quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O que é Retrofitting?

O retrofitting (reforma ou reengenharia) realizado em, máquinas, equipamentos ou em sistemas é um procedimento moderno, que moderniza de forma efetiva a máquina ou equipamento a custo inferior ao da compra de um equipamento novo.
Retrofitting não é só uma simples reforma. Como disse é uma modernização que inclui as evoluções tecnológicas e as atualizações e adequações as novas normas trazendo inúmeros benefícios como por exemplo:
  • produtividade - a maquina se torna mais confiável;
  • redução de inatividade - mais tempo produtiva e rodando com menos paradas por defeitos;
  • redução de riscos - equipamento mais seguro e atualizada às normas;
  • simplicidade na operação e manuseio - novos conceitos e dispositivos facilitando a operação;
  • peças garantidas por maior período - longevidade do equipamento maior aproveitamento da máquina por mais anos;
  • opcionais de integração em rede ou com supervisórios e outras máquinas interconectadas;
  • rápido e garantido retorno do investimento.
Neste processo são mantidas as características principais do equipamento, eliminando peças e partes desgastadas, repondo peças danificadas, efetuando nova pintura (quando for o caso), reavaliando itens de segurança e principalmente, trocando os componentes eletroeletrônicos e acionamentos ultrapassados por outros de última geração mais eficientes tanto de funcionamento quanto de economia de energia.
O processo de Retrofitting é a forma ideal para empresas de qualquer porte ou segmento mantenham seus equipamentos funcionando de forma confiável, modernizados e produtivos.
Retrofitting é a solução econômica e prática para qualquer tipo de máquina.

Conheça também o CIP (Central de Informação de Produção) desenvolvido por Robson Simões para impressoras flexográficas de tambor central banda estreita, troqueladoras e rebobinadeiras. Modernize sua máquina com o CIP e seu kit de sensores e proteções. Com ele sua máquina ganha novas funções, facilidades e recursos que permitem maior controle da produção, menores perdas e aumenta a segurança para o operador.
Disponível para todas as flexográficas tambor centras de rótulos e etiquetas fabricadas no Brasil (marcas e modelos, kits diferenciais para cada modelo). Instalação Rápida (menos de dois dias sua máquina parada) em qualquer parte do Brasil.  




Eficiência em máquinas

Quando falamos em eficiência em máquinas não estamos querendo dizer que o impressor ou operador é bom. Estamos falando que a máquina em seu conjunto eletromecânico e pneumático possibilitam realizar um trabalho com menor tempo e com um mínimo de energia necessária.
No momento que uma máquina é projetada o projetista ou engenheiro leva em conta fatores como atrito, energia, dimensão, esforço, cargas mecânicas dinâmicas e estáticas e tantas outras variáveis para poder dimensionar corretamente um motor, rolamento ou mesmo o diâmetro de um eixo, ao contrário do que ocorre com as máquinas mais antigas ricamente copiadas sem desmerecer claro o  pioneirismo delas, mas sejamos realistas elas possuem pouca ou quase nenhuma engenharia ou projeto.
Por exemplo muitos dizem que o equipamento possui motor de 3HP (três horse power - cavalo força) e isso faz do equipamento dele uma boa máquina que "não para". Bem, o fabricante colocou um motor de 3CV com medo da máquina parar porque ele não dimensionou corretamente os rolamentos e eixos, porque também a máquina é "mal construída", ou seja, desalinhada, sem esquadro ou alinhamento e isso aumenta muito o atrito. Outro dia mesmo fui a um fabricante e ele orgulhoso mostrou-me o tamanho dos rolamentos que ele usava em sua máquina, enormes e disse "veja que beleza que robustez!", fiquei quieto, mas internamente eu pensei. "Uma camionete Hilux no cubo de roda tem um rolamento menor que estes e funciona bem a um regime de carga e velocidade infinitamente superior ao desta máquina!"
A resposta para isso e SUPERDIMENSIONAMENTO para compensar a falta de projetos.
Outro ponto, ainda falando do motor, muitas vezes o motor tem 3CV mas é um motor de baixa rotação, tipo 1800 RPM. Em uma rebobinadeira por exemplo não conseguiria uma velocidade de rebobinamento levando-se em conta que as reduções e polias foram bem dimensionadas superior a 80m/mim (80 metros por minuto). Outro ponto, as reduções e polias de transmissão, são colocadas aleatoriamente.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Como eu sei quanto dupla face vou gastar?

O dupla face é um insumo dos mais caros utilizado no processo flexográfico. Sem um dupla face eficiente e de qualidade é impossível obter bons resultados na impressão, mesmo que seus clichês sejam gravados a laser, seu anilox seja GTT e sua tinta UV importada.
O substrato também é outro fator importante, mas não vamos falar dele agora, vamos focar em quanto e como saber quanta fita dupla face usamos para um trabalho.
Estas regras se aplicam tanto para banda larga quanto para banda estreita.
Primeira coisa a saber é o perímetro do cilindro.
Há duas formas para saber isso:
  1. pegar o diâmetro do cilindro e multiplicar por pi (3,15)
  2. pegar uma fita e contornar o cilindro e quando a ponta encontrar o fio na primeira volta medimos este tamanho.
Há uma terceira forma, mais fácil para banda estreita já que os módulos são igual a M1 ou 1/8CP
Esta maneira é a seguinte:
  • Módulo 1 (M1) multiplicar a quantidade de dentes por pi (3,15) o resultado é o perímetro
  • 1/8CP multiplicar a quantidade de dentes por 3,175 (0,125"). O resultado é o perímetro.
Uma vez que sabemos o perímetro pegamos agora a largura do clichê (usar a largura maior).
Temos agora o perímetro, que vamos chamar de comprimento e a largura do clichê que vamos chamar de largura mesmo.
Para o cálculo vamos fazer o seguinte

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Quanto se perde a cada parada de máquina flexo?

A flexografia é o processo de impressão mais versátil que existe. Imprimindo de bobina em bobina a flexo reproduz traços, cromias, chapados, imagens, retículas, textos e uma combinação disso tudo com qualidade hoje que supera até impressos em off-set e rotogravura.
Guardando as devidas proporções muito se fala na perda em cada parada de máquina, principalmente de matéria prima.
Quanto estamos com uma tiragem de 1 milhão de rótulos ou 500kg de BOPP em banda larga, perder 150 rótulos ou 250g de matéria não se parece interferir na produção, mas quando falamos de tiragens pequenas da ordem de 15000 ou menos rótulos ou 50 kg ou menos de BOPP estes números começam a assustar.
Mas quanto se perde em cada parada de máquina. Este cálculo é bem fácil de fazer.
Em tambor central, seja banda estreita ou banda larga é o comprimento da emenda até o último grupo impressor mais a parte de material que esta nas estufas ou estações de corte, isto quer dizer que em uma troca de material teremos a perda da emenda da bobina nova até a emenda da bobina no tubete. O mesmo ocorre com a modular.
Mas e quando paramos para almoço, ou por outro motivo, quanto se perde já que não temos emenda.
A perda na tambor central é igual ao diâmetro do tambor central * pi (3.14159) + 2 vezes ô diâmetro do porta clichês. Confuso, não vou mostrar:
Digamos que o tambor tenha um metro de diâmetro e o porta clichês 100mm de diâmetro então teremos:

perda = (1000 * 3.15)+ 2 * (100 * 3.15)
perda = (3,150) +  (2*315)
perda = 3,150 + 630
perda = 3,780

A perda será de 3,78 metros por cada parada.
Mas isso sem considerar a carga de tinta e estabilidade das cores impressas. Se sua máquina não tem movimento constante de anilox e você não trabalha com tinta UV ou não tem bomba de circulação de tintas em máquinas de banda larga esta perda pode ser de 3 a 5 vezes maior.
Por isso da importância do uso de movimento constante de anilox e de bombas de circulação de tintas.
Nas modulares o cálculo é parecido só que calculamos da seguinte forma: Pegamos o comprimento do material necessário para ir do primeiro grupo impressor até o último que tenha impressão. Exemplo se tenho impressão nos 4 primeiro grupos, vou considerar até a quarta estação, se tiver até a sexta cor, considero a distância até a 6 cor e assim por diante. Não esquecer de somar a esta distância 2 x o diâmetro do porta clichês.


100% de qualificações positivas em 8 anos!

Só se consegue 100% de qualificações positivas, quando se tem um bom produto, atendimento de qualidade e suporte adequado a todo o tipo de usuário.
Oito anos de mercado livre sem nenhuma qualificação neutra ou negativa, isso prova o profissionalismo, seriedade e conhecimento de quem faz para a necessidade de quem usa.
Obrigado a todos que confiam nos produtos por mim desenvolvidos.
Outros produtos desenvolvidos:
  • treinamento flexográfico com apostilas e acompanhamento;
  • desenvolvimento de soluções e projetos mecânicos e de acessórios para flexo e artes gráficas;
  • desenvolvimento e construção de dispositivos para automação e proteção do usuário de acordo com a NR-12;
  • softwares de sistemas para impressão de etiquetas e rótulos;
  • apostilas técnicas flexografia;
  • aplicativos para cálculos e preparação de tintas e engrenagens;
  • aplicativos personalizados;
  • para sistemas Windows, Linux e Android;
  • e muito, muito mais.
Vejam alguns produtos em destaque e que podem ser adquiridos no Mercado Livre:

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Dica de limpeza de anilox

Os anilox com tintas a base de água são sempre uma dor de cabeça na hora da limpeza. Mas, depois e alguns testes descobri que se você utilizar, além de um bom sabão para diluição e uma escova apropriada (escova de aço) você terá mais sucesso na limpeza se usar uma Máquina de Limpeza a Vapor!
Isso mesmo, estas máquinas que possuem um jato de vapor de água a 120º sob pressão.
Aplicando este vapor sobre o cilindro anilox, você vai retirar mais tintas incrustrada e limpar mais profundamente os alvéolos e assim terá um cilindro mais limpo com menos água e mais eficiência sem tantos produtos químicos.
Há diversas máquinas a vapor desde as domésticas que custam pouco mais de R$250,00 até as industriais que tem seus preços variados.
Se você tem cilindros pequenos pode optar pelas supercompactas portáteis que, apesar de pequenas, são bem potentes, mas seu preço está entre R$350,00 a R$600,00.
Você pode comprar por internet ou pesquisar e visitar uma loja para demonstração (no caso das industriais) Marcas como Karcher são bem confiáveis e profissionais mas seu valor também é mais alto (algo em que gira em torno de R$1200,00). Abaixo um link para você conhecer o produto da karcher.
https://www.karcher.com.br/br/linha-home-garden/limpadoras-a-vapor/sc-2-500-c-127v-15123580.html

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Limpe o tambor central e obtenha mais qualidade!

Manter limpo o tambor central ou o cilindro contra pressão das máquinas modulares permitem a você obter mais qualidade na impressão.
Resíduos de tinta, adesivos ou pequenos materiais como o papel ou plásticos que possam estar aderidos aos cilindros contra pressão aumentam o diâmetro do mesmo e criam um "degrau" por onde o substrato passa e podem coincidirem com a impressão. Se o clichê encontra este "relevo" vai esmagar, amassar e aumentar o ponto, provocar manchar, marcar, dar um defeito de imagem e deixar a impressão feia e até inapropriada para o uso. Sempre que necessário limpe o tambor centra ou o cilindro contra pressão. A cada troca de trabalhos é fundamental limpar o contra pressão com um pano limpo e solvente apropriado.
Lembre-se no entanto das normas de segurança para não sofrer nenhum acidente e nunca efetua a limpeza e manutenção com a máquina em produção, use sempre os horários e recursos destinados a manutenção, limpeza e setup para esta finalidade e sempre use os EPIs apropriados e sinalize a máquina nos momentos de manutenção e limpeza para que nenhum "desavisado" coloque a máquina em marcha e cause acidentes.
Fica aqui a dica!

Um Linux fácil de instalar e Brasileiro!

Muitos sabem de minhas "aventuras" em busca de soluções e opções de baixo custo, porém funcionais, para o setor gráfico e em especial para flexografia.
Falei ainda estes dias sobre softwares alternativos para substituir os comerciais como Corel e Photoshop e também falei do OS Linux em substituição ao Windows.
Alguns leitores e até empresários conceituados do setor me perguntaram se não existe alguma coisa em português, fácil de usar e instalar, interativo e de uma interface bonita e funcional que já tivesse os pacotes de desenho e tratamento de imagens previamente instalados e configurados.
Bem existe e é Carioca também.
O Metamorphose Linux é uma distribuição Linux, baseado no Debian e que tem uma interface tanto de instalação quanto de uso bem legal e intuitiva. Roda com o KDE e se assemelha muito as janelas do Windows, sendo que o usuário de escritório pacote office nem "perceberá" as diferenças e poderá trabalhar e navegar na internet tranquilamente com o Firefox ou Chrome. Também possui o Wine (que é um emulador de alguns programas Windows) e já vem preparado para quem usa o Steam (uma plataforma de jogos muito popular).
É seguro, robusto, fácil de usar, tem um fórum bem legal no website do desenvolvedor, possui manuais de instalação e comandos básicos e tudo isso escrito em português, sem rodeios e sem sustos.
O legal é que você pode, antes de instalar definitivo, ver como ele se comporta rodando em DVD-LIVE, ou seja, não precisa instalar, rode direto do DVD.
Para baixar a versão mais atual basta acessar o site. http://metamorphoselinux.net/
Uma pequena colaboração para o projeto é sempre bem vinda, poderá ser feita via pagseguro. É legal se você considerasse ao menos uns R$10,00 de doação já que todo o resto é de graça. As doações incentivam o projeto e mantem ele no ar.
Abaixo algumas telas do meu Metamorphose Linux instalado e rodando perfeitamente em um Intel i5 com 8MB de RAM (mas configurações mais modestas de hardwares também rodam perfeitamente o Metamorphose).
Inkscape, software de desenho vetorial similar ao Corel e Illustrator rodando perfeitamente no Metamorphose Linux
Abrindo o Scribus, software similar ao inDesign (mais parece um antigo PageMaker) mas roda muito bem e é um excelente paginador e editor de revistas, artigos, folders, etc.
Configurações de páginas para um trabalho a ser realizado no Scribus, similar a forma de configuração do inDesign
Tela inicial, menu de acesso aos programas, tudo bem separado, organizado, fácil de achar.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Dá para usar o Linux para artes Flexo e artes gráficas?


O Windows é sem dúvida o mais popular sistema operacional do mundo (OS - operacional system). E diga-se de passagem a última atualização que foi o upgrade de versão da 7, 8 ou 8.1 para 10 ficou muito melhor. Eu confesso que a minha máquina nunca mais travou após fazer a atualização do 8.1 para o 10.
Mas, digamos que você não quer usar o Windows ou não deseja comprar as licenças já que pode ser que uma ou outra versão de seu Windows ainda esteja, digamos, naqueles termos pirata... a solução certamente é migrar para outra plataforma.
Mas se seu caixa esta baixo nem vou sugerir o supra-sumo dos computadores o Mac PRO OS X El Capitan da Apple.
E não ficamos somente no OS também temos as questões de aquisição dos programas para desenho e tratamento de imagens, que diga-se de passagem, se comparado com investimento do hardware e Software OS é de 3 a 4 vezes mais caro.
Mas então como resolver esta questão?
Uma opção é você migrar o OS (não o hardware que continua o mesmo que você já tem), para o Linux.
"Linux?! Não tem como eu "aprender" o Linux, é muito difícil, tudo parece com o "DOS" janelas de terminal, tô fora!"
Isso é o que diria a grande maioria dos usuários, mas eu provo que se consegue boa economia e rodar, não digo 100% dos trabalhos de arte e escritório de uma pequena e média empresas convertedora, mas chegamos com tranquilidade a 80% sem dúvidas.
Sistema OS Darwin - Apple
Antes de começar, para quem defende o Apple e o MAC OS X, saibam que ele é um tipo de Linux, é na realidade um FreeBSD chamado de Apple Darwin. O Linux que também é muito parecido com o FreeBSD e deriva também do Unix é muito próximo ao sistema OS da Apple, mas guardemos as comparações para outro post.
Quando eu ainda editava a revista Flexonews que distribuía para muitas empresas em uma das edições eu, em parceria com na época a Conectiva, distribuímos 5000 CDs com o OS Linux Conectiva 6, alguém lembra desta edição?
Mas, voltemos, o Linux é um sistema operacional completo, com um Kernel (núcleo), um sistema de gerenciamento de pacotes, drivers e uma interface gráfica que pode ser o Gnome ou KDE (particularmente o Gnome é mais popular e "amigável" que o KDE), que se assemelham muito as janelas do MAC OS e do Windows.
Então no quesito Janelas e facilidade de navegação, não muda nada.
O Linux também possui diversos software gratuitos e ferramentas de escritório, engenharia, designer e tratamento de imagens.
Com o Linux você pode fazer tudo que o pacote office da Microsoft faz, usando o Libreoffice, e abre arquivos .DOC, .XLS, . PPT, etc.
Também pode acessar internet da mesma forma que faz com seu Firefox no Windows ou com o Safari no Mac, o Linux tem versões do Crome igualzinho e do Firefox com os mesmos atalhos e acesso com cliques e links sem a necessidade de uma linha de comando.
A instalação de pacotes é da mesma forma (no Linux não são chamados programas e sim pacotes). por exemplo, pode-se instalar o Firefox, usando a linha de comando com o apt-get * ou com o clique no gerenciamento de pacotes, como uma árvore de diretórios do Windows e pedindo para instalar.
E como eu faço para o departamento de artes já que o escritório pode ser resolvido com o pacote do LibreOffice que faz tudo que o MSOffice faz?

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Software para preparação de tintas Pantone

Dificuldades em formular e desenvolver tintas da escala pantone?
As formulações parecem difíceis para você, os cálculos ou a fração de tintas que deve ser fabricada?
Sobrando muita tinta preparada e você não sabe como reaproveita-la?
Você não tem um programa para gerar as etiquetas da tintas que também preparou?
A Solução para você preparar mais de 1700 cores da famosa escala Pantone e reciclar grande parte das tintas que você já preparou e quer reutilizar esta no Inktone.
Um aplicativo baratinho mas que cumpre o que promete. Com menos de R$16,00 você recebe não uma, mas duas licenças do programa.
Compre agora, e solucione seus problemas de formulação de tintas.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-762610494-software-preparaco-tintas-grafica-formulaco-pantone-_JM
ENTREGA EM TODO O BRASIL VIA DONWLOAD.

Os sistemas de segurança em Máquina - Norma NR12

Ainda se tratando de segurança em máquinas, complementando o assunto de um de meus Posts relacionados a NR12 e a falta de preocupação de grande parte dos fabricantes a atender as normas vou tratar aqui de alguns aspectos sobre os sistemas de segurança mais comuns em conformidade com a norma.
Para quem deseja saber mais sobre o assunto ou fazer as alterações necessárias em seus equipamentos flexográficos de banda estreita, mesmo os mais antigos podem me procurar que tenho já muitos dispositivos desenvolvidos para estas adequações e se você for fabricante tenho disponível projetos para vendas e adequação e seus modelos de máquinas para cumprimento das normas.
Em atendimento a NR-12, consideram-se dispositivos de segurança os componentes que, por si só ou interligados ou associados a proteções, reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados em:

  1. Comandos elétricos ou interfaces de segurança Dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento, que verificam a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda da função de segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de segurança e controlador lógico programável – CLP – de segurança.
  2. Dispositivos de intertravamento Chaves de segurança eletromecânicas, com ação e ruptura positiva, magnéticas e eletrônicas codificadas, optoeletrônicas, sensores indutivos de segurança e outros dispositivos de segurança que possuem a finalidade de impedir o funcionamento de elementos da máquina sob condições específicas.
  3. Sensores de segurança Dispositivos detectores de presença mecânicos e não mecânicos, que atuam quando uma pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de uma máquina ou equipamento, enviando um sinal para interromper ou impedir o início de funções perigosas, como cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição.
  4. Válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e hidraúlicos de mesma eficácia.
    e Dispositivos mecânicos Dispositivos de retenção, limitadores, separadores, empurradores, inibidores, defletores e retráteis.
  5. Dispositivos de validação Dispositivos suplementares de comando operados manualmente, que, quando aplicados de modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento, como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos bloqueáveis.
Lembrando que tenho todos estes sistemas prontos para atender as normas e assim serem colocados em suas máquinas flexo e projetos para os fabricantes que ainda produzem aquelas máquinas flexográficas mais simples de tambor central no estilo midiflex, flexorama, etc.


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Menos tintas e mais cores!!!

Quando vemos uma rosa vermelha estamos na realidade vendo radiação luminosa que esta entre 620-720 nm (nanômetros). Nosso cérebro no entanto nos diz que é uma rosa vermelha. Ele não fala para nós que em RGB significa 255 RED,0 Green, 0 Blue ou a cor é a soma de 100% Magenta + 100% Yellow, ele somente confirma a beleza da flor e da cor.
Como produzir fisicamente o que o cérebro faz com simplicidade ao interpretar as cores?
Isso até poucos anos era feito com o uso de misturas de tintas, com quantidades e possibilidades de 10^∞ (dez elevado ao infinito), para reproduzir as cores que vemos por toda a parte.
Mas na realidade hoje já conseguimos na indústria gráfica representar esta gama de cores (GAMUT como é chamado) usando apenas 7 cores. Tudo isso baseado em estudos das sínteses aditivas, subtrativa e cores complementares e na curva Lab*.
Com um pouco de estudo do trabalho a ser impresso e um software e profissional especializado no seu uso (mas é possível fazer esta análise com outras ferramentas também com boas chances de sucesso), pode-se reproduzir mais de 1700 cores da pantone com apenas 7 cores sendo que 4 delas são as CMYK (Cyan, Magenta, Amarelo e Preto).
Esta "proeza" se consegue sobrepondo layers de cores especiais da pantone, mas que são monopigmentadas tiradas das cores complementares de uma combinação de RGB e CMY e assim obter em conjunto com o CMYK todas as outras cores. Também esta sobreposição de layers permite que se economize na cobertura de tinta, sendo que apenas 30% a 35% de tinta depositadas nesta escala de sobreposição serão suficientes para compor a cor.
O uso de reticulas, chapados e anilox que permitam cargas variadas como os GTT da Arpex e softwares de RIP como os da ESKO são fundamentais para o sucesso do produto.
Algumas ferramentas para calibração do trabalho em sua fábrica nos primeiros testes são fundamentais e parcerias com a clicheria é necessária. Clichês de boa qualidade e estabilidade dimensional (fotopolímero Dupont por exemplo), tintas de qualidade como Flint e máquina mecanicamente estável são requisitos que não podem ser deixados para trás. Por isso antes de se "aventurar" neste novo conceito de economia e geração de impressão que permite reproduzir toda a gama da pantone com apenas 7 cores (em uma única passada de máquina), uma boa revisão no equipamento é fundamental.
Outra vantagem, sempre será possível reproduzir a cor, independente da habilidade do impressor como preparador de cores ou no manuseio de tintas preparadas pois todas são monopigmentadas, puras e sem aditivos.
Gostou da matéria?
Quer saber mais?
Entre em contato a tecnologia já esta disponível e pode ser implantada em muitas empresas.
Compartilhe esta ideia, compartilhe o blog, compartilhe conhecimento!

*Lab ou CEILAB permite a especificação de percepções de cores em termos de um espaço tridimensional. A axial L é conhecida como luminosidade e se estende de 0 (preto) a 100 (branco). As outras 2 coordenadas a* e b* representam respectivamente avermelhar – esverdear e amarelar – azular - este modelo é tridimensional, muito complexo e preciso também.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Será que as máquinas estão adequadas a norma NR12?

Tenho visto muitos anúncios em redes sociais e grupos no facebook e até sites oficiais de fabricantes sobre máquinas flexográficas de banda estreita, rebobinadeiras e cortadeiras, troqueladoras e algumas máquinas de banda larga e quando paro para observar as fotos postadas não vejo os requisitos mínimos necessários para atender as normas NR12.
Muitos fabricantes parecem não estarem preocupados ou ainda não sabem das exigências e obrigações de que seus equipamentos, acessórios e produtos atendam as normas, em especial a NR12.
Lembro-me que a alguns meses uma escola técnica (não posso mencionar o nome aqui), teve que suspender o curso de flexo até que as máquinas estivessem de acordo, devido as máquinas não estavam adequadas a norma, isso foi feito pelo Ministério do Trabalho.
Quais as consequências legais referentes a comercialização de máquinas sem NR12?

“Quem comercializa máquinas e equipamentos sem as especificações mencionadas na norma concorre de maneira imediata a todas as sanções de cunho indenizatório e penal. Inclusive pode haver a interrupção da produção”.

Mas o que pede a norma?
Segundo o primeiro parágrafo da norma em princípios gerais diz o seguinte:

12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos nimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais apliveis.

Isto quer dizer ainda que:

12.1.1 Entende-se como fase de utilização o transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento. (Alterado pela Portaria MTE n.º 857/2015)
12.1.1. Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento.
Então, uma máquina, desde a fase do projeto, construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação e limpeza, manutenção, etc., deve estar adequada a norma e assim também atende-la.
Isto quer dizer ainda que os projetos antigos, consagrados e até popularizados pela suas cópias, recopias e clonagens não mais atendem estas exigências, tendo que ser  REPROJETADAS e RECONSTRUIDAS para que fiquem adequadas, caso contrário não poderão ser comercializadas.
Mas "agora que são elas", a norma não se aplica tão somente a máquinas e projetos novos não, veja o que ela ainda diz:

12.2. As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto nos itens em que houver menção específica quanto à sua aplicabilidade.

Mas onde são aplicadas as normas? Para que você entenda como a norma funciona, veja quais são as exceções para ela:

12.2B Esta norma não se aplica às máquinas e equipamentos: (Item e alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º 857/2015)
 
a) movidos ou impulsionados por força humana ou animal;
b) expostos em museus, feiras e eventos, para fins históricos ou que sejam considerados como antiguidades e não sejam mais empregados com fins produtivos, desde que sejam adotadas medidas que garantam a preservação da integridade física dos visitantes e expositores;
c) classificados como eletrodomésticos.

Sendo assim a máquina flexo ou de artes gráficas em geral não é movida por força humana nem animal, não é exposta em museus para fins históricos ou fins não produtivos e não são eletrodomésticos PRECISAM ESTAR NA CONFORMIDADE DA NORMA.
Mas não só os fabricantes precisam se preocupar com as mudanças, veja o que a norma diz a respeito ao empregador, isso mesmo, você convertedor por exemplo de rótulos e etiquetas.

12.3. O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho

Isto quer dizer que você também, como empregador, deverá promover as alterações necessárias nas máquinas, como a implantação de capas protetoras nas rolarias, sistema de desligamento automático (stop emergência), proteção dos rolos em movimento, sistema de travamento da máquina por abertura das portas, etc.
E tem mais, não pense que parou por ai, tem os arranjos físicos que devem ser adequados para atender também os requisitos da NR12 que podemos citar 06 para você entender melhor:




12.6. Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser devidamente demarcadas e em conformidade com as normas técnicas oficiais.

12.6.1. As vias principais de circulação nos locais de trabalho e as que conduzem às saídas devem ter, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de largura.

12.6.2. As áreas de circulação devem ser mantidas permanentemente desobstruídas.

12.7. Os materiais em utilização no processo produtivo devem ser alocados em áreas especificas de armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor indicada pelas normas técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de áreas externas.

12.8. Os espos ao redor das máquinas e equipamentos devem ser adequados ao seu tipo e ao tipo de operação, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e doenças relacionados ao trabalho.

12.8.1. A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas características e aplicações, deve garantir a segurança dos trabalhadores durante sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa.


Se você se interessou pelo assunto, pode me procurar aqui no blog ou nas redes sociais para conversar mais sobre ele. Se gostou da matéria e quer ver mais sobre NR12, é só deixar o comentário abaixo. Se deseja adequar sua máquina as normas, entre em contato.





Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...