Facas rotativas, você sabia?
Na flexografia de banda estreita, como é conhecida a impressão de rótulos e etiquetas, é muito comum o uso de facas rotativas para "recortar" as etiquetas que estão sendo fabricadas.
As facas rotativas podem ser maciças, construídas de um único tarugo de aço ou podem ser do tipo flexíveis/magnéticas (na realidade o que é magnético é o cilindro), que são planas e envolvem um cilindro imantado.
Não importa o tipo ou método de fabricação que usamos para fabricar as facas, sem elas, não se pode desenhar e recortar o contorno da etiqueta.
A faca (seja ela flexível em cilindro magnético ou maciça), em geral possui o mesmo diâmetro e engrenamento que os cilindros porta clichês usados para a impressão (quando temos etiquetas impressas), ou o tamanho mais otimizado possível para o uso na fabricação de etiquetas sem impressão, que chamamos de "etiquetas brancas".
Existe muita física e conceitos de mecânica, tanto na fabricação quanto no uso das facas.
Por exemplo: se você tem muitas imagens (bocas) na faca maior será a pressão necessária para cortar as etiquetas e o esforço da máquina e todo o conjunto de corte. Já se você tem poucas imagens e cortes contínuos, pode ser que sua faca "vaze" o liner sendo que o próprio peso da faca já é capaz de iniciar o corte. Vazar o liner quer dizer "degolar" ou seja, cortar não só o frontal, mas também o material base de apoio do conjunto que forma o sanduiche do material adesivo.
Por falar nisso, a faca deve ser capaz de cortar, sem "ferir" o liner o frontal (papel onde é feito a impressão, a etiqueta propriamente dita) e a cola (película de adesivo que forma o material adesivo de contato e pega).
Se não cortar estes dois elementos, ao ser retirado o esqueleto pode ser que a força do adesivo retire ou levante as etiquetas do liner causando inúmeros problemas, como os que comentei, por exemplo, na matéria de ruptura de papel.
Outro detalhe, se você tem fios (lâminas) da faca em imagens muito próximas, mais difícil é o corte, retirada de esqueleto e pressão a ser realizada sobre o material.
Tendo como base o que mencionei no parágrafo anterior pense numa cama feitas de pregos, onde uma quantidade grande de pregos, próximos uns dos outros, permitem ao "faquir" deitar sobre elas sem se ferir, por outro lado, se esses estiverem distantes e poucos e distribuídos na mesma área, perfuram o destemido praticante de yoga.
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