Vamos lá as respostas:
Engrenagem helicoidal ou correia sincronizadora:
Ha duas coisas distintas em relação ao engrenamento. Quando falamos de engrenagem estamos falando (baseado no tambor central ok) que há uma engrenagem grande no tambor e outras ao redor que são as que fazem a ligação entre os porta clichês, depois anilox e rolos pescador ok (ou não necessariamente há pescador como é o caso de cilindros com facas doctor blade encapsulados).
- a correia sincronizadora faz a ligação do motor para o cilindro central ou a correia sincronizadora faz a ligação do tambor central à calandra de puxada - tanto tambor central banda larga quanto estreita onde também divide esta função as vezes com o sistema de corte.
- no caso de máquinas servo assistidas ou com servo motor a coisa muda de figura. As máquinas com servo podem não precisar de engrenagem como são as Gear Less (alguns escrevem gearless - menos engrenagem em uma tradução livre) e assim não se faz necessário qualquer tipo de engrenagem seja helicoidal ou dente reto entre o tambor, porta clichês ou anilox ok. Mas neste caso há uma correia sincronizadora até o eixo da máquina onde se monta estes cilindros.
Eu não vejo problemas em se usar correias pois provo para você que são muito precisas, desde que usadas com sabedoria e com cálculos no dimensionamento e tensão corretas aplicadas a elas através dos esticadores. Um exemplo desta precisão pode ser vista nos automóveis. Nos motores dos carros, onde muitos modelos usam correias para transmissão de movimento para as válvulas, a precisão nestes casos é fundamental. A resistência e desempenho em diversas situações de velocidade, torque, temperatura e operador (neste caso motorista) também são requisitos para seu uso. Se para um veículo que tem inúmeras variáveis e tolerâncias muito precisas este conjunto correias e polias são funcionais e evitam por exemplo que seu carro pare na estrada inesperadamente causando um acidente grave, em uma flexo que possui poucas variações de temperatura, velocidade e torque a correia pode ser usada e dimensionada facilmente sem perdas ou prejuízos a impressão.
Quanto aos clichês e as clicherias:
O tamanho da clicheria não é determinante para qualificar um clichê como bom ou ruim.
Vamos analisar o seguinte: as placas de fotopolímero de onde saem os clichês são bem fabricadas com tolerâncias e controles rígidos de qualidade, por isso a placa pode ser considerado o menor dos problemas.
A atenção, maquinários, qualidade técnica dos profissionais, urgência dos trabalhos, conhecimento do processo e máquina impressora, tipo de dupla face, tinta e até o clima interferem muito mais na reprodução de um clichê do que propriamente o tamanho ou popularidade de uma clicheria.
Há clicherias bem humildes com recursos de tecnologia limitados se comparado com os ícones do mercado que fazem um bom trabalho tanto no atendimento quanto no produto desenvolvido. Já há empresas grandes que o "estrelismo" impera, ai não só o trabalho é prejudicado como a relação fornecedor cliente é abalada.
Espero ter ajudado.
Caso tenham dúvidas basta entrar em contato e deixar sua dúvida, nome, contato que na medida do possível publicamos as respostas aqui mesmo no blog.
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