A resposta é simples, mas complexa.
Se estou em cima do muro? Não, vão entender ao ler a matéria toda.
Vamos lá, antes de mais nada o que define em que máquina será produzido um trabalho é o próprio trabalho em si.
A quantidade de cores, o substrato, as etapas de acabamento, a quantidade de opções de personalização como cold ou hot-stamping, o tipo de corte e a largura do material são fatores decisivos pela escolha do equipamento.
Um equipamento tambor central mesmo que possua 6 cores no tambor e uma cor extra para aplicação de UV acaba por ser limitada na opção de acessórios e possibilidades entre cores como barra de inversão após a primeira cor não é uma tarefa fácil. A limitação de espaço entre cores também influencia.
Impressora tambor central |
E o maior limitador do tambor central seja o UV, sim a cura UV entre cores é um ponto que no Brasil ainda é inexistente. Digo no Brasil inexistente pois existe essa possibilidade, como as soluções encontradas em máquinas Letterpress como Labelmen e Kopack.
Bom, os fatores limitadores são sem dúvida os pontos decisivos na escolha de um equipamento.
As vantagens das modulares, como o próprio nome sugere, é a "mobilidade" de poder introduzir, criar e dispor acessórios e o próprio material no interior da máquina.
Máquinas de torre, Stack são muito similares as modulares em linha, possibilitando o uso de acessórios também, só que forma mais limitada em questão de espaço mas com muitas possibilidades.
Impressora torre ou Stack |
O custo hora também é bem menor. Devido a inúmeros fatores como o preço da própria máquina e o custo da mão de obra que acaba por assim dizer ser mais "em conta" que ao pago para a operadores de modular.
Sim, isso mesmo, impressores que trabalham com máquinas tambor central tradicionais tem o salário um pouco abaixo dos impressores que se especializaram em rodar modulares.
Mas uma comparação que gosto de fazer é esta:
- para rodar etiquetas de balança ou automação comercial 40x40mm em papel térmico em modular seria "usar um foguete para atravessar a rua" o custo da produção, a extensão da máquina a própria largura e as dificuldades envolvidas além é claro da oneração da máquina para um trabalho de pouco valor agregado.
- rodar uma cromia em substrato BOPP, sem tintas UV, com poucos recursos de controle de tensão e rebobinamento e sem ajustes precisos de registro longitudinal e lateral haveria um desperdício dependendo das dificuldades que o impressor encontre na sua tambor central, podendo levar a uma perda de matéria prima (substrato) superior a 30% do volume total, isso é muita coisa sem contar depois o processo de revisão que condenaria outros 3% a 5% em média.
- Manter o tom da cor (cobertura) em cromias em uma tambor central, destas mais simples sem bateção (movimento constante de anilox), sem afastamento dos porta clichês e sem o uso de facas de raspagem é muito difícil.
- O próprio setup de uma tambor central no desenvolvimento de uma cromia já proporciona perdas e dificuldades que em uma modular ou stack seria mínima ou facilitada pelo espaço e acesso a montagem dos anilox, cilindros porta clichês e tinteiros.
Impressora modular de grande capacidade produtiva e largura útil superior a 300mm
Mas não é para se desesperar, há mercado e trabalhos para ambas as máquinas, seja tambor central, Stack (torre) ou modular. Cabe ao departamento comercial buscar estes trabalhos junto aos clientes e desenvolver da melhor e mais eficiente forma dentro da indústria de conversão as ferramentas e processos para imprimir.
Por este motivo que muitas empresas possuem modulares e também tambor central, aumentando assim as possibilidades de negócios.
Facilidades de montagem de acessórios, trocas de anilox e tinteiros em máquinas modulares.
Setup reduzido, eficiente e prático
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Uma curiosidade, até alguns anos atrás (coisa de uns 5 anos) grande parte, diria que mais de 90% das empresas começaram com a aquisição de uma tambor central. Hoje, no entanto, vemos um procura bem maior de modulares ou outras opções por quem esta iniciando uma atividade no setor.
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