terça-feira, 1 de abril de 2025

Componentes discretos ou alta tecnologia, o que realmente precisamos em nossas máquinas?

 


Fabricar máquinas é uma arte. Mas não é uma arte isolada que dependa de algum talento nato como a gente vê em Picasso, Michelangelo ou Da Vinci.

Outas técnicas são necessárias como conhecimento de engenharia mecânica e elétrica em alguns casos pneumática e até hidráulica. O estado da arte como designer claro que é a cereja do bolo em um equipamento para que ele se torne funcional e bonito ao mesmo tempo, com linhas futuristas que lembram até um complemento da Millennium Falcon do comandante Han Solo de Star Wars.

Tendo como parâmetro a dita nave da franquia de George Lucas (Disney), a complexidade em eletrônica e elementos eletromecânicos se tornam realmente necessários em nossos equipamentos de impressão flexográfica?

Tudo depende do que você pretende fazer com a máquina e principalmente do quanto esta disposto a pagar.

Se o seu objetivo é fazer etiquetas para atender o mercado de etiquetas para marketplaces como as já famosas 40x25mm e 100x150mm em papel térmico, uma troqueladora, que tenha uma estação de corte, um eixo rebobinador de 1" (uma polegada), controladas com um inversor de frequência movidas com um motor de 1CV (um cavalo) e um contador de metragens é suficiente para que, sem muito treinamento ou preparo técnico você em alguns minutos já seja um convertedor de etiquetas capaz até de ser membro da ABIEA (Associação Brasileira das Indústrias de Rótulos e Etiquetas Adesivas).

Agora se seu objetivo é produzir rótulos a 5 cores, com laminação, dobras especiais no estilo bula, delaminação e impressão sobre o adesivo, cortes e perfurações especiais, a descrição mecânica e elétrica da troqueladora não seriam possíveis.


Quanto maior a complexidade do trabalho que deseja produzir com sua máquina, tanto maior será a quantidade de acessórios e dispositivos mecânicos, eletrônicos, pneumáticos e de controles que serão necessários para a conversão de uma simples bobina de papel couchê adesivado em um rótulo multicor com alto valor agregado que será utilizado como complemento visual na decisão ou não da compra por parte do cliente que observa o produto em uma vitrine.

E ai que esta a questão que reflete o título deste post: Qual tecnologia devemos utilizar, componentes discretos ou equipamentos sofisticados informatizados na fabricação de nossas máquinas?

Antes porém de falar qual devemos utilizar devemos considerar uma outra questão, a localidade que estas máquinas vão operar. 

Máquinas extremamente sofisticadas precisam de pelo menos duas coisas:

  1. uma equipe de profissionais para operar (rodar a máquina) treinada e experiente
  2. uma equipe de manutenção e suporte de peças a uma distância considerável para minimizar tempo e custos de deslocamento

Claro que com a facilidade das compras online, das logísticas de entregas, morar na Cabeça do Cachorro no extremo noroeste do Brasil permite que mesmo que você não tenha uma loja especializada em equipamentos eletrônicos ou uma equipe próxima em sua região, você consiga adquirir uma peça de reposição paralela ou mesmo de um fornecedor em um tempo relativamente curto. 

Este tempo mesmo que menor hoje por conta deste fator existe e é muito maior que algumas horas, podendo ser de dias e até semanas. 

Já se as máquinas utilizam equipamentos discretos, que são equipamentos eletromecânicos mais simples como relés, contatoras, inversores de fabricação e programação mais simplificadas, a aquisição destas peças e partes assim como encontrar algum profissional que possa fazer esta manutenção é muito mais simples.

Mas nada é difícil ou impossível se você tem um bom "caixa". Se você tem uma empresa com uma excelente saúde financeira e consegue, com o investimento realizado, agregar valor a seu produto e assim obter lucro nas vendas destes produtos, convertidos, fabricados ou processados por estas máquinas mais sofisticadas e repletas de CLPs e tecnologia embarcada, não importa onde esteja, até mesmo no Alasca vai conseguir se sair bem.


O que realmente precisamos são de equipamentos e tecnologias mínimas para que a máquina possa operar sem paradas ou ocorrências, sejam simples de entender pelos operadores e técnicos de manutenção e possam ser, se necessário, serem substituídas facilmente sem que as intervenções para manutenção impactem de forma negativa ou prejudicial ao planejamento de produção. 

E como saber o que precisamos e qual máquina adquirir baseado nestes parâmetros?

Claro que o primeiro fator já dito é o que se deseja fazer e baseado nisso vem a segunda pergunta, quanto podemos ou temos para gastar. Depois, necessitamos avaliar onde esta máquina será montada e quais outros investimentos temos que fazer em peças de reposição de estoque, de equipe de manutenção e treinamento para elas, equipe para operar a máquina, condições de alimentação de energia, linha de ar, hidráulica, climatização e demais condições de montagem e operação.

Não devemos esquecer que certas máquinas precisam ser montadas e tem entrega técnica que requer planejamento, logística para acomodação dos técnicos das empresas que montam estas máquinas, estadia de hotel, passagens e transporte da máquina e de toda equipe, em alguns casos até pedreiros são necessários para reforço do piso ou abertura de portas para entrar com as partes das máquinas.

Então não existe uma resposta que seja devemos investir em alta tecnologia ou devemos nos esquivar delas, o que deve existir é uma análise da situação em que nos encontramos e o que queremos com o investimento que fazemos e quanto estamos dispostos a nos adaptar para que o que for adquirido realmente atenda ao que foi planejado.


segunda-feira, 17 de março de 2025

Construção de máquinas, aço, alumínio ou materiais compostos, o que usar?


Muitas máquina e equipamentos foram fabricados ao logo dos anos e, sem medo de errar, grande parte deles utilizou o aço ou comumente chamado ferro em sua fabricação estrutural e de peças.
O aço sem dúvida, mesmo na atualidade, é o material mais abundante e barato para construção mecânica e até para construção civil que podemos dispor se queremos estabilidade, resistência podendo inclusive ser moldado forjado, curvado e dobrado.
Podemos usinar o aço dando-lhe outras formas, fundir fazendo o aço líquido fluir para moldes criando peças geometricamente complexas, combinar com outros materiais adicionando outros metais e carbono conferindo resistência, dureza, brilho, condutividade etc.
Mas o precisa ser protegido contra oxidação, a famosa ferrugem. O aço em contato com certos meios como água salgada, salinidade do suor das mãos, alguns tipos de químicos ácidos ou mesmo básicos aceleram a oxidação e a degradação do material. A esta proteção chamamos de pintura e esta pintura ao longo do tempo deve ser renovada (refeita) para garantir esta proteção.

Unir duas chapas de aço também é bem fácil. Rebites, dobras e encaixes, parafusos e soldagem são os métodos que podemos fixar uma placa na outra. Roscas, furos e dobras são feitas com certa facilidade e suportam grandes esforços de tração e compressão.
No entanto, o aço é pesado e muitas vezes não muito apropriado para certas partes, dai que os engenheiros de materiais, projetistas e fabricantes buscaram outras soluções para construção de máquinas, que a princípio podem não parecerem econômicas ou mais baratas, mas no decorrer do processo de fabricação e do uso do equipamento acabam por mostrar sua eficiência e economia.
Dentre estes materiais estão o Alumínio e os materiais compostos como a fibra de vidro, fibra de carbono e até o plástico injetado.

O alumínio é leve, fácil de usinar (mais macio que o aço), permite peças de formas orgânicas por modelagem, prensagem a frio ou fundição, permite furos e roscas que podem ser utilizados para fixação de eixos, mancais e partes com muita resistência e são menos suscetíveis a corrosão oriunda de contato com locais úmidos, água salgada, salinidade do suor do operador, solventes e intempéries. Por outro lado também são atacados por alguns produtos químicos como ácidos e bases correndo e se desfazendo rapidamente se comparado com o aço.
Seu custo, de 4 a 6 vezes mais caro que o aço, é um fator limitante ao uso do alumínio, por outro lado em muitas partes da construção o alumínio dispensa pintura, por exemplo, como parte estruturante de uma chassi de máquina, manípulos ou laterais de equipamentos. Pintar o alumínio também não é muito fácil devido suas características químico/físicas que não deixam a tinta comum aderir a ele facilmente (a tinta descasca e se desprende com certa facilidade) por isso quando queremos alguma cor no alumínio optamos pela anodização. Claro que existem outras formas de pintar e proteger o alumínio com tintas e processos especiais.
Já os materiais compostos, apesar da falsa impressão de resistência e da fragilidade que se pensa ter, são facilmente moldados em virtualmente qualquer formato por moldes de prensagem, injeção ou laminação. São indicados para fabricação de caixas, laterais, tampas, painéis, proteções, elementos estéticos e até alguns estruturais devido a sua maleabilidade na fabricação, por aceitarem certo grau de deformação e sua resiliência e por ser leves e não suscetíveis a oxidação.

A fibra de carbono e o kevlar são até muito mais resistentes que o aço. Em certas composições a mesma peça considerando espessura e dimensão é de 5 a 8 vezes mais resistente que as mesmas peças fabricadas em aço.
Mas, uma peça de material composto não poderia servir (em minha análise sem que impactasse demasiadamente no orçamento de construção da máquina), para fabricar uma lateral ou chassi de máquina.
Mas, dependendo da estrutura e da aplicação são fundamentais e até o mais indicado, a exemplo temos a estrutura da construção de um casco de veleiros de alta performance. Eles utilizam fibra de carbono por ser mais leve, resistente e facilmente moldável.

Misturar diversos materiais na construção de uma máquina é o que os projetistas podem lhe oferecer de melhor, aliados a estas tecnologias de materiais e um bom projeto é possível obter um equipamento leve, funcional, resistentes, produtivo e esteticamente mais harmônico, porque não dizer bonito se comprado a equipamentos feito utilizando-se de um único material e tecnologia.
Conclusão, materiais diversos e compostos em um projeto bem organizado permite uma máquina leve, resistente e funcional. Aço nos chassis, alumínio em manípulos e algumas peças estruturais e materiais compostos como fibra de carbono em painéis e fibra de vibro em tampas e proteções. Temos o plástico também, que pode muito bem ser utilizado em alguns knobs, alavancas, volantes e "passa cabos", além de cases estanque para guardar ferramentas ou proteger componentes eletrônicos.
Para mais detalhes de construção de máquinas ou querendo consultoria para sua empresa entre em contato: flexonews.br@gmail.com 

sexta-feira, 14 de março de 2025

Desafia, construa sua rebobinadeira, Aula I13

 


É possível substituir peças usinadas ou até mesmo compradas por peças e partes criadas e fabricadas a partir de impressoras 3D?

Vamos lá, em muitos casos e em especial no uso de prototipagem o uso de impressoras 3D de filamento FDM são indicadas e até muito práticas, reduzindo não só os custos mas também um monte de burocracias e horas de espera para a produção de uma peça fabricada de e a partir de processos convencionais.

Claro que o uso de peças fabricas com PET, ABS, Nylon ou mesmo PLA para uma impressora comercial e de uso contínuo pode não ser a melhor e mais perfeita escolha por muitos motivos.

Mas, no que tange o uso por exemplo para manípulos de regulagem onde a incidência de força aplicada e frequência de uso é pequena, sim, estas peças poderiam substituir peças comercias e até usinadas
nos processos tradicionais com muita eficiência.

Você deve somente escolher o tipo de material mais correto para a aplicação, o preenchimento, espessura das paredes e proceder os demais ajustes e configurações para que a peça tenha a aparência e resistências necessária que o projeto pede.

Até alguns mancais e guias de eixos, por exemplo, podem ser feitas em impressoras 3D sem perda significativa de qualidade e precisão.

Mas, se você vai utilizar a impressora 3D para criar caixas de painéis por exemplo, cases para seus equipamentos eletrônicos como contadores, microcontroladores ou até para acondicionar alguma luz ou componentes a impressora 3D é uma grande aliada permitindo um alto e sofisticado grau de personalização destes "cases" que se encaixarão perfeitamente e acompanhando o designer de sua máquina ou equipamento, impossível em peças e partes comerciais.

O custo no entanto, para pequenas tiragens é insignificante, mesmo quando você opta por um preenchimento de mais de 70% em peças de formatos próximos ao dos limites da mesa da impressora. O filamento por quilo fica na ordem de US$20,00 (algo próximo a R$110,00 quando escrevo este texto).

Por outro lado, se você tem uma tiragem ou produção em linha de diversas peças, devido ao tempo de plotar que pode, dependendo das dimensões e preenchimento, superar dezenas de horas isso pode ser um fator negativo para a escolha deste processo. 

Não é raro peças levarem mais de 40 horas para serem totalmente impressas e também não é impossível que uma falha na alimentação do filamento, falta de energia ou outro fator danifique a peça quase no final de sua fabricação, o que leva, em certos casos a perda total do objeto e reinicio de todo o processo.

Por este motivo que não usamos 100% desta tecnologia para produtos de linha, mas é uma excelente ferramenta para prototipagem (principalmente para isso) e para pequenas tiragens ou montagens hobbystas.

Quer mais detalhes?

Precisa de consultoria no desenvolvimento e fabricação de suas peças, máquinas ou para sua equipe de impressão?

Chame no meu email: flexonews.br@gmail.com 

segunda-feira, 3 de março de 2025

Desafio Construa sua rebobinadeira, aula IF01

 


Olá como estão todos os que acompanham o blog em especial este curso construa sua rebobinadeira do zero.

Já temos ai um mês e alguns dias que estamos publicando diariamente os conteúdos de construção de sua rebobinadeira, desenhos, dicas e como proceder em cada etapa.

Porém, como comentei em alguns de minhas publicações, todo este curso esta sendo oferecido de forma gratuita e estou fazendo ele no meu tempo livre que tenho entre um trabalho e outro de consultoria e desenvolvimento de peças e partes, meus estudos e a Faculdade e os suportes que dou como Técnico Em Construção Naval aos meus clientes.

E infelizmente, mesmo que de forma gratuita, este curso esta com baixa adesão, apoio e participação dos leitores e por este motivo, resolvi mudar um pouco a frequência com a qual vou postar as informações e as aulas para este projeto.

Também, não irei mais sorteada a rebobinadeira como eu pretendia e vislumbrei no início, sendo que a baixa adesão de apoiadores não me permite seguir com o plano, além, do alto valor envolvido na construção da rebobinadeira não permite que eu o faça sem prejuízos, mesmo que tenha um pequeno número de apoiadores os valores arrecadados não dão consta de quiçá empatar o custo de aquisição de peças e usinagem, sem contar montagem, pintura e horas dispensadas para construção.

A forma que resolvi adotar, quando pronta a rebobinadeira será de, caso o número de participantes dispostos a adquirir um número para concorrer via sorteio e este número de participantes seja o mínimo suficiente para cobrir as despesas de fabricação já mencionadas, farei o estilo de uma rifa, onde quem deseja participar compra um número e concorre a ela via equiparação aos números sorteados na loteria federal de data e hora a definir*.

Mas, tudo isso condicionado como já explicado anteriormente, ao valor mínimo que será definido ao final do curso com a divulgação aqui mesmo no blog (site) assim como  as regras, critérios e condições para participar e para ser eleito ao sorteio.

DIAS DE PUBLICAÇÃO

Devido a baixa participação e outros projetos que estou desenvolvendo, as publicações das novas aulas serão 2 vezes por semana.

APOIA.SE

O apoia.se estará disponível para você que deseja apoiar e quer manter o canal sempre com estes novos conteúdos, cursos. Quem estiver no apoia.se receberá as vantagens de receber toda a documentação, manuais e desenhos técnicos de construção da rebobinadeira e também o suporte via whatsapp e lista de fornecedores exclusiva além de poder comprar peças e partes aqui com desconte para a construção de sua própria rebobinadeira.

O CURSO PODE DEIXAR DE EXISTIR?

Uma vez escutei de um professor e posteriormente de um palestrante ainda em um destes encontros do setor, se não me engano na própria ABIEA (em um evento por eles patrocinados), a seguinte frase: CONHECIMENTO CUSTA CARO!

Transmitir conhecimento requer antes de mais nada didática, formação técnica e acadêmica e muitas horas de "mão na massa" e treinamento para transmitir não só a parte técnica mas a segurança nas informações.

Mas este curso, como qualquer outro curso seja de faculdade, Técnico, SENAI ou outra instituição ele só acaba quando um ou mais destes três motivos são identificados:

  • baixa adesão ou falta de procura
  • mudança da política institucional 
  • desatualização do sistema e/ou extinção do trabalho ou processo na indústria / comércio ou negócios. Exemplo: tipografia, retocador de fotolito, contateiro, etc, estes já não existem mais.
Fora estes pontos mais sensíveis um outro fator é a dificuldade em atualizar valores e corrigi-los para bancar as despesas do curso. No meu caso como este curso é todo gratuito, onde o investimento de um total de 100% incide sobre minha pessoa a falta de adesão e procura, participação podem sim levar ao fim do curso.

*o sorteio da rebobinadeira só pode ocorrer se às metas de colaboradores sejam atingidas e o valor mínimo (a ser divulgado aqui mesmo no blog mediante publicação e regulamento) arrecadado seja suficiente para cobrir o investimento feito para construção e elaboração do curso. Caso este valor não seja atingido (falta de colaboradores, apoiadores ou valores arrecadados), para cobrir as despesas de construção da rebobinadeira não haverá sorteio, doação ou outra forma de premiação. O sorteio não é um compromisso ou promessa, mas sim uma possibilidade que esta vinculada ao apoio e/ou aquisição de número para sorteio conforme regulamento a ser publicado. Agradecemos sua compreensão. 

sábado, 1 de março de 2025

Desafio, construa sua rebobinadeira, aula I12

 Rolamentos são elementos utilizados na construção de máquinas muito mais eficientes que buchas quando o assunto é movimento de rotativo de eixos e cilindros.

Os rolamentos hoje são muito mais baratos, eficientes e padronizados que buchas seja lá de que material for além de não necessitarem (claro que precisam de lubrificação, mas são menos constantes), de lubrificação minuto a minuto.

Em nosso projeto vamos utilizar rolamentos, por serem mais baratos, de fácil aquisição, padronizados nas medidas e estarem "prontos para uso". Sua resistência, durabilidade, facilidade na montagem e na compra e o baixo custo que este tem justificam a escolha.

Mas o que é um rolamento?


Um rolamento é um dispositivo mecânico que permite a movimentação relativa controlada entre duas ou mais partes, tipicamente em rotações ou movimentos lineares. Ele reduz o atrito entre essas partes móveis, melhorando a eficiência e a durabilidade das máquinas. Existem vários tipos de rolamentos, incluindo rolamentos de esferas, rolamentos de rolos e rolamentos de agulhas, cada um adequado para diferentes aplicações e cargas. Eles são essenciais em muitas máquinas e sistemas, desde motores elétricos até turbinas eólicas, garantindo um funcionamento suave e confiável

  1. Rolamentos de Esferas:
    1. Rolamentos de esferas de contato radial: Utilizados para suportar cargas radiais e axiais moderadas.
    2. Rolamentos de esferas de contato angular: Suportam cargas radiais e axiais combinadas, ideais para altas velocidades.
    3. Rolamentos de esferas de quatro pontos de contato: Projetados para suportar cargas axiais em ambas as direções.
  2. Rolamentos de Rolos:
    1. Rolamentos de rolos cilíndricos: Oferecem alta capacidade de carga radial e são adequados para altas velocidades.
    2. Rolamentos de rolos esféricos: Suportam cargas radiais e axiais pesadas, além de acomodar desalinhamentos do eixo.
    3. Rolamentos de rolos cônicos: Suportam cargas radiais e axiais combinadas, comuns em aplicações automotivas.
  3. Rolamentos de Agulhas:
    1. Rolamentos de agulhas: Com rolos finos e longos, são ideais para aplicações onde o espaço radial é limitado.
  4. Rolamentos Axiais:
    1. Rolamentos axiais de esferas: Projetados para suportar cargas axiais em uma direção.
    2. Rolamentos axiais de rolos cilíndricos: Suportam cargas axiais pesadas em uma direção.
    3. Rolamentos axiais de rolos esféricos: Suportam cargas axiais pesadas em ambas as direções e permitem desalinhamentos.
  5. Rolamentos de Rolos Cônicos:
    1. Rolamentos de rolos cônicos: Com rolos cônicos que suportam cargas radiais e axiais combinadas.
  6. Rolamentos de Deslizamento:
    1. Rolamentos de deslizamento: Utilizam um material de deslizamento, como metal ou polímero, para reduzir o atrito em aplicações de baixa velocidade ou alta carga.

Dois são os tipos de rolamentos que estarão presentes no projeto os de Esfera e os Axiais de esferas

Esta gostando deste projeto? 
Esta iniciativa neste formato de curso EAD online,  permite a você o contato com informações técnicas e operacionais, de construção e montagem são oferecidas totalmente gratuita aqui no meu blog. 
Para que eu possa continuar a postar gratuita e diariamente estas informações,  onde você poderá continuar a adquirir este tipo de conhecimento, exercitando seu aprendizado e vendo partes e peças, seu funcionamento e como se encaixam e até mesmo projetar suas próprias máquinas e equipamentos preciso de seu apoio.

Esta gostando de nosso curso?
Quer ver esta rebobinadeira de pé, testada e funcionando?


Considere ser um apoiador do canal e deste projeto. Para apoiar com qualquer quantia você pode usar o link do Apoie.se  https://apoia.se/crieeconstrua ou para saber mais sobre projetos e consultoria entre em contato flexonews.br@gmail.com 

*o sorteio da rebobinadeira só pode ocorrer se às metas de colaboradores sejam atingidas e o valor arrecadado seja suficiente para cobrir o investimento feito para construção e elaboração do curso. Caso este valor não seja atingido (falta de colaboradores, apoiadores ou valores arrecadados), para cobrir as despesas de construção da rebobinadeira estudarei outra forma de poder sortear ela por outro meio de ação que restitua o investimento. O sorteio não é um compromisso ou promessa, mas sim uma possibilidade que esta vinculada ao apoio conforme citado em outros e neste post. Agradecemos sua compreensão.  


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Desafio, Construa sua rebobinadeira, aula DT06

 


Nosso desenho de hoje é o desenho do eixo do rolo de borracha.

Ele será construído em aço 1020 e depois enviamos este eixo para uma empresa que vai fazer o revestimento sobre ele da borracha para formar o cilindro puxador de pressão. 

A borracha será a Nitrílica de 50 a 60 Shore A (dureza da borracha). Você pode optar também por deixar o fabricante (empresa que faz o revestimento) produzir o eixo também (já que é de pequena dimensão, eles nem cobram tão caro assim) e melhor lhe oferecer a dureza para a aplicação, pois dependendo da formulação da borracha a empresa (por ser especialista no assunto) poderá apresentar soluções melhores e de melhor custo dos que eu apresentei aqui.

O que esta descrito funciona bem e tem um custo de aquisição palatável, nada que vai alterar o orçamento, mas sempre é bom ter a opinião de um especialista que faz isso todos os dias, neste caso o fornecedor é a melhor opção.

Os desenhos no formato .PDF, .DFT e .DWG estarão disponíveis aos apoiadores deste projeto e do canal.

Dados do desenho

Descrição

Característica

Nome Eixo rolo de borracha
Parte Número

RBY65-ERB-006
Material aço 1020
Quantidade 01
medidas 206x25,4 (1")
Usar tarugo / barra 1"
usar broca N/A
cossinete N/A
tipo de usinagem Serviço de torno
Tipo de acabamento Revestimento terceirizado.
Revestimento Borracha nitrílica dureza 50 a 60 Shore A
Diametro total após acabamento / revestimento 40mm
comprimento da área revestimento  165,1mm
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Desafio, construa sua rebobinadeira, aula DT06


Nos desenhos anteriores começamos a construir algumas peças e partes de nossa rebobinadeira.
Nesta aula vou mostrar a coluna de apoio ao rolo de borracha, rolo este que trabalha em conjunto com o eixo tracionador e permite a alimentação (puxada ou infeed como é chamado em catálogos internacionais de máquinas). 
O material de construção é aço 1020 e a espessura da chapa é de 3/8".
Bem fácil de usinar, a única exigência técnica para melhor alinhamento é o uso de fresadora para alinhar a base e assim colocar ele perfeitamente no esquadro na montagem.
Se você optar por cortar a laser a chapa (um pouco mais caro o serviço) pode eliminar muita usinagem. Corte a plasma permite bom esquadro, mas na minha opinião, nesta peça o acabamento e esquadro seria melhor conseguido com a fresadora (o que seria dispensável se cortado a laser).
Os desenhos no formato .PDF, .DFT e .DWG estarão disponíveis aos apoiadores deste projeto e do canal.

Dados do desenho

Descrição

Característica

Nome Coluna articulador rolo borracha
Parte Número
RBY65-COA-004
Material aço 1020 
Quantidade 01
medidas 100x9,5x35
Usar tarugo / barra 3/8"
usar broca 8mm / 4,2mm
serviço de fresa para acabamento da peça e esquadro na base
macho abrir rosca fixação M5 / 0,8
parafuso  M5 / 10mm - 2pç com cabeça cilíndrica
chave Allen 4mm
Acabamento Oxidação quente /cromo              
Manípulo com parafuso M5 / 15mm 1 pç (usado para travar o rolo) há desenho para fabricação deste manípulo em impressora 3D também
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*o sorteio da rebobinadeira só pode ocorrer se às metas de colaboradores sejam atingidas e o valor arrecadado seja suficiente para cobrir o investimento feito para construção e elaboração do curso. Caso este valor não seja atingido (falta de colaboradores, apoiadores ou valores arrecadados), para cobrir as despesas de construção da rebobinadeira estudarei outra forma de poder sortear ela por outro meio de ação que restitua o investimento. O sorteio não é um compromisso ou promessa, mas sim uma possibilidade que esta vinculada ao apoio conforme citado em outros e neste post. Agradecemos sua compreensão.  



Componentes discretos ou alta tecnologia, o que realmente precisamos em nossas máquinas?

  Fabricar máquinas é uma arte. Mas não é uma arte isolada que dependa de algum talento nato como a gente vê em Picasso, Michelangelo ou Da ...