Olá, estamos inaugurando com esta Aula 01 nosso curso intensivo (básico e teórico), sobre flexografia de banda estreita (mas pode ser aplicado reservando as devidas proporções para banda larga também).
O curso tem o objetivo de ser com pouco texto, explicações simples e curtas (na medida do possível), relacionados aos assuntos teóricos mais importantes da flexografia e produção de rótulos, etiquetas e tags adesivos ou não.
Então vamos deixar de "lero-lero" e vamos para a definição.
Mas o que é flexografia afinal?
Falar de um processo de impressão sem definir o que é ele ou para que serve não é um bom começo. Eu sempre ao entrevistar candidatos para a vaga de operadores ou mesmo para trabalhar com arte (designer) para flexo e até para alguns vendedores eu faço esta pergunta: Você saber o que é flexografia? Defina para mim em poucas palavras?
Bem, se o candidato para a vaga de impressor não souber definir, mesmo com palavras deles o que é flexografia ou para que serve, ele não serve concordam?
Então vamos nos preparar para uma possível pergunta dessas que pode ser feita em sua entrevista de emprego, o que é Flexografia?
Flexografia é um processo de impressão gráfica, rotativa ou semi-rotativa que utiliza chapas de impressão (clichês), flexíveis e tintas líquida para impressão de virtualmente qualquer substrato.
Esta é a definição mais simples que se pode ter da flexografia.
Ainda podemos acrescentar que:
- as máquinas flexográficas são rotativas ou cilíndricas;
- as chapas de impressão, chamadas de clichês são relevográficas, ou seja, áreas em alto relevo onde são formadas imagens e texto (grafismos);
- tintas líquidas a base ou solúveis em diversos tipos de solventes como:
- tintas solúveis em água (base de água);
- tintas solúveis em álcool (base de álcool);
- tintas solúveis em solventes (base solventes - mistura de diversas substâncias como acetona, álcool, etileno glicol, propileno glicol, tolueno, etc.);
- tintas bi-componentes como as tintas reagentes a UV (ultravioleta).
- os substratos podem ser:
- papéis dos mais diversos adesivados ou não;
- películas plásticas como BOPP (polipropileno bi-orientado), PE (polietileno), PVC, Poliéster, PET, etc.;
- tecidos como cetim, nylon, etc;
- materiais sintéticos em geral.
- os substratos podem ser:
- flexíveis;
- semi-rígidos ou ainda
- rígidos (caso de chapas de corrugado - papelão ondulado).
Um pouco de história:
Não sabemos ao certo quando surgiu a flexografia. Os ingleses dizem ter documentado o seu início ao fim do século XVIII (século 18), mas alguns registros mostram que a flexografia já era usada por volta de 1860 nos Estados Unidos.
As tintas da época eram simples corantes de anilina dissolvidos em álcool com pouca ou nenhuma resina para dar ancoragem, por isso que durante muito tempo a flexografia (até meados de 1950), era conhecida como "impressão anilina".
O nome flexografia no entanto foi adotado a partir de 1952 no 14° Fórum do Instituto de Embalagens também nos EUA.
A flexografia até não muitos anos atrás era considerado com um processo de impressão inferior de baixa qualidade e voltado para produtos que não necessitavam de "beleza" como sacos de ráfia, sacos de padaria e pequenas etiquetas a 3 cores.
Hoje no entanto a qualidade e aplicabilidade da flexografia é quase que incontável, pois podemos ter desde rótulos multicoloridos com imagens, fotos e aplicação de acabamentos como hot-stamping (douração), cortes especiais e estruturas diferenciadas como etiquetas no formato de rótulos bula, tintas regentes que dão autenticidade ao produto, impressão no adesivo para eliminar o uso de contra rótulo e tantas outras características inovadoras feitas em um só equipamento e em uma só etapa com a flexografia.
Por hoje é só, nós nos encontraremos na próxima semana para mais uma aula, (dia 10/11/21).
Mas se você quer um curso mais completo e abrangente escrito e ministrado para sua empresa e necessidade entre em contato.
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