segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Como controlar a produção das máquinas de forma efetiva

Em todas as minhas consultorias ao longo de 20 anos sempre sou questionado pelos lideres, empresários e gestores de empresas de como seria a forma mais efetiva de avaliar e controlar a produção de máquinas.
Planilhas sem dúvida são uma forma efetiva, desde que bem alimentadas pelo usuário, neste caso um cargo de "apontador de produção" se faz valer. Somente com um profissional deste tipo pode-se ter a imparcialidade nas anotações.
Mas, mesmo assim, este profissional após alguns meses de convívio com os operadores acaba se "afeiçoando" mais com um do que com outro e assim dá-se aquele "jeitinho brasileiro" a tal "Camaradagem" e o apontamento começa a ter algumas inconsistências.
Câmeras espalhadas pela empresa, sim também surtem um bom efeito intimidador, e assim consegue-se por algum tempo que os funcionários cheguem a produção nos primeiros dias. Logo após conhecerem os pontos cegos das câmeras e as vezes cochilando na frente delas a produção acaba voltando ao patamar de antes.
Prêmios são sem dúvida um bom incentivador a produção. Mas prêmios acabam por deixarem os operadores mal acostumados e deixam de produzir ou escolhem certas OSs para se beneficiarem de trabalhos mais simples e assim conquistarem prêmios por produtividade. Eu acredito que prêmios devam ser dados quando as expectativas são superadas ou atingidas. Premiar alguém por conta de um trabalho que sequer chegou ao combinado não é lá muito certo.
Bem então como resolvemos este impasse de controlar a produção e assim saber o que esta ocorrendo?
Uma somatório de 3 dos 4 itens citados anteriormente seria a solução, ou seja, uma boa planilha de apontamento, um apontador imparcial e prêmios para superações.
A SOLUÇÃO DEFINITIVA


Recentemente a pedido de uma empresa montei sistema de apontamento de produção que fosse livre "Camaradagens"?
Como consultor e por minha formação gráfica (SENAI Theobaldo de Nigris) e posteriormente de robótica pela ETB (Escola Técnica de Brasília) criei para esta empresa do setor de rótulos um sistema de hardware que controla os tempos de máquina.
Sim, isso mesmo, controlamos os tempos em que a máquina ficou ligada e não mais os tempos do operador ou impressor. Contamos o tempo que o equipamento ficou energizado e o tempo que esta ficou rodando (motor funcionando).
Estes dados aliados a uma planilha e um aplicativo (software) e banco de dados que desenvolvi para trabalhar em conjunto, sabemos em tempo real quanta horas efetivamente a máquina produziu em comparação ao tempo que ela ficou ligada.
Por que disso? Vou explicar:
Muitos operadores chegam cedo nas empresas ligam as máquinas mas somente as põe para rodar 2 a 3 horas depois. Em suas planilhas eles apontam que estavam em acerto, ajustando, etc... e ai o tempo corre.
Com este sistema o apontamento é feito da seguinte forma:
  1. é iniciada a máquina o sistema é ligado e as horas começam a serem cronometradas.
  2. ao começar a por para rodar a máquina um segundo cronômetro é acionado e começa a contar o tempo em que o motor principal fica ligado (acionado e rodando).
  3. um terceiro cronometro (opcional) é acionado quando o sistema de estufas, aquecimento e secagem entre cores é ligada.
  4. o apontamento é feito anotando-se os valores cronômetros.
  5. os valores são passados para o programa
  6. os cálculos são realizados 
  7. o resultado é dado.
Claro que existem outras anotações como a quantidade de OS (ordens de Serviços) que foram produzidas no dia, seu volume em quantidade de etiquetas, etc.
O aplicativo calcula então, baseado nestes dados:
  1. total de horas que a máquina ficou ligada sem estar rodando (sem produzir)
  2. total de horas que a máquina ficou com o motor rodando, tecnicamente produzindo ou gerando amostras.
  3. Total de OS de entrada do dia e metros quadrados/lineares utilizados
  4. média de velocidade máquina
  5. velocidade otimizada e velocidade pretentida
  6. defasagem de tempo / produção em relação ao apontamento
  7. total de metros produzidos real por tempo de hora funcional
  8. Total de metros divididos pela hora total de ligação da máquina
  9. Caso coloque-se o custo da hora máquina no programa ele oferece o valor que custou a produção do metro quadrado baseado em:
    1. horas reais de produção
    2. horas totais de máquina ligada
  10.  media da produtividade por máquina
  11. média de produtividade por semana
  12. média de produtividade mês
Desta forma, foi possível identificar quem realmente produz, quanto tempo realmente as máquinas ficaram rodando e saber quanto tempo tem de horas ociosas, o valor metro quadrado real por dia, entre outros pontos.
 Importante no entanto lembrar que: a funcionalidade deste sistema é baseado na alimentação diária de informações coletadas uma, sim uma vez ao dia (no final do expediente ou entre troca de turnos).
O sistema também não pode ser burlado pelo operador já que se trata de um hardware instalado e ligado juntamente com os componentes da máquina, sua desabilitação implica na parada da máquina.
O sistema todo pode ser instalado em máquinas tambor central, modulares, nacionais, importadas, máquinas banda estreita, banda larga, rebobinadeiras, revisoras, impressoras e troqueladoras de forma rápida e fácil.
O software roda em ambiente Windows 7, 8, 8.1, 10  ou superior.
O modelo da planilha é no formato PDF, personalizável com logotipo do cliente.
O sistema de planilhas e relatórios podem ser controlados por código de barras (um por relatório ou planilha).

Para saber mais entre em contato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Como saber se uma papel é térmico?

Alguns de meus leitores são apenas usuários de etiquetas e rótulos. Outros são fabricantes de máquinas e equipamentos, vendedores de insumos...