Nossa aula anterior demos uma pequena demonstração do que pode ser impresso ou fabricado pelo processo flexografico.
Uma coisa que eu não comentei foi que a flexografia, diferentemente de outros processos de impressão é bem completo e, com uma única máquina (no caso de banda estreita) é possível realizar o trabalho do começo ao fim.
Vou explicar, imagine que você tem um rótulo para fazer e digamos que já comprou o papel cortado na medida, com um único equipamento flexográfico (impressora) você será capaz de imprimir, cortar, rebobinar e revisar em uma única etapa não necessariamente precisando de outros equipamentos.
Claro que isso seria contraproducente, mas é possível.
Mas vamos lá, os equipamentos flexográficos são em sua grande parte máquinas rotativas alimentadas por bobinas (seja ela de papel, películas plásticas ou outro material compatível com a engenharia da máquina e insumos claro).
Isso quer dizer que os produtos que serão impressos são fornecidos em bobinas (rolos). Você pode fazer a analogia de um rolo de material impresso com um rolo de papel higiênico, aquele formato de um tubete de papel sobre ele enrolado o material é o que chamamos de bobinas.
Dito isso, e com exceção de algumas máquinas de impressão de corrugado (papelão ondulado) que é alimentado por chapas (folhas de papelão), as máquinas flexográficas possuem controle de alimentação, para que o papel de bobina entre em máquina de forma controlada e tensionada (esticado sem romper) e estes controles podem ser manuais ou automáticos.
Logo após esse mecanismo que alimenta a máquina com o substrato vem os grupos impressores (onde realmente acontece a "pintura" do papel), e na sequência a estação de acabamento (corte ou troquelado) e rebobinamento.
Algumas máquinas permitem após a impressão e acabamento, na saída, em vez de rebobinar ou enrolar em rolos o material impresso ele faz a saída em folhas ou até sanfonado (dobrados).
Então resumindo (como neste curso tudo será bem resumido mas suficiente para você se dar bem em flexografia), um equipamentos flexográfico é formado por:
- entrada - alimentação;
- grupos impressores - impressão um para cada cor, vamos explicar isso mais tarde;
- troquelado ou acabamento - onde se faz o corte das etiquetas;
- saída que pode ser:
- rebobinamento (volta a formar um rolo com o material agora impresso e cortado);
- corte em folhas ou sheeter;
- sanfonador ou fanfold
Esta é a definição mais simples possível para uma máquina flexográfica.
Mas e se for banda larga?
As máquinas banda larga já dependem mais de outros equipamentos para realizarem o trabalho todo. Em geral as impressoras banda larga somente desbobinam (alimentação), imprimem (grupos impressores) e rebobinam (saída) não possuem acabamentos como troquelado e cortadores de folhas ou ainda sanfonadores.
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