segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Aula 30 - Ajuste do Grupo Impressor - parte 01

 Regulagens

Os grupos impressores são compostos por inúmeras peças móveis. Estas peças são as responsáveis pelos ajustes, tomada de tinta e pressão de impressão. São fabricadas de diversos materiais, em especial aço e o alumínio. Os fabricantes hoje optam por comprar no mercado peças previamente usinadas como: fusos (barras roscadas), manípulos e knobs. Há grupos impressores que não possuem knobs (pequenos manípulos), para travamento de peças móveis como: tampa de mancais, mancais de rolos anilox e borracha; e no seu lugar colocam parafusos do tipo Allen ou mesmo sextavados.

 Quando os grupos impressores não possuem estes pequenos manípulos, a troca de serviço e setup é diminuída, pois requeremos de uso de chaves para poder soltar as peças e assim fazer suas substituições e regulagens. O uso de chaves com o equipamento em funcionamento também não é uma boa prática, pois podem se soltar (tanto do ponto de apoio quanto das mãos do operador) e causar acidentes ao operador ou danos irreparáveis na máquina e suas partes. 

Recordando, os grupos impressores são os responsáveis por unir as características e dispositivos mínimos para gerar a impressão. Nele são encontrados os cilindro pescador, cilindro anilox, tinteiro, facas doctor blade, porta clichês e todos os  manípulos de ajustes necessários para realizar a impressão.

A ilustração abaixo, nos permite conhecer as peças e partes fundamentais de um grupo impressor típico. Em detalhes ou como seria vista na fabricação um grupo impressor básico se parece muito com a ilustração abaixo, com suas peças indicadas e a sequência de montagem.

 


terça-feira, 25 de outubro de 2022

aula 29 - Passagem de material na máquina


A passagem de material pela máquina é bem simples. Muitas vezes esta passagem pode ter variações conforme a geometria do trabalho ou o tipo de material, podendo ser omitido um ou outro guia na passagem.

A outros casos que devemos alterar o ângulo ou posição do eixo guia para poder facilitar a retirada de um esqueleto ou melhorar a tensão. Não se preocupe, esta é uma prática muito comum em flexografia e em outros processos de impressão rotativas que utilizem material em bobinas. Em geral não passamos o material em barras fixas, salvo claro, as máquinas que possuem guias que não são rotativos.  Devemos usar a maior quantidade de guias possível para conduzir o material para o
interior da máquina e para seu rebobinamento ou acabamento. Isto se dá pelo fato que os rolos ou guias auxiliam no alinhamento do material e mantem a tensão constante.

Barras fixas aumentam o atrito, consecutivamente aumentando a tensão. Barras fixas também riscam (danificam) a superfície do substrato levando a uma perda da qualidade. Dica: se você estiver imprimindo e a tinta estiver borrando nos rolos guias, mesmo com a secagem ligada, revestir o cilindro guia com uma folha de lixa. Os grãos da lixa, promovem menor área de contato sobre a superfície da tinta (se comparado ao cilindro liso) e com isso não haverá transferência de tinta. Eixos
guias recartilhados tem esta finalidade. Da mesma forma que a dica acima   aplicamos quando há excesso de adesivo ou adesão do esqueleto em rolos guias.
As guias fixas tendem a acumular mais adesivo nos limitadores laterais que as  guias rotativas.

Por este motivo você deverá limpá-los a cada troca de bobina evitando assim que o substrato ”prenda” nesta lateral e ocorra ruptura. O excesso de adesivo acumulado nas guias poderá desprender e chegar ao tambor central, rolo infeed ou até mesmo na superfície do clichê. Ao perceber sons com o barulho de pequenos ”tec, tec” a cada evolução do cilindro, diminua a velocidade e observe se há massa de adesivo sobre o tambor central que prende o material.

Manchas e borrões podem ocorrer quando esta massa de adesivo atinge o tambor central sob o substrato ou o clichê nas regiões de imagem. Concluindo: não existe uma fórmula mágica ou uma passagem milagrosa de substrato pelos equipamentos flexo. Muitas passagens são resultados de adaptações e correções efetuadas pelo próprio operador que precisa dar produtividade.

Diferenças na largura de corte de material, desalinhamento de rolos e guias montadas em eixos finos (diâmetro inadequado) podem interferir muito no alinhamento e passagem e resultado final do impresso. Lembre-se que a melhor passagem de material em máquina é aquela que atende a geometria do trabalho, permite maior velocidade de produção e qualidade final dentro dos padrões estabelecidos pelo seu cliente.

Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...