Responsabilidade é o que as empresas buscam em um funcionário e profissionalismo é a qualificação técnica do seu conhecimento que deve acompanhar esta busca.
Ao procurar um emprego, o candidato é sabatinado em todos os sentidos em busca das suas qualidades. As responsabilidades e seu profissionalismo são os quesitos que mais estão presentes nas perguntas e na análise feita pelo entrevistador.
O entrevistador, em grande parte das pequenas e médias empresas é geralmente o dono ou sócio com maior "qualificação" na análise da leitura corporal do candidato, de melhor "conhecimento" do assunto ao qual a vaga pretendida esta em pauta e também é o que melhor "fala" sobre os "benefícios" da empresa. Não fiquem alarmados com tantos "aspas" por mim usados é que é assim mesmo que acontece. Muitas vezes um bom candidato é posto para fora de uma vaga pela falta de capacidade do entrevistador de observar os recursos e capacidades do candidato entrevistado.
E é sobre isso que vamos falar, Profissionalismo e Responsabilidade.
Sempre esta questão é falada ou colocada em discussão com enfase no candidato e nunca na contratadora empresa. Muitas empresas exigem muito de um candidato, fazem uma tonelada de perguntas, algumas até sobre o assuntos relacionados ao conhecimento e muito mais sobre o concorrente e nunca sobre o candidato e sobre o foco do trabalho a ser realizado, ou seja a vaga. Muitos empresários acham, que por serem donos ou proprietários de um determinado negócio, tem a capacidade de entrevistar ou mesmo contratar um colaborador para área de produção por exemplo. Isso não é tão simples, contratar requer conhecimento tanto de linguagem corporal, quanto do assunto ao qual a vaga esta aberta ou no mínimo da estrutura da empresa e hierarquia da empresa, que por vezes é atropeladas pelo próprio dono, uma pena.
Mas quando algo ruim acontece ou quando a ingerência do dono ou de seus subordinados começa a vir a tona, um clima de deselegância profissional acontece. O recém contratado começa se ver de mãos atadas. Os trabalhos, realizações, projetos do contratado patinam, param e não são efetivados por boicote geral. Não há foco dos donos, proprietários ou mesmo subordinados hierárquicos sobre o que deve ser feito. Uma resistência enorme as mudanças e técnicas apresentadas pelo novo funcionário acabam engavetadas ou sem uso. Os novos produtos, serviços e clientes, em outras palavras dos benefícios a médio praza do novo FOCO da empresa não é percebida em todos que acabam ficando com "caras de paisagem" aos projetos do contratado ou aos seus gráficos e anotações.
E quando menos se espera o tal DONO contratador, que enche-se de orgulho e atropela a língua portuguesa com frases desconexas e sem sentido, com sotaques regionais forçados e com uma concordância incoerente acaba por tentar se livrar da mais nova aquisição, o recém contratado. Contratado este que ele prometeu mundos e fundos, que o fez largar muitas vezes uma posição ou emprego em outra companhia, que fez com ele tivesse investimentos em mudanças, transferências de endereço, telefones e até mesmo documentação especial como registros de seus diplomas em outro Estado. Neste momento o DONO, não é profissional, não é responsável, não avalia o estrago causado e não tem a coragem de ao menos chegar a sua aquisição e dizer: "Poxa, acho que algo não saiu como o previsto e teremos que reavaliar sua contratação, teremos que procurar uma forma de minimizar o impacto para você e para nós deste erro e assim achar uma solução democrática em que os prejuízos sejam mínimos e onde possamos sempre lhe fornecer as melhores recomendações para uma recolocação o mais breve possível". Isso é atitude de um empresário, isso é atitude responsável e profissional. Neste momento, o momento de se livrar de alguém, o DONO desaparece. Arruma logo uma doença ou uma consulta as 18:01 de uma sexta-feria e não pode ser responsável e profissional com sua aquisição, sua escolha e suas avaliações.
É fundamental que o funcionário ou candidato seja Responsável e Profissional, mas as empresas contratantes devem agir de mesma forma, afinal é uma via de mão dupla o efeito patrão e empregado. Pensem nisso, respeitem o profissional, respeitam seus esforços e não ajam com os empregados como se eles fossem uma aquisição de matéria prima de segunda mão e com defeitos. Lembrem-se, quem entrevistou, avaliou e disse que o cara era bom foram vocês mesmos....
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