terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Distorção no processo flexográfico

A distorção ou compensação é a adequação da arte para que seja possível ser utilizada pelo processo flexográfico. Ela é aplicada somente em um sentido, o do desenvolvimento ou comprimento de impressão. Na largura da (ou largura da máquina) não é necessário aplicar a compensação.
A distorção é necessária para compensar o GAP do diâmetro primitivo em relação ao cilindro porta clichês. O GAP nada mais é que um espaço (diminuição do diâmetro do clindro) entre o corpo do porta clichês e o diâmetro primitivo da engrenagem. Esta diminuição no cilindro é resultado da soma da espessura do dupla-face mais a espessura do clichê multiplicado por dois.
O que isso quer dizer na prática?
Quer dizer que o cilindro porta clichês tem um perímetro menor que o diâmetro primitivo da engrenagem. Por este motivo o clichê não pode ter o comprimento total do repeat (perímetro) que é o resultado do diâmetro primitivo da engrenagem vezes a constante PI (3,14159...).
Existem fórmulas para o cálculo de distorção que levam em conta o Default do cilindro (padrão para que espessura de clichê e dupla face ele foi fabricado) e a espessura da fita que esta sendo empregada no momento da impressão.
Caso você tenha a distorção de uma arte e posterior fabricação do clichê baseado nesta, e usou uma fita de espessura de 0,38mm se esta fita for alterada no momento da montagem do clichê para mais ou para menos poderá haver desencaixes na impressão ou no corte e no caso de embalagens a perda do passo de fotocélula em alguns milímetros, dependendo da embalagem (seu dimensional) isso será insignificante, mas no caso de um papel de bala a perda de dois milímetros por exemplo pode cortar um texto.

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