segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Ordem de seviços

A ordem de serviços ou simplesmente OS é uma documento e uma ferramenta que dá as instruções necessárias para os colaboradores de cada setor sobre as etapas e os procedimentos a serem realizados para a concretização de um trabalho ou elaboração de um serviço.
A dita OS inclui nas etapas, similar a um fluxograma ou  a uma receita, todas as tarefas que devem ser feitas ou a indicação de uma etapa que deva ser incluída para que o trabalho seja realizado de acordo com certas especificações, cuidados e expectativas.
É na OS que definimos muitos dos pontos técnicos relacionados a como será produzida ou realizada cada tarefa. Por exemplo, ao dizer que um trabalho deve ter como sequência de impressão uma cromia (CMYK) e uma cor especial Pantone Vermelho 485C, estamos na realidade dizendo ao operador da máquina que ele deve ter em mão para realizar a impressão as tintas Cyan, Magenta, Amarelo e Preto e mais a cor preparada pantone vermelha 485C que é a mistura de 50% da Yellow e 50% de Rubine Red.
E não é só isso, é na OS que definimos as máquinas, os operadores, a sequência de impressão e é nela também que anotamos todas as ocorrências que foram sucedidas pelas ações que o operador realizou mediante a orientação dada na OS.
Uma boa OS, ou melhor, uma OS funcional deve conter pelo menos as etapas básicas ou a referência a uma etapa ou fluxograma que é de conhecimento do operador daquele evento em especial. Outra definição para a OS surgiu, Eventos. Sim, a OS pode ser considerada como um fluxograma de eventos que ocorrem para a realização de uma tarefa com links a eventos maiores.
Vou explicar:
Digamos que na OS esteja a etapa de ARTE (criação ou desenho se preferir). Descrever o que deve ser feito com arte ou criação na OS seria além de redundante do ponto de vista procedimento, um total desperdício de folhas impressas. Visto que as etapas de desenho mais simples incluem:
  • recebimento dos dados do cliente e/ou amostra para cópia ou reprodução;
  • escaneamento e vetorização das amostras ou criação e vetorização do conceito e dados coletados do cliente;
  • aprovação da arte;
  • distribuição da arte na montagem e otimização dos cilindros e substratos, compensação e orientações para separação de cores, trapping, marcas de referência, etc.;
  • envio para clicheria.
Estas etapas podem ser escritas uma única vez e colocadas no quadro de fluxograma e procedimentos do setor de arte. Então, quando encontramos a etapa ARTE na OS, sabemos que ao encaminhar a OS para o departamento este vai consultar as normas, procedimentos e Fluxogramas das etapas que ele deve proceder para cada categoria de trabalho a realizar.
Outro ponto importante na OS, as categorias de trabalhos implicam em mais ou menos etapas em cada setor, no caso da arte novamente.
Caso em arte os dados revelassem que o trabalho fosse uma cromia, algumas etapas como definição de retículas (lineatura e tipo), anilox a serem utilizados e sequência, características das tintas e suja pureza, seriam definidas também ou em conjunto com a equipe de programação de máquina ou impressores para o perfeito acerto na qualidade da reprodução da imagem, foto ou clipart.
A cada nova etapa em uma OS vamos encontrar novos links com outros setores e procedimentos complementares e indispensáveis para o sucesso do trabalho.
Sendo assim, a leitura e interpretação da OS e seguir sua sequência lógica e de montagem é importante para o sucesso da impressão.
É um assunto envolvente não acham?
Pois é, este assunto além de envolvente e complexo é bastante extenso, não daria para ser dito aqui em poucas palavras. Por este motivo, não deixe de visitar nosso blog, estaremos ao longo destas semanas discutindo como deve ser e como a OS pode nos ajudar a obter melhores resultados na impressão.

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