baquelite e clichê borracha |
Um leitor, da nova geração de impressores flexográficos, me perguntou se sempre foi usado dupla face para colar clichês.
Não, o dupla face com a tecnologia que hoje ele tem é coisa recente, os tão famosos dupla face acolchoado de 0,38mm de espessura e mais recente ainda a escolha de densidade para a fita para cada tipo de trabalho é coisa de uns 25 anos pra cá e hoje esta realidade esta em quase todas as empresas.
Com algumas exceções usa-se ainda dupla face de tecido, conhecido como "esparadrapo" em algumas empresas para trabalhos mais "brutos" e simples e até o dupla face de papel.Mas nos primórdios da flexografia usava-se cola benzina e até cola de sapateiro (cola de contato) diretamente no cilindro porta clichê e no verso dos clichês que eram feitos de borracha vulcanizada.
Antiga máquina flexo |
A evolução ocorreu quando a oferta de, primeiro os dupla faces de papel surgiram e posteriormente os de tecido, seus custos também se tornaram mais atrativos e a facilidade de uso e agilidade no processo compensava os valores a mais pagos por esta tecnologia.
Outro ponto forte que levou a evolução das fitas dupla face foi a estabilidade dimensional em toda sua extensão, mesmo os de papel e tecido são muito mais estáveis em sua espessura ao logo de uma área do que a aplicação de cola sobre um cilindro seja com os dedos, espátula, pincel ou outra coisa qualquer.
Anos depois, em busca de maior qualidade e profissionalismo tanto do produto quanto do setor surgiram em pesquisas e avanços tecnológicos os dupla faces acolchoados.
Claro que esta tecnologia tem seu custo (ou preço se preferir), mas por trás deste custo estão muitos estudos, um produto confiável e especialmente desenvolvido para os resultados de qualidade tanto de fixação (seu primeiro objetivo) quanto de reprodução gráfica de uma imagem, texto ou traços.
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