Hoje temos inúmeros equipamentos, atuadores, sensores, CLPs, IHMs e tantos outros produtos eletromecânicos e eletrônicos que podem controlar e nos informar em tempo real, minuto a minuto, o desempenho e produtividade de nossa máquina.
Mas, por mais que existam tantas e inúmeras soluções de automação para máquinas que permitem melhor controle, desempenho e diminuição de falhas no processo por que ainda muitos fabricantes ainda não possuem este produto como de linha ou já incorporados em suas máquinas?
Não existe um só motivo, mas vários, vamos abordar os dois principais:
- Custo - apesar de muito mais barato que a alguns anos, muitos fabricantes alegam que tecnologia embarcada acaba por aumentar o custo do produto ou da máquina inviabilizando a venda;
- Falta de conhecimento - que também pode ser considerada em falta de investimento em um profissional que possa dar suporte a implantação destes sistemas embarcados.
A tecnologia embarcada ou automação das máquinas poderia no mínimo diminir tempos de setup, controlar mais e melhor a produção com informações mais precisas de metragem, velocidade e apontar defeitos nas partes ou setores de um equipamento como por exemplo uma resistência queimada e o setor ou zona em que esta se encontra.
Muitos fabricantes acreditam que se investirem em equipamentos de automação ficarão refens de seus técnicos de eletrônica ou robótica, o que não é verdade.
Refens ficamos (os impressores e empresas) de máquinas com conceitos e tencologias dos anos de 1980 com no máximo um contador de metragem eletrônico e parada automática.
Não só a tencologia embarcada de eletrônica e sensores é pobre, e porque não dizer medíocre, mas a de engenharia e concepção de máquinas ainda segue a velha escola da Montcolor e Vamper (umas das primeiras máquinas flexográficas banda estreita a surgirem no mercado Brasileiro) e as de banda larga temos algumas fabricas ainda com o designer das antigas Brasibérica lá da década de 70.
Podemos no entanto melhorar muito o controle de nossas máquinas com um pouco mais de tecnologia e alguns novos sensores distribuidos em pontos estratégicos que inclusive permitem melhor adequação as normas NR12 de segurança, tudo isso com apenas mais alguns sensores e alguns controladores lógicos.
Claro que um pouco de conhecimento é necessário tanto de mecânica, funcionamento da máquina e dos equipamentos embarcados que se quer colocar, além da programação.
Mas não é nenhum "bicho de sete cabeças" e pode facilmente ser feito até em máquinas já concebidas, como uma tambor central ou modular.
Em minhas experiências e desenvolvimentos já montei algumas soluções para estes tipos de equipamentos com supervisório e comunicação inclusive através de celular e rede TCP/IP
O que isso quer dizer?
Quer dizer que você empresário ou mesmo impressor com o aplicativo instalado em seu celular android pode ver o desempenho da máquina como a produção, velocidade e performance (o que esta ligado ou desligado no equipamento, inclusive a temperatura das estufas de secagem) e controlar do próprio celular a distância algumas funções da máquina como um acesso remoto. E para o empresário a coisa fica mais legal, pois da sua sala você abre um navegador web, como o Firefox ou Google Chrome e pode ver o desempenho da máquina, quanto esta produzindo, quanto tempo ficou parada, rodando e a que velocidade e salvar tudo isso em uma planilha.
Esse é o futuro, acompanhamento em tempo real, apontamento feito pela própria máquina, baseada no seu desempenho e no seu funcionamento e com a vantagem da imparcialidade.
Não fique preso a tecnologia do passado, com apenas o apontamento feito por um simples contador de metragem que muitas vezes está até descalibrado lhe causando prejuizos diários, venha para NEXT*.
Quer saber mais?
Entre em contato: flexonews.br@gmail.com
Imagem ilustrativa de sistema de supervisório e controle |
Não disponível para MAC ou iOS.
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