Há muito que esta
dúvida paira sobre muitos impressores e empresários, o que é
melhor controlar ou marcar a produção por unidade impressa
(etiquetas, rótulos, tags, etc) ou por metros lineares ou metros
quadrados.
Bem, depende.
Claro que realizar a
produção baseado em como se vende é muito melhor, vou explicar.
Se você vende um
produto por unidade, por exemplo 5 mil rótulos, o ideal é que sua
produção seja feita baseada na contagem de unidades, ou rótulos na
impressora e rebobinadeira.
Mas se sua venda é
baseada em rolinhos de etiquetas com 25 metros cada e você vende
unidade de rolos com esta medida, controlar ou produzir utilizando a
escala de medidas de metros lineares é muito mais simples que por
unidade de etiqueta.
Isto pode parecer
bobo a princípio mas dá uma enorme diferença na produção e no
volume impresso bem como na quantidade de sobra ou até de falta de
etiquetas ou rolos.
Produzir rótulos
utilizando-se o método de contagem por unidade é muito mais
rentável e não faltará nenhum rótulos no final, ou seja, poderá
embalar os 5000 rótulos do cliente com toda certeza.
Já produzir por
unidades em rolinhos que utilizam metros podemos ter que um rolo no
final tenha uns metros a mais ou a menos para compensar as quebras.
O problema é que
grande parte das máquinas somente utiliza-se de contadores de
metragem e estes são integrados as máquinas através de sensores
indutivos, simples, com alguns pontos de coleta de informação, por
isso as vezes temos uma medida informada e por erro acumulativa de
rotação ou por um cálculo não muito bem feito na calibração do
aparelho ou na distribuição dos pontos de leitura do sensor mostram leituras menores ou maiores e isso levará a uma produção com
menos etiquetas ou com um consumo de papel exagerado respectivamente.
Utilizar um sistema
de conversão somente (que pega a metragem e divide pelo comprimento
de cada impresso ou etiqueta) também não é uma solução já que o
defeito pode estar no fator de calibração usado ou nos pontos de
leitura.
O ideal é corrigir
este pontos ou ainda colocar um sensor de contagem de etiquetas, este
sim, fará um trabalho muito preciso para ambas as funções
(inclusive para contagem de metros) pois ele vai ler intervalo por
intervalo e com matemática simples colocada na lógica do aparelho
você tem uma medida de produção muito precisa e com variações em
milímetros na produção e não em metros ou até dezenas e as vezes
(não raro ok) centenas de metros a mais rodados desnecessariamente.
Eu, particularmente
já desenvolvi soluções bem práticas usando sensores distribuídos
em pontos estratégicos da máquina que permitem boas leituras e uma
segurança muito grande nas indicações de material consumido e
produzido.
O custo destas
implementações e melhorias para a indústria e mesmo para quem tem
as máquinas mais modestas é relativamente baixo e se paga já nas
primeiras semanas tendo em vista a quantidade de informações
obtidas com estes dispositivos e assim podendo avaliar perdas,
velocidade e produtividade de cada máquina, operador e trabalho.
Mas isso é assunto
para a segunda parte desta matéria.