Garoto pergunta por que não dão um emprego ao pai dele na Crise de 1929 nos EUA |
Nestes tempos em que “todos” estão em suas casas, alguns
empresários e microempresários do setor me perguntaram o que eu
achava do futuro das empresas flexo de pequeno e médio porte ao fim
do previsto, veja disse previsto, fim da pandemia sobre a reclusão e
os decretos impostos por municípios, estados e pelo governo em
geral.
Bom vamos lá. Antes de mais nada é bom lembrar que nós Brasileiros
em geral não temos o hábito de fazer um “pé de meia”, ou seja,
uma reserva para os tempos difíceis, isso inclusive é bíblico,
esta inclusive em Gênesis 41 onde, segundo esta escrito durante 7
anos teremos riquesas, fortunas, colheitas maravilhosas, fartura por
assim dizer e nos 7 anos seguintes a coisa inverte. Ainda baseado
nesta escritura o Faraó (governante) foi aconselhado a guardar,
poupar, estocar alimentos, bens etc para que a população não
passa-se fome…
Deixemos a Teologia de lado e vamos aos fatos, de mesma forma e
seguindo esta linha de raciocínio já deu para perceber que nós,
governantes, empresários e o próprio cidadão empregado registrado
ou informal não fizemos esta prevenção.
Todos estão contando com um “milagre” e achando que as contas
não vão chegar, todos acreditando que os cartões de crédito serão
ilimitados, mas uma hora, por mais vantagens seremos cobrados disso.
Fornecedores não tem planejamento para alta demanda em tempos
normais imagine agora com essa procura frenética e descabida por
produtos essenciais.
Eu diria que pela falta de planejamento, estrutura e principalmente
apoio das instituições e pelos grande exageros criados e pânico
descontrolado e uma preocupação incontrolável de ser sempre
oposição mais de 40% das pequenas e médias empresas não
aguentaram manter suas estruturas e vão quebrar ou ter que reduzir
sua produção, estratégia e quadro de funcionários em mais de 50%.
Haverá, a meu ver, uma redução de mais de 35% nos empregos, 20% na
oferta de produtos priorização e seleção de quem receberá os
insumos e produtos de fornecedores (seleção de clientes e
vendedores escolhendo para quem vender e por quanto) e um aumento nos
valores e taxas de produtos, juros e prazos menores para pagar em
pelo menos 15%.
Nos EUA o governo baixa os juros e aumenta os prazos de e para
pagamento de dívidas e contas, aqui os bancos já falaram em aumento
de juros e diminuição de prazos… Será que eles não entenderam
que NÃO TERÁ MAIS DINHEIRO, EMPREGOS E ATÉ EMPRESAS DEIXARÃO DE
EXISTIR APÓS 60 OU 90 DIAS?
Eu tenho uma filosofia que é: “Melhor receber alguma coisa, do que
quebrar o cliente e não receber nada!”.
Não precisa tirar os juros, mas coloque em condições justas e
aceitáveis, 2% por exemplo que é um excelente negócio. Não é
para perdoar ou esquecer as dívidas que temos, mas é para
flexibilizar, sem juros e com prazos revistos para que tenhamos
fôlego.
E para o governo, não fazer como o Governo de um dito partido que
pegou o BNDES e fez obras na África, Cuba, etc… invistam no
Brasil, nas pequenas empresas, facilitem o capital de giro ao final
desta peste global. Criem microcréditos para pequenas e médias
empresas para ao menos garantirem salários pelos próximos 180 dias.
E avaliem não parar tudo de uma vez, façam rodízio, de
funcionamento, um dia vai um grupo trabalhar, no outro dia este grupo
fica em casa e vai outro grupo, assim nada para e mantemos a
quarentena controlada.
A falta de atividade, o marasmo, a falta de caminhadas nos parques
também mata, o tédio o stress de não fazer nada, de não ser
produtivo e a preocupação de VOU TER PARA ONDE VOLTAR OU VOU TER
COMO PAGAR no final também será motivo de mortes… Em 1929 os EUA
viveram a grande depressão, se continuar sem planejamento as coisas
como estão sendo feita teremos muitos suicídios aqui também.
Essa é minha opinião.
Fato histórico:
A Grande Depressão, também conhecida como Crise de 1929, foi uma
grande depressão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao
longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial.
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