quinta-feira, 29 de março de 2018

Qual o limite para o poder?

"A eficiência de um verdadeiro líder nacional consiste essencialmente em impedir a divisão da atenção das pessoas, e em sempre concentrá-la em um único inimigo."

Citar o autor desta frase pode me render belas críticas, mas é preciso usar esta frase e principalmente quem a disse para ilustrar a matéria. Esta frase é de Adolf Hitler, isso mesmo aquele…

Mas é assim que pensam certos lideres e empresários.

Pensam de forma a criar terror em suas empresas, em impedir o pensamento dos colaboradores e em fazer com que todos trabalhem sob pressão ou tensão.
Sua principal frase é:“Será que preciso buscar em outro país alguém para resolver isso, pois você não parece saber o que faz!” . Ou aquela que gosto mais: “Se você não resolver isso até o fim do dia, nem precisa vir amanhã!”, tudo isso aos berros assustadoramente altos que deixariam  o próprio Richard Wagner* estupefado.
Para este tipo de “Ditador” nada esta bom, todos querem prejudicar a sua empresa. Parece, aos olhos dele,  que todos querem “roubá-lo”. 
Querem ver um exemplo, quem conhece empresários deste tipo podem ter certeza que suas empresas estão repletas de câmeras, em cada canto, em cada curva, em cada parte, só não tem no banheiro pois daria um “baita processo”, mas ele ainda estudo um jeito de colar uma lá…
Normalmente, empresários desta estirpe não são muito inteligentes ou conhecem pouco o assunto e se sentem acuados quando contrata ou chama alguém que o questiona ou coloca uma atitude dele em cheque.
Para ele todos são inimigos, não existem amigos. São em grande parte lobos em pele de cordeiro e quando menos se espera começam uma campanha interna, em sua empresa mesmo, contra um profissional que ele mesmo contratou, vai entender isso!?!
Suas atitudes são do tipo: “Aqui só eu assino, eu mando eu sou o único dono!”, isso mesmo DONO, e os funcionários são como “animais” em um curral esperando a hora de irem para o matadouro. Acreditem isso existe, já até trabalhei para mais de um empresário (isso seria impróprio, um senhor feudal), destes.
O limite para os desmandos é enorme.Para não ter que assumir que errou ou que fez uma escolha infeliz ele prefere demitir ou se “livrar” de quem poderia questionar suas atitudes e provar seu erro, pois ELE NÃO ERRA.
Respeitar é importante, manter a postura mais ainda. Após se desligar do tal “problema”, estes tipos de ditadores começam a difamar o profissional no intuito único e exclusivo de “tapar” a burrice que eles fizeram e para minimizar o estrago de suas atitudes e atos prejudiciais ao próprio negócio, colocando ou tentando colocar em dúvida a credibilidade do profissional e sua moral.
Uma pena que temos ainda empresários assim, que são mesquinhos até mesmo impedindo que o funcionário fça a impressão de um boleto particular (uma folha A4), e não se dão conta de quanto perdem pela falta de bom senso e por não contratarem quem pode mudar. É uma pena que estes empresários não dão ouvidos aos técnicos e orientações e preferem se prender em certos tipos de avaliação que desde a Idade Média já deixaram de ser usados. São inquisitores e fazem uma “caça as bruxas” em suas próprias empresas, e lembro, em busca de um culpado inexistente, pois a única culpa é dele, da falta de conhecimento e humildade em aceitar conselhos e opiniões.
Em empresas sérias existem uma coisa bem bacana que se chama brainstorming, onde todos podem opinar e dar suas sugestões sem serem criticados ou humilhados, sem serem punidos ou censurados e é desta “tempestade de ideias” que surge a solução ou parte dela.
Uma vez um sábio empresário, que admiro muito me disse: “Temos duas orelhas, uma boca e muita coisa a aprender. Se existem duas orelhas o motivo é que temos que ouvir mais para aprender e calar para compreender!”
Agora voltando ao primeiro parágrafo e a frase e seu autor, existem empresários que são como ele, declaram guerra ao mundo e depois, no dia D acabam por terem que se suicidar… Pensem nisso.


*Wilhelm Richard Wagner (Leipzig, 22 de maio de 1813 — Veneza, 13 de fevereiro de 1883) foi um maestro, compositor, diretor de teatro e ensaista alemão, primeiramente conhecido por suas óperas (ou "dramas musicais", como ele posteriormente chamou).

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