de corte, isto quer dizer que em uma troca de material teremos a perda da emenda da bobina nova até a emenda da bobina no tubete. O mesmo ocorre com a modular.
Mas e quando paramos para almoço, ou por outro motivo, quanto se perde já que não temos emenda.
A perda na tambor central é igual ao diâmetro do tambor central * pi (3.14159) + 2 vezes ô diâmetro do porta clichês. Confuso, não vou mostrar:
Digamos que o tambor tenha um metro de diâmetro e o porta clichês 100mm de diâmetro então teremos:

perda = (1000 * 3.15)+ 2 * (100 * 3.15)
perda = (3,150) +  (2*315)
perda = 3,150 + 630
perda = 3,780

A perda será de 3,78 metros por cada parada.
Mas isso sem considerar a carga de tinta e estabilidade das cores impressas. Se sua máquina não tem movimento constante de anilox e você não trabalha com tinta UV ou não tem bomba de circulação de tintas em máquinas de banda larga esta perda pode ser de 3 a 5 vezes maior.
Por isso da importância do uso de movimento constante de anilox e de bombas de circulação de tintas.
Nas modulares o cálculo é parecido só que calculamos da seguinte forma: Pegamos o comprimento do material necessário para ir do primeiro grupo impressor até o último que tenha impressão. Exemplo se tenho impressão nos 4 primeiro grupos, vou considerar até a quarta estação, se tiver até a sexta cor, considero a distância até a 6 cor e assim por diante. Não esquecer de somar a esta distância 2 x o diâmetro do porta clichês.


100% de qualificações positivas em 8 anos!

Só se consegue 100% de qualificações positivas, quando se tem um bom produto, atendimento de qualidade e suporte adequado a todo o tipo de usuário.
Oito anos de mercado livre sem nenhuma qualificação neutra ou negativa, isso prova o profissionalismo, seriedade e conhecimento de quem faz para a necessidade de quem usa.
Obrigado a todos que confiam nos produtos por mim desenvolvidos.
Outros produtos desenvolvidos:
  • treinamento flexográfico com apostilas e acompanhamento;
  • desenvolvimento de soluções e projetos mecânicos e de acessórios para flexo e artes gráficas;
  • desenvolvimento e construção de dispositivos para automação e proteção do usuário de acordo com a NR-12;
  • softwares de sistemas para impressão de etiquetas e rótulos;
  • apostilas técnicas flexografia;
  • aplicativos para cálculos e preparação de tintas e engrenagens;
  • aplicativos personalizados;
  • para sistemas Windows, Linux e Android;
  • e muito, muito mais.
Vejam alguns produtos em destaque e que podem ser adquiridos no Mercado Livre:

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Dica de limpeza de anilox

Os anilox com tintas a base de água são sempre uma dor de cabeça na hora da limpeza. Mas, depois e alguns testes descobri que se você utilizar, além de um bom sabão para diluição e uma escova apropriada (escova de aço) você terá mais sucesso na limpeza se usar uma Máquina de Limpeza a Vapor!
Isso mesmo, estas máquinas que possuem um jato de vapor de água a 120º sob pressão.
Aplicando este vapor sobre o cilindro anilox, você vai retirar mais tintas incrustrada e limpar mais profundamente os alvéolos e assim terá um cilindro mais limpo com menos água e mais eficiência sem tantos produtos químicos.
Há diversas máquinas a vapor desde as domésticas que custam pouco mais de R$250,00 até as industriais que tem seus preços variados.
Se você tem cilindros pequenos pode optar pelas supercompactas portáteis que, apesar de pequenas, são bem potentes, mas seu preço está entre R$350,00 a R$600,00.
Você pode comprar por internet ou pesquisar e visitar uma loja para demonstração (no caso das industriais) Marcas como Karcher são bem confiáveis e profissionais mas seu valor também é mais alto (algo em que gira em torno de R$1200,00). Abaixo um link para você conhecer o produto da karcher.
https://www.karcher.com.br/br/linha-home-garden/limpadoras-a-vapor/sc-2-500-c-127v-15123580.html

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Limpe o tambor central e obtenha mais qualidade!

Manter limpo o tambor central ou o cilindro contra pressão das máquinas modulares permitem a você obter mais qualidade na impressão.
Resíduos de tinta, adesivos ou pequenos materiais como o papel ou plásticos que possam estar aderidos aos cilindros contra pressão aumentam o diâmetro do mesmo e criam um "degrau" por onde o substrato passa e podem coincidirem com a impressão. Se o clichê encontra este "relevo" vai esmagar, amassar e aumentar o ponto, provocar manchar, marcar, dar um defeito de imagem e deixar a impressão feia e até inapropriada para o uso. Sempre que necessário limpe o tambor centra ou o cilindro contra pressão. A cada troca de trabalhos é fundamental limpar o contra pressão com um pano limpo e solvente apropriado.
Lembre-se no entanto das normas de segurança para não sofrer nenhum acidente e nunca efetua a limpeza e manutenção com a máquina em produção, use sempre os horários e recursos destinados a manutenção, limpeza e setup para esta finalidade e sempre use os EPIs apropriados e sinalize a máquina nos momentos de manutenção e limpeza para que nenhum "desavisado" coloque a máquina em marcha e cause acidentes.
Fica aqui a dica!

Um Linux fácil de instalar e Brasileiro!

Muitos sabem de minhas "aventuras" em busca de soluções e opções de baixo custo, porém funcionais, para o setor gráfico e em especial para flexografia.
Falei ainda estes dias sobre softwares alternativos para substituir os comerciais como Corel e Photoshop e também falei do OS Linux em substituição ao Windows.
Alguns leitores e até empresários conceituados do setor me perguntaram se não existe alguma coisa em português, fácil de usar e instalar, interativo e de uma interface bonita e funcional que já tivesse os pacotes de desenho e tratamento de imagens previamente instalados e configurados.
Bem existe e é Carioca também.
O Metamorphose Linux é uma distribuição Linux, baseado no Debian e que tem uma interface tanto de instalação quanto de uso bem legal e intuitiva. Roda com o KDE e se assemelha muito as janelas do Windows, sendo que o usuário de escritório pacote office nem "perceberá" as diferenças e poderá trabalhar e navegar na internet tranquilamente com o Firefox ou Chrome. Também possui o Wine (que é um emulador de alguns programas Windows) e já vem preparado para quem usa o Steam (uma plataforma de jogos muito popular).
É seguro, robusto, fácil de usar, tem um fórum bem legal no website do desenvolvedor, possui manuais de instalação e comandos básicos e tudo isso escrito em português, sem rodeios e sem sustos.
O legal é que você pode, antes de instalar definitivo, ver como ele se comporta rodando em DVD-LIVE, ou seja, não precisa instalar, rode direto do DVD.
Para baixar a versão mais atual basta acessar o site. http://metamorphoselinux.net/
Uma pequena colaboração para o projeto é sempre bem vinda, poderá ser feita via pagseguro. É legal se você considerasse ao menos uns R$10,00 de doação já que todo o resto é de graça. As doações incentivam o projeto e mantem ele no ar.
Abaixo algumas telas do meu Metamorphose Linux instalado e rodando perfeitamente em um Intel i5 com 8MB de RAM (mas configurações mais modestas de hardwares também rodam perfeitamente o Metamorphose).
Inkscape, software de desenho vetorial similar ao Corel e Illustrator rodando perfeitamente no Metamorphose Linux
Abrindo o Scribus, software similar ao inDesign (mais parece um antigo PageMaker) mas roda muito bem e é um excelente paginador e editor de revistas, artigos, folders, etc.
Configurações de páginas para um trabalho a ser realizado no Scribus, similar a forma de configuração do inDesign
Tela inicial, menu de acesso aos programas, tudo bem separado, organizado, fácil de achar.

Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...