A Revisão é uma das etapas mais importantes após a impressão.
É na revisão que selecionamos o que pode ou não ser enviado para o cliente e também é a etapa onde montamos os rolos (bobinas ou rolinhos) nas medidas e dimensões do cliente.
O responsável por "escolher" o que vai ou não para o cliente é do revisor. O revisor, utiliza-se de sua visão atenta sobre o impresso que é desbobinado, refilado e rebobinado em outro lado da máquina para avaliar através de critérios informados pelo cliente e outros que levam em conta o encaixe, cores, falhas, emendas e outros defeitos de material ou impressão. Muitas vezes o uso de estroboscópicas e vídeo inspeção para auxiliarem na verificação da qualidade do impresso.
Há equipamentos como este na imagem acima que possuem sensores que identificam a falta de etiquetas em uma linha de impressos contínua. Havendo a falta de uma etiqueta o equipamento para e o operador poderá repor nesta falha uma etiqueta para não parar a linha de produção (etiquetagem automática) no cliente.
Revisar requer que o operador, além de treinado no equipamento, trabalhe com critérios e que leve o ser trabalho de análise muito a sério. Isso devido ao fato de que somente ele poderá dizer se um produto esta bom e pode seguir para o cliente. Mas também somente ele poderá evitar excessos na seleção, jogando produto em boas condições no lixo com o pretexto de estar executando seu trabalho com perfeição.
Em minhas consultorias e empresas por onde passei vi muito desperdício de material em boas condições que poderiam seguir para os clientes jogados no lixo. Uma empresa por onde passei, em análise no descarte (lixo) gerado pelo setor de revisão descobri algo em torno de 12,5% de etiquetas boas jogadas fora. Estas, se entregues ao cliente dentro da margem de aceite e negociação pré vende poderia gerar uma renda extra.
Outro fator a ser levando em conta, não foi somente o fato de ter jogado fora mas a avaliação de que foram produzidos a mais além da margem de quebra que em geral em gráficas é de 10% totalizando um uso desnecessário de 22,5% de matéria prima, hora máquina, tinta e energia.
Este é o cenário bom, o cenário ruim é quando temos, por insatisfação do operador o descarte de material bom para o lixo. Esta insatisfação esta ligada muitas vezes com, o salário, cargo, ambiente de trabalho ou outro fator que cabe ao setores de supervisão (gerência e lideres) juntamente com o RH (recursos humanos) descobrirem e tratarem o quanto antes. Muitas vezes um aumento de R$100,00 como bônus junto ao salário ou prêmios mensais para o mais participativos já minimizam este fator.
Pensem bem, muitas vezes dar este bônus é mais barato do que ter 50m² de material acabado em bom estado no lixo todos os meses.
Aconselhamos também que os equipamentos revisores estejam calibrados, com contametros aferidos e recursos de controle de tensão e corte longitudinais bem ajustados. Isto evita muitos problemas de imperfeição em rolos, que causam imagem negativa ao cliente e pior o envio de material a mais para o cliente (no caso de contadores descalibrados) ou a menos que leva a perda da credibilidade do cliente e até mesmo a sua evasão.
Bom dia.
ResponderExcluirSou Ivan e gostaria de testar o Galileo