sexta-feira, 9 de junho de 2017

Quanto vale o saber?


“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará a seu tamanho original”
Albert Einstein

Quanto vale o conhecimento?
Qual é o preço do saber?
Quantas vezes nós nos deparamos com a oportunidade de aprender e deixamos ela escapar?
Estas perguntas tem sempre respostas de justificativa e nunca sincera. Para elas sempre damos desculpas já repararam?
Quantos anos se precisa para preparar um bom alfaiate, ou quantos anos são necessários para formar um médico? E se este médico for um neuro cirurgião, quantos anos mais?
E um monge budistas quantos anos são necessários para que ele atinga sua espiritualidade?
São perguntas muitas vezes sem resposta, pois dependem de dedicação, empenho, disponibilidade, aceitação e muito, muito estudo.
Quanto a isso todos estamos convictos que o estudo, a dedicação e a leitura ou documentos a ler ou investigar são fundamentais para a parte teórica, para a formação da consciência intelectual, profissional e porque não usar a palavra “pensante”.
E para que haja material para estudo e pesquisa deve haver alguém que o escreva e depois que o disponibilize.
Somente se tem conhecimento se houver informação. Somente existe profissionais se houver material para estudo e outros profissionais dispostos a ensinar, transmitir e passar estes conhecimentos adquiridos por estudos e pelas suas experiências e experimentos ao longo de suas carreiras.

Diria Sócates (não é o finado jogador do Corinthias ok...rsrs), “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”!

Quem me conhece a mais tempo sabe que dedico muito tempo aos estudos e pesquisas não só do segmento flexográfico mas de todos os assuntos relacionados a evolução dos processos gráficos, da impressão digital, do fomento da produção e a cada novo desafio e consultoria realizada acabo por somar mais e mais informações e sempre que um tempinho me sobra compartilho estes conhecimentos através do blog e das redes sociais sem nenhuma remuneração por isso.
Sim, conhecimento custa caro. Seminários, eventos, cursos, palestras, encontros de associações, aquisição de livros, pesquisas sobre sistemas operacionais e muitas horas de sono perdidas e fins de semanas trancados em casa para aprimorar técnicas e métodos tem um custo.
Não é só o custo material de uma escala pantone adquirida ou de um livro comprado pela site da Amazon que entra na conta. São as horas dedicas, os fins de semanas de lazer sacrificados para poder escrever um artigo ou formular uma técnica que seja útil e viável para o leitor e escrito em uma linguagem de facil entendimento sem muitos termos técnicos confusos. Isso torna o texto e imagens de fácil compreensão para impressores, técnico, engenheiros, gerentes, proprietário ou dono (como muitos se consideram) de empresas do segmento gráfico e também fora dele, muitos clientes de empresas de embalagem elogiam os artigos dizendo ser mais fácil comprar o produto depois que compreenderam o processo de fabricação e impressão.
Como disse tudo isso é oferecido pelo meu blog ou redes sociais a custo ZERO para qualquer leitor, seja do segmento ou não.
Manter o blog, apesar de ser “gratuito” no conceito de hospedagem não é barato. Pois o blog só tem sucesso se tiver conteúdo. Ter e escrever com segurança e probidade é outra característica importante. Tem muita coisa e muitos sites e blogs que falam bem parecido o que digo aqui, inclusive já até peguei material meu sendo usado por outros consultores e técnicos copiados descaradamente sem mudar uma vírgula, inclusive com os erros de gramática. Usar o material é um fato que não pode ser ignorado e nunca proibi ninguém de usá-los, mas no mínimo citem ao menos a fonte e o blog, pois assim anima fazer mais.
Há alguns meses atrás estava eu decidido em parar com o blog, com as redes sociais e de postar informações e soluções desta forma, gratuita, pois na hora que você oferece seu serviço de consultoria ou um aplicativo que desenvolvo ou ainda uma apostila para ser baixada por uma “ninharia”, me desculpe a referência, nosso mercado não adquire, não compra e não valoriza quem transmite conhecimento é mesquinho e muqirana.
 Havia eu até pensado em desistir do mercado flexográfico de verdade, e me dedicar ao de produção de softwares (que hoje é o que me dá maior retorno, afinal manter as pesquisas e o blog não é barato como havia dito), mas fui convencido por um amigo que me disse: “...Cara você é o único que coloca informação de verdade, que fala sobre as técnicas e que por incrível que pareça conhece todos os pormenores do segmento flexo, não sei ainda como você não foi convidado para fazer parte da ABIEA na comissão téncnica ou na ABFlexo, lá fora (quando ele diz isso quer dizer na Europa ou EUA), você vale ouro e o pessoal paga para te escutar...” e continuou.
Isso me encheu de orgulho, afinal este ano já somam 36 anos no segmento, ajudando, escrevendo, dando informação e botando a mão na massa (na impressora, na tinta, no papel). Foram anos de estudo no SENAI, outros tantos escrevendo o Flexonews (alguns se lembram da revistinha), depois mais de 20 anos de consultoria, onde fui pioneiro no setor, ninguém ajudava o pessoal de banda estreita, acompanhei a evolução das máquinas flexográficas tanto de banda larga quanto estreita, das tintas e dos substratos entre tantas outras coisas que ficaríamos dias aqui falando.
Em resumo o que decidi foi que o blog tem que ter vida própria mas com os custos que tenho não compensa ficar dedicando horas e até dias para postar algo legal para os leitores onde muitos não valorizam o conhecimento quando lhes é ofertado gratuitamente.
Para que o blog e as redes sociais continuem ganhando matérias novas estou colocando aqui um botãozinho do PAGSEGURO, onde se você acha que vale a pena manter este canal de conhecimento é só clicar nele e fazer sua contribuição. Somente assim saberei o quanto vale a pena me dedicar a este mercado a que a 36 anos estou empenhando a divulgar e promover.
Agradeço a leitura deste texto e a sua contribuição para manter vivo este canal de informação.

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