Na flexografia,
impressão de rótulos, etiquetas ou embalagens a qualidade é
fundamental. A busca pela perfeição da impressão é uma
preocupação dos convertedores que refletem diretamente no
profissional de impressão.
Para muitos, a
qualidade no impresso depende dele ou de alguém ligado a ele
(gerente, PCP, inspetor de qualidade, líder, etc), mas não é bem
assim.;
Muitos empresários
acreditam que a contratação de um único profissional, mesmo que
este seja um gênio, seja suficiente para garantir a qualidade, mas
não é bem assim.
A qualidade depende
de um conjunto de eventos, dispositivos, situações e insumos para
acontecer. Não obstante ao físico (materiais, ferramentas e
insumos), o intangível mais conhecido como conhecimento que pertence
ao profissional contratado é indispensável.
Quando colocamos na
“panela” todos estes ingredientes teremos não só a qualidade
garantida mas também a produtividade e a produção realizada de
forma correta, estruturada e sem desperdícios.
Garantir e manter a
qualidade é sim dever do operador e seus ajudantes, mas é apenas um
fragmento da responsabilidade, isso porque a qualidade é de
responsabilidade de todos.
A escolha do
fornecedor, a atenção no desenvolvimento da arte, a escolha dos
insumos, a preparação das tintas, a escolha da máquina, anilox e
velocidades apropriadas são atitudes que compõe a receita da
qualidade.
Revisar com olhos
criteriosos e imparcialidade garantem ainda que produtos não
qualificados ou questionáveis sigam para o cliente, mesmo que isso
represente um volume maior de material a segregar na empresa.
Lembremos que o
cliente paga pelo produto 100% e deseja receber 100% do que foi
contratado com as características físicas e visuais acordadas no
pedido.
As qualidades
físicas são as propriedades do material que construímos para o
cliente, a estrutura do substrato com as camadas, adesivos,
resistência e dimensional apropriados e as qualidades visuais são o
brilho ou opacidade, densidade e tonalidade das cores, encaixes
(registro), nitidez, ortografia, etc…
A qualidade também
pode ser aferida não só subjetivamente como fazemos com o visual,
mas através de escala pantone onde comparamos cor, régua onde
conferimos o dimensional, testes por amostragem que garantem as
condições de lote, etc.
Do clichê ao dupla
face, da tinta ao substrato do rebobinamento a embalagem tudo está
intimamente influenciando a qualidade. A apresentação do produto
final acabado também tem a ver com a qualidade. De nada adianta um
impresso perfeito se o rebobinamento está torto ou do lado errado,
se o refile esta grande ou se a caixa de papelão de entrega esta
deformada pelo transporte, por ser grande ou pequena para
acondicionar o produto.
Saber escolher os
insumos que compõe o produto do cliente é qualidade garantida. Uma
boa apresentação e identificação das caixas, rolos embalados
individualmente ou em conjuntos de pares, dezenas ou ainda dúzias
(dependendo do produto claro), mostram ao cliente nossa preocupação
com a apresentação e com o conteúdo e só isso já nos garante uma
porta aberta junto a ele.
Antes de exigir
qualidade é necessário estar atento ao conjunto de “coisas” que
permitem obter qualidade.
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