segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Barato ou caro?

Muitas vezes ouvimos os clientes nos dizerem após receberem a nossa proposta comercial que nosso preço é caro. Outras vezes (que são raras nos dias de hoje), ouvimos esta barato o preço. Alguns até dizem "Não tem nenhuma pegadinha no preço?" ou "Tenho que comprar outra coisa para garantir o preço a este valor (tipo a venda casada)?".
A verdade é que o preço, caro ou barato depende do referencial.
Se temos um só orçamento de tomada de preços, por exemplo para substituição de uma peça quebrada na máquina, o preço não tem referencial algum, e como a gente não é do ramo de "manutenção de máquinas" ou "construção de máquinas" para nós parece ser satisfatórios, nem caro nem barato.
Ao receber uma segunda cotação analisaremos e faremos a comparação com a primeira, tendo então um referencial. Esta comparação pode nos dar a ideia de que o primeiro preço possa ser maior ou menor que o segundo, dando assim a impressão de barato ou caro em relação ao segundo.
Mas não é só isso o preço que serve de referencial, o prazo de entrega e as garantias devem ser analisadas. O que pode parecer caro a primeiro momento pode ter suporte e agrega outros serviços que se comprados isoladamente de um fornecedor que nos oferece a princípio um valor menor tornar-se muito mais caro se adquirido posteriormente.
Outro ponto do caro ou barato é a predisposição em realizar a tarefa, isto se aplica principalmente no setor de serviços.
Analisamos um preço barato quando, não temos a vontade de executar uma tarefa, não sabemos ou não queremos realiza-la com as próprias mãos. Então este preço pode ser considerado barato e nos deixa ainda com tempo de sobra para executar outras funções mais rentáveis e importantes naquele momento em que resolvemos pagar para outro executar uma tarefa.
Agora, se torna caro se temos os recursos, sabemos fazer e temos tempo para tal serviço e resolvemos mesmo assim pagar para outro fazer. E fica mais caro ainda quando selecionamos mal o fornecedor de serviços ou produtos e acaba por ter que a gente refazer tudo (retrabalho), ai sim é que fica caro!
Então o conceito de caro ou barato é relativo a condição que se tem e a habilidade que se dispõe para realizar uma tarefa baseado na comparação de outras opções do mercado para o mesmo serviço ou produto com a qualidade igual ou superior a que seria obtida se nós mesmos as realiza-se.
É isso, antes de dizer se um produto esta caro ou barato faça as comparações seguindo o exemplo do modelo abaixo:
  1. este produto ou serviço é realmente necessário para minha empresa?
  2. se comparado com outros orçamentos o valor e as condições de suporte e garantias são menores e o prazo de pagamento é maior que o oferecido pelos concorrentes?
  3. eu mesmo poderia realizar esta tarefa com o mesmo custo e sem interferir com os compromissos de meu dia?
  4. a qualidade do trabalho realizado por mim ou pela minha equipe justificam serem feitos por nós ou seria mais simples pagar e obter maior qualidade e garantias?
  5. Tenho pessoal ou eu sou qualificado para realizar esta tarefa?
  6. tenho todos os recursos em mãos para realizar a tarefa ou preciso comprar outras ferramentas, insumos ou produtos para que seja possível executar em tempo hábil a tarefa?
  7. se eu realizar a tarefa com meus recursos isso vai tirar o meu sono com dúvidas se realmente realizei tudo no cronograma e da maneira que deveria ser feito?
Se você respondeu de forma duvidosa a alguma destas questões é melhor pagar para fazer. Assim você poderá dormir tranquilo a noite com a satisfação de dever cumprido.

Lembre-se o processo é responsável pela fabricação do produto e as pessoas são responsáveis por fazer o processo acontecer. Quer saber mais e saber como treinar e adequar seu processo entre em contato comigo.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Como chegar ao 15 encontro da ABIEA no Guarujá!

Olá, muitos convertedores estão se preparando para participarem do 15º Encontro Nacional dos Convertedores de Etiquetas Adesivas, promovido pela ABIEA e que ocorre entre os dias 27 a 30 de outubro.
Para aqueles que vão optar por virem de avião ou ônibus informamos que este ano não haverá transporte realizado pela ABIEA como cortesia, sendo assim, para chegar até o hotel o participante deve optar por ir de ônibus ou alugar um taxi para fazer este percurso de São Paulo Capital, até o litoral Sul no Guarujá.
Mas, alugar um taxi para fazer este trajeto fica impraticável financeiramente superando em muitos casos até o valor da passagem aérea de onde o participante vem.
Fiz este pequeno guia e roteiro para facilitar quem vem de outros Estados e Municípios ou do interior de São Paulo com o objetivo de tornar mais fácil e menos estressante a sua viagem até o local.
Vamos lá:
Para quem vem de avião e aterrissa em Guarulhos / Cumbica GRU - Aeroporto André Franco Montoro.
  1. desembarcar e procurar na saída os pontos de ônibus que AIRPORT BUS que tem tarifa de R$4,65 (até o dia em que escrevi esta matéria) e leva você até o Metrô Tatuapé - viagem que pode durar entre 30 e 45 minutos;
  2. chegando no Metrô Tatuapé, comprar o bilhete que custa R$3,80 pegar a linha vermelha sentido BARRA FUNDA e ir até a estação  SÉ (são 05 estações do Tatuapé até Sé - algo em torno de 15 minutos no máximo);
  3. Na Sé, descer as escadas para baldeação e pegar linha AZUL, não precisa pagar, sentido JABAQUARA. Este trecho é mais tranquilo pois você vai desder na estação final. Trajeto de 15 minutos;
  4. ao chegar na estação Jabaquara há um terminal rodoviários intermunicipal, se informar, para não ir para o terminal errado (entre bairros), mas é muito simples e há sinalizações;
  5. comprar as passagens para o litoral Sul cidade Guarujá. Os ônibus tem intervalo de 45 minutos em média um do outro.
  6. IMPORTANTE NÃO IR PARA A RODOVIÁRIA DO TIETE, NÃO HÁ ÔNIBUS PARA O GUARUJÁ DE LÁ.
Para quem vêm de ônibus e desce na estação rodoviária do TIETE:
  1. desembarcar no tiete e sair pelas escadas rolantes sentido Metrô;
  2. compra o bilhete (R$3,80), pegar o Metrô sentido JABAQUARA, sul linha AZUL,;
  3. descer no final, seguir sentido rodoviária e comprar as passagens sentido Cidade do Guarujá.
Para quem vêm de ônibus e desce na estação rodoviária da BARRA FUNDA:
  1. desembarcar na Barra Funda, comprar o bilhete Metrô R$3,80, pegar o metro sentido CORINTHIAS ITAQUERA, linha vermelha, sentido Leste.
  2. Na Sé, descer as escadas para baldeação e pegar linha AZUL, não precisa pagar, sentido JABAQUARA. Este trecho é mais tranquilo pois você vai desder na estação final. Trajeto de 15 minutos;
  3. ao chegar na estação Jabaquara há um terminal rodoviários intermunicipal, se informar, para não ir para o terminal errado (entre bairros), mas é muito simples e há sinalizações;
  4. comprar as passagens para o litoral Sul cidade Guarujá. Os ônibus tem intervalo de 45 minutos em média um do outro.
Para quem vêm de avião e desce no aeroporto de Congonhas CGH:
  1. Pode optar por pegar um taxi, já que a estação de Metrô Jabaquara é bem próxima;
  2. chegando a estação de Metrô Jabaquara seguir as orientações como nos casos anteriores.
Para quem vem por GCH, também pode optar por pegar algum ônibus na porta do aeroporto que tem destino ao Metrô Santa Cruz, Jabaquara ou Vergueiro, e de lá seguir as orientações anteriores.

CHEGANDO AO GUARUJÁ
Ao chegar no Guarujá você pode, da rodoviária, ir a pé apreciando a paisagem já que o Hotel fica a 3,8km de distância, se você for de bermuda e tiver boa disposição e pouca bagagem, uma caminhada de uns 40minutos são o que acredito serem suficientes para chegar até lá. Ou pegar um taxi que pela distância o trajeto será feito em menos de 15 minutos e o custo será entre R$15,00 a R$20,00 no máximo.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Pequenos custos que não são contemplados!


Em quase todos os meus clientes de consultoria e treinamento quando são questionados sobre o seu custo de venda acabam por se perderem e darem preços sem o menor sentido.
Há pessoas que, no modelo antigo, multiplicam o custo da matéria prima utilizada multiplicam por 3 vezes e obtém o preço de vendas.
Isso é sem noção!
Outros fazem inúmeras contas e ao chegar no preço de vendas acabam ainda devendo para a produção os custos do produto final.
Isso é prejuízo!
O que poucos sabem é que as mínimas coisas contam na hora de compor os custos, por exemplo:
  • o custo da matéria prima principal, no caso de etiquetas e rótulos o substrato, seja ele BOPP, PE, Papel, etc;
  • o custo dos clichês, produto importante de personalização da marca do nosso cliente, é o clichê que dá exclusividade ao produto que fazemos e é ele quem define que o produto acabado serve somente para um cliente específico;
  • o dupla face - esquecido por muitos, o dupla face representa um valor considerável no custo da produção, pois um único metro quadrado de dupla face pode chegar a custar alto em torno de R$95,00 ou mais, então um pedaço de dupla face de 250mmx250mm (25x25cm) custa aproximadamente R$6,00 - nossa, muitos vão comentar tudo isso? Isso mesmo, se você for fazer uma cromia e mais uma cor pantone com um dupla face nesta medida terá um custo de R$30,00 - parecia pouco no início não é?
  • A fita adesiva usada nas emendas e no fechamento dos pacotes - vocês podem estar me questionando da seguinte forma: "É tão pouquinho que se usa, por que cobrar?" Pelo simples fato que você pagou e este material entrou na composição do produto, como embalagem e como ferramenta (no caso da união nas emendas), só por isso. Em média digamos que de fita por rolo de 100m de comprimento x 250mm de largura consome-se algo em torno de 2 a 4 metros lineares de fita com embalagem. Se sua fita tem  50 metros e custa um rolo de fita algo em torno de R$2,50 de fita você gasta por rolo hipoteticamente R$0,20 - parecia insignificante não acham?
  • a caixa de papelão, vilão do fechamento das contas, pois muitas contas não fecham por conta de esquecer de cobrar as caixas. Hoje uma caixa de papelão para acomodar um rolo de 100m x 250mm de largura custa algo entre R$1,80 a R$2,50. Se você tem uma produção de 10 rolos só de caixas são R$18,00 no caso da mais barata.
  • E a etiqueta de endereçamento e identificação que você usou para identificar a caixa e colocar os dados do conteúdo e cliente, quanto custa? Algo em torno de R$0,15 mais uns R$0,008 de ribbon.
Até agora só coloquei os produtos que normalmente são esquecidos, compor estes custos seria algo em torno de insumos para embalagens e produção (não consideramos o clichê, hora máquina, tintas, e outros produtos que compõe e são agregados ao produto, ok?!) R$2,16 (dois reais e dezesseis centavos) para cada rodo de 100mx250mm. Se for feito somente um rolo o dupla face será igual a 1 x R$30,00 ou seja o custo do rolo será de R$2,16 + R$30,00 = R$32,16.
No entanto, se você fizer dois rolos, o custo será: R$2,16 + R$15,00 = R$17,16.
Por que disso?
Por que o dupla face é usado para fixar o clichê para a produção. Quanto mais você produzir com o dupla face fixando o clichê em uma mesma tiragem, menor será o custo dele impactando no custo do produto final.
O assunto é bem interessante e, entender esse conceito pode levar você a baixar seus custos, ganhar mais ou no mínimo perder menos, que também é bom.
O importante em se entender aqui é que o sucesso ou fracasso podem depender somente do entendimento de como se compõe os custos do produto antes de sair para vende-los ao seus clientes. Se você não conhece seus custos ou  produção de seu produto, ou pior, se você não conhece seu processo o sucesso esta muito mais distante.
Para saber mais ou contratar meus serviços entrem em contato.
Consultoria e treinamento de equipe de produção, adequação de processos para obtenção de um produto melhor e desenvolvimento de ferramentas e acessórios para produtos inovadores com menor custo de produção e maior valor agregado.
Entre em contato hoje mesmo Skype: robson_yuri ou email flexonews.br@gmail.com.
Deixe sua opinião e comentário.

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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Bons produtos dependem das pessoas!

Se você quer ter um bom produto precisa ter um bom processo.
O processo garante o produto, a equipe ou pessoas, garantem que o processo aconteça.
Por isso, o produto tem relação direta com o processo e as pessoas.
Se as pessoas não conhecem o processo, não se tem um produto.
Para que as pessoas conheçam o processo é necessário treinar, educar, capacitar e equaciona-las aos métodos de fabricação ou execução.
Caso os métodos não sejam bons, é necessário alterar o processo ao mesmo tempo que se treina o pessoal.
O produto é consequência direta do pessoal conhecedor do processo e do processo adequado para execução do produto.
Se você precisa que seu pessoal conheça o processo ou precisa que seu processo seja readequado para que o produto saia perfeito entre em contato, tenho a solução para esta e outras questões. A equação é um programa de treinamento aliado a consultoria e analise de seu processo que vai garantir um bom retorno tanto financeiro quanto de satisfação dos clientes.
Nenhum cliente quer um produto ruim ou abaixo da expectativa contratada ou vendida pelo representante de sua empresa.
Quer um exemplo do que adequar o processo através e treinar a equipe representa?
Então vamos lá:
Digamos que você tem um setup de máquinas de 50 minutos, e um fluxograma de trabalho não muito definido com funções e cargos ou aproveitamento da capacidade de cada colaborador pouco explorada. Digamos ainda que o PCP tenha pouca direcionamento e ainda consideremos que você tenha 3 acertos de máquina por dia:
Isso corresponde a 150 minutos ou 2h30 (duas horas e meia).
Em um mundo perfeito, digamos que você trabalhe por 22 dias em um mês com estes valores, teremos um total de 3300 minutos ou 44 horas. Quer dizer que você gasta uma semana (um turno durante 5 dias) durante um mês para acertos de máquina.
Imagine agora o cenário em um período de 12 meses corresponde a 528 horas. Praticamente dois meses e meio você usa para acerto de máquinas. Considerando o mundo perfeito e sem contratempos. Mas o dia a dia não é assim, temos feriados, férias, atrasos no processo e nos fornecedores, logística ineficiente, etc... que podem agravar o quadro em mais uns 30%.
Ufa, quer dizer que em um único ano você perde aproximadamente 3,2 meses só para acertar a máquina.
Agora vamos ao que "fere" nossos bolsos e nos faz perde o sono, os custos de todos estes dias parados:
  • operador mais encargos - R$4500,00 mês
  • hora máquina - R$85,00
  • meses perdidos 3,2
Você terá um prejuízo de:
  • o que deixou de produzir e ganhar = R$44,880,00 de hora máquina (máquina rodando e produzindo)
  • Vai ter que pagar para um único funcionário algo em torno de R$14.400,00 de salários e encargos (só impressor ok, fora outros ligados ao processo)
Sem contar com: a insatisfação do cliente pela demora, energia, estrese, e tantos outros problemas relacionados ao tempo e dinheiro não atingidos.
Mas você fez o contato comigo e solicitou minha ajuda como consultor e treinador de sua equipe. Vamos dizer que eu foque somente no processo do treinamento e redução de tempos de acerto e melhora no processo, sem contar com outros benefícios decorrentes deste processo, analisemos só este benefício de imediato. Vamos focar em uma diminuição de 50% de setup e melhorar o fluxograma e a logística do processo e controles. O que você ganharia?
Vamos aos números:
  • redução de 50% do tempo acerto de 528 horas para 264;
  • incremento da produção em 264 horas, se trabalhadas adequadamente captação de recurso por hora máquina trabalhada de R$22.400,00 a mais de receita.
  • tempo ocioso diminuiu em 50% e com isso o funcionário produziu mais, assim houve uma economia de R$7200,00 de horas e encargos pagos para o mesmo já que esta horas foram convertidas em produtos.
Em outras palavras o que deixou de gastar e o que entrou a mais somados deixam uma receita nos cofres da empresa algo em torno de R$29,600.00 a mais por ano!
Incrível não é?
Por isso que meu programa de treinamento, capacitação, consultoria e adequação dos processos é um investimento seguro. Pois possibilita matematicamente entender onde você esta perdendo dinheiro e como recuperá-lo sem ter que fazer milagres, somente adequando o processo e as pessoas, obtendo assim um ótimo produto.
Quer saber mais?
Entre em contato.

Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...