segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Etirama tradição, inovação, tecnologia em mais de 1000 máquinas instaladas

Falar de máquinas flexográficas sem falar da Etirama é impossível. Com um parque fabril de 3000 m² localizado em Sorocaba, interior de São Paulo fabrica entre 70 a 100 máquinas por ano. Hoje a Etirama é a maior empresa do segmento em fabricação de máquinas flexográficas de banda estreita da América Latina e esta entre as dez maiores do mundo. Uma empresa familiar, dirigida e administrada pela Família Schröter, de origem alemã e com uma tradição em fabricação de máquinas gráficas que remonta a mais de 60 anos.
Atualmente a Etirama possui 100 empregados diretos, 11 profissionais em todo o Brasil e mais de 15 agentes representando a marca ao redor do mundo.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Adobe Illustrator CC - Livro

Muitos são os usuários de programas de desenho vetorial e talvez um dos mais populares para artes gráficas seja o Corel Draw. Mas, uma tendência cada dia maior é o uso do Adobe Illustrator para a criação de embalagens, rótulos ou etiquetas. Este fato se dá por inúmeros motivos e um dos quais é a estabilidade do aplicativo, recursos e por ser 100% mais integrado com artes gráficas que o Corel Draw.
Então o que ocorre, ao chegar arquivos com extensão .AI em nossas empresas os designers (nossos desenhistas) acabam por repassarem ou declinarem do trabalho por falta de conhecimento do uso e das ferramentas do Illustrator.
No entanto, para quem quer aprimorar ainda mais e conhecer a fundo o uso das ferramentas e do programa de desenho vetorial Adobe Illustrator CC pode adquirir o livro ADOBE ILLUSTRATOR CC de Marcos serafim de Andrade - editado pelo SENAC.
Você pode comprar o livro nas livrarias Saraiva. http://www.saraiva.com.br/adobe-illustrador-cc-serie-informatica-8611946.html 

Descrição do livro:
Com o Illustrator CC, a ferramenta de edição vetorial de imagens da Adobe, é possível criar sofisticados trabalhos de arte para serem usados em qualquer tipo de mídia - desde trabalhos impressos, sites da web ou dispositivos móveis -, contando ainda com a possibilidade de compartilhamento direto de arquivos com outros aplicativos da Adobe. O software também apresenta recursos para a criação de logotipos e postais, vetorização de imagens, colorização, estudo de cores, criação de anúncios, editoração e muitas outras possibilidades. Este livro demonstra a utilização dessas ferramentas por meio de atividades passo a passo, com o apoio de atividades disponibilizadas on-line.
Peso 0.89 Kg
Editora Senac São Paulo
I.S.B.N. 9788539608355
Altura 23.20 cm
Largura 19.50 cm
Profundidade 5.00 cm
Número de Páginas 522
Idioma Português
Acabamento Espiral

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Eixos pneumáticos também precisam de manutenção

Você sabia que o mandril pneumático também precisa de manutenção?
Sim, mas poucos fazem a manutenção nos mandris pneumáticos (ou eixos rebobinador e desbobinador).
Esta manutenção é necessária quando há vazamentos e ao passar dos anos, mesmo sem vazamento os o'rings (anéis de vedação de borracha) devem ser substituídos por outros novos.
Esta substituição é necessária devido ao ressecamento dos anéis pelo tempo ou por contato com óleo inapropriado no sistema de alimentação do ar acabam por danificarem o anel e assim vazamentos ocorrem.
Diversos O'Ring ou anéis de vedação, os maiores usados no corpo do eixo o menor na válvula

São relativamente baratos, fáceis de trocar e o próprio fabricante do eixo (mandril) vende kits de reparo. A Troca de todos os reparos de um eixo de uma máquina 250mm por exemplo não leva mais que 20 minutos (entre desmontar, trocar e remontar).
Já em máquinas banda larga pode demorar um pouco mais devido ao tamanho dos eixos e seu peso, mas nada que em 60 minutos máximo não seja resolvido.
Troque os retentores e anéis de vedação ao menos a cada 18 meses e sempre que houver vazamentos. E não esqueça, use filtros na linha de ar e o óleo correto para sistemas pneumáticos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Cliart, mais de 30 anos de bons serviços


A Cliart é uma empresa especializada na produção de matrizes (fôrmas) de impressão para os segmentos de Flexografia, Dry-offset e Letterpress, é uma das mais tradicionais clicherias do Brasil.
Atende tanto os segmentos de banda larga quanto de banda estreita com qualidade, pontualidade e tecnologias modernas para fabricação de clichês com excelente reprodução gráfica, pontos firmes e confiabilidade.
A Cliart atende não só convertedores de São Paulo e Região, mas todo o Brasil pois possui convênios e logística apropriada para que você receba seus clichês pontualmente para inicialização de seus trabalhos de impressão.
Conheça mais sobre a Cliart, seus produtos, equipamentos e áreas de atuação visitando o site: www.cliart.com.br 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Elementos de Máquinas

Criticar uma fabricação de máquina é fácil. Não auxiliar os fabricantes na melhoria em função de nossas críticas é uma indelicadeza sem tamanho.
Para que se obtenha melhores resultados e aproveitamento dos recursos de engenharia, dos materiais e dos componentes de uma máquina é necessário conhece-las a fundo.
Por este motivo estou indicando a todos que precisam aprimorar ou conhecer um pouco mais a mecânica o livro ELEMENTOS DE MÁQUINAS - 9° Ed. de Melconina, Sarkis - Editora Érica (edição digital).
Esta obra foi idealizada com o objetivo de transmitir, com clareza e simplicidade, conhecimentos sobre o dimensionamento dos diferentes elementos de construção de máquinas e equipamentos, para serem utilizados nas diversas modalidades da engenharia (mecânica, mecatrônica, naval, aeronáutica, eletrotécnica, automação, etc.). Os tópicos abordados são: movimento circular, torção, rendimento das transmissões, transmissões por correias, engrenagens cilíndricas e cônicas, coroa-parafuso sem fim, molas, eixos-árvore, correntes, chavetas e mancais de deslizamento. O conteúdo da obra está totalmente desenvolvido no SI (Sistema Internacional), além de possuir exemplos resolvidos e propostos.
Você pode comprar a edição digital na Saraiva: http://www.saraiva.com.br/index.php/elementos-de-maquinas-9-ed-333766.html?mi=VITRINECHAORDIC_similaritems_product_333766 

Falta de projeto, superdimensionamento de motor.

Parece que no Brasil a falta de projeto a gente compensa superdimensionando alguma coisa.
Você sabia que muitos projetos de máquinas possuem motores elétricos do tipo principal (aquele que realmente movimenta a máquina ) superdimensionados?
Sim, isso ocorre por falta de projetos e de conhecimento dos cálculos. Mas, principalmente ocorre porque muitas máquinas fabricadas atualmente (e as antigas também) estão muito "pesadas" por conta de desalinhamentos, atritos em partes excessivo, erros nos dimensionamentos e sincronização de polias, correias e sistemas de tração e transmissão de força.
Um bom projeto, cálculos precisos e novos conceitos além de promoverem movimentos mais suaves nas partes móveis economizariam na fabricação da máquina (pois, no exemplo dos motores seriam um pouco mais baratos por conta da diminuição do CV ou tamanho deste) e também para o convertedor que a longo prazo economizaria energia elétrica por consumirem menos.
Além é claro do desgaste prematuro dos eixos, polias e correias.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Inovar é preciso, contratar também.

 A pelo menos 25 anos estou atuando no segmento flexográfico de banda estreita e observo uma coisa que poucos se dão conta. Há pouca ou nenhuma vontade de mudar.
Não o convertedor, mas o fabricante de máquinas. Máquinas tambor central (poderia citar nomes e marcas, mas acho que todos sabem de quem falo) são todas iguais. Tirando um ou outro fabricante que se destacou e evoluiu um pouco mais agregando acessórios e mudando alguma coisa (mas pouco ok, nada que possa ser dito como inovação) todos os outros são uns tremendos copiadores inveterados.
Sim, isso mesmo, você pega a marca A é exatamente igual a marca B que é igual a marca C.
Os carrinhos de impressão, ou grupos impressores são iguais, a gaiola de corte, o chassi, a BANCADA, etc...
Uma total falta de criatividade, projeto e perspectiva futura. Não há avanços e nenhum respeito a NR12, é a cópia, da cópia da cópia de uma geração de máquinas que fazia sucesso lá pelos anos 80 e proliferaram na década de 90. São pelo menos 30 anos sem mudar um único parafuso.
Concordo (antes dos agentes de defesa destas configurações se manifestarem), que foram incluídas algumas melhorias, mas somente nos acessórios como por exemplo Anilox cerâmico ou sistema de cura UV ou ainda secagem entre cores com lâmpadas IR. Mas isso é "maquiagem", até o próprio operador tem condições de promover estas mudanças sem um único dia de aula de engenharia ou mecânica.
Falta inovação em nossas máquinas, falta os fabricantes investirem em novos projetos, arriscarem e não somente copiarem o que um dia foi sucesso ou só porque o "Zé da Flexo" faz assim e esta ganhando dinheiro.

O que é polietileno?

Nesta matéria vamos continuar falando sobre os termos técnicos e produtos relacionados a flexografia. Hoje o assunto é o polietileno.
O polietilneo ou politeno é quimicamente o polímero mais simples. É representado pela cadeia química (CH2-CH2)n.. Tem uma alta produção mundial e é também o mais barato dos plásticos e o mais comum deles. Quimicamente inerte é obtido através da polimerização do gás etileno.

Podemos identificar o polietileno pela abreveatura PE. Os polietilenos podem ser classificados em:
  • PEBD (sua sigla em inglês LDPE ou PE-LD): Polietileno de Baixa Densidade;
    • Atóxico
    • Flexível
    • Leve
    • Transparente
    • Inerte (ao conteúdo)
    • Impermeável
    • Pouca estabilidade dimensional, mas com processamento fácil
    • Baixo custo
  • PEAD (sua sigla em inglês HDPE ou PE-HD): Polietileno de Alta Densidade; densidade igual ou maior que 0,941 g/cm³. Tem um baixo nível de ramificações, com alta densidade e altas forças intermoleculares. A produção de um bom PEAD depende da seleção do catalizador
    • Resistente a altas temperaturas;
    • Alta resistência à tensão; compressão; tração;
    • Baixa densidade em comparação com metais e outros materiais;
    • Impermeável
    • Inerte (ao conteúdo), baixa reatividade;
    • Atóxico
    • Pouca estabilidade dimensional
  • PELBD (sigla em inglês LLDPE): Polietileno linear de baixa densidade;
  • UHWPE: Polietileno de massa molecular ultra-alta;
  • PEX: Polietileno com formação de rede.
APLICAÇÕES:
  • PEBD:
    • Bolsas de todo tipo: supermercados, boutiques, panificação, congelados, industriais, etc.;
    • Embalagem automática de alimentos e produtos industriais: leite, água, plásticos, etc.;
    • Stretch film;
    • Garrafas térmicas e outros produtos térmicos;
    • Frascos: cosméticos, medicamentos e alimentos;
    • Mangueiras para água;
  • PEAD:
    • Frascos para: detergentes e shampoos,etc;
    • Bolsas para supermercados;
    • Caixotes para peixes, refrigerantes, cervejas;
    • Frascos para tintas, sorvetes, azeites;
    • Tambores;
    • Tubulação para gás, telefonia, água potável, lâminas de drenagem e uso sanitário;
    • Também é usado para recobrir lagoas, canais, fossas de neutralização, contratanques, tanques de água, lagoas artificiais, etc..
    Bibliografia: wikipedia

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O que é o Polipropileno?

Em se tratando de estruturas poliolefínicas o Polipropileno ou simplesmente PP representa uma das mais utilizadas.
Mas o que é o polipropileno?

Polipropileno (PP) é um polímero to tipo termoplástico que é derivado do propeno ou propileno (derivado do petróleo) e é 100% reciclável. Ele pode ser identificado em materiais através do símbolo triangular de reciclável, com um número "5" parte interior e as letras "PP" na parte inferior. A sua forma molecular é (C3H6)x.
O polipropileno é um tipo de plástico que pode ser moldado usando aquecimento, por isso sua denominação de termoplástico. Possui propriedades muito semelhantes às do polietileno (PE), mas com ponto de amolecimento mais elevado.
resina de PP antes da extrusão ou injeção.
Principais propriedades:
  • Baixo custo;
  • Elevada resistência química e a solventes;
  • Fácil moldagem;
  • Fácil coloração;
  • Alta resistência à fratura por flexão ou fadiga;
  • Boa resistência ao impacto acima de 15 °C;
  • Boa estabilidade térmica;
Aplicações:
  • Tecido Não-tecido;
  • Embalagens Flexíveis;
  • Ráfia (Sacos para grãos e fertilizantes);
  • Fibras;
  • Cadeiras Plásticas;
  • Brinquedos;
  • Copos Plásticos;
  • Embalagens e recipientes para alimentos, remédios e produtos químicos;
  • Corpo de eletrodomésticos (Ferro de passar, liquidificador, batedeira);
  • Tampas em geral, tampas para bebidas carbonatadas (água, refrigerantes);
  • Carpetes;
  • Seringas de injeção;
  • Material hospitalar esterilizável;
  • Como Invólucro para materiais altoclavaveis;
  • Autopeças (pára-choques, pedais, carcaças de baterias,interior de estofos, lanternas, ventoinhas, ventiladores, peças diversas no habitáculo).
  • Peças para máquinas de lavar.
  • Cabos para ferramentas manuais.
Atualmente há uma tendência no sentido de se utilizar exclusivamente o PP no interior dos automóveis. Isso facilitaria a reciclagem do material por ocasião do sucateamento do veículo, pois se saberia com qual material se estaria lidando.
O BOPP é o mesmo polipropileno porém ele é estirado biaxialmente para conferir a ele maior resistência, transparência e menor espessura.
bobinas de BOPP

sábado, 20 de fevereiro de 2016

O que é o papel glassine usado na fabricação de liner

glassine sobre uma imagem,
transparência uniforme
O liner, ou material siliconado que é descartado após a retirada do autoadesivo é em geral fabricado de papel. Este papel deve possuir certas características físicas e de transparência para permitir sua maquinabiliade e resistência no processo de fabricação de uma etiqueta ou rótulos.
Um dos mais utilizados e melhores papéis para fabricação de liner é o papel glassine.
O glassine é um papel supercalandrado semi-transparente, composto de fibras de celulose, com baixa absorção de água. Destaca-se pela excelente qualidade de superfície.
Em minha opinião não existe material melhor (falando de papel) para fabricação de liner. Seu custo no entanto é elevado e sua fabricação limitada por este motivo muitos fabricantes de adesivos estão substituindo quase que 100% o glassine por materiais como Kraft e Monolúcido com algum sucesso.
No quesito transparência e estabilidade dimensional o glassine é imbatível.
 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Sistemas de freios e embreagem e o sistema de pó magnetico.

O sistema de rebobinamento e desbobinamento de máquinas rotativas, em especial vamos abordar a flexografia, são controladas por freios e sistema de fricção (ou embreagem como alguns costumam chamar).
No princípio, lá no início mesmo da flexografia, este sistema era totalmente mecânico com um conjunto de molas e feltros entre discos ou tambores metálicos que promoviam no desbobinamento uma frenagem (redução do movimento pelo atrito) e no rebobinamento uma embregagem (rotação promovida pelo atrito entre uma parte móvel e outra movida).
A evolução ocorreu e o elemento que até o momento era feltro foi substituído por elementos de fricção similares as pastilhas e sapatas de freio de automóveis, com isso ganhou-se maior atrito e poder de frenagem com menos pressão (mas o desgaste dos discos metálicos aumentou).

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O que são solventes?

Seguindo a linha de nossas postagens de esclarecimento de termos técnicos vamos falar um pouco sobre solventes:
SOLVENTES:
Se denomina solvente, dissolvente ou dispersante aquela substância que permite a dispersão de outra substância em seu meio. Normalmente o dissolvente estabelece o estado físico da dissolução. Por isso, se diz que o dissolvente é o componente de uma dissolução que está no mesmo estado físico que a dissolução. Por exemplo, em uma dissolução de água e sal (cloreto de sódio NaCL) dissolução, a água é o solvente porque dispersa no seu meio o sal.
Em uma tinta a base de álcool com corante tipo anilina o álcool é o solvente pois dilui a anilina e a resina utilizada para fabricação da tinta.
A água é um solvente inorgânico, polar, chamado frequentemente de "solvente universal" pois é usado para dissolver muitas substâncias.
Respeita-se a regra de polaridade das moléculas, onde solvente polar dissolve molécula polar, e solvente apolar* dissolve molécula apolar. Quando uma certa substância (orgânica por exemplo) possui dois grupos distintos que diferem nas características de polaridade, observa-se qual prevalece, e o solvente será semelhante à esse. Mas a interação entre o solvente e o soluto (ou disperso) está relacionada à diferença (ou ausência) de disputa entre as partes polares apolares.
Muitos solventes utilizados na indústria são substâncias altamente voláteis, isto é, que se evapora muito facilmente, daí é que pode ser inalada (introduzida no organismo através da aspiração, pelo nariz ou boca). Outra característica é serem inflamáveis, isto é, pegam fogo facilmente.

*Nas substâncias apolares, a atração entre as moléculas é mais fraca e isso facilita o movimento dessas moléculas, tendo normalmente pontos de fusão e de ebulição extremamente baixos. 

O que é RGB?

O conceito de cores em artes gráficas é fundamentado nas sínteses aditiva e subtrativa. Para se enter bem o que é cor, tintas e escalas pantone ou mesmo cromias precisamos entender primeiro o que é RGB.
RGB é a abreviatura do sistema de cores aditivas formado pelo Vermelho (Red), o Verde (Green) e a Azul (Blue). O propósito principal do sistema RGB é a reprodução de cores em dispositivos eletrônicos como monitores de TV e computador, retroprojetores, scanners e câmeras digitais, assim como na fotografia tradicional. Em contraposição, impressoras utilizam o modelo CMYK (cyan, magenta, yellow e black)de cores subtrativas. Em outras palavras o RGB é formado por luzes ou melhor, comprimentos de onda.
O modelo de cores RGB é baseado na teoria de visão colorida tricromática, de Young-Helmholtz, e no triângulo de cores de Maxwell. O uso do modelo RGB como padrão para apresentação de cores na Internet tem suas raízes nos padrões de cores de televisores marca/modelo RCA de 1953 e no uso do padrão RGB nas câmeras Land/Polaroid, pós Edwin Land.
Bom, então quando vemos uma arte para flexografia no monitor do computador estamos vendo RGB nas cores mesmo quando convertemos esta imagem pelo software para CMYK (o monitor sempre apresentará RGB). A criação do CMYK por assim dizer é efeito de um software e hardware que farão a separação e adequação do RGB para CMYK.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Lenovo supera Dell em vendas

Sei que não é o foco principal de nosso blog que trata de assuntos relacionados a artes gráficas mas este fato é curioso e bastante promissor já que a Lenovo esta fabricando celulares e tablets e em cada empresa convertedora há pelo menos 1 computador PC ou laptop.
A chinesa Lenovo chega ao segundo lugar em número de PCs vendidos ao redor do mundo. Com isso, a companhia desbanca a americana Dell, que nos últimos tempos vem sofrendo com a crise em mercados importantes (leia-se: Estados Unidos, Europa e mais recentemente Brasil). Por sua vez, a Lenovo tira proveito justamente do mercado interno, abastecendo os chineses com novos equipamentos e, assim, ampliando as vendas.

Em dados da consultoria da IHS iSuppli para o terceiro trimestre, a Lenovo aparece com 12,5 milhões de PCs distribuído. A sua frente permanece a HP,  Hewlett-Packard distribui ao redor de 16,2 milhões de máquinas no período de julho a setembro. A Dell, que já liderou o mercado, aparece abaixo destas duas marcas.
Recentemente no Brasil uma desaprovação com a marca Dell é geral e bem visível. Sites como o Reclame Aqui possuem milhares de reclamações sobre os notebooks e desktops fabricados pela Dell e pelo custo de suas manutenções e falta de peças no mercado. A centralização do suporte e os altos custos abusivos praticados pela Dell se tornam um "Vilão Pós Vendas" e em muitos lugares sendo apelidada de Hell (inferno em Inglês).
Parabéns a Lenovo pela busca da liderança e pelos excelentes produtos que vem fabricando.

O que é pigmento?

Muitos impressores e até empresários falam e comentam sobre tintas, resinas, pigmentos e muitas vezes sem saber o real significado dos termos técnicos que estão utilizando. Sabem do que falam mas não sabem do que se trata, algo assim.
Vamos em poucas linhas tentar ao longo de algumas postagens esclarecer alguns termos técnicos usados no segmento flexográfico e de artes gráficas.
PIGMENTO:
Um pigmento é um material que muda a cor da luz transmitida ou refletida como resultado de uma absorção seletiva num dado comprimento de onda.
Muitos materiais absorvem seletivamente certos comprimentos de onda da luz. Os materiais que foram escolhidos e desenvolvidos para serem usados como pigmentos possuem propriedades especiais que os tornam ideais para colorirem outros materiais.
Um pigmento deve possuir uma resistência de tingimento de alta relativamente aos materiais que tinge. Tem de ser estável na sua forma sólida à temperatura ambiente.
Em aplicações industriais, bem como nas artes, permanência e estabilidade são propriedades desejáveis. Os pigmentos que não são permanentes são chamados pigmentos não permanentes.  Estes pigmentos desaparecem com o tempo, ou com a exposição à luz solar, ou seja tem pouca resistência a luz. Enquanto alguns perdem brilho e cor, outros escurecem.
Os pigmentos são usados para dar cor a:
  • tintas;
  • plásticos;
  • tecidos;
  • cosméticos (sim aquelas pinturas usadas pela mulheres possuem pigmentos)
  • comida, entre outros materiais.
A maioria dos pigmentos usados na fabricação de tintas e em artes são considerados corantes secos, usualmente moídos a um pó muito fino. Este pó é adicionado a uma resina, também conhecida por ligante ou veículo de cor neutra ou sem cor que suspende o pigmento e confere à tinta a sua aderência. Além da resina e pigmentos as tintas contém: solventes, aditivos e cargas. As tintas podem ser fabricadas com um só tipo de pigmento ou com uma mistura de pigmentos para se obter a cor desejada.
O mercado mundial de pigmentos (inorgânicos, orgânicos e especiais) teve uma produção de 7,4 milhões de toneladas e um valor de 17600 milhões de dólares em 2006. Em 2009 o seu valor atingiu os 20.6 mil milhões de Dólares e as previsões prognosticam um valor global de 24.5 mil milhões de Dólares em 2015 e 27.5 mil milhões de dólares em 2018.
Bibliografia: wikipedia.org

Avaliar um projeto de máquina antes da compra é importante?

"Quanto custa a máquina?"
"Esta máquina imprime BOPP?"
E tantas outras perguntas são feitas aos expositores de um equipamento em feira ou mesmo por telefone no momento de pedir uma cotação.
Em todos estes mais de 30 anos no mercado gráfico e pelo menos 25 em flexografia poucas vezes vi um cliente ou convertedor preocupado com o projeto da máquina, com seu tamanho (comprimento e altura por exemplo) para ver se caberia em seu galpão, com o consumo em kW (quilowatt) para avaliar a necessidade de alterar seu contrato de fornecimento de energia ou se seu transformador suporta a demanda e tantas outras perguntas importantes para a avaliação correta se o equipamento realmente atende a sua necessidade técnica e de desenvolvimento e também se esta máquina enquadra-se no seu dimensionamento ou perspectivas de crescimento e investimento futuro.
A preocupação sempre foi "Quanto custa?".problema não é o preço inicial pago pelo equipamento e sim o custo que ele nos dará depois. São tantas "dores de cabeça" por conta de não se fazer as perguntas certas e não ter as orientações de um consultor no momento da compra.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Impressão digital em busca do mercado de rótulos

A impressão digital de rótulos e etiquetas cresce de maneira visível no Brasil e no mundo todo. O mercado de label mostra-se promissor em levar ao cliente final um produto com alto valor agregado e que o transforma completamente, ampliando as margens de lucro. Com isso em mente, a ExpoPrint que ocorre entre os dias 6 e 9 de abril de 2016, terá um espaço especialmente dedicado à impressão digital de rótulos e etiquetas.
Com participação fundamental na área, a impressão digital traz uma série de benefícios ao convertedor. A facilidade de lidar com os mais variados substratos é um grande trunfo da impressão digital label, que já consegue produzir resultados de altíssima qualidade. Os materiais diferenciados ajudam na composição de um produto especial, único, gerando enorme valor agregado e tendo assim a oportunidade de atingir negócios especiais. É um mercado a ser explorado. O aumento do consumo dos brasileiros nos últimos anos ajudou a ampliar o raio de atuação dos setores de embalagem, rótulos e etiquetas.
A impressão digital de rótulos e etiquetas usa de dados variáveis para a personalização dos produtos, colaborando assim com companhias de todos os portes. Sua facilidade em lidar com baixas tiragens ajuda na redução de perdas e na agilidade da conclusão do trabalho, podendo assim atender aos prazos de entrega a cada dia mais curtos.
Com a impressão digital label, existe uma maior flexibilidade durante o processo de produção, com o convertedor tendo a oportunidade de adaptar-se bem às necessidades. Há também outro fator relevante que é a boa integração da impressão digital de rótulos e etiquetas com as mais diversas formas de acabamento e processos modernos de cura.
O mercado em rápido crescimento e os fatores citados mostram que este é um setor propício a se investir e conquistar resultados positivos a curto prazo, visto que os grandes fornecedores globais de equipamentos e insumos já enxergam a impressão label como uma realidade e voltam seus lançamentos para o setor.

Como sobreviver no mercado com os custos de produção pela hora da morte?

Meus amigos esta semana me perguntaram "Como sobreviver no mercado com os custos de produção pela hora da morte?".
Sou muito direto em minhas abordagens e respondi: "Eis a pergunta que vale US$ 1 milhão!".
Claro, sem ser irônico ou descrente com a atual política comercial e financeira em que estamos no momento a resposta a esta pergunta com toda a certeza trará melhores resultados para a empresa que souber ela.
Mas algumas práticas são fundamentais neste momento para conseguir manter-se "vivo", pelo menos por enquanto!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Apostila para treinar equipe flexo banda estreita

Não me estendendo muito nesta postagem gostaria de anunciar a nova apostila que desenvolvi para auxiliar o treinamento de equipe de impressão flexográfica de banda estreita, rótulos e etiquetas adesivas.
São 60 páginas formato A4, glossário com mais de 100 termos técnicos, dicas de ajuste de grupos impressores, partes e sistemas da máquina. Capítulos que falam sobre os grupos impressores, sistema de secagem, secagem UV, Sistema de corte e os cálculos detalhados de escolha de anilox e engrenagem.
Versão para download a preço especial. Adquirindo a apostila você recebe links para downloads de nossos programas desenvolvidos para flexografia (versões light, demo e freeware)

Abaixo o link para acesso da apostila no Mercado Livre.
Apostila Flexografia Banda Estreita Download

Páginas amostra da apostila:

Cobrar ou não o jogo de clichês do cliente?

Cobrar ou não cobrar o jogo de clichês que fizemos para um cliente?
Este é um dilema. E nos dias atuais uma proeza para quem consegue cobrar 100% dos insumos envolvidos na produção de seu cliente.
Mas vamos lá, precisamos de alguma forma recuperar o investimento que fazemos em um cliente.
Há "casos e casos" no tocante a cobrar ou não um insumo envolvido na produção de um cliente e quem deve avaliar isso é o departamento comercial juntamente com o departamento financeiro.
O primeiro ponto a analisar é o potencial do cliente em relação aos trabalhos que este trará ou trás para nós no decorrer de um período. Em alguns casos não cobramos os clichês de um determinado produto desenvolvido, mas em outros trabalhos do mesmo cliente temos a facilidade de aplicar um markup maior, com maior margem compensando o menor preço ou a absorção de algum insumo na construção de um produto anterior.
Outro ponto é o volume mensal do trabalho. Se o trabalho para o qual o clichê foi fabricado tem uma repetitividade mensal ou mesmo trimestral e temos a certeza de que na repetição seremos a empresa eleita para realizar o trabalho a cobrança do clichê pode ser diluída em X número de vezes que o trabalho entra em máquina. Por exemplo:
Um trabalho de cliente que é realizado a cada 3 meses, com volume de 50.000 (cinquenta mil etiquetas) ou 100kg de embalagem PP no caso de banda larga, poderá ter seu custo de clichês diluído em 3 entregas.
Digamos, ainda baseado no exemplo do trabalho citado acima que o custo dos clichês ficaram em torno de R$600,00, teríamos um custo por entrega de R$200,00. Isto quer dizer que serão necessários 3 pedidos (um por trimestre) para recuperar o dinheiro investido nos clichês.
Agora um dos fatores primordiais da cobrança ou não dos clichês são a possibilidade ou não de reutilizar os clichês. Por exemplo, um trabalho de promoção de um produto, para um período ou época do ano que não poderá ser utilizado mais (usaremos uma vez para o trabalho e nunca mais) deverá sim ter o seu custo cobrado, pois nestes casos o clichê pesaria muito no custo de desenvolvimento já que tem seu uso único e como o substrato deverá ser utilizado para atender a demanda do cliente naquele pedido e nada mais.
Trabalhos de embalagens diversas em bobinas - filmes técnicos para embalagens
Então como cobrar?
Bom existem pelo menos 3 formas de se cobrar o clichê do cliente como seguem:
  1. pegar o custo do clichê total, no primeiro pedido, repassar para o cliente destacando-se no orçamento o valor cobrado do clichê. Os próximos pedidos não terão este valor cobrado.
  2. repassar os dados do cliente (com consentimento dele) para a clicheria e esta fazer a cobrança diretamente para o cliente. Neste caso o valor do clichê não será incluído no orçamento e não será repassado valor algum já que a negociação dos clichês (valores, pois o desenvolvimento e de sua responsabilidade), será feita pela clicheria e cliente.
  3. diluir o valor do clichê no custo unitário de cada embalagem, etiqueta, rótulo ou produto. Por exemplo um clichê que custe R$600,00 para impressão de 50.000 etiquetas terá seu custo por etiqueta acrescido em R$0,012. Caso seja uma venda por kg, teríamos para 100kg um acréscimo de R$6,00 a mais por kg de material.
A vantagem de diluir por unidade ou kg é a possibilidade de a cada pedido recuperar 100% do valor investido nos clichês e assim obter uma compensação no caso de ter que refazer um jogo de clichês em caso de desgastes ou dano por algum motivo operacional. Caso não seja necessário refazer os clichês este método de diluir 100% do valor no custo unitário ou por kg de produto acaba por aumentar a liquidez a médio prazo quando há repetições do mesmo trabalho sem alteração.
Espero ter contribuído com este assunto tão importante que é a recuperação do valor investido em insumos para produção de produtos gráficos. Caso tenham dúvidas ou sugestões entrem em contato.

Produção de clichês de fotopolímero em clicheria com sistema FAST.



sábado, 13 de fevereiro de 2016

Tempo de produção, hora máquina

Em minha última postagem falei sobre os cálculos para obter a metragem linear e quadrado do substrato.
Em banda estreita (produção de etiquetas e rótulos) e banda larga, o tempo de produção ou horas máquina é baseado na seguinte fórmula:

Tempo máquina = ML / VM

Onde:
  • ML = metros lineares de material da produção total;
  • VM = velocidade média da máquina em metros minuto.
Agora que sabemos a fórmula vamos a um exemplo:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Como calcular a metragem do substrato para etiquetas e rótulos

Muitos me perguntam como faço tão rapidamente os cálculos de metragem para consumo de matéria prima e fabricação de rótulos e etiquetas. Tanto a quantidade de metros quadrados necessários para uma produção quanto os metros lineares são resultados de uma fórmula bem simples que vou ensinar agora.
Por outro lado, já publiquei aqui no blog uma matéria sobre um aplicativo que desenvolvi e este faz os cálculos de metros lineares e quadrados de forma fácil, precisa e rápida.
Mas vamos lá:
Para se saber a metragem quadrada de material necessário para uma produção de rótulos ou etiquetas precisamos de pelo menos 3 informações:
  1. largura da etiqueta ou rótulo;
  2. comprimento da etiqueta;
  3. quantidade total de etiquetas.
Neste momento não precisamos saber detalhes de quantas pistas (carreiras) o cliente deseja ou qual será o espaço de esqueleto lateral, vamos somente usar os padrões de mercado. Caso você tenha alguma necessidade ou exigência especial onde estes valores terão que ser diferentes destes padrões de mercado basta substituí-los e o resultado será muito preciso.

Passemos a fórmula:

metros quadrados ={ [(L+ 4)/1000] *[(H + 3) /1000] }* qt
onde:
  • L = largura em milímetros
  • H = altura em milímetros
  • 4 = esqueleto de 2mm para cada lateral da etiqueta (caso sua etiqueta tenha outra exigência colocar aqui este valor)
  • 3 = esqueleto altura de 3mm - caso sua etiqueta tenha outra exigência ou padrão colocar o valor aqui
  • /1000 = divisão por mil, transforma a unidade de milímetro em metros
  • * = simboliza o sinal de multiplicação
  • qt = quantidade total de etiquetas em unidades.
 Pronto, usando esta fórmula, independente da montagem lateral ou quantidade de unidades por rolinhos o resultado apresentado será a quantidade total de material usado para produção de todo o produto na medida e quantidade informada. Mas é importante lembrar que existe a "quebra". A quebra é a quantidade de material a mais que colocamos para poder compensar as perdas no processo de fabricação.
Imagem do aplicativo desenvolvido para calcular a metragem linear, metros quadrados e mapa de corte em bobinas jumbo de 1000mm largura.
Uma etiqueta branca, em papel couchê por exemplo e medida 40x40mm poderá ter uma quebra de 2% total independente da quantidade a produzir. Já uma etiqueta impressa de 100x150mm impressa a quatro cores e com um total de 15000 etiquetas deve ser calculada uma quebra que, dependendo do equipamento, habilidade do impressor, recursos que se tenha poderá variar entre 5% até 25%. Já vi casos em que a tiragem era muito pequena (algo em torno de 3000 rótulos em bopp) e a quebra foi de 110% em relação ao material utilizado, ou seja, usou-se a mesma quantidade de material e mais um pouco para poder obter os 3000 rótulos desejados.

Agora vamos a fórmula dos metros lineares que também é muito fácil:

Metros lineares = {[(H+3)/1000]*qt}/mt

onde:
  • H é a altura em milímetros
  • 3 é o esqueleto na altura médio - caso sua etiqueta tenha outra exigência ou padrão colocar o valor aqui
  • /1000 - divisão por 1000 para transformar milímetros em metros
  • * - símbolo de multiplicação
  • /mt - dividir o total pela montagem lateral - caso seja = a 1 (uma montagem) não é necessário dividir, caso contrário (ex. 2 ou mais) divida por esta montagem.
 Pronto, mais esta fórmula simples e você achou a metragem linear necessária para realizar o trabalho. E sabendo a metragem linear e dividindo esta metragem pela velocidade da máquina em metros lineares (por exemplo 30 metros minuto) saberá a velocidade média necessária para produzir o trabalho.

Espero que estas dicas tenham ajudado você a compreender melhor como são feitos os cálculos de metragem de matéria prima para rótulos e etiquetas.

Caso tenham dúvidas, entrem em contato.


sábado, 6 de fevereiro de 2016

Parafusos inadequados danificam os eixos e partes das máquinas

Nos cursos de mecânica e na faculdade de engenharia aprendemos a fazer cálculos de cargas e resistência de materiais. Aprendemos a dimensionar corretamente rolamentos, polias, cargas e dimensionamento de eixos. Também aprendemos sobre parafusos, a carga suportada, os tipos de roscas e o torque (força de aperto) que ele pode receber para garantir que a peça onde o parafuso esta fique fixada perfeitamente ao longo do trabalho, funcionamento ou uso de uma máquina ou acessório.
Em se tratando de parafusos, existem inúmeros tipos que podem ser apertados ou soltos, não importa, usando diferentes ferramentas próprias.  Frisei bem a palavra PRÓPRIAS pois já vi, e não foi só uma vez, operadores e ajudantes apertando parafusos com alicates, com facas, ponta de espátulas, até com martelo e uma pequena talhadeira acreditem, vi muita coisa nestes 25 anos de atuação no mercado gráfico.
Cada parafuso possui a sua chave no tamanho apropriado que permite dar-lhe o torque necessário sem espanar ou estragar a rosca ou a peça onde o parafuso faz pressão para fixação.
Parafusos allen sem cabeça, aqueles muito comuns na fixação de engrenagens em eixos são os maiores vilões no dano aos eixos de cilindros. Isso se deve ao fato da falta de projeto no dimensionamento correto do parafuso e também pelo fato do impressor, acreditando que esta fixando bem a engrenagem, por exemplo, coloca um "caninho" na ponta da chave aumentando a alavanca e assim a força com que o parafuso é fixado, em outras palavras aumenta o torque em muitas vezes, chegando ao ponto de ruptura da chave ou na destruição por completa da rosca da peça, já que o parafuso allen é de aço e sofre menos. Mas o sextavado (parte onde se encaixa o parafuso) fica danificado (espanado) e arredondado, fazendo a chave girar em falso, o que levaria a um novo trabalho na retirada do parafuso e até a perda da rosca, troca de um parafuso de uma medida por outro por conta do dano efetuado - requer intervenção da mecânica para nova furação e rosca.
Estes danos são até baratos, mas e o eixo da peça, como fica?
Muitas vezes um porta clichê custa centenas de reais e seu eixo fica comprometido, marcado, "viciado" em certas posições impedindo ajustes e registro perfeitos e até desalinhamento, sim isso mesmo, desalinhamento da engrenagem (por conta das depressões ou elevações de material causadas pelo excesso de pressão no parafuso).
Muitos impressores, sofrem para retirar posteriormente a engrenagem por conta destes defeitos causados no eixo e para minimizar acabam por lixarem ou passarem a lima no eixo, pronto, mais um efeito danoso para ele, em pouco tempo o eixo estará todo desregulado e com imperfeições em sua circunferência e isso pode refletir na qualidade da impressão.
Mas para todo o mal existe uma cura, ou um remédio que possa minimizar os efeitos danosos de anos de cultura e falta de engenharia nos projetos.
Existem parafusos allen com pontas diferenciadas. Um por exemplo é fabricado com ponta de nylon, outros possuem pontas de Bronze.
Este parafuso, por possuir uma ponta diferenciada, mas maleável, não vai danificar o eixo. O que ocorre na hora do aperto é que esta ponta se deforma no lugar de deformar o eixo. Outro ponto é que a pressão dada e uniforme pois ele acaba por "copiar" a curvatura do eixo no ponto de contato e assim uma maior área de pressão é obtida.
Por uma questão de custos ou por desconhecimento mesmo, muitos fabricantes de máquina não colocam estes parafusos em suas engrenagens e eixos de porta clichês.
Você, no entanto, poderá substituir estes parafusos e assim obter maior vida útil de seu eixos e menos vibrações e falhas na impressão causadas por problemas de fixação inadequada ou ineficiente.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Configurando ARGOX via driver Windows (parte Vídeo)

Em nosso último post falamos sobre como configurar as impressoras Argox via o Driver instalado no Windows, ou seja, através do painel de controle do windows onde as impressoras são selecionadas.
Este vídeo explica exatamente o que mencionamos anteriormente de forma simples, rápida e objetiva.
Assistindo este vídeo você saberá configurar não só a Argox, mas também terá o conhecimento básico suficiente para acessar e configurar outras impressoras térmicas instaladas no Windows.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Dados variáveis e flexografia

 A flexografia, como um processo de impressão gráfica, diria que é um dos processos mais novos que existem. Tipografia tem mais de 500 anos, serigrafia ponha lá mais 2000 anos, off-set ou litografia é bem antiga também. A flexo no entanto remonta a não mais que 150 anos, pelo menos é o que se tem notícia. Isso por conta da vulcanização da borracha que data de 1838 e foi descoberta por Charles Goodyear (1800-1860), que foi a principal forma de impressão flexográfica por muitas décadas, hoje substituídas pelos fotopolímeros.
Já a impressão digital é coisa da segunda metade do século XX e seu uso como coadjuvante aos processos de impressão tradicionais não tem mais do que 40 anos.
Para os hardwares de impressão digital podemos citar:
  • impressoras matriciais;
  • impressoras inkjet;
  • impressoras laser;
  • impressoras por termotransferência;
  • impressoras jato de cera; 
  • e tantas outras.
 A impressora matricial foi a primeira a participar desse mercado de impressos híbridos, onde uma impressão é realizada pelo processo de impressão tradicional (flexo, off-set, etc...) e posteriormente a impressão dos dados variáveis (preenchimento de campos que variam conforme a demanda, como por exemplo, nome, endereço, código de barras, etc.), era feita por estas máquinas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Dicas - configurações da ARGOX OS214

Este pequeno guia foi escrito para auxiliar, de forma simples e rápida sobre as configurações de velocidade e temperatura que permitem maior qualidade na impressão de etiquetas pelas impressoras Argox modelo OS214 e OS214plus.
São fáceis de realizar e com pequenos cliques do mouse você já configura sua impressora para que obtenha o máximo de qualidade na impressão de suas etiquetas.
Vamos lá:

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A importância da fita dupla face

Colar o clichê sobre o cilindro é até bastante simples, basta ter uma dupla face e o clichê e um pouco de paciência de alinhar as "cruzes de registro" sobre as linhas guias do cilindro e pronto!
Antigamente, coisa de aproximadamente 25 anos atrás, a dupla face além de não ser tão especializada assim para flexografia tinha seu custo elevado para os trabalhos que na época eram impressos sem lá muita qualidade e voltados para etiquetagem e não rotulagem com é hoje.
Os clichês também eram feitos em "casa mesmo" através de baquelite, clichês de zinco e borracha crua em uma prensa que vulcanizava primeiro o baquelite e posteriormente a borracha dando-lhe o aspecto de um carimbo. A colagem, meu Deus, que habilidade era necessária, pois muitas empresas usam cola de contato, a tal "cola de sapateiro" para unir os clichê por sobre os cilindros. Além de primitivo era uma técnica dominada por poucos, pois uma pequena tensão a borracha estirava e o encaixe ficava totalmente prejudicado, isto ficou no passado.
Hoje, com os clichês de fotopolímero a custos competitivos, prazos de entrega e qualidade primorosas, estabilidade dimensional insuperável se comparado com os clichês de borracha a forma de colagem teve que se adaptar.
Fitas dupla face tradicionais de substrato de papel ou mesmo de poliéster ou vinil já não eram mais adequadas para atender as qualidades obtidas pelos clichês. A dupla face tradicional acabava por prejudicar a qualidade do impresso por conta de sua falta de tecnologia ou especialização para o segmento flexográfico.
As colas eram ineficientes, o que levava ao levantamento das bordas do clichê ou até o descolamento por completo. Sua estabilidade dimensional era ruim, seu resiliência era nula, deformava, não acompanhava as áreas de pressão do clichê e além de tudo transmitiam 100% das vibrações da máquina para o clichê, isso implicava em marcas de engrenagens, granho de pontos excessivos, pontos deformados e tantos outros defeitos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Ordem de seviços

A ordem de serviços ou simplesmente OS é uma documento e uma ferramenta que dá as instruções necessárias para os colaboradores de cada setor sobre as etapas e os procedimentos a serem realizados para a concretização de um trabalho ou elaboração de um serviço.
A dita OS inclui nas etapas, similar a um fluxograma ou  a uma receita, todas as tarefas que devem ser feitas ou a indicação de uma etapa que deva ser incluída para que o trabalho seja realizado de acordo com certas especificações, cuidados e expectativas.
É na OS que definimos muitos dos pontos técnicos relacionados a como será produzida ou realizada cada tarefa. Por exemplo, ao dizer que um trabalho deve ter como sequência de impressão uma cromia (CMYK) e uma cor especial Pantone Vermelho 485C, estamos na realidade dizendo ao operador da máquina que ele deve ter em mão para realizar a impressão as tintas Cyan, Magenta, Amarelo e Preto e mais a cor preparada pantone vermelha 485C que é a mistura de 50% da Yellow e 50% de Rubine Red.
E não é só isso, é na OS que definimos as máquinas, os operadores, a sequência de impressão e é nela também que anotamos todas as ocorrências que foram sucedidas pelas ações que o operador realizou mediante a orientação dada na OS.
Uma boa OS, ou melhor, uma OS funcional deve conter pelo menos as etapas básicas ou a referência a uma etapa ou fluxograma que é de conhecimento do operador daquele evento em especial. Outra definição para a OS surgiu, Eventos. Sim, a OS pode ser considerada como um fluxograma de eventos que ocorrem para a realização de uma tarefa com links a eventos maiores.
Vou explicar:
Digamos que na OS esteja a etapa de ARTE (criação ou desenho se preferir). Descrever o que deve ser feito com arte ou criação na OS seria além de redundante do ponto de vista procedimento, um total desperdício de folhas impressas. Visto que as etapas de desenho mais simples incluem:
  • recebimento dos dados do cliente e/ou amostra para cópia ou reprodução;
  • escaneamento e vetorização das amostras ou criação e vetorização do conceito e dados coletados do cliente;
  • aprovação da arte;
  • distribuição da arte na montagem e otimização dos cilindros e substratos, compensação e orientações para separação de cores, trapping, marcas de referência, etc.;
  • envio para clicheria.
Estas etapas podem ser escritas uma única vez e colocadas no quadro de fluxograma e procedimentos do setor de arte. Então, quando encontramos a etapa ARTE na OS, sabemos que ao encaminhar a OS para o departamento este vai consultar as normas, procedimentos e Fluxogramas das etapas que ele deve proceder para cada categoria de trabalho a realizar.
Outro ponto importante na OS, as categorias de trabalhos implicam em mais ou menos etapas em cada setor, no caso da arte novamente.
Caso em arte os dados revelassem que o trabalho fosse uma cromia, algumas etapas como definição de retículas (lineatura e tipo), anilox a serem utilizados e sequência, características das tintas e suja pureza, seriam definidas também ou em conjunto com a equipe de programação de máquina ou impressores para o perfeito acerto na qualidade da reprodução da imagem, foto ou clipart.
A cada nova etapa em uma OS vamos encontrar novos links com outros setores e procedimentos complementares e indispensáveis para o sucesso do trabalho.
Sendo assim, a leitura e interpretação da OS e seguir sua sequência lógica e de montagem é importante para o sucesso da impressão.
É um assunto envolvente não acham?
Pois é, este assunto além de envolvente e complexo é bastante extenso, não daria para ser dito aqui em poucas palavras. Por este motivo, não deixe de visitar nosso blog, estaremos ao longo destas semanas discutindo como deve ser e como a OS pode nos ajudar a obter melhores resultados na impressão.

Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...