Vou fazer meu primeiro orçamento de etiquetas, o preciso saber?
Olá, se você chegou até aqui e esta lendo esta matéria é porque você esta em dúvidas em quais são os principais pontos que deve considerar para gerar ou fazer um orçamento para produção de etiquetas ou até rótulos sem que fique no prejuízo ou que saia de forma positiva em relação ao empate nas vendas.
Sem demora vou dizer para você que existem alguns pontos a considerar e estes são considerados (ao menos por mim), constantes para a formação de um orçamento ou formação de preços.
Claro que, tipo de papel, adesivo, qual máquina vou usar, qual melhor horário para produção, se vou ter que investir em facas ou em porta clichês, são fatores que podem ser considerados variáveis, o ponto chave é que: para se fazer um etiqueta entende-se que preciso de papel, maquina, funcionário e um turno para realizar o trabalho, sistema de corte que inclui a faca e se impresso um tipo de clichê e tinta.
Mas o que esta sendo considerado aqui é que, para fazer um determinado produto preciso de certas coisas que são inerentes ao processo e não a sua qualidade, tipo ou marca.
Vamos pular a parte de prospecção e estratégias de venda para trazer o cliente para nossa empresa, isso vai ficar para um próximo post, focamos agora no que precisamos para fazer um orçamento (também não vou entrar em detalhes das fórmulas ou requisitos para elas, somente no que você precisa reunir de informações ok?!)
Na forma de um check list, vou detalhar quais são os principais dados que você tem que ter em mãos para começar o orçamento:
- TAMANHO DA ETIQUETA - largura e altura sempre em milímetro
- MONTAGEM LATERAL - aqui entendemos como o cliente quer receber, se em colunas (mais de uma, já que uma é um padrão) e se há espaço entre as etiquetas na largura (entre as colunas)
- QUANTIDADE - quantas etiquetas o cliente deseja comprar ou receber
- QUANTIDADE POR ROLINHOS - quantas etiquetas serão entregues em rolos/bobinas para o cliente - isso determina quantos tubetes serão necessários.
- PERIDIOCIDADE DE RECEBIMENTO - quando e quanto o cliente quer receber para o orçamento proposto, pois muitas vezes o pedido é grande mais de 1 milhão, mas o cliente quer em 10 entregas mensais de 100 mil cada.
- TIPO DE SUBSTRATO - qual o tipo de papel ou plástico (polímero como BOPP, PP, PE, Poliéster, Vinil, etc) o cliente pretende adquirir
- TIPO DE ADESIVO e aplicação - o adesivo é tão importante quanto o tipo de substrato, pois o adesivo é o meio pelo qual a fixação do substrato junto ao local de aplicação vai ocorrer e por quanto tempo. Lembre-se há adesivos próprios para uso em baixas temperatura, altas temperatura, em pneumáticos, em caixas corrugadas, para metais, removíveis etc.
- Se impressa, quantas cores e modelos - se a etiqueta for impressa quantas cores e modelos tem cada etiqueta. Isso pode ser o fator decisivo se vale ou não pegar um trabalho.
- Qual método de aplicação - se vai ser usado em aplicadores automáticos ou manualmente - isso é fundamental para que sua montagem e saída (rebobinamento na produção e desbobinamento no cliente sejam corretos, caso contrário terá um processo a mais na produção e seu custo aumenta).
- adquirir no mercado (ou ter o valor atualizado) da quantidade de substrato a ser usado
- custo estimado da faca ou dispositivo de corte para etiquetas, seu uso e amortização se possível utilização em mais de um cliente / trabalho - se faca especial e que só atenda o cliente deve-se levar em conta e a possibilidade de cobrar 100% este valor de aquisição do cliente
- porta clichês - se impresso existe na empresa? se não existe o custo de aquisição e/ou a possibilidade de usar um tamanho diferenciado mesmo que isso impactar nos custos e montagens de clichês e uso de dupla-face já que os custos de ferramentas (facas, porta clichês, engrenagens etc.), em geral tem valor muito mais elevado.
- custo dos clichês - se impresso - e de seu dupla face já considerando as trocas e modelos caso aplicado
- custo estimado da tinta por cor a ser utilizada - se impresso
- custo de hora máquina e estimativa do tempo de produção
- custo de tubetes e quantidade estimada para produção
- custo de hora máquina e estimativa de tempo para revisão e acabamento
- embalagem, quantidade e custo por unidade utilizada
- logística de armazenamento e entrega e custos operacionais destes
- comissão de vendedor - se você vendeu e há um intermediário que seja remunerado, como seu vendedor, pessoa comissionado ou website - neste momento deve incluir o valor ou porcentagem que ele em em relação a cada venda ou orçamento apresentado
- custo financeiro administrativo - seu dinheiro (em outros posts vou dar mais dicas de investimentos e custos financeiros administrativos), tem um custo para aquisição, quanto custa ele parado? quanto custa ele no banco para pegar e trabalhar? quanto ele rende pra você se aplicado?
- impostos - sim temos um sócio que nunca colabora com nada, mas todo mês vem como um Leão abocanhar sua parte sem dó nem piedade. E recentemente temos mais taxas, impostos, IOF, dentre todas as outras que oneram o custo de produção e preferimos investir o dinheiro na Bolsa de Valores (A famosa B3), dou mais dicas se você quiser blz? Aqui você tem que somar todos os impostos que são aplicados ao seu produto e região.
- A cereja do bolo, SUA MARGEM DE LUCRO, chegou a hora de colocar a porcentagem que você quer colocar no bolso como empresário, como empreendedor, por ter investido tudo isso: máquinas, equipamentos, contratação de pessoal, marketing etc., agora chegou a hora de valorizar seu investimento e esforço. Aqui o céu é o limite, assim como a disposição de pagar do cliente que é inversamente proporcional ao quanto você quer ganhar, então cuidado para não ficar fora demais do mercado e da realidade sonhando com algo impossível como 100% de lucro sobre a venda, isso não existe nos dias de hoje. Se existir me conta que eu também começo a usar o mesmo método 😁
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