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e apostilas como também graças aos que doaram clicando nos botões
ao fim das matérias.
Sei que parece
estranho, mas a falta de investimento e a crise esta fazendo cada vez
mais “cérebros” saírem e transferirem suas pesquisas para
outros países.
É o que esta
havendo com os laboratórios por exemplo. Pesquisadores do
Laboratório de Doenças neurodegenerativas do Instituto de
Bioquímica Média da UFRJ estão se dividindo entre a cidade do Rio
de Janeiro e Kingston no Canadá para poder dar continuidade nas
pesquisas da doença de Alzheimer.
O mesmo ocorre com
outros tipos de pesquisas. A falta de incentivo, de dinheiro e de
crédito por parte de indústrias e empresas acaba por colocar muitos
profissionais de diversas áreas acuados, sem ter como criar ou
desenvolver.
No nosso segmento
gráfico a quanto tempo não vemos uma inovação?
Quanto tempo não
vemos um designer inovador de máquina ou de peça ou ainda um
substrato inovador que seja ao mesmo tempo funcional e ecológico.
Até os apelos
ecológicos em tempos de crise parecem “sumir” das pautas. Quando
se corta gastos parece-me que a primeira coisa a cortar são os
sistemas que diminuem a poluição, os solvente ecológicos, etc.
Um exemplo claro foi
em uma empresa onde fui visitar que até alguns meses atrás usava
solvente do tipo ecológico por assim dizer, aqueles menos poluentes,
para limpeza de suas máquinas offset e recentemente voltou a usar a
gasolina. Perguntei qual o motivo, a resposta: “Preço!”.
Sim, por não
parecer mas a gasolina acaba por ser muito eficiente pelo preço que
se paga por ela (algo próximo a R$4,00).
Para lavar as
máquinas, peças mecânicas, voltaram a adotar o diesel, e para
lavar as tintas UV o álcool de posto (combustível).
E o investimento em
treinamento foi deixado de lado, pelo menos por enquanto, diz o
empresário.
E para onde vão as
mentes criativas das fábricas então?
Para outros setores,
pois ficar aguardando o mercado reaquecer não dá.
As contas chegam, os
custos aumentam e a incerteza do mercado retornar a absorver seu
trabalho é incerta.
Por isso, a falta de
investimento e crédito no profissional que desenvolve e cria faz com
que ele mude de ramo, atividade e até de país. Com isso quem só
perde é o Brasil, as empresas e o consumidor (cliente) que acaba
tendo que pagar mais para obter um produto que poderia ser
desenvolvido aqui mesmo, por nós.
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