A secagem final é muito simples, chega a ser ”cômica” a forma como muitos fabricantes tratam este sistema. Alguns colocam somente uma pequena caixa metálica com um soprador do tipo ”ventoinha” e chama isso de secagem. Uma secagem básica consiste em uma estufa que possui maior capacidade de sopro que as secagem entre cores e, uma área também maior. Isto permite que a tinta elimine totalmente os solventes ficando curada* para o rebobinamento.
Boas estufas devem possuir controle de temperatura que poderá ser regulada bem como a intensidade do ar soprado. Não dispensa muita manutenção, somente limpeza periódica com pano e solvente da tinta (certifique-se que o equipamento e sistema de sopro / temperatura estejam desligados para efetuar a limpeza). O interior da unidade deve ser revestido de material isolante térmico, para evitar que a chapa se aqueça e venha a dissipar o calor sobre os grupos impressores, substrato, partes da máquina ou mesmo ”queimem” o operador. Seu interior poderá ser acessado (dependendo do modelo) por aberturas e/ou portas localizadas na frente ou lateral das unidades. A ilustração demostra um modelo de secagem final por sopro de ar com porta na face frontal.
* ao contrário do que normalmente se pensa, a tinta não seca, ela cura, esta cura ocorre pela solidificação das resinas e vernizes e evaporação (eliminação e também em alguns casos absorção pelo substrato) do solvente residual da tinta.
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