quarta-feira, 25 de março de 2020

Em tempos de Pandemia

Como vou sobreviver depois da quarentena?
Esta é a pergunta que não só empregados estão fazendo mas que os empresários estão perdendo o sono.
Honrar salários, manter os empregos dos colaboradores, ter o produto, manter pagamento de fornecedores é um desafio quase que diário quando tudo esta ok, mas com uma “ordem” de não se locomover e de tudo “ficar fechado” a coisa muda de figura para pior!
Ao fim destes próximos 60 dias eu diria, como já ouvi comentários, que haverá mais falidos que falecidos.
Todos estão pensando na saúde, claro preservar a vida é um dever de todos e a prioridade no momento, mas temos que pensar, os governantes, empresas fornecedoras de serviços como água, luz, telefone – comunicação – e as empresas de créditos, nestes casos os bancos, em dar o fôlego necessário para nós, pequenos e médios empresários que temos pouco ou nenhum recurso ou reserva para crises. Afinal, nunca nos últimos 100 anos passamos por uma crise de tamanho e estrago tão grande.
Eu sou um consumidor insaciável de documentários, e a II Grande Guerra não limitou tanto e fechou tantas fronteiras quanto esta minúscula ameaça de menos de 400 a 500 nanômetros isso quer dizer que ele é bem pequeno, ou seja, é metade de um micron, pequeno né?
Mas o estrago dele é incalculável ainda, não só no Brasil, mas em âmbito mundial. Nunca mais seremos os mesmos depois desta crise. Países serão mais rigorosos para entradas de alimentos e pessoas, produtos e relações comerciais serão revistas, contato pessoal e cumprimentos serão limitados a um “olá” a distância e redes sociais, aplicativos de vendas e comércio eletrônico ganharam destaques. Profissionais de informática serão mais valorizados, segurança de redes mais necessárias, pagamentos online ganharão mais e mais adeptos e usuários e o sistema de fraudes nestes processos serão destaques após essa crise momentânea.
Serviços de entrega e delivery nunca ganharam tanto destaque e tiveram suas ações e valor tão reconhecidos nestes últimos dias. O hábito de comer e confraternizar deu lugar ao se isolar e orar. A cervejinha das sextas no barzinho do Arlindo, deu lugar ao chá em frente aos noticiários.
Mas, a crise vai passar, e para enfrentar precisamos nos ajudar. Devemos, seguir o exemplo dos Americanos, que em tempos de crise baixam os juros, dão prazos maiores para pagar, abrem mão de lucros altos e matem o mínimo para continuar vendendo, abastecendo e fornecendo.
Vamos dar as mãos agora, virtualmente no conscientização de que temos que baixar um pouco os preços. Ao fim desta crise muitos estarão sem emprego, sem dinheiro, sem crédito (cartões estourados) e sem perspectiva de ganhos e isso se tornará um caos para todos.
Vamos já, hoje, baixar o máximo que pudermos nossos preços, limitar a quantidade de produtos Essenciais para os compradores, para que todos possam ter acesso e comprarem também produtos de primeira necessidade, limpeza e higiêne. Não sejamos egoistas, mesquinhos e imbecis ao ponto de achar que se eu tiver mais que você estarei protegido ou não vou pegar essa por….ra ai… esqueçam isso, o tempo é de dividir para que tenhamos o que colher ou de quem comprar ou para quem vender no futuro.
Pensem nisso, é hora de baixar preços, retirar os juros, dar prazos maiores, não só nós cidadãos temos que fazer isso, mas você empresário, bancos, governo, fornecedor e prestador de serviço. Vamos vender ao preço de custo com o mínimo de lucro, vamos manter tudo funcionando e assim sairemos desta guerra com o mínimo de baixas tanto por óbito quanto por falência.
Fica dada ai minha sugestão.
Boa sorte a todos.

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