Dando uma pequena pausa no desenvolvimento das matérias que falam de máquinas flexográficas e seus acessórios e partes (para quem não esta acompanhando sugiro dar uma olhadinha no blog, é uma verdadeira aula de projetos e conhecimento de máquinas flexo), vamos responder agora a uma pergunta que sempre é feita por grande parte dos impressores e empresários do setor gráfico, em especial de flexografia para mim.
“Qual a melhor tinta do mercado?” ou ainda “Qual a tinta que você usa?”.
Bem, não existe uma tinta melhor ou pior necessariamente, existe a tinta que não é ideal para o trabalho que você esta executando ou para as características de sua máquina.
Não estou " em cima do muro”, é que a resposta é esta mesma.
A alguns anos, quando eu ainda atuava como impressor existiam algumas marcas de tintas muito boas que a empresa usava, todas excelentes com padrão internacional. Porém, eu gostava de trabalhar com o Amarelo, Cyan de uma marca o Magenta de outra e o Preto (Black) eu usa uma que era totalmente desconhecida com excelentes resultados. Isso por conta das características de pigmento de cada uma e da invasão que elas tinham de outros pigmentos. Então esta composição permitia com o mínimo de ajustes e trocas de anilox ou ainda diluições e cortes na tinta obter o melhor resultado em uma cromia.
Então, a melhor tinta é aquela que atende seus requisitos de qualidade, resistência a luz e a todas as outras no impresso (fricção, scotch test, solventes, água, etc…) e ainda apresentem boa maquinabilidade. Por maquinabilidade a gente entende que a tinta não vai interferir diretamente na produção e nas velocidades de máquina, impactando pouco nestes quesitos.
A tinta tem que ser compatível com o substato, sistema de secagem e velocidade que queremos desenvolve em nossa máquina.
Por isso afirmar que uma tinta é melhor que outra, uma marca é melhor que a outra é um pouco de fantasia. Todas tem seus prós e contras.
Outro fator interessante quanto a tintas. Muitas vezes temos uma boa tinta, mas o suporte, o atendimento do fornecedor, a logística e o prazo de entregas são ruim, então a gente deixa de comprar.
Por outras vezes a tinta é menos elaborada, com poucos aditivos que auxiliam em secagem, maquinabilidade, resistência, etc., mas o atendimento é legal, prazo de entregas não falha e o suporte do fornecedor é bom, acabamos elegendo esta como melhor tinta (que não deixa de ter um fundo de verdade), mas no conceito “químico” a tinta é inferior a outra que não tem suporte.
Concluindo: a melhor tinta é aquela que atende nossos requisitos de qualidade com a resistência e o rendimento mínimo esperados pelo produto e produção a que se destina.
FlexografiaTotal é o blog de técnicas, dicas, suporte e informação sobre a flexografia de banda estreita e banda larga.
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