Desde o seu surgimento os anilox tiveram inúmeras formas e configurações, pelo menos nos seus alvéolos. Apesar de serem cilindros com eixos, montados sobre mancais ou rolamentos os Anilox exercem um papel fundamental e importante na distribuição da tinta e na carga que esta é transferida para o clichê e assim contribuir para a melhor formação das imagens e cores impressas.
Sem o anilox seria impossível obter cromias e impressões de qualidade na flexo.
Dos anilox com células piramidais gravados mecanicamente até mesmo os anilox com células gravadas por processos químicos esta ferramenta teve evoluções importantes nos últimos 20 anos. Hoje o revestimento do anilox é feito por uma camada de cerâmica substituindo o cromo. Este revestimento é infinitamente mais durável e resistente a atrito e riscos, mas é factível, ou seja, o mínimo golpe o pancada pode quebrar ou trincar (lascar por assim dizer) sua superfície inutilizando o anilox nesta área.
A cerâmica também detêm outra vantagem, que é a porosidade que auxilia na transferência e uniformidade na distribuição da tinta sobre o clichê.
Vários tipos de células, profundidades e cargas de tintas transportadas pelo anilox já fizeram parte da história desta ferramenta. Piramidais; tronco de pirâmide; hexagonal a 60º; Helicoidal a 30º; Trielical, etc., etc, já foram assuntos para discussão, brigas e até congressos.
Hoje a "bola da vez" é o GTT, um tipo de anilox revestido de cerâmica, gravado a laser que possui ao invés de alvéolos definidos como pontos simétricos e uniformes, ondas ou "canais" como o idealizador do conceito um dia confessou a mim em visita ao Brasil para sua apresentação (já fazem alguns anos...rsrsrs).
Há inúmeras vantagens no seu uso, principalmente quando o assunto é banda larga ou mediana. No mercado de banda estreita alguns impressores ainda são resistente ao seu uso e implantação, mas para alguns casos ele se justifica e se comporta muito bem.
O que esta popularizando seu uso na banda estreita é a implantação por parte dos fabricantes em contrário as opiniões dos impressores e alguns técnicos que no mercado se apresentam.
Se sou a favor do uso do GTT? Sim, é claro que sou. Ele é prático, mais versátil e com poucos ajustes e poucas ferramentas em conjunto com uma tinta e substratos de qualidade os resultados são muito bons superando muitas vezes os anilox hexagonais já testados.
Um dos apelos e vantagens do GTT é a possibilidade de colocar retículas e áreas de sólidos juntas sem perda de qualidade do ponto ou ganho de ponto excessivo e com a carga aceitável para a área de sólidos (chapados por exemplo). Se o artista (desenhista ou designer) preparar bem as placas (clichês) com a separação adequada, ganhos de pontos corrigidos na curva e souber dosar as áreas de chapados junto com as retículas, sejam de cromias ou ben-day, o resultado será muito bom.
O anilox GTT é uma marca registrada da Apex.
FlexografiaTotal é o blog de técnicas, dicas, suporte e informação sobre a flexografia de banda estreita e banda larga.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
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