Nesta aula vamos ver como é uma impressora flexográfica típica de tambor central para a conversão de rótulos e etiquetas.
Este tipo de estrutura esta presente a anos e pode ser vista tanto em máquinas de bancada, que são montadas em mesas feitas de metalon, um tipo de tubo de aço e uma base de madeira onde a estrutura da máquina esta apoiada e em máquinas monobloco ou de plataforma onde a máquina é feita de uma única estrutura unindo o seu chassi e as plataforma que forma a base no solo.
Vamos nos ater a imagem de uma máquina de plataforma por ser um pouco mais completa e também mais estável.
A imagem acima mostra um equipamento flexo construída com estrutura de chapa de aço usinada onde são montados as peças, partes e acessórios que compõe a máquina.
Vejamos agora quais são elas:
- 0A chassi da máquina fabricado em chapa de aço
- 0B pés niveladores e anti-vibração permitem alinhamento e nivelamento da máquina e elimina a vibração
- 1 Desbobinador expansivo pneumático com 76mm (3”)
- 2 guia de material rotativa permite alinhamento e tensionamento do material
- 3 guia de material com batente alinha e mantém tensão com batente lateral para evitar que o material sofra desvios laterais
- 4 alimentador ou infeed rolo de borracha que prende o substrato junto ao tambor central, mantendo tensão e alinhamento
- 5 grupos impressores dispostos ao redor do tambor central (6) tem sua contagem em sentido horário (o tambor central roda no sentido dos ponteiros do relógio neste equipamento), sendo este o 1º.
- 7 Painel de comando encontramos as chaves de ligar motor, estufas e secagem entre cores, parada, emergência, contametros e variador de velocidade.
- 8 a 5º cor de impressão, usada para aplicação de verniz UV. Note que está fora do tambor central necessitando de um contra pressão de tamanho menor e exclusivo (9).
- 9 contra pressão da unidade extra. Tem o mesmo efeito que o tambor central.
- 10 unidade de cura UV. - unidade da lâmpada
- 10A transformadores do UV. - unidade responsável por alimentar a lâmpada com tensão e carga suficiente para seu funcionamento
- 10B Exaustor da lâmpada UV. - devido a geração de Ozônio 2 pela ionização do ar quando a lâmpada é ligada e também para resfriar a lâmpada temos este sistema integrado.
- 11 estufa de secagem final sistema de secagem final com ventilação forçada de ar quente
- 12 unidade de corte também chamada de gaiola de corte, este modelo possui dois estágios, ou seja, possibilita o uso de duas facas simultâneas.
- 13 retirador de esqueleto rebobinador de material cortado descartado, chamado de esqueleto ou desperdício.
- 14 corte longitudinal rotativo corta o material no sentido do comprimento através do uso de lâminas no formato de discos rotativos.
- 15 guias de saída guias que cumprem o papel de alinhamento e tensionamento na saída do material antes do rebobinamento.
- 16 rebobinador de final ou rebobinador de material acabado. Neste rebobinador recolhemos o material acabado e pronto para ser utilizado em outras etapas ou entregue ao cliente.
Recordando, as máquinas Tambor Central também podem ser chamadas de TC ou sistema Satélite. A ilustração abaixo reforça o conceito de um equipamento tambor central e como normalmente estão dispostos os outros cilindros e rolos que completam o sistema.
Com isso chegamos ao fim de mais esta Aula resumida sobre a descrição do equipamento flexográfico, em nosso próximo encontro falaremos de cada uma das partes acima mencionadas e suas características.
Esta gostando de nossas abordagens (mesmo que resumidas) sobre flexografia de banda estreita? Se sim, deixe seus comentários e sugestões.
Mas se você precisa de um curso ou treinamento mais amplo, detalhado e voltado a sua empresa e produto entre em contato que posso dimensionar algo especial para você e sua equipe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário