Em nossas aulas anteriores falamos das características básicas de impressoras flexográficas. Nesta aula no entanto faremos então sobre os tipos de máquinas começando pelas Tambor Central, TC ou Sistema Satélite.
Dentre as inúmeras configurações existentes de máquinas flexográficas na atualidade as impressoras TC se destacam não só em banda larga mas também em banda estreita.
Existem alguns motivos para isso, apesar de não parecer estas máquinas são mais fáceis de serem construídas e são menos "sensíveis" a desalinhamentos e a tolerâncias de fabricação. Em outras palavras possuem maior "benevolência" a falhas de projeto, montagens e a desvios no alinhamento.
Por isso o Sistema Satélite ou tambor central é largamente utilizado em todos os 4 cantos do globo.
Este tipo de máquina é bem fácil de ser identificado, olhando para ela verá um grande cilindro ou tambor geralmente ao centro da máquina e ao redor do qual existem distribuídos os grupos impressores que podem variar de 01 até 10 cores.
Mas, nos equipamentos de produção de rótulos e etiquetas o mais comum são máquinas com de 03 a 6 cores sendo que grande parte das máquinas fabricadas até a década de 90 possui de 03 a 04 cores (grupos impressores).
Uma das vantagens das impressoras TC em relação a impressoras modulares ou Stack (veremos estas impressoras em outro momento de nosso curso) que é a estabilidade que ela proporciona ao substrato ao estiramento e no registro lateral e longitudinal. Quando bem regulada e ajustada os desvios são bem menores que em modulares, minimizando a intervenção do operador para corrigir estes desvios. Em outras palavras esta vantagem das TC de não deixarem que o material estire (estique) entre um grupo e outro mantém melhor estabilidade no encaixe longitudinal.
A próxima figura mostra uma impressora tambor central de banda estreita com 4 grupos impressores no tambor central e mais um grupo impressor de acabamento U.V. (ultravioleta).
As impressoras TC no entanto possuem algumas limitações, uma das quais é a distância entre os grupos impressores limitando o sistema de secagem e dificultando ajustes pelo operador devido a limitação de espaço tornando tudo muito "apertado".
A construção do tambor central deve seguir normas rígidas e ser balanceado tanto dinâmica como estaticamente para se obter bons resultados, além é claro deve possuir uma superfície muito bem polida ou usinada para permitir boa qualidade de impressão e registro.
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